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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCORPORAÇÃO DE GESSO ACARTONADO PROVENIENTE DA PLACA DE 
DRYWALL EM ARGAMASSA DE REVESTIMENTO 
 
 
 
 
 
BRUNA YOSHITANI DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ– PR 
2018
 
BRUNA YOSHITANI DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
INCORPORAÇÃO DE GESSO ACARTONADO PROVENIENTE DA PLACA DE 
DRYWALL EM ARGAMASSA DE REVESTIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao Curso de 
Graduação em Engenharia Civil da 
UNICESUMAR – Centro Universitário de 
Maringá como requisito parcial para a 
obtenção do título de Bacharel(a) em 
Engenharia Civil, sob a orientação do 
Prof. Dr. Luciana Cristina Soto Herek 
Rezende 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ– PR 
2018
INCORPORAÇÃO DE GESSO ACARTONADO PROVENIENTE DA PLACA DE 
DRYWALL EM ARGAMASSA DE REVESTIMENTO 
 
 
Bruna Yoshitani Dos Santos 
 
 
RESUMO 
 
 
Atualmente a construção civil busca a sustentabilidade por meio da utilização de 
novas tecnologias. Dentre estas, a construção a seco destacou-se como uma 
alternativa que minimiza a quantidade de resíduos no meio ambiente. Geralmente 
são resíduos que podem ser reutilizados, como o aço, o gesso e a madeira. Este 
trabalho teve por objetivo a reutilização do resíduo da placa de drywall, conhecido 
como gesso, incorporado em argamassa de revestimento. Os corpos de prova com 
incorporação de 15% de gesso acartonado apresentaram uma redução na 
resistência à compressão, porém o resultado obtido atende aos parâmetros 
estabelecidos na NBR 13.281/2001 da ABNT e apresentaram resultados positivos 
comparados à outras argamassas de revestimento, desta forma é viável a 
incorporação de gesso proveniente da placa de drywall, e contribui com a menor 
quantidade de resíduo para o meio ambiente. 
 
 
Palavras-chave: Construção a Seco. Resistencia à Compressão. Reutilização. 
 
 
 
INCORPORATION OF CABINET PLASTER FROM THE DRYWALL PLATE IN 
COATING MORTAR 
 
ABSTRACT 
 
 
Currently, construction seeks sustainability through the use of new technologies. 
Among these, dry construction stands out as an alternative that minimizes the 
amount of waste in the environment. They are usually waste that can be reused, 
such as steel, plaster and wood. This work aimed to reuse the residue of the drywall 
board, known as gypsum, incorporated in coating mortar. The specimens with a 15% 
incorporation of gypsum showed a reduction in the compressive strength, but the 
result obtained meets the parameters established in ABNT NBR 13.281 / 2001 and 
presented positive results compared to other mortars, in this way it is feasible the 
incorporation of gypsum from the drywall board, and contributes the least amount of 
residue to the environment. 
Keywords: Dry Construction. Compression Resistance. Reuse.
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Desde os primórdios construir foi uma necessidade vital para os seres 
humanos. Antigamente de uso exclusivo para proteção, o homem procurava 
proteger-se da agressividade do meio que estava envolto (condições climáticas, 
animais, predadores), visando à sua sobrevivência. Atualmente além da proteção, se 
constrói para adquirir conforto, luxo, lucro, entre outros (MATEUS, 2004). 
Com os avanços tecnológicos em métodos construtivos, a construção civil foi 
fragmentada em duas categorias, a construção a seco e a convencional, no entanto 
se destaca a construção a seco, por trazer materiais com alto desempenho e ao 
mesmo tempo atendendo as necessidades de custo benefício, uma construção mais 
enxuta, que agrega produtividade e baixo custo de implantação (LOSSO e 
VIVEIROS, 2004). 
A transição ocorreu na adoção de métodos mais industrializados e menos 
artesanais. Assim, muitas construtoras brasileiras começaram a estudar a 
possibilidade na implantação dos métodos de construção a seco, nos quais se tem o 
racionamento da água no processo executivo, no qual engloba o ligth steel frame, 
wood frame, pré-moldados, drywall. Porém com o crescimento desses métodos 
estão gerando alta produção de resíduos (FLEURY, 2014). 
Conforme Pereira (2011), a construção civil é uma das realizações com maior 
impacto sobre o meio ambiente, o canteiro de obra é uma região com inúmero 
acúmulo de resíduos e deve ser estudado, desta forma é de grande relevância a 
destinação correta dos resíduos e até mesmo o seu reaproveitamento. 
O resíduo é todo aquele que é resto, que não será mais utilizado, porém pode 
ser reciclado ou reaproveitado. E de acordo com a NBR 10.004/2004, da ABNT os 
resíduos podem ser encontrados nos estados sólido e semi-sólido, podendo 
apresentar, consequências ao meio ambiente, quando for gerenciado de forma 
inadequada, são oriundos de atividades de origem industrial, doméstica, comercial. 
O CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, pela Resolução nº 307 
(2002), apresenta resíduos da construção civil sendo estes oriundos de construções, 
reparos, reformas e demolições de obras, e os resultantes da preparação e da 
escavação de terrenos, comumente chamados de entulhos. 
Alguns dos resíduos da construção civil se fazem o aproveitamento, após a 
sua devida separação, como a madeira, o aço (100% reciclável), o vidro, o entulho 
4 
 
