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ANÁLISE DESCRITIVA DOS DIFERENTES MÉTODOS DE GESTÃO DA MANUTENÇÃO Paulo Roberto de Lima Rodrigues Filho – pauloprlrf@gmail.com MBA em Gestão da Manutenção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Guarabira, PB, 05 de setembro de 2022 Resumo O tema da presente pesquisa refere-se a um estudo de análise dos métodos de gerenciamento da, tendo em vista a aplicação de tais métodos a fim de elevar a confiabilidade de equipamentos e máquinas e criar parâmetros para um limite de tolerância de falhas. Justifica-se, portanto, que com o avanço tecnológico, a gestão da manutenção se torna aliada ao planejamento estratégico, e ao trazer métodos de aplicação, objetiva-se principalmente a diminuição de valores de custos do qual integram a manutenção buscando ferramentas alinhadas com a tecnologia atual. Introdução A atividade de reparo sempre existiu, até mesmo nas épocas mais remotas. Durante a revolução industrial, a manutenção fez-se mais evidente após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se necessária para garantir o desempenho industrial durante a reconstrução pós-guerra nos países como Inglaterra, Alemanha, Itália e principalmente Japão (MORO e AURAS, 2007; SOUZA, 2008). Na área militar, o termo manutenção teve objetivo de manter nas unidades de combate, o efetivo e o material num nível constante. Por volta do ano 1950 nos Estados Unidos da América surgiu a palavra “manutenção” (SOUZA, 2008). Com o desenvolvimento técnico-industrial, no final do século XIX, e a mecanização das indústrias surge a necessidade de reparo dos ativos. O término da Primeira Guerra Mundial e o Fordismo surge a necessidade de criar equipes para reparar as máquinas no menor tempo possível (ALKAIM, 2003; TAVARES, 1998; SOUZA, 2008). Para Moubray (1997) apud Alkaim (2003) ao longo do tempo a manutenção veio apresentando mudanças em três áreas principais: crescimento das expectativas de manutenção; melhor entendimento de como os equipamentos falham, uma escala sempre crescente de técnicas de gerenciamento de manutenção. Cada vez mais a manutenção ganha espaço nas organizações. Hoje as empresas veem a manutenção como um meio de alcançar resultados. Segundo Pinto e Xavier (1999), a manutenção tem passado por muitas mudanças nos últimos 20 anos devido ao aumento do número de diversidade dos itens físicos (instalações, equipamentos e edificações) que têm que ser mantidos, projetos terem se tornado cada vez mais complexos, a novas técnicas de manutenção e novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas responsabilidades. Segundo (TAVARES, 1987), dado o crescimento nos últimos anos, ressaltam-se as responsabilidades dos gestores da manutenção em reduzir a paralisação dos equipamentos que afetam a operação, reparo das ocorrências que reduzem o potencial de execução dos serviços, garantia de funcionamento das instalações de forma que os produtos ou serviços atendam a critérios estabelecidos pelo controle de qualidade e padrões pré-estabelecidos. Na atualidade da economia globalizada, a sobrevivência das organizações depende de sua habilidade e rapidez de inovar e efetuar melhorias contínuas. As organizações vêm buscando incessantemente novas ferramentas de gerenciamento, que as direcionem para uma maior competitividade através da qualidade e produtividade de seus produtos, processos e serviços (KARDEC, 2004). E para o mesmo autor, a necessidade atual de agilidade imposta às organizações demanda cada vez mais eficácia na tomada de decisões por parte destas. Certamente toda esta dinâmica que se apresenta, exige, portanto, uma maior efetividade nas atividades operacionais que desdobrem nas buscas da Visão: Garantir disponibilidade e a Missão: Produzir resultados (XAVIER, 2005). De modo a se tornarem mais competitivas, as empresas necessitam que as funções básicas representadas pelos diversos departamentos de sua estrutura apresentem resultados excelentes na busca de status de excelência ou classe mundial (MIRSHAWKA, 1993). 