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Carmela Maria Polito Braga, DELT/EE-UFMG Anísio Rogério Braga, COLTEC-SE/UFMG Hugo César Coelho Michel, DELT/EE-UFMG Aula 08 Medição de deslocamento linear, angular, velocidade, aceleração. MEDIÇÃO DE MOVIMENTO (DESLOCAMENTO, VELOCIDADE E ACELERAÇÃO) MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO • Medição de Deslocamento • Potenciômetros, LVDTs. • Medição de Velocidade • Encoders, • Medição de Aceleração e Vibração • Extensômetros e células de carga, acelerômetros piezoelétricos. 2 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG CONCEITOS BÁSICOS • Medir movimento implica em medir: • Posição • Detecção de parada de produtos/recipientes em sistemas automatizados de envase/embalagem, • Deslocamentos lineares e angulares • Movimentos em máquinas e ferramentas, máquinas de medir, robôs industriais, indicação contínua de posição de mecanismo de atuação (obturadores de válvulas de controle, distribuidores em turbinas hidrelétricas), etc. • Velocidade, aceleração e vibração • Controle dimensional através da medição diferencial (pequenos deslocamentos) como técnica de controle de qualidade automatizado. • Análise experimental em estruturas, medição de movimento, choques e vibrações. • Atenuação de vibrações para evitar desgastes, folgas e desconforto. 3 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG CONCEITOS BÁSICOS • Considera-se deslocamento a medida da mudança de posição entre dois pontos ou na superfície das pec ̧as, ou em relac ̧ão a um movimento de corpo rígido. • Medição de deslocamento e aceleração: realizada diretamente por um sensor adequado. • Medição de velocidade: realizada diretamente (e.g. tacômetro), ou indiretamente obtida pela integração do sinal de aceleração. 4 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Linear Angular Deslocamento Velocidade Aceleração dt dx dt d 2 2 dt xd dt da 2 2 dt d dt da x MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Diversas quantidades físicas afetam a resistência elétrica de um dado material, destacando-se: • Potenciômetros: a resistência elétrica é alterada pela posição de um cursor (medição de deslocamento linear e angular). • Magnetorresistores: sua resistência elétrica é afetada por um campo magnético. 5 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Bússola baseada em sensores magnetoresistivo Honeywell HMR3600 Exemplo de uso de sensores magnetoresistivos. Potenciômetro de precisão, resolução infinita. MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Ideias principais associadas à medição de deslocamento por variação de resistência: • São dispositivos passivos e não geram eletricidade. • A resistência muda de acordo com alguma variável do ambiente no entorno do sensor. • Normalmente, utilizam circuitos divisores de tensão, ou pontes de Wheatstone para converter a mudança na resistência em tensão, que viabilizam medições com precisão e ajustes de condição de zero. • Características lineares (potenciômetros) e não-lineares (magnetoresistências). 6 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Sensores potenciométricos: têm sua resistência alterada em função da posição do cursor. 7 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG R– é a resistência elétrica (Ω); – é a resistividade do material (Ω.m); A – é a área da seção do condutor (m2); x – é a distância percorrida pelo cursor (m); l – é o comprimento do condutor (m); a – é a fração do comprimento total percorrido pelo cursor. Potenciômetro linear (Faixa de entrada: em mm) a A l x A R MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Exemplo de aplicação em uma válvula de controle. 8 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Transdutor PY1 da Gefran Resolução: infinita Life: 25*106 m strokes Span: 25 mm Resistance: 1000Ω MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Sensores potenciométricos: 9 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Potenciômetro angular. (Faixa de entrada: em no. de voltas) MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Efeito de carga de um medidor em um divisor de tensão com potenciômetro. 