tendo a possibilidade de reciclagem na pavimentação, realização de contra pisos, 
agregados para a confecção de concretos e argamassas, enchimento de vazios em 
construções (DEGANI, 2003). 
Para cada resíduo deve existir uma possibilidade de reciclagem viável, se faz 
relevante criar regras que permitam identificar maneiras diferentes de opções para 
reciclagem (JOHN, 2000). 
Da construção a seco tem-se os resíduos de gesso, derivado das placas de 
drywall, que deve ter uma maior cautela pois deve ser descartado em local 
apropriado (NITA et. al., 2004). 
Segundo a NBR 13.207/1994, da ABNT, o gesso é um material proveniente 
da gipsita, o material moído em forma de pó, obtido da calcinação da gipsita, 
formado predominantemente de sulfato de cálcio, podendo incluir aditivos 
controladores do tempo de pega. Um dos insumos mais antigos de construção 
fabricados pelo homem, por conta da facilidade de obtenção que, resumidamente, 
consiste num simples aquecimento a uma temperatura não muito elevada, de um 
mineral chamado gipsita (OLIVEIRA, 2016). 
Segundo Apolinário (2015), existem diversas maneiras de utilização dos 
resíduos de gesso. São utilizados na área de construção civil como fabricação de 
pré-moldados de gesso, na agricultura para controle do pH do solo, controle de 
odores em estábulos, secagem de lodo de esgoto e também na indústria de 
produção do gesso, reprocessando os resíduos dos produtos pré-moldados. 
No decorrer dos fatos expostos, tem-se como objetivo a viabilidade do reuso 
do gesso provindo da placa de drywall, em argamassa de revestimento, realizando a 
reincorporação do resíduo, sem que altere sua funcionalidade e desempenho, no 
intuito de contribuir para o âmbito do desenvolvimento de novos produtos, técnicas 
de reciclagem e estudo de sustentabilidade do setor. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
A construção civil compreende-se como todas as atividades da realização da 
obra. Conforme o Portal do MEC (2000), estão incluídas neste campo as atividades 
5 
 
