Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
03 – Elementos de um Sistema de Vibração ENG 314 – Vibrações Mecânicas Prof. Antônio Carlos Peixoto Bitencourt 30/05/2015 Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Trocas de energia por ciclo na Vibração 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Energia Potencial Energia Cinética Não Mecânica Amortecedor Elementos de um Sistema Vibratório 30/05/2015 Massa Armazena Energia Cinética e Energia Potencial Gravitacional Mola Armazena Energia Potencial Elástica Amortecedor Dissipa Energia Mecânica sob forma de Calor e/ou Som Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 MASSAS E INÉRCIAS 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Massas e/ou Inércias armazenam energia cinética e potencial de posição 30/05/2015 Amortecimento desprezível amortecimento Amortecedor Rigidez infinita (corpo rígido) rigidez Mola Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Elemento de Inércia Translação Inércia armazena energia cinética de translação Rotação Momento de Inércia armazena energia cinética de rotação 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 ( ) d d M t J dt dt Momento de Inércia 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Teorema de Eixos Paralelos 2J m 2 pênduloJ m l Energias Armazenadas Energia Potencial Gravitacional (de posição): Energia Cinética: 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 mghUpos 2. rot 2. transl J 2 1 T ou xm 2 1 T 2 2 eq eq 1 1 ou 2 2 eq eq eq eqT m x T J sistemaeq TT Associações de Massas É muito comum, na prática, encontrarmos duas ou mais massas e/ou inércias associadas em um sistema O sistema mecânico padrão com 1 GDL possui apenas uma massa e/ou inércia Logo, há necessidade de encontrarmos uma massa e/ou inércia fictícias equivalentes às dadas Para isso, usamos o Princípio da Conservação da Energia Cinética: 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determine a inércia equivalente para a coordenada x 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Sem escorregamento 2 2 32 1 2 3 1 1 eq ll m m m m l l Caso 1: Massas conectadas por barra rígida 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 (1) Transformação em sistema translacional: 2 0 eq R J mm Caso 2: Acoplamento de Massas Translacionais e Rotacionais 30/05/2015 (2) Transformação em sistema rotacional: 2 0eq mRJJ Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Ex. 1.6 Massa Equivalente de um Sistema 30/05/2015 Achar meq na coordenada x(t) 2 1 2 1 2 2 1 3 3 2 CP eq P P mJ m m l m m r r Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Achar: (i) meq no ponto A (ii) meq no ponto C 2 1 2 3 r2 1 r 2 1 2 2 VPeq l l m l J l l mmm 2 2 2 3 r2 2 r V2 2 2 1 Peq l l m l J m l l mm Exemplo 1.7 Mecanismo de Comando de Válvulas 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Molas elemento de restaurador de energia 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Mola 30/05/2015 Peça com flexibilidade elástica significativa (Fácil deformação). Armazena energia potencial elástica e gravitacional Amortecimento desprezível ou amortecimento Concentrado no Amortecedor do sistema Massa desprezível ou massa Concentrada na Massa do sistema Em sistemas com parâmetros concentrados, tem-se: Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Exemplo 1: Viga engastada Desprezados: massa da viga amortecimento estrutural amortecimento aerodinâmico Formulação do Modelo 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 ? 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Exemplo 1: Viga engastada 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Exemplo 1: Viga engastada Desprezados: massa da viga amortecimento estrutural amortecimento aerodinâmico Formulação do Modelo 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Molas: tipo de deformação Translacionais Torcionais 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Mola Linear Opõe-se ao deslocamento relativo: Armazena energia potencial elástica 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 2kx 2 1 U kxF Mola não-Linear 30/05/2015 const dx dF k Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Linearização 30/05/2015 Usa-se a Série de Taylor: xkF )x( dx dF F *x Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Rigidez de Molas 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Rigidez de Molas 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Rígidez Normal Rígidez Torcional t G I k l E A k l Associações de Molas É muito comum, na prática, encontrarmos duas ou mais molas associadas em um mecanismo O sistema mecânico padrão com 1 GDL possui apenas uma mola Logo, há necessidade de encontrarmos uma mola fictícia cuja rigidez seja equivalente à da associação dada 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associações de Molas Paralela Série Concorrente Com Alavancas Com Polias 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associação Paralela 30/05/2015 21eq kkk Generalizando: n21eq k...kkk Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associação Série 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 21eq k 1 k 1 k 1 Generalizando: n21eq k 1 ... k 1 k 1 k 1 Analogia Mola/Capacitor Semelhante às associações série e paralelo de capacitâncias elétricas Logo, existe uma analogia eletromecânica entre capacitor e mola ambos são armazenadores de energia Tal analogia é muito útil, sendo amplamente empregada na análise de sistemas dinâmicos 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associação Concorrente 30/05/2015 keq = k1 cos 2 n 1i i 2 ieq coskkGeneralizando: Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associação com Alavancas 30/05/2015 Exemplo: suspensão independente de um automóvel i n 1i 2 i eq k L a k Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associação com polias É muito comum, na prática, encontrarmos cabos (os quais possuem uma certa rigidez à tração) associados com polias Exemplo: sistemas de elevação de cargas Vamos tratar aqui duas situações bem simples: (1) mola associada com polia fixa (2) mola associada com polia móvel 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Cinemática de Polias 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 (1) Mola associada com polia fixa 30/05/2015 Aplicando uma força estática F sobre a massa m, a mola k1 ficará submetida a uma força 2F Se a massa m deslocar-se de x, o eixo da polia (e, portanto, a extremidade da mola k1) deslocar-se-á x/2 x 4 k F 2 x kF2 11 Se F for aplicada no sistema fictício equivalente: F kx Comparando as duas equações acima: 1 4 k k Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 (2) Mola associada com polia móvel 30/05/2015 Se aplicarmos uma força estática F sobre a massa m, a mola k1 ficará submetida a uma força F/2. Se a massa m deslocar-se de x, a extremidade da mola k1 deslocar-se-á 2x xk4F x 2k 2 F 11 Se F for aplicada no sistema fictício equivalente: kxF Comparando as duas equações acima: 1k4k Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determine a rigidez equivalente das associações abaixo no ponto de aplicação da força 30/05/2015Prof. Antônio CarlosP. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determine o sistema equivalente em um grau de liberdade na coordenada x 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Uma massa de 30 kg é suspensa por uma mola, a qual é fixa a uma viga de alumínio (E=71x10-9 N/m2). A viga é suportada por um cabo de alumínio. Determine a inércia e a rigidez equivalente da barra delgada uniforme pivotada para a coordenada indicada. 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determine o sistema de um grau de liberdade que representa o sistema abaixo Em relação a x1 e a x2 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determinar a equação de movimento do sistema para a variável x. O disco gira sem escorregamento, a polia não tem atrito, considere a inércia de cada mola que tem massa (ms) 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 AMORTECEDORES Elemento de Amortecimento e Modelagem de Sistema com Amortecimento Viscoso 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Fenômeno através do qual se dá a dissipação de energia mecânica sob forma de calor e/ou som AMORTECIMENTO Definição 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Amortecedor Formas de dissipação de energia: atrito entre as peças móveis do sistema (inclusive óleo lubrificante) e/ou atrito interno entre as moléculas das peças do sistema 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 componente do sistema elástico que opõe resistência ao movimento vibratório, dissipando energia Tipos de amortecimento Amortecimento Viscoso Atrito entre um sólido (uma peça) e um fluido (ar, gás, água e óleo lubrificante) interposto entre as peças móveis do sistema Amortecimento Seco ou de Coulomb Atrito entre dois sólidos sem lubrificação ou com muito pouca lubrificação Amortecimento Estrutural ou Material ou Histerético Atrito intermolecular quando o sólido é deformado 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Amortecimento Viscoso Fluido apresenta alta viscosidade A força de atrito viscoso (ou resistência viscosa) é proporcional à velocidade relativa entre sólido e fluido: F = c v ou M = ct c, ct = coeficiente de amortecimento viscoso Unidade SI: [N.s/m] ou [N.m.s/rad] 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Influência da temperatura c e ct estão relacionados com a viscosidade do fluido Sofrem a influência da temperatura Exemplo: suspensão do automóvel no inverno e no verão 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Amortecimento Constante (ou de Coulomb) 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 F = N é o coeficiente de atrito dinâmico entre as superfícies em contato N é a força normal entre as superfícies Unidade SI: adimensional Força de atrito = constante amortecimento constante Força de amortecimento = Força de atrito: Amortecimento Estrutural (Histerético) Atrito interno entre moléculas quando o sólido é deformado, fazendo com que a energia seja dissipada pelo material A medida do amortecimento estrutural é dada pela amplitude da tensão durante a deformação 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 du Observação Geral Amortecimento mais importante em Engenharia: amortecimento viscoso Coeficiente de amortecimento viscoso fictício, equivalente a um amortecimento não-viscoso conhecido Isso é de suma importância, já que as equações que serão deduzidas levarão em conta apenas os casos mais comuns de amortecimento: o viscoso e o constante 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Cálculo do Coeficiente de Amortecimento Viscoso Feito através da aplicação de conhecimentos de Estática, Resistência dos Materiais e Mecânica dos Fluidos Coeficiente de amortecimento viscoso Placas Paralelas 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Cálculo do Coeficiente de Amortecimento Viscoso Determinar a tensão de cisalhamento na superfície sólida (Res Mat) Determinar a tensão de cisalhamento na superfície fluida (Mec Flu) 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 A cv A F dA dF dy dv v h Cálculo do Coeficiente de Amortecimento Viscoso Igualar as duas tensões de cisalhamento Isolar o coeficiente de amortecimento viscoso 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 h v A cv h A c Determinação da espessura do filme de óleo em mancal de deslisamento 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Exemplos de amortecedores viscoso 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determinação de Amortecimento equivalente Segunda Lei de Newton Energia dissipada Associação de Amortecedores F cx tM c i iEM Fdx Ns m Nms rad 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determinação de Amortecimento equivalente Segunda Lei de Newton Energia dissipada Associação de Amortecedores F cx tM c i iEM Fdx ( )i i eqc xdx c xdx 2 ( ) ( ) ( ) ... ( )t n n n eqc x d x c x d x c x d x c x d x c xdx 1 1 1 2 2 2 3 3 3 i i eqEM Fdx c xdx Ns m Nms rad ( )i i eqc c 2 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Associações de Amortecedores 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 associação série: n 1i ic 1 1 c associação paralelo: n 1i icc associação alavancada: c L a c i n 1i 2 associação concorrente: n 1i i 2 icoscc 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Rigidez e amortecimento equivalente para a variável x. O disco gira sem escorregamento, a polia não tem atrito. 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Representação esquemática sistema massa-mola-amortecedor 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determine o modelo de um grau de liberdade segundo à coordenada x e 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1 Determine o modelo de um grau de liberdade segundo à coordenada (ângulo de rotação da barra). Considere a barra com massa m 30/05/2015Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt - ENG 314 - 2015.1
Compartilhar