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HABILIDADES 26

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Habilidades
1 - elementos básicos do processo de comunicação
A COMUNICAÇÃO É UM IMPORTANTE INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE, POIS ELA APRESENTA COMO UM ELO ENTRE O PACIENTE O PROFISSIONAL INDISPENSÁVEL ESSE ELO NA IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO SAÚDE DOENÇA E NA REALIZAÇÃO DO CUIDADO.
são componentes que estão presentes no processo comunicativo estabelecido entre emissor e receptor. É a troca de mensagens entre o falante e o ouvinte é constituído por esses componentes.
Antes é importante saber o que é a comunicação. O termo é derivado do latim “communicare”, que significa “partilhar, tornar comum, participar de algo”. É por meio da comunicação que é possível estabelecer uma interação entre as pessoas, desde que tenham um código pré-determinado.
O processo comunicacional é algo tão cotidiano que praticamente não é possível ver os elementos da comunicação, mas eles estão lá. Esses elementos da comunicação estão presentes em cada momento do processo comunicativo, desde a saída da mensagem do emissor até a chegada da mensagem no receptor.
No processo comunicativo estão presente os elementos da comunicação que são seis: emissor, código, mensagem, canal, receptor e referente. 
	EMISSOR
Também chamado de falante ou locutor, o emissor é aquele que transmite a mensagem. Ou seja, é o sujeito que se manifesta por meio do código escolhido por ele e envia a mensagem ao receptor.
Assim, o emissor pode ser o primeiro elemento da comunicação que inicia o processo comunicativo.
Além disso, ele deve estar ciente de que o código por ele escolhido deve ser o mesmo compartilhado com o emissor. Pois, caso o receptor e emissor não compartilhem do mesmo código, a mensagem não é decodificada ou entendida.
EXEMPLO: Um professor que dá sua aula é um emissor. Enquanto fala ou escreve na lousa, emite mensagens aos seus alunos (seus receptores). 
	REFERENTE
O referente também é chamado de contexto. é o assunto que é tratado no conteúdo que compõe a mensagem. 
O referente, assim como o código, deve ser compartilhado entre o emissor e o receptor. Porque o contexto também pode ser constituído pelo espaço e tempo do falante. 
O referente é tudo aquilo que engloba os elementos da comunicação.
	RECEPTOR
O receptor também pode ser chamado de interlocutor, destinatário ou ouvinte. Ele é quem recebe a mensagem transmitida pelo locutor. O falante e o ouvinte compartilham do mesmo código, cabe ao receptor decodificar a mensagem. O processo de decodificação é exatamente o entendimento que o interlocutor tem sobre a mensagem.
Vale ressaltar que a comunicação não acaba aqui, pois para que ela seja completa é necessário que haja um retorno, uma resposta do receptor que então passa a ser o emissor.
-EXEMPLO: Os leitores de um jornal que foi um jornalista escreveu sua opinião num artigo.
	MENSAGEM 
A mensagem é o objeto da comunicação. É o assunto que é tratado na comunicação estabelecida entre o emissor e o receptor.
A mensagem pode ser abordada por meio de uma conversa do dia a dia, em um vídeoaula, entre outros.
	CANAL 
O canal pode ser considerado como o meio em que a mensagem é transmitida, podendo ser físico ou virtual. É pelo canal que a mensagem circular até que chegue no seu destino. 
Isto é, o canal é o responsável por assegurar que ocorra o contato entre o emissor e o receptor. Pode ser de forma sonora ou por palavras escritas, por exemplo. 
	FEEDBACK
O feedback é uma forma de comunicação que pode ser feita por uma resposta escrita, um elogio, uma análise ou até mesmo uma opinião direta ao solicitante. Vai ser a resposta da mensagem passada. É importante ter esse retorno porque a partir dele é que vai saber se o receptor decodficou a mensagem.
	RUÍDO
O ruído é qualquer interferência que possa atrapalhar a comunicação entre o emissor e o receptor. Mesmo não sendo um dos elementos da comunicação, ele pode aparecer em alguns momentos comunicativos. 
Contudo, o intuito do ruído é apenas atrapalhar o processo comunicativo. Até mesmo o silêncio (a ausência de som) é considerado um ruído, pelo simples fato de se tratar de uma interferência comunicacional.
Por exemplo: há duas pessoas conversando em um ponto de ônibus e em um momento da conversa passa uma ambulância com a sirene ligada. Naquele momento o som da conversa entre as duas pessoas é abafada.