referentes às funções planejamento e projeto, execução, manutenção e restauração 
em diferentes segmentos, tais como edifícios, instalações prediais, estradas, portos, 
aeroportos. 
A construção civil está em segundo lugar no setor econômico, perdendo 
apenas para agroindústria, contribuindo com 5,13% do PIB brasileiro em 2011 e 
milhões de empregos diretos e indiretos (DANTAS, 2011). No entanto é um dos 
ramos que mais utiliza os recursos naturais, tanto na produção da matéria-prima, 
quanto na execução da obra, a construção civil mundial consome cerca de 40% da 
energia, 12% da água potável e produz40% dos resíduos sólidos (CBCS, 2013). 
Com o passar dos anos houve um aumento significativo do consumo 
energético e uma dificuldade do ecossistema em realizar absorção dos resíduos 
gerados, criando uma apreensão com o meio ambiente, se atribui uma importância a 
três aspectos do desenvolvimento sustentável - econômico, social e ambiental 
(GOMES e LACERDA 2014). 
A construção a seco traz a junção destes aspectos sustentáveis devido ao 
fato de obter maior aproveitamento dos materiais, evitando, os desperdícios, 
reduzindo as perdas e alcançando uma execução mais rápida e efetiva, a tendência 
é que seu consumo só venha a aumentar, pois oferece maior controle de qualidade 
e boa durabilidade (WEINSCHENCK, 2012). 
A construção civil pode ser dividida em dois segmentos. O primeiro seria a 
construção convencional, que se caracteriza por cimento, areia, argamassa, pilares, 
vigas e lajes em concreto, blocos cerâmicos utilizados como vedação, se 
destacando por mão de obra acessível, baixo custo dos materiais, tradicionalismo do 
sistema construtivo, amplamente utilizado no Brasil (SILVA 2003). O segundo seria a 
construção a seco, que engloba materiais industrializados prontos para execução, 
integra pré-fabricados, wood frame e steel frame, pouco comuns no país, mas 
grandemente utilizado no exterior. Caracterizam-se pela facilidade no transporte, 
pois não precisa ser carregado em peças inteiriças como os pré-fabricados em 
concreto (OLIVEIRA, 2015). 
O wood frame (WF), apresenta sua estrutura em madeira leve tratada, o steel 
frame (SF), apresenta sua estrutura em perfis leves metálicos. Já o sistema não 
estrutural drywall é utilizado para fechamentos internos (ALVES, 2015). 
6 
 
Para cada método construtivo existem resíduos distintos, no qual nota-se que 
a construção convencional tem maior produção do mesmo, opondo-se à construção 
a seco, que possibilita uma diminuição de 85% dos resíduos (LP BRASIL, 2013). 
 
2.2 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Os resíduos estão diretamente ligados ao consumo de recursos naturais, 
quanto maior o consumo maior a quantidade de resíduos será gerada. Durante a 
execução da obra é mais nítido a perda de materiais (ALVES, 2015). 
Os resíduos da construção civil são classificados conforme exposto no 
Quadro 1, de acordo com a Resolução CONAMA n.º 307 de 2002 - Resíduos de 
Construção Civil. 
Quadro 1 - Classificação dos RCC segundo a CONAMA
Fonte: CONAMA 307/2002 e 431/2011, adaptada pelo autor 2018. 
 
Os RCD (Resíduos de Construção Civil e Demolição) são regularmente 
depositados em locais inapropriados, devido à falta de monitoramento dos serviços 
de coleta e destinação, sendo despejados em locais como: terrenos baldios, aterros 
sanitários, taludes, etc., ocasionando impactos ambientais, visuais e econômicos, 
proporcionando obstrução de bueiros, galerias pluviais e o decrescimento da 
qualidade de vida nas áreas urbanas (ALVES, 2007). 
Classes Caracteristicas Exemplos
A
resíduos reutilizáveis ou 
recicláveis como agregados.
De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de 
outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de 
terraplanagem, de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, 
telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto, de processo 
de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto 
(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
B
resíduos recicláveis para outras 
destinações.
Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
C
resíduos para os quais não 
foram desenvolvidas tecnologias 
ou aplicações economicamente 
viáveis que permitam a sua 
reciclagem/recuperação.
Lã de vidro, entre outros; 
D
resíduos perigosos oriundos do 
processo de construção
Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais 
à saúde oriundos de clínicas radiológicas, instalações industriais e 
outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham 
amianto ou outros produtos nocivos à saúde;
7 
 