10 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG 1 1 11 )1( 11 MP P MP S M RR R RR V V Rp 10kΩ Key=A 70% V1 1 Vpk 1kHz 0° XMM1 VS VM RP (1-)RP RM 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 |V M /V S | Efeito de carga de um medidor em um divisor de tensão R P /R M = 1 R P /R M = 0 1 1 1 M PS M R RV V O efeito de carga afeta a linearidade da escala. V1 1 V R1 100kΩ Key =A 55% R_lin 1MΩ XMM1 2 Mitigação do efeito de carga MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Sensores potenciométricos: necessitam de um mecanismo para transmitir o deslocamento de interesse ao potenciômetro (engrenagens, correias, etc). Seu contato móvel é fixado ao objeto em movimento. 11 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Vantagens: Barato; Altíssima resolução Simples; Absoluto; Robusto. Desvantagens: Impõe carga ao sistema; Contatos deterioram; Ciclo de vida diminui com o número de movimentos. http://www.waycon.biz/uploads/tx_piwaycontable/1347/lzw2_miniatur_linearpotentiometer.jpg http://www.waycon.biz/uploads/tx_piwaycontable/1347/lzw2_miniatur_linearpotentiometer.jpg MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Sensores magnetoresistivos: têm sua resistência elétrica alterada devido a presença de um campo magnético externo. A resistência diminui com a aplicação de um campo magnético perpendicular ao fluxo de corrente. • Sir William Thomson (Lord Kelvin) descobriu o efeito magnetoresistivo em 1851, mas não conseguiu 1% de variação na resistência dos materiais que ele pesquisava, esta foi denominada magnetoresistência ordinária (OMR). 12 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Atualmente, tem-se materiais semicondutores com capacidade de variação de resistência maior que 10%, conhecidas como magnetoresistências gigantes (GMR). Novos materiais estão sendo pesquisados, para obtenção das denominadas magnetoresistências colossais (CMR), com capacidade de variação acima de 80%. Curva de Variação de uma GMR R(H=0) é resistência nominal ∆𝑅 𝑅(𝐻=0) MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA • Os sensores magnetoresistivos mais utilizados para aplicações industriais possuem comportamento de variação de resistência diferenciado, no qual a sua resistência elétrica aumenta com a aplicação de um campo magnético perpendicular ao fluxo de corrente. • Normalmente são utilizadas Magnetoresistências Anisotrópicas (AMR). • As AMRs possuem variação de 1 a 2% da resistência da resistência nominal (Ri). • Aplicações de baixo custo voltadas para medição de: • Posição em cilindros pneumáticos; • Elevação de objetos; • Proximidade de objetos ferromagnéticos; • Enconders magnéticos; 13 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG % ∆𝑅 𝑅(𝐻=0) H (kGauss) Curva típica de um Magnetoresitor Anisotrópico MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE CAPACITÂNCIA • A variação da capacitânciapode conter informações de uma variedade de movimentos e de meios (permissividade elétrica e campo elétrico). Indiretamente, diversas variáveis podem ser medidas por este princípio, tais como pressão, aceleração, nível, composição de fluídos, etc. • Para medição de deslocamento os principais tipos são: • Sensores capacitivos de proximidade: produzem um campo elétrico que é alterado pela presença de qualquer objeto. Podem ser contínuos ou discretos. • Sonda de deslocamento capacitiva: o objeto altera o meio no interior de uma das placas, provocando a variação da capacitância. 14 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE CAPACITÂNCIA • Sensor capacitivo de proximidade (contínuo): um campo elétrico alternado é gerado na região sensora (ponta) e um circuito eletrônico detecta as mudanças na capacitância entre o sensor e o objeto que converte a variação de capacitância em tensão. • As estruturas para montagem de sensores capacitivos podem utilizar elementos com variação na separação entre as placas(d [m]), com variação na área comum entre as placas(A [m2]) ou com variação no dielétrico ( [F/m]). • Possuem saída muito linear (vide equação) e alta resolução (10 nm). 