Neste caso,  houve um momento em que ambas não escutaram o que uma disse a outra e para isso as falas tiveram que ser repetidas. Assim, a sirene da ambulância foi um ruído que interferiu naquela comunicação. 
 2 – NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL
A comunicação interpessoal realiza a transmissão de informação, idéias, sentimentos, desejos ao outro. Torna ação o pensamento ao indivíduo mais próximo, não podendo ser restringida a duas pessoas, a três ou até pequenos grupos.
É importante sabermos que a comunicação realizada entre duas pessoas difere daquela realizada para pequenos grupos, grandes grupos e em massa.
Na comunicação entre duas pessoas há uma interação com ausência de pressão de terceiros para defender ou apoiar uma idéia, de um dos dois elementos envolvidos na interação. Através dos argumentos, cada pessoa se posiciona para defender seu enunciado.
Entretanto, uma comunicação em pequenos grupos, com o realizado entre amigos em um bar, na faculdade ou no trabalho, por exemplo, existirão mais pessoas para defender, apoiar ou reprovar uma idéia de um membro.
Desta forma, as comunicações neste contexto situacional sofrem interferências conscientes ou inconscientemente, uma vez que membros de um grupo se arriscam para defender uma posição, por saber que existe apoio, o que não aconteceria se a comunicação se estabelecesse por uma díade, na qual os interlocutores encontram-se sozinhos.
Por fim, a comunicação realizada, estabelecida em um grupo é significativamente afetada pelo tipo de pessoa que exerce autoridade sobre ela.
Diante de uma comunicação pública, constituída em grandes grupos, haverá uma desigualdade na quantidade de fala, pois o retorno verbal é limitado, uma vez que não são todas as pessoas que irão se pronunciar.
Geralmente as pessoas que proferem para grandes públicos possuem mais oportunidade de planejar e estruturar os seus comentários perante uma palestra, o que não ocorre com assiduidade numa díade ou pequeno grupo.
No que se refere à comunicação em massa, não existe contato pessoal entre receptor e emissor, por ser veiculada através da mídia eletrônica ou mídia impressa, sendo influenciada por editores ou produtores, situação que não ocorre nos outros tipos de comunicação.
Enfim, a comunicação intra e interpessoal constituem-se funções básicas da linguagem: elevar os atos da realidade à abstração e ao pensamento. 
INTRAPESSOAL
 onde a fala torna-se pensamento. Está intimamente relacionada às idéias, os sentimentos e os desejos. É o que muitos falam para os amigos no momento em que está passando por algum momento decisivo em sua vida: “Escute a sua voz interior”. É exatamente esta voz interior, este diálogo que realizamos consigo mesmo que denominamos de intra (dentro) pessoal (pessoa).
A comunicação intrapessoal é aquela mensagem que circula no nosso interior, na nossa mente, sendo assim, os pensamentos. Estes pensamentos e a forma como iremos exprimir uma mensagem antecede a ação de falar, e, a maneira como processamos mentalmente uma informação influenciará a nossa interação com o outro.
A maneira como percebemos e recebemos mentalmente uma informação influencia na nossa interação com o outro nas diferentes situações do cotidiano precedendo a comunicação interpessoal e as nossas expressões. 
 
3 – DIFERENTES FORMAS DE COMUNICAÇÃO
- VERBAL
É toda troca de informações dita ou escrita. Permite integração e é essencial para as relações humanas. Envolve palavras que devem ser entendidas por quem ouve ou lê.
Para isso, deve ser claro em vários sentidos, um dos principais é o código ou idioma, que deve ser comum entre o emissor e o receptor. Além disso, a intelectualidade conta muito.
Porém, isso não significa que uma comunicação bem-feitaé aquela que envolve palavras “difíceis”, frases muito elaboradas ou sentenças rebuscadas.
Significa que a pessoa que fala e a pessoa que ouve devem ter o mesmo nível de conhecimento, de entendimento. Se alguma das etapas falhar, ocorre o ruído, o que pode dificultar ou cancelar totalmente a comunicação.
Oral
É a forma mais direta de comunicação. Uma pessoa fala e a outra escuta e, geralmente, depois os papéis se invertem. Assim se dá uma conversa direta.
Também pode acontecer à distância, ouvindo rádio ou vendo televisão, por exemplo.
A partir do momento que aquele que está ouvindo entende a mensagem, é completada a comunicação verbal oral.