Os RCD podem ter várias fontes e substâncias, os quais trazem diferentes 
impactos ao meio ambiente, tendo como exemplo: resíduos da cerâmica vermelha 
(tijolos e lajotas), papel, plástico, metal, concreto, vidros, gesso de placas, entre 
outros (DEGANI, 2003). 
De acordo com a NBR 10.004/2004, da ABNT a maioria dos RCD podem ser 
classificados como classe II B – inertes, que não tiveram seus componentes 
solubilizados em água, sendo não perigoso inertes, porém muitos dos RCD podem 
ser classificados como II A- não inertes, que podem ser biodegradáveis ou solúveis 
em água, apresentando risco de contaminação (DANTAS, 2011). 
Segundo Alves (2015), na construção convencional a maior produção de 
resíduos é na fase executiva devido aos erros de concretagem, prumo, alinhamento, 
sem contar o retrabalho de alguns afazeres e a instalação da rede elétrica e 
hidráulica que na grande maioria tem que fazer a quebra do bloco cerâmico para 
colocação de tubulação e cabeamento, cerca de 25% da massa dos materiais que 
chegam no canteiro de obra é designada ao descarte. 
Na construção a seco sua grande maioria de resíduos podem ser recicláveis 
como o aço do sistema steel frame, a madeira do sistema wood frame (GOMES e 
LACERDA, 2014). 
O resíduo que tem maior problematização de descarte ou reciclagem é as 
placas de drywall, pois a resolução 307 do CONAMA proíbe o descarte do gesso 
nos aterros sanitários, os resíduos das chapas devem ter uma coleta separada dos 
outros resíduos da obra, não podendo ser depositados em qualquer local devido a 
sua composição de sulfato de cálcio hidratado (CaSO4.2H2O), pelo fato de quando 
em contato com a umidade, em condições sem o consumo do oxigênio, com pH 
baixo e sob influência de bactérias redutoras de sulfatos, podem produzir gás 
sulfídrico (H2S), que possui cheiro típico de ovo podre, sendo inflamável e tóxico 
(JOHN e CINCOTTO, 2003). 
 
2.3 DRYWALL 
 
2.3.1 ORIGEM E DESENVOLVIMENTO 
 
Primeiramente exposto no Reino Unido em Rochester, Kent, mas só em New 
York, nos Estados Unidos, século XIX, que foi patenteado por Augustine Sackett. 
8 
 
Após uma devastação por incêndio, como antigamente as obras eram feitas a 
maioria de madeira que é altamente inflamável, por um triz não devastou o centro da 
cidade, por esse e outros motivo se procurou novas formas construtivas (SILVA, 
2007). 
A princípio a placa era composta de várias folhas de celulose (papelão) e 
gesso no núcleo, constituído de quatro camadas de gesso molhado dentro de quatro 
folhas de celulose, camurça e lã, sem acabamento nas bordas, tendo uma 
resistência natural ao fogo e uma boa resistência mecânica, proporcionada pela à 
resistência à tração (cartão) e resistência à compressão (gesso) (FLEURY,2014). 
Tempos depois adquiriu o aspecto atual, em folhas de gesso seco e de papel 
de multi-camadas, sendo o núcleo deste gesso natural, e revestido com cartão 
duplex, ganhando em menos de dez anos a forma que conhecemos hoje que 
consiste em uma única camada comprimida e prensada entre duas folhas de papel 
compacto, sem as divisões (SANTOS, 2018). 
Como as chapas de gesso acartonado (drywall) garante bom isolamento 
térmico e acústico, além de ter grande flexibilidade e resistência mecânica, mais leve 
que os materiais convencionais usados na construção civil para o mesmo fim, 
imunizado ao ataque de fungos e insetos, absolutamente estável (não contrai nem 
dilata), com economia no custo final nas construções, pois reduz o tempo de 
trabalho, o volume de mão-de-obra e o desperdício de materiais (SILVA, 2007). 
Testada dentro dos índices determinados por institutos internacionais e pelo 
IPT, no Brasil, se destacou bastante. No entanto com a aparência frágil, a maior 
parte da população ainda evita as construções com drywall, imaginando que sua 
utilização não é segura e é menos econômica (MITIDIERI, 2009). 
Suaexistência se dá há mais de 120 anos, porém seu auge construtivo foi 
durante as Guerras Mundiais devido à insuficiência da mão de obra durante e o pós-
guerra, que foi determinante para alavancar o drywall como opção mais econômica e 
rápida em comparação as técnicas construtivas tradicionais (SILVA, 2007). Casas e 
fábricas podiam ser construídas com bem menos trabalho que antigamente e na 
metade do tempo, um grupo de trabalhadores/instaladores de drywall podia terminar 
uma casa em cerca de duas semanas, assim abandonam o cimento e alvenaria para 
dar favoritismo ao novo material (SANTOS, 2018). 
O drywall está presente no Brasil há menos de 50 anos, por volta da década 
de 70 a construção a seco foi integrada aos meios construtivos no país, sendo 
9 
 
importada pelo médico Roberto de Campos Guimarães, que iniciou em Petrolina -
PE, a Gypsum do Nordeste, sendo a primeira fábrica de chapas de gesso para 
drywall instalada no país, dando origem ao emprego de sistemas drywall, 
inicialmente apenas em paredes internas, na construção brasileira 
(DRYWALL,2015). 
Houve uma grande dificuldade no setor da construção civil, particularmente do 
sub-setor de edificações, na intenção de implantar métodos e processos 
racionalizados de construção e sistemas com emprego de componentes pré-
fabricados. Seu ápice construtivo foi no ano de 1990 devido aos avanços 
tecnológicos, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) teve uma grande 
participação nesse desenvolvimento do sistema drywall (MITIDIERI,2009). 
No ano 2000, estavam em operação no país três fábricas de chapas, Lafarge 
Gypsum, que era a antiga Gypsum do Nordeste que foi vendida para a Lafarge 
depois de uma crise financeira, havia a da BPB Placo em Mogi das Cruzes, São 
Paulo, e a da Knauf em Queimados, Rio de Janeiro (HOLANDA, 2003). 
Em 2001 foi divulgado a primeira norma regulamentadora no Brasil para o 
sistema drywall, posteriormente passando a elaborar normas técnicas brasileiras, 
relacionadas ao projeto e execução da obra, incluindo forros, revestimento em 
paredes, paredes, para dar suporte a construção de edifícios com parâmetros 
técnicos, para obter um desempenho adequado (FLEURY, 2014). 
São milhares de metros quadrados construídos e aplicados em hospitais, 
supermercados, edifícios residenciais, edifícios públicos e conjuntos habitacionais, 
dos mais simples aos mais rebuscados. Um produto que atravessou a história, que 
desde o início se revelou uma solução arquitetônica prática e inteligente. Trajetória 
de uma tecnologia que começou antigamente e está presente na vida de milhões de 
indivíduos, conquista o futuro com soluções arquitetônicas em forros, paredes, 
divisórias e revestimentos. Sua aplicação varia de acordo com a sua composição. 
 
2.3.3 COMPOSIÇÃO 
 
Fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de 
uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma é 
virada nas bordas longitudinais e colada sobre a outra, as chapas devem ser 
produzidas de acordo com as normas, podendo ter bordas rebaixadas e/ou 
10 
 
quadradas (FERREIRA, VISENTIM e PINTO, 2016). Em Quadro 2 observa-se 
alguns dos modelos mais utilizados no mercado. 
 
Quadro 2–Principais placas de gesso do mercado. 
Fonte: BARROS E MEDIEROS, 2005. Adaptada pelo autor 2018. 
 
Tendo uma composição mais complexa, a porção dominante é de gesso 
natural hidratado (gipsita: um sulfato de cálcio hidratado (CaSO4.2H2O), composto 
em média por 32,5% de CaO, 46,6% de SO3 e 20,9% de H2O.), papel (referencias 
mencionam entre 4 a 12%), fibras de vidro, aditivos, amido, agentes espumantes 
(sabões), dispersantes, hidro-repelentes nas placas resistentes à água (RU). E 
aponta também a presença de metais pesados, conforme exemplo da Tabela 1. A 
presença de boro é a mais preocupante, existente em placas com maior resistência 
ao fogo (RF) (JOHN e CINCOTTO, 2003). 
 
Tabela 1 -Composição química incluindo a presença de metais pesados em gesso 
acartonado norte-americano.
Caracterização Química Quantidade(%) Caracterização Química Quantidade (ppm)
Material seco 96.19 Sódio 161.2
Cinzas 82.89 Manganês 114.4 
Nitrogênio 0.15 Fósforo 85.5 
Enxofre 17.6 Boro 48.1 
Cálcio 23.0 Zinco 40.2 
Magnésio 7.4 Cromo 21.7 
Potássio 0.1 Cobre 10.3 
Mercúrio 1.2 
Chumbo 3.6
* Os valores são a média de quatro réplicas de amostras de gesso acartonado.
Fonte: JOHN e CINCOTTO (2003), adaptada pelo autor 2018. 
 
A preocupação existente é devido a contaminação do solo e 
consequentemente do lençol freático, o boro citado a cima pode causar problemas 
ao longo prazo devido a lixiviação do solo e a toxidade do mesmo, que na ingestão 
de grandes quantidades pode causar danos nos testículos, intestinos, rins, fígado e 
Placas de Gesso Caracteristica
Standard (ST) 
Na cor cinza, indicada para aplicação em áreas 
secas; 
Resistente à Umidade 
(RU) 
Na cor verde, indicada para aplicação em áreas 
sujeitas à umidade por tempo limitado de forma 
intermitente; 
Resistente ao Fogo (RF) 
Na cor rosa, indicada para aplicação em áreas secas 
necessitando de um maior desempenho em relação ao 
fogo.
11 
 
cérebro (BORON TOXFAQS, 2007). Por essa razão se faz fundamental a 
reutilização do gesso da placa de drywall, para que se tenha menos descarte de 
contaminantes. 
 
2.3.4 REUTILIZAÇÃO DO GESSO 
 
O CONAMA publicou uma nova resolução em 2011, nº 431/2011, na qual os 
resíduos de gesso passariam a ser consideradas recicláveis, sendo reclassificadas 
como classe “B”. Os mesmos devem ser coletados e armazenados em locais 
inerentes no canteiro da obra, separados de outros materiais, e lixo orgânico 
(OLIVEIRA,2015). 
Seu transporte deve obedecer às regras e normas do município, 
estabelecidas pelo órgão responsável do meio ambiente e/ou pela limpeza pública. 
Sua destinação é primeiramente nas Áreas de Transbordo e Triagem (ATTs), 
licenciadas pelas próprias prefeituras para receber resíduos de gesso, entre outros 
materiais. Encontram-se empresas que assumem a coleta dos resíduos nas obras, 
mediante o pagamento de uma taxa estipulada por metro cúbico (SALVATORE, 
EINSFELD e MACHADO, 2012). 
Reciclagem do gesso da placa de drywall existe em diferentes seguimentos, 
no setor da indústria de cimento, como aglomerante, na agricultura, e no próprio 
setor de transformação de gesso (JOHN e CINCOTTO, 2003). 
Na indústria de cimento o gesso é um ingrediente útil e indispensável, sendo 
inserido em pequena proporção ao cimento (aproximadamente de 5%), agindo como 
retardante de pega deste material (clínquer). Como há fábricas de cimento 
espalhadas por todo o País, sempre existirão unidades relativamente próximas às 
ATTs, proporcionando fácil transporte do gesso até elas (FERREIRA e CRUVINEL, 
2014). 
Na agricultura é tradicionalmente usado, conforme Salvatore, Einsfeld e 
Machado (2012), pode ser utilizado como, efeito fertilizante, que fornece de cálcio e 
de enxofre. Corretivo de solos sódicos ocorre comumente em áreas áridas ou semi-
áridas, tornando-os cultiváveis, proporciona também a recuperação das regiões com 
excesso de potássio e condicionador de estercos, gerando a diminuição das perdas 
de amônia, tornando os estercos mais eficazes como fertilizantes orgânicos naturais. 
12 
 
No setor de transformação do gesso, os fabricantes de placas de gesso e 
outros artefatos preparados com este material, podem reincorporar seus resíduos, 
em uma proporção adequada, em seus processos industriais. Essa opção ainda é 
pouco utilizada na prática, porém em Goiânia já se fazem esse tipo de 
reaproveitamento, que é igualmente viável dos pontos de vista técnico e econômico, 
em especial quando a geração de resíduos ocorre em local próximo a essas 
unidades industriais (FERREIRA e CRUVINEL, 2014). 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
Coletou-se aproximadamente 10 Kg de gesso provenientes de descartes das 
placas de drywall em obras, na cidadede Maringá, no qual se realizou a separação 
do cartão (papel cartonado) e o gesso. Essa separação foi realizada manualmente 
por meio do desprendimento do gesso atrelado ao papel cartão. Após esse 
procedimento o material foi triturado em um liquidificador industrial da marca Vithory, 
e na sequência obteve-se o pó de acordo com a NBR 12.127/1991 da ABNT. 
Foram confeccionados 12 corpos de prova em formato cilíndrico, com um 
diâmetro de 100 mm e altura de 200 mm, conforme a norma NBR 7.215/1996, da 
ABNT. 
Prepararam-se duas argamassas distintas, para produção da argamassa sem 
o resíduo de gesso foi empregado cimento CP ll, areia media com módulo de finura 
de 2,20 a 2,90 e água, em um traço de 1: 3:0 (cimento: areia média: gesso-(0%). 
Para a produção da argamassa com o resíduo de gesso para os testes 
realizados, foi usado cimento CP ll, areia media com módulo de finura de 2,20 a 
2,90, gesso e água, o gesso foi medido em porcentagem com relação a massa de 
cimento, tendo uma proporção de 1: 3: 0,15 (cimento: areia média: gesso-(15%)). 
A argamassa foi caracterizada pelo ensaio de flow table conforme a NBR 
13.276/2002 da ABNT. Após a confecção dos corpos de prova estes foram 
analisados quanto a resistência à compressão de acordo com a NBR 7.215/1996 da 
ABNT, nas idades de 7 e 28 dias de cura úmida, na qual o ensaio de resistência foi 
executado na prensa hidráulica EMIC PCE 100C, com uma carga de 50 t. 
 
13 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A Figura 1 apresenta o ensaio granulométrico realizado na matéria prima. A 
curva granulométrica representa a classificação, em porcentagem, das medidas das 
partículas do agregado, para determinação de suas características físicas, pois a 
composição granulométrica tem grande importância nas propriedades das 
argamassas (VARELA, 2013). 
 
Figura 1-Curva Granulométrica
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018. 
 
Conforme apresentado na Figura 1 tem-se um acumulado de 93,54% de 
agregado passante das peneiras de 0,600 mm e 0,425 mm, que aproveitou-se na 
argamassa, sendo acrescentado na argamassa com 15% de resíduo de gesso, em 
conformidade com a norma NBR 13.207/1994 da ABNT, que regulamenta um 
módulo de finura menor que 1,10, para revestimento com gesso fino. Desta forma 
conferindo maior uniformidade na argamassa de revestimento. 
A consistência da argamassa foi realizada pelo ensaio flow table, obtendo 275 
mm (± 5 mm) para ambas. Porém na argamassa com o gesso houve o acréscimo de 
água (aproximadamente 15%). Que veio representar uma diminuição da resistência 
mecânica, para se obter a mesma consistência nos dois traços, devido ao fator 
água/cimento ser inversamente proporcional a resistência mecânica, quanto maior 
quantidade de água, menor será sua resistência mecânica. (NITA et. al., 2014) 
0
40
53,54
65,84
70,14
75,69 77,54
80,62
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Fundo 0,425 0,600 0,710 1,18 2,00 2,36 4,75
P
A
SS
A
N
TE
 (
%
)
PENEIRAS (mm)
14 
 
No teste de compressão, conforme Figura 2, estão as tensões aplicadas nos 
corpos de prova, de cada idade e propriedade da argamassa. 
 
Figura 2 – Tensão aplicada, conforme cada idade e propriedade da argamassa. 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. 
 
No teste à compressão o primeiro corpo de prova rompido, adotou-se uma 
carga de 20 toneladas, porém a carga não foi suficiente para efetuar o rompimento 
do mesmo, fazendo com que fosse necessário o aumento da carga da prensa 
hidráulica para 50 toneladas. 
Os resultados de resistência à compressão provêm da média das tensões de 
cada idade e propriedade dos corpos de prova. Para a idade de 7 dias e 28 dias com 
a argamassa de referência atingiu-se uma resistência respectivamente de 23,77 
MPa e 36,6 MPa e para os corpos de prova com 15% de gesso nas mesmas idades 
respectivamente alcançou-se uma resistência de 7,57 MPa e 12,33 MPa. 
Houve uma redução de resistência à compressão, porém os resultados ainda 
são satisfatórios com relação aos parâmetros pré-estabelecidos pela norma NBR 
13.281/2001 da ABNT, que exige aos 28 dias uma tolerância de 8 MPa. Silva et. al. 
(2014), esclarece que mesmo havendo a diminuição da resistência à compressão, 
não representa um impedimento da sua utilização, considerando que o valor mínimo 
estabelecido pela norma seja atendido. Os resultados apresentam uma possibilidade 
técnica de uso do resíduo de gesso na argamassa para a construção civil. 
7 DIAS (0%) 7 DIAS (15%) 28 DIAS (0%) 28 DIAS (15%)
Corpo de Prova I 24,6 7,8 34,6 11,8
Corpo de Prova II 25,1 7,5 35,1 12,6
Corpo de Prova III 21,6 7,4 40,1 12,6
1,0
3,0
5,0
7,0
9,0
11,0
13,0
15,0
17,0
19,0
21,0
23,0
25,0
27,0
29,0
31,0
33,0
35,0
M
P
a
15 
 