15 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG d A C or . MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE CAPACITÂNCIA • Sensor capacitivo de proximidade (discreto): possui o mesmo princípio de detecção do sensor contínuo, contudo o aumento da capacitância é detectado apenas por uma alteração na amplitude do sinal gerado pelo circuito oscilador e verificada por um circuito de disparo (trigger). • Quando a amplitude atinge um nível pré-determinado o estado lógico da saída é alterado por meio de um transistor na NPN (carga não aterrada) ou PNP (carga aterrada). A lógica será NA (Normal Aberto) ou NF (Normal Fechado). 16 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Esquema de um sensor capacitivo NPN (NA) PNP (NA) MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE CAPACITÂNCIA • Sonda de deslocamento capacitivo: são sensíveis ao material encontrado no gap entre o sensor e o objeto medido (normalmente o ar). • Medição sem contato, utilizados para medir faixas de 10μm a 10mm. • Aplicações mais comuns na medição de deslocamento linear onde o objeto pode estar em constante rotação. 17 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Sensor de deslocamento (altura) de ALTA PRECISÃO para DISTÂNCIA de SEGURANÇA MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE CAPACITÂNCIA • É válido lembrar que os sensores capacitivos possuem algumas características, independentes da aplicação: • Medição sem contato e sem peças móveis. • Detectam não somente metais, mas também materiais dielétricos: • Água, óleo, pós, grãos, papelão, plásticos, vidros, cerâmica, etc. • Aplicações mais comuns na medição linear e rotacional. • Suas aplicações mais tradicionais são: • Contagem de caixas em linha de produção; • Conferir presença de líquidos em frascos. • Controle de nível de silos (LSL, LSLL, LSH e LSHH); • Não são indicados para ambientes sujos (partículas em suspensão), que afetam a constante dielétrica do ar. 18 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE INDUTÂNCIA • A variação de indutância também pode conter informações de uma variedade de movimentos e de meios (permeabilidade magnética e campo magnético), todavia apenas para objetos ferromagnéticos. Pode-se destacar como os principais sensores de deslocamento indutivo: • Sensor de proximidade indutivo: dispositivo físico que gera um campo magnético que é alterado pela presença de um objeto ferromagnético. Da mesma forma, eles podem ser contínuo ou discretos. • LVDT (Linear Variable-Differential Transformer): dispositivo com um enrolamento primário posicionado entre dois enrolamentos secundários, ambos tubulares, onde uma haste ferromagnética (tubular) pode deslizar sem contato e provocar a variação de campo magnético. 20 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG LVDT Sensor Indutivo de Proximidade MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE INDUTÂNCIA • Sensor indutivo de proximidade (contínuo): quando um objeto metálico se aproxima do campo magnético do sensor, correntes parasitas são induzidas neste objeto e circulam por ele (correntes de Foucault), gerando um outro campo magnético em oposição ao primeiro. • A interação (indutância mútua) entre o objeto e o sensor provoca uma redução da indutância do sensor, atenuando a amplitude do campo magnético do mesmo a ponto da oscilação desaparecer. Este princípio é chamado ECKO (Eddy Current Killed Oscillator). • Sondas indutivas para medição contínua de alto desempenho são denominadas sondas tipo Eddy-Current (Correntes de Foucault). 21 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Sensores indutivos por correntes parasitas Demodulador sensível à fase (Lockin) Bobina de Compensação Bobina Sensora Ponte de Medição CA MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE INDUTÂNCIA • No caso do sensor indutivo de proximidade o ideal é que o objeto medido tenha uma área três vezes maior que o diâmetro da sonda. • Para uma faixa específica (0,25 a 30 mm) estes sensores possuem saída muito linear (linearidade de 0,5%), estável com a temperatura e com alta resolução (0,0001 mm). • Mas não são a melhor escolha quando: • A resolução deve ser extremamente alta (sensores capacitivos são melhores). • É grande a lacuna entre o sensor e o alvo (sonda óptica e laser são melhores). 