Escrita
Considerada como a maior invenção de todos os tempos, a escrita permite registrar informações e guardá-las. Esse tipo de comunicação pode ser dado através de livros, jornais, mensagens em aplicativos ou mesmo um e-mail para seu colega de trabalho. 
Comunicação Não Verbal
Ao contrário da comunicação verbal, ela não se dá por palavras, e sim por sons, gestos, imagens, expressões faciais, etc. Pode servir como complemento para as palavras, formando uma mensagem completa.
Porém, também pode ser entendida sozinha, como uma reação triste, um gesto de “beleza” ou a cor verde em um semáforo.
Algumas mensagens são fáceis de serem interpretadas. Por exemplo: alguém imitando sua linguagem corporal (afirmando com a cabeça) é sinal de que ela concorda com o que você está dizendo.
Já pernas e braços cruzados significam resistência ou discordância. Com o tempo, esse tipo de comunicação vai se tornando mais nítida para nós e conseguimos usar em uma conversa ou venda.
	COMUNICAÇÃO SÍMBOLICA
A comunicação simbólica é a comunicação através de símbolos reconhecidos e valorados por uma determinada sociedade língua, conceitos, valores, ídeias, crenças, tudo que faz parte de uma cultura humana é baseado em símbolos que, por meio da convenção social, são associados pelos indivíduos a um determinado significado e isso faz com que seja possível a interpretação dos conteúdos comunicativos. Esse tipo de comunicação é muito utilizada no dia a dia, deforma espontânea e proposital, onde as pessoas utilizam vários símbolos que podem comunicar muito a outras pessoas e expressam parte da personalidade.
O lugar que moramos
As roupas que usamos dentre outros.
- simpatia
Simpatia é um sentimento que incentiva atitudes positivas. Também de origem grega, a palavra vem do termo sympátheia, que é a participação em, ou sensibilidade ao sofrimento do outro. É ter compaixão, saber olhar para a necessidade do outro, compartilhar alegrias e tristezas. É o comportamento que aproxima pessoas.
No entanto, é importante ressaltar um detalhe: na simpatia ainda um há um certo distanciamento. É quando sabemos d o que o outro precisa e tentamos fazer algo de positivo mas sem se envolvem diretamente.
Assim como a antipatia, a simpatia também pode ocorrer de forma gratuita e imediata, sem conhecer a fundo a outra pessoa e, por isso, este sentimento também pode se modificar ao longo do tempo.
Sendo assim, é importante ter atenção aos sentimentos que compartilhamos. As relações pessoais e profissionais seriam muito mais benéficas se as pessoas tivessem mais simpatia uns pelos outros, se respeitassem e se ajudassem nos momentos de dificuldade.
- empatia
Por fim, a empatia, o sentimento mais nobre entre os quatro. Se a simpatia aproxima as pessoas, é a empatia que verdadeiramente as conecta. Empatia é a atitude de se colocar no lugar do outro e sentir o que ele sente, imaginando o que aconteceria caso você estivesse na mesma situação.
Quando usamos a empatia, podemos entender melhor como a outra pessoa age ou pensa, pois estamos em “sintonia emocional” com ela. Sentimos a dor e a alegria do outro como se fôssemos ele, e assim podemos ter noção do que a situação significa para ele e conseguimos resolver o que quer esteja ao nosso alcance para melhorá-la.
Em resumo, a empatia é a habilidade de ouvir com carinho e atenção aquilo que estão nos comunicando, apreciar e respeitar as diferenças. Essa percepção daquilo que os outros sentem é uma precondição do pensamento ético e peça chave quando se fala em união social e altruísmo. A prática diária da empatia é muito importante para uma convivência saudável, pois ela é a verdadeira Inteligência Emocional na prática.
 - antipatia
A antipatia também não é um sentimento positivo. Vem do grego antipátheia, e entre seus significados estão a aversão espontânea e instintiva e a oposição e/ou contrariedade ao lado oposto. Isso quer dizer que os antipáticos são pessoas que não se importam com o outro, pois são em sua maioria pessoas egoístas e egocêntricas que pensam primeiro em si.
O sentimento de antipatia pode facilmente se transformar em sabotagem ao agirmos sob sua influência, tentando prejudicar o outro para se beneficiar da situação. É curioso notar que em um primeiro momento, a antipatia pode ocorrer de forma imediata e gratuita, sem antes conhecermos o outro, mas, é por esse mesmo motivo, que este sentimento pode ser modificado através da interação e da convivência.

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