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TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
→ Exames que, infelizmente, ainda estão longe de serem realizados rotineiramente, por conta do 
valor dos equipamentos e exames 
→ Método radiológico (geração de raio-x), porem com princípios e algoritmo de interpretação mais 
sofisticado 
→ Consiste em uma disposição diferente dos emissores de raios-x e algoritmo que reconstrói isso no 
computador 
→ O equipamento tem uma abertura na qual o paciente passa por dentro e as fontes de raio-x estão 
ao redor dessa abertura e, assim, é “bombardeado” pela radiação ionizante 
→ Na abertura do tomógrafo há vários detectores e emissores, não sendo necessário fazer uma volta 
completa, apenas com pequenos movimentos é possível radiografar o paciente por completo e o 
software monta imagens com estruturas com diferentes densidades radiográficas (hipodensas 
quando não realçados e hiperdensas quando realçados em branco) 
→ Emite muito mais radiação que um raio-x convencional e, por isso, o técnico que realiza o 
procedimento e o anestesista não devem ficar dentro da sala e o paciente não pode ser 
acompanhado por ninguém 
→ A sala geralmente é refrigerada, pois o equipamento precisa ficar em uma temperatura de 
aproximadamente 17ºC e umidade controlada 
→ É possível fazer tomografias de grandes animais, como os equinos, mas a mesa deve suportar o 
peso do animal 
→ Para ser realizado o exame físico deve ter sido feito antes, além do raio-x de triagem, ultrassom, 
pois é inviável realiza-la do corpo todo do animal, mesmo que seja de pequeno porte, pelo ponto 
de vista financeiro e por conta de ser necessário uma delimitação do que se deseja tomografar 
(crânio, coluna toracolombar, etc.) 
→ Diferente do raio-x no qual se faz avaliação subjetiva, com comparação de radiopacidades, neste há 
uma escala objetiva de densidade dos tecidos para quantifica-las 
 
 A água é considerada o meio da escala 
→ Por conta de a resolução das imagens da tomografia ser muito alta, pequenas diferenças já 
aparecem muito nítidas no exame 
→ A tomografia consegue distinguir 2000 pontos, entre -1000 e 0 e entre 0 e +1000, ou seja, é como 
se possuísse 2000 tonalidades de cinza criando imagens muito melhores 
 Por conta dessa escala é preciso ter uma indicação clara do local a ser tomografado para poder 
selecionar a janela de cores a ser utilizada para a formação das imagens 
→ Por conta de ser um exame mais tecnológico, não é necessário ajustar a Kv, pois já vem com os 
presets prontos para cada tipo de tecido 
→ Tem como vantagens, além da ótima resolução, o fato de não haver sobreposição de imagens, 
como se estivesse fazendo cortes histológicos, pois passa a valorizar as pequenas variações de 
densidade entre as estruturas 
→ Mielotomografia: para avaliar se há compressão de discos intervertebrais, compressão da medula, 
etc. 
→ Angiotomografia: tomografia de artérias e veias, para a visualização de placas de gordura ou cálcio 
e possível diagnósticos de aneurismas ou obstruções de vasos sanguíneos, shunt, etc. 
→ Aplicações: é uma técnica muito boa para diagnósticos de shunt porto-sistêmicos, nódulos que não 
puderam ser percebidos por outros exames e avaliação de encéfalo (crânio) 
→ Quando uma massa é muito vascularizada, ao injetar contraste ela é bastante valorizada 
(hipercaptante) 
→ Artrografia: evidencia lesões nas superfícies articulares e demais estruturas que as compõem, na 
qual o contraste é injetado diretamente na estrutura a ser tomografada 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
→ É um exame que não envolve radiação ionizante, mas sim aplicação de campos magnéticos, não 
podendo a sala possuir estruturas metálicas, nem o paciente, como pinos, placas, marcapassos, 
etc. para que interferências não sejam geradas (os aparelhos anestésicos para ressonância também 
não possuem componentes metálicos) 
→ O aparelho de ressonância possui 2 componentes gerais e algumas etapas que fazem parte da 
formação de imagem 
 Tudo começa com a geração de um campo magnético (no equipamento há uma bobina que gera 
esse campo e o principio é relativamente simples, avaliando a interferência do campo magnético 
com os prótons de hidrogênio – cria um campo magnético a partir de uma bobina e observa qual a 
interferência dessa bobina com os prótons de hidrogênio, pois este é o íon mais abundante do 
nosso corpo e sofre influência do campo magnético) que é aplicado e faz com que todos os prótons 
de hidrogênio fiquem alinhados com esse campo 
 Na segunda parte aplica-se um pulso de radiofrequência (geralmente em 90º) para excitar os 
elétrons que estão alinhados e, após isso, avalia-se quanto tempo leva para que esse hidrogênio 
mude de posição e volte para outro plano (passa de uma direção vertical para uma horizontal) e 
assim consegue perceber qual energia foi utilizada para alinhar os hidrogênios e, com base nisso 
consegue saber quanto de hidrogênio há nos tecidos (na pratica, o que ele avalia é a quantidade de 
hidratação do tecido) 
 Quanto mais água, mais tempo levara para que os prótons se alinhem e quanto menos água, mais 
rápido eles voltam para o plano longitudinal 
 Algumas imagens, na ressonância, quando possuem grande quantidade de hidrogênio, ficam muito 
brancas, em outros tipos de ressonância, onde há muito liquido fica muito preto (é muito difícil 
quem não possui experiencia fazer interpretações, pois possui vários tipos de leitura) 
 essa avaliação de água nos tecidos ocorre de forma muito sensível 
 
→ É o melhor método para quando se quer avaliar encéfalo e medula espinhal, além de tecido mole 
articular 
→ Assim como a tomografia, faz cortes sem sobreposição de imagens 
→ O contraste nesses casos não engloba mais a questão de radiopacidade, mas sim sobre a questão 
de interferência do campo magnético (o mais utilizado é o gadolínio)

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