Geralmente se realiza um comparativo de desempenho de matrizes com e 
sem a adição de resíduos, para analisar suas propriedades, averiguando sua 
viabilidade na engenharia (SILVA et al, 2014). 
Relata-se que as argamassas que receberam resíduos na sua mistura 
apresentaram um decréscimo na resistência à compressão e à tração na flexão, 
quando comparadas a mistura de referência (0% de resíduo), todas as argamassas 
analisadas perderam resistência, devido ao maior consumo de água (DUTRA, 
KOCHEM e POSSAN, 2017). 
Na argamassa com o acréscimo de gesso é capaz de se observar maior 
porosidade comparando-a com a argamassa sem a adição do mesmo. Segundo 
Gomes, Pinto e Pinto (2013) a porosidade corresponde aos vazios existentes no 
material, relacionado ao consumo de água e sua evaporação, decorrendo em 
maiores infiltrações pelo revestimento, afetando sua durabilidade e favorecendo à 
penetração de agentes agressivos. 
Observou-se também que o tempo de cristalização da argamassa sofreu 
alteração com a inclusão do gesso, obteve-se um aumento do tempo de 
cristalização, fazendo com que a argamassa demorasse mais para atingir um 
enrijecimento preliminar. Conforme Apolinário (2015), o tempo de pega do gesso 
reciclado é maior comparado ao gesso comercial. Provocando desta forma uma 
melhora com relação ao tempo de secagem. 
Se efetua a utilização do gesso in natura na argamassa, quando se faz 
necessário acelerar o tempo de pega, sendo capaz de ser substituído pelo gesso 
obtido da placa de drywall, gerando o reuso deste resíduo, e podendo desta forma 
trazer melhores resultados tanto em de tempo de pega, quanto na resistência de 
aderência. (ANTUNES e JOHN, 2002) 
Dutra, Kochem e Possan (2017), prepararam argamassa com adição de 5% 
de papel Kraft, na idade de 28 dias, obtiveram uma resistência à compressão de 
9,37 MPa. Oliveira, Alves e Dias (2005), no estudo de desempenho da argamassa 
de revestimentos com incorporação de fibras de plásticos reciclados, que incluiu 
PET na argamassa com uma proporção de 1,5% de plástico, adquiriu uma 
resistência à compressão de 5,80 MPa. 
Levando em consideração o fato de o gesso utilizado no estudo presente ser 
reciclado, se teve um resultado favorável, na qual constatou um aumento 
16 
 
considerável de respectivamente 32% e 112,6 % na resistência à compressão 
comparando-os aos resíduos de papel kraft e PET. 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Com o estudo realizado verificou-se que é viável a incorporação do gesso 
acartonado, proveniente da placa de drywall, na argamassa. Pode-se constatar 
melhorias na argamassa com relação ao tempo de cristalização e resistência à 
compressão, apresentando vantagem com relação aos trabalhos já expostos. 
Entretanto apresenta uma desvantagem no aspecto da porosidade que pode causar 
baixa da resistência mecânica e durabilidade. 
A reutilização deste resíduo na produção de argamassa de revestimento é 
mais um dos meios no qual ele pode ser aproveitado, consequentemente 
contribuindo com o meio ambiente, possibilitando menor quantidade de resíduo a ser 
descartado. 
 Todavia se estabelece necessários mais estudos sobre esta inclusão, para 
que não haja complicações futuras, deixa-se em aberto aos novos pesquisadoreso 
assunto em questão para realização de estudos mais a afundo. 
 
 
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