1. Metodologia O objetivo deste artigo é investigar e apresentar os conhecimentos em gestão da manutenção já publicados em artigos periódicos, dissertações, revistas, livros e relatórios técnicos, resumindo-se as práticas já publicadas, porém de formas fragmentadas em função da divergência nos focos. Constituiu-se em um trabalho de levantamento bibliográfico, pesquisa, observação, análise, classificação e interpretação dos fatos coletados. Segundo Giacomet (2001, p.27) apud Alkaim (2003, p.32): ‘’Manutenção é toda ação realizada em um equipamento, conjunto de peças, componentes, dispositivos, circuito ou estrutura que se esteja controlando, mantendo ou restaurando, a fim de que o mesmo permaneça em operação ou retorne a função requerida, ou seja, o conjunto de condições de funcionamento para o qual o equipamento foi projetado, fabricado ou instalado. O equipamento deve desempenhar sua função requerida com segurança e eficiência, considerando as condições operativas, econômicas e ambientais.’’ 2.Índices da Manutenção 2.1Falha: Sobre a definição de falha a Norma NBR 5462 (1994, p. 3) afirma: “a falha é o término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. É a redução total ou parcial da capacidade de uma peça, componente ou máquina de desempenhar a sua função durante um período, quando o item deverá ser reparado ou substituído. A falha leva o item a um estado de indisponibilidade.” 2.2 Confiabilidade: Segundo a NBR 5462/1994 é a capacidade de um item de desempenhar sua função requerida, sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo. 3.Tipos de manutenção 3.1Manutenção corretiva não planejada Esse tipo de manutenção é caracterizado pela atuação das equipes de manutenção em fatos que já ocorreram, sejam estes fatos desempenhos inferiores ao almejado ou uma falha. Não há tempo para a preparação de componentes e nem de planejar o serviço; isto é, manutenção corretiva não planejada é a correção da falha de modo aleatório a fim de evitar outras consequências (WILLIANS, 1994 apud CASTELLA, 2001). Do ponto de vista do custo de manutenção, esse tipo tem custo menor do que prevenir falhas nos equipamentos. Porém, pode causar grandes perdas por interrupção da produção. 3.2Manutenção corretiva planejada Neste caso, tem-se uma falha ou condição anormal de operação de um equipamento e a correção depende de decisão gerencial, em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra. A decisão de adotar a política de manutenção corretiva planejada pode ser originada com base em vários fatores, tais como: negociação de parada do processo produtivo com a equipe de operação, aspectos ligados à segurança, melhor planejamento dos serviços, garantia de ferramental e peças sobressalentes, necessidade de recursos humanos tais como serviços contratados. Esse tipo de manutenção possibilita o planejamento dos recursos necessários para a intervenção de manutenção, uma vez que a falha é esperada. (PINTO e XAVIER, 2001 apud MUASSAB, 2002). 3.3 Manutenção preventiva Trata-se de atuação realizada de maneira a reduzir ou evitar a falha ou a queda no desempenho do equipamento, obedecendo a um plano de manutenção preventiva previamente elaborada, baseado em intervalos definidos de tempo, isso é, manutenção baseada no tempo. Qualquer ativo físico solicitado para realizar uma determinada função estará sujeito a uma variedade de esforços. Estes esforços gerarão fadiga e isto causará a deterioração deste ativo físico reduzindo sua vida útil. Esta resistência reduzira-se até um ponto no qual o ativo físico pode não ter mais o desempenho desejado, em outras palavras, ele pode vir a falhar (MOUBRAY, 1997). Utilizando dados estatísticos de arquivos ou históricos disponíveis nas empresas procura-se determinar o tempo provável em que ocorrerá a falha,pois sabe-se que esta poderá ocorrer, mas não se pode determinar exatamente quando. Pode-se, ainda, reduzir a probabilidade de falhas pelo fato de a manutenção ser programada com antecedência, sendo o ônus desta paralisação substancialmente baixo. A manutenção preventiva caracteriza-se pelo trabalho sistemático para evitar a ocorrência de falhas procurando a sua prevenção, mantendo um controle contínuo sobre o equipamento. A manutenção preventiva é considerada como o ponto de apoio das atividades de manutenção, envolvendo tarefas sistemáticas tais como: as inspeções, substituição de peças e reformas (PATTON JR., 1983). 