22 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE INDUTÂNCIA • Sensor indutivo de proximidade (discreto): possui o mesmo funcionamento do sensor indutivo contínuo, todavia estes detectam apenas a variação da amplitude do sinal na saída do oscilador. • São pouco afetados pelo material existente entre a sonda e o objeto (gap) e por isso adaptam-se bem a ambientes hostis. • Apenas detectam cobre, aço inoxidável, alumínio e outros ferromagnéticos. Este sensor precisa ser calibrado para cada tipo de material do objeto em questão, pois cada interage de forma diferente com o sensor. 23 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Esquema de um sensor indutivo MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO VARIAÇÃO DE INDUTÂNCIA • Ainda é importante salientar que os sensores indutivos apresentam algumas características comuns, independentes do tipo de aplicação, dentre quais podemos destacar: • Medição sem contato e sem peças móveis; • Em sua maioria são totalmente vedados, tornando possível o uso em fluidos, ao contrário do sensores capacitivos; • São utilizados para medição de objetos metálicos; • Possuem grande precisão na repetição do ponto de comutação; • Substituem com vantagens as chaves fim de curso e microchaves • Sua utilização é particularmente recomendada quando: • A velocidade de ataque e o funcionamento são elevados; • Em condições ambientais severas, presença de poeira óleo de corte, agentes químicos, umidade, vapores, choques e vibrações; • Peças a detectar são de pequenas dimensões ou frágeis; 24 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO LVDT • LVDT (Linear Variable Differential Transformer): o transformador tem um enrolamento primário e dois enrolamentos secundário. • O movimento do núcleo alteraa tensão no secundário, causando o seu aumento na mesma direção em que o núcleo se moveu. • É considerado um dos métodos mais precisos e confiáveis para medição de distância lineares. • Ranges de 0,25 a 300 mm; • Comerciais típicos 25 mm • Linearidade de 1% do F.E.; • Sensibilidade típica de 50 mV/mm; • Alguns fabricantes comercializam LVDTs com até 300 mV/mm. • Temperatura de operação entre -265 a 600 oC. 25 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO LVDT • LVDT (Linear Variable Differential Transformer): princípio de funcionamento. 26 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG 𝑣1 = 𝑀1 𝑑𝑖𝑝 𝑑𝑡 𝑣2 = 𝑀2 𝑑𝑖𝑝 𝑑𝑡 𝑣𝑜 = 𝑣1 − 𝑣2 = (𝑀1 −𝑀2) 𝑑𝑖𝑝 𝑑𝑡 𝑣𝑠 = 𝐿𝑝 𝑑𝑖𝑝 𝑑𝑡 + 𝑅𝑖𝑝 vs -> Tensão de entrada no enrolamento primário [V]. ip -> corrente no enrolamento primário [A]. R -> resistência enrolamento primário [Ω] M1,2 -> Indutâncias mútuas enrolamentos secundários [H]. v1 -> tensão no enrolamento secundário 1 [V] v2 -> tensão no enrolamento secundário 2 [V] vs -> Tensão de saída nos enrolamentos secundários [V]. e MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO LVDT • LVDT (Linear Variable Differential Transformer): o sinal do LVDT geralmente é condicionado utilizando-se um demodulador sensível à fase (Lock in). 27 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG - +Este tipo de circuito é mais imune ao ruído, oferecendo uma SNR (Singal Noise Rate) de cerca de 100x ou superior e consequentemente maior resolução. 𝑽𝒔𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒇𝒔𝒕) Demodulador sensível à fase (Lockin) MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO LVDT • LVDT (Linear Variable Differential Transformer): exemplos de aplicações. 29 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG “Um sistema de laje mista para edificações residenciais usando perfis de chapa dobrada com corrugações”, Rev. Esc. Minas vol.60 no.2 Ouro Preto Apr./June 2007 Medição de posição da haste em válvulas de controle. Cinco LVDT's para medir de deslocamentos verticais, laterais e deslizamento da laje. Seis extensômetros para medir a deformação do perfil metálico da laje foram utilizados. Retorno de posição de válvulas para aplicações de fail safe e compensação dinâmica. MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO LVDT • Vantagens do LVDT: • Custo relativamente baixo devido, porém o custo torna-se elevado quando se requer unidades condicionadoras de sinal; • Sólido e robusto, capaz de ser utilizado em diversos ambientes, opera em altas temperaturas, em torno de 200~500oC, com presença de vibrações e choques mecânicos; • Sem resistência por atrito, desde que o núcleo de ferro não entre em contato com o transformador, resultando em uma vida praticamente infinita; • Alta razão entre sinal e ruído e baixa impedância de saída; • Histerese desprezível; • Ótima resolução; • Pequeno tempo de resposta; • Robustez a medições fora da faixa de operação. • Desvantagens: • O núcleo deve estar em contato com a superfície a ser medida; • As medidas de distância são limitadas para não mais de um décimo da frequência de ressonância do LVDT. Comercialmente, encontra-se LVDT’s com SPAN máximo de 500 mm. 30 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO EFEITO HALL • O efeito Hall é o resultado da força de Lorentz no movimento de elétrons sujeitos a um campo magnético. • Quando se tem um fluxo de corrente em um material que não está exposto a um campo magnético, as linhas equipotenciais que cruzam perpendicularmente este fluxo, são linhas retas. 31 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG 𝑉𝐻 = 𝐾𝐻𝐵𝐼 𝑧 VH -> Tensão Hall [V]. KH -> Constante Hall. B -> Densidade de fluxo de campo magnético [H/m.] I -> Corrente através do condutor [A]. z -> Espessura do condutor [m]. 𝑉𝐻 𝑧 Sensor de Efeito Hall Sensor de Efeito Hall para detecção de “ligado” em uma furadeira Encoder de alta precisão por Efeito Hall com saída em 4 a 20 mA MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO EFEITO HALL • Sensor de efeito Hall: um fluxo de corrente em um material sujeito a um campo magnético perpendicular, o ângulo através do qual o fluxo de corrente é mudado pelo campo magnético é conhecido como ângulo Hall e é um parâmetro dependente do material, sendo determinado pela mobilidade de elétron m que também determina a costante Hall KH. • As linhas equipotenciais ao longo do comprimento do material são inclinadas, e isso leva a tensão de Hall, medida ao longo do material. Ou seja, tem-se uma tensão proporcional ao campo magnético aplicado. • O efeito Hall está presente em todos os materiais, mas sua aplicação é eficaz somente onde a mobilidade do elétron é relativamente alta, como por exemplo no arseneto de gálio (GaAs). 32 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO EFEITO HALL • Sensor de efeito Hall: princípio de funcionamento e tipos de aplicação. 33 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Encoders de por Efeito Hall O efeito Hall MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO EFEITO HALL • Sensor de efeito Hall (contínuo): aplicação em medição de velocidade de motores 34 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Há, também, sensores discretos baseados em efeito Hall, disponíveis como sensores de proximidade, que atuam como chaves. Neste caso, o ímã pode ser preso no eixo do motor, e o sensor de efeito Hall é usado para gerar um sinal digital equivalente à frequência de rotação do motor. Bop: Ponto de operação magnético; é o nível de campo magnético a partir do qual um dispositivo Hall liga. Brp: Ponto de liberação magnética; é o nível de campo magnético a partir do qual um dispositivo Hall desliga. Bhys: Histerese magnética. BHYS = | BOP − BRP |. MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO EFEITO HALL • Sensor de efeito Hall (contínuo): aplicação em posicionador inteligente de válvulas (Smar). • O sensor Hall fica alojado e protegido internamente ao módulo transdutor. O imã fica preso ao eixo da válvula ou atuador, conforme figura 4(representação didática de funcionamento), onde pode-se ver que haverá aplicação de fluxo magnético ao sensor Hall e a caracterização de posição, levando-se em conta o centro dos imãs, onde se tem campo nulo. 35 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO MAGNETOSTRIÇÃO • Um elemento ferromagnético detecta a localização da posição de um magneto capaz de se locomover ao longo de sua extensão. • O magneto geralmente é afixado ao dispositivo cuja posição se deseja medir, e.g., a haste de uma válvula de controle. • A medição é realizada totalmente sem contato. • A posição do magneto é descoberta quando um pulso de corrente de 1 a 2 s de duração é aplicado no elemento ferromagnético (parte fixa) e este pulso é refletido devido o efeito da magnetostrição (EfeitoWiedemann 1) causado pelo magneto. • Parte da onda eletromagnética é refletida de volta para o circuito emissor, a distância do magneto é então detectada pelo tempo de trânsito que onda levou para ser emitida e refletida (Δt) 36 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG 1 Torsão mecânica ocorrida em materiais magnetostritivos (Fe, Cu e Co) exatamente no ponto onde há a presença de um campo magnético externo. 2 ct d MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO MAGNETOSTRIÇÃO • Sensor mangnestritivo: princípio de funcionamento. 37 Profs.Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO MAGNETOSTRIÇÃO • Sensores magnetostritivos: 38 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO MAGNETOSTRIÇÃO • Vantagens do sensores magnetostritivos: • Esses sensores são fabricados para uma gama span nominais, sendo encontrados ranges menores que 10 mm e maiores que 3000 mm. • Trata-se de um sensor excepcional para inspeção em campo, devido a sua mobilidade e fácil adaptação à estrutura de equipamentos diversos. • Auditoria para medição de posicionadores de válvulas de controle. • Comercialmente esses sensores oferecem resolução de 1 m, contudo o princípio de magnetostrição pode oferecer resoluções ainda menores. • Um dos maiores diferenciais deste método é a sua estabilidade de operação com a variação da temperatura ambiente, oferecendo coeficientes típicos de 2 a 5 ppm/oC. Porém, ele não opera em temperaturas elevadas. • É mais preciso e mais linear que o LVDT. • Adaptações podem promover a medição de deslocamento angulares, dependendo da geometria do elemento ferromagnético (parte fixa). • Desvantagens • Não opera em temperaturas elevadas, não recomendado para operar em temperaturas ambiente; • Não recomendado para ambientes com vibrações e choques mecânicos. • Custo elevado em relação aos demais sensores de deslocamento. 39 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO • Encoder incremental: trata-se de um disco dividido em setores alternadamente transparentes e opacos. Uma fonte de luz e um sensor óptico são posicionados entre o disco que, ao girar, permite ou não a passagem de luz, fornecendo uma saída digital. • Para determinar a direção da rotação, é necessário que o disco tenha duas fileiras de setores intercaladas. 41 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG A B MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTO • Encoder absoluto: baseado em um dispositivo de memória, i.e., o zero é a primeira posição. A posição do encoder absoluto é determinada pela leitura de um código e este é único para cada posição do seu curso. Consequentemente, os encoders absolutos não perdem a real posição no caso de uma eventual queda da tensão de alimentação 42 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Codificação do encoder absoluto MEDIÇÃO DE VELOCIDADE • Velocidade linear: a medição de velocidade linear é normalmente obtida por meio da derivação do deslocamento obtido por qualquer um dos métodos apresentados anteriormente ou também pela integração da aceleração medida. • Velocidade angular ou rotacional: a medição de velocidade angular ou rotacional pode ser feita diretamente, destacando-se os instrumentos de medição de velocidade como os tacômetros analógicos e digitais e os transdutores de velocidade por relutância variável. • Tacômetro digital: produz uma saída pulsante, i.e., detecção de pontos específicos no disco/eixo: • sensores ópticos ou encoders, sensores indutivos ou sensores de efeito Hall. • Tacômetro Analógico: produz uma saída de tensão proporcional à velocidade de rotação de um eixo girante: • corrente alternada (motor de indução de duas fases com dois enrolamentos); • corrente contínua (tacodínamo). 43 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG – velocidade rotacional (rps); m – pulsos gerados por volta; Nc – pulsos contados no intervalo de tempo T0 (segundos). mT N c 1 0 Tacômetro Digital Tacômetro Analógico “Pequeno Gerador de Tensão” MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • Os acelerômetros fornecem uma saída proporcional à aceleração, à vibração ou ao choque. As tecnologias mais comuns são: • Piezoelétricos; • Piezoresistivos (strain gages); • Capacitivos; • Relutância Variável; • Acelerômetros integrados, encapsulado em um único dispositivo e chamados MEMS (microelectromechanical systems). 44 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • O princípio de qualquer acelerômetro é a ação de aceleração em uma massa para produzir força, de acordo com a segunda lei de Newton: • 𝑭 = 𝒎 .𝒂, em que F é a força em [N], m a massa [kg] e a a aceleração [m/s2]. • Portanto, é necessário o uso de uma massa nos acelerômetros, denominada massa inercial ou massa sísmica. • Em acelerômetros tipo strain-gauge, o sensor strain-gauge pode ser conectado à massa inercial com ou sem sistema de suspensão ou amortecimento (elemento mola). • No sistema SI a unidade de aceleração é m/s2. Muitas vezes ela é medida em relação a aceleração da gravidade, G [9,81m/s2]. Assim: 50G = 50 x 9.81 = 490,5m/s2. 45 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Elemento de amortecimento Mola Massa Sísmicax MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • Acelerômetro de relutância variável: 46 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG A concepção de um sensor de aceleração O sensor de segurança e conforto em ônibus Câmera cheia de óleo Pêndulo Simulando o corpo humano MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO MEMS • A Série MMA capacitiva de silício trata de acelerômetros do tipo MEMS (microelectromechanical systems) que integram em um único CI: • Condicionamento de sinal, saída linear; • Filtro passa-baixa de 4 pólos, filtro rejeita-faixa; • Compensação de temperatura • Faixa de medição completa (Zero-g). • Configuração completa de fábrica, não sendo necessário o uso dispositivos externos. Incorpora, também, um sistema de autodiagnóstico para calibração do transdutor. • Aplicabilidade em; • Monitoramento de vibrações; • Monitoramento de deslocamentos mecânicos (aceleração); • Proteção para HD de computadores; • Joysticks e mouses; • Dispositivos de realidade virtual; • Medição de inclinação. Etc. 47 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • Série MMA de acelerômetros. 48 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Massa sísmica MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • Módulo LightBlue Bean, da Punch Through Design. • É módulo com um microcontrolador Atmel compatível com Arduino e um módulo Bluetooth BLE de baixo consumo. • Tem um LED RGB e dois sensores embutidos em sua placa: • um sensor de temperatura • um acelerômetro modelo BMA250 de 3 eixos. • Para a variação do sinal entre +/-4g, sendo g a aceleração da gravidade na superfície da Terra (𝑔 = 9.8 m/𝑠2), a resolução dos valores lidos é 7.81 mg/LSB* e a sensitividade típica é igual a 128 LSB/g (SENSORTEC, 2012). • mili-g's per Least Significant Bit. (7,81 mg/LSB, significa que quando o bit menos significativo muda, a aceleração variou de 0.00781 g's, or 7,81 mg.) 49 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG Medidas em mg de cinco quedas nos três eixos do BMA250 MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO PIEZOELETRICIDADE • As propriedades piezoelétricas dos materiais são devidas à natureza de sua estrutura cristalina. • Os elementos piezelétricos são cristais, como o quartzo, a turmalina e o titanato que acumulam cargas elétricas em certas áreas da estrutura cristalina, quando sofrem uma deformação física, por ação de uma pressão. São elementos pequenos e de construção robusta. Seu sinal de resposta é linear com a variação de pressão. 50 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMGAs cerâmicas piezoelétricas apresentam melhores propriedades que os cristais quando polarizadas. Quando um material apresenta esta característica, ele possui a propriedade de se tornar polarizado caso ocorra uma deformação homogênea. Neste caso, o material manifestará um campo elétrico interno sob a ação de forças que o deformam. O efeito inverso, denominado eletrostrição, também ocorre: quando o submetemos a um campo elétrico, ele se deforma (alteração da forma cristalina). Este efeito é altamente estável e exato, por isso é utilizado em relógios de precisão. MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO PIEZOELETRICIDADE • Um exemplo de material piezoelétrico é o Eletreto, que consite num material dielétrico permanentemente polarizado, i.e., que apresenta um campo elétrico permanente. (Eletro) Magneto A denominação de Eletreto, cunhada por Heaviside, se deve ao fato de ser um material com comportamento dual ao do Magneto (imã) Um capacitor cerâmico, quando submetido a uma tensão elevada (e.g. 80VCC) aplicada sobre os seus terminais e a temperatura elevada até o permitido pelo fabricante, uma carga é aprisionada permanentemente na cerâmica dielétrica do capacitor. (Eletro) Eletreto Uma chave de fenda pode ser magnetizada para se tornar um imã permanente. Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG 51 MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • Acelerômetros piezoelétricos: • Construtivamente, o material piezoelétrico é rodeado por uma massa sísmica que a vibrar pressiona o material, gerando uma pequena tensão proporcional à pressão exercida. O sinal do acelerômetro é enviado ao condicionador que o amplifica e envia para o controlador • Materiais piezoelétricos são sensíveis à variação de temperatura, pois acima da temperatura de Currie todos os materiais piezoelétricos perdem suas propriedades. • P.ex., o quartzo é utilizado até 260ºC e a cerâmica PZT até 125ºC. • Possuem alta sensibilidade (> 1000 em relação aos strain gauges) e baixo custo. • Respondem a deformações menores que 1μm e são adequados para medição de esforços variáveis, tais como força, pressão e aceleração. • Dimensões reduzidas (menores que 1mm) e a possiblidade de fabricação com sensibilidade unidirecional tornam-no interessante para muitas aplicações, em particular, para o monitoramento de vibrações. 52 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG MEDIÇÃO DE ACELERAÇÃO • Acelerômetros piezoelétricos: 53 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG ACELERÔ̂METRO PIEZELÉTRICO, MODELO 101 O acelerômetro piezelétrico, selado hermeticamente, modelo 101 é projetado para monitorar a vibração em ambientes industriais hostis. Medição de vibração utilizando aceleromêtros piezoelétricos BIBLIOGRAFIA • DOEBELIN, E. O. Measurement Systems, Application and Design, 4ª. Edição. Editora McGraw-Hill, USA, 1990. • BALBINOT, A.; BUSSAMARELO, V. J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas. Vol 2, 1ª. Edição. Editora LTC. Rio de Janeiro, RJ, 2010. • COUTO, C. e Moraes, P. L. C. Engenharia de Automação Industrial, Editora LTC, 2007 • WEBSTER, J. G. Measurement, Instrumentation, and Sensors Handbook, CRC, LLC Press1999. • http://www.messer-cs.com/pt/south-america/componentes/ • http://www.lionprecision.com/inductive-sensors/index.html • http://www.smar.com/brasil2/shownews.asp?Id=305 54 Profs. Anísio Rogério Braga COLTEC/UFMG, Carmela Maria Polito Braga e Hugo César Coelho Michel - DELT/EE-UFMG http://www.messer-cs.com/pt/south-america/componentes/ http://www.lionprecision.com/inductive-sensors/index.html http://www.smar.com/brasil2/shownews.asp?Id=305
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