3.4Manutenção preditiva Também é conhecida como manutenção sob condição ou manutenção com base no estado do equipamento. É baseada na tentativa de definir o estado futuro de um equipamento ou sistema, por meio dos dados coletados ao longo do tempo por uma instrumentação específica, verificando e analisando a tendência de variáveis do equipamento. Esses dados coletados, por meio de medições em campo como temperatura, vibração, análise físico-química de óleos, ensaios por ultrassom, termografia, não permitem um diagnóstico preciso; portanto, trabalha-se no contexto de uma avaliação probabilística. Esse tipo de manutenção caracteriza-se pela previsibilidade da deterioração do equipamento, prevenindo falhas por meio do monitoramento dos parâmetros principais, com o equipamento em funcionamento. A manutenção preditiva é a execução da manutenção no momento adequado, antes que o equipamento apresente falha, e tem a finalidade de evitar a falha funcional ou evitar as consequências desta (MOUBRAY, 1997). 3.5Manutenção detectiva Na década de 1990 o termo manutenção detectiva começou a ser utilizado. É um tipo de manutenção efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis às equipes de operação e manutenção (PINTO, 2001 apud CASTELLA, 2001) Essa é a política adotada quando o processo possui subconjuntos nos quais é Praticamente impossível detectar falhas antes que elas ocorram, buscando eliminar falhas ocultas por meio de testes periódicos no sistema. 3.6Engenharia de manutenção Engenharia de Manutenção - “é o conjunto de atividades que permite que a confiabilidade seja aumentada e a disponibilidade garantida”. Ou seja, é deixar de ficar consertando — convivendo com problemas crônicos —, mas melhorar padrões e sistemáticas, desenvolvendo a manutenibilidade, dar feedback ao projeto e interferir tecnicamente nas compras. Quem só faz a manutenção corretiva continua “apagando incêndio”, e alcançando péssimos resultados. Desta forma, a organização que utilizar a manutenção corretiva, mas incorporando a preventiva e a preditiva, rapidamente executará a engenharia de manutenção (XAVIER, 2003, p. 5). 4.As sete ferramentas da qualidade “O controle de qualidade é um sistema dinâmico e complexo, que abrange todos os setores da fábrica – de forma direta ou indireta – com o objetivo de melhorar a qualidade do produto final e manter essa melhoria, operando em níveis economicamente aceitáveis (PALADINI, 1990)” Segundo Samohyl (2005), as sete ferramentas da qualidade são um conjunto de instrumentos estatísticos de uso consagrado para melhoria da qualidade de produtos, serviços e processos. A estatística desempenha um papel fundamental no gerenciamento da qualidade e da produtividade, pois, não existem dois produtos exatamente iguais ou dois serviços prestados da mesma maneira, com características perfeitamente de acordo com o modelo original. É necessário, então, ter domínio sobre estas variações. A estatística oferece o suporte necessário para coletar, tabular, analisar e apresentar estes dados. Para Montgomery (2009), as sete principais ferramentas para resolução de problemas de controle estatístico do processo deveriam ser amplamente ensinadas às organizações e usadas rotineiramente para identificar oportunidades de melhoria e eliminação de perdas. Corrêa e Corrêa (2010), afirmam que as sete ferramentas da qualidade são: 4.1Histograma O Histograma é um gráfico de colunas utilizado na estatística. É composto de vários retângulos adjacentes, representando a tabela de frequências com perda de informações (valores agrupados por classes) de um conjunto de valores. Na escala horizontal, marcam-se os intervalos de classes, e cada intervalo é a base de cada retângulo ou barra; na escala vertical, marcam-se as alturas dos retângulos ou barras, que são as respectivas frequências absolutas das classes (Lopes, 1999). Wadsworth (1986, p.300) ensina como fazer a montagem do histograma e avaliar seu uso: “o histograma é um caminho muito direto para observar frequências de ocorrências ou indicadores... Para construir um histograma .... um número de intervalos ou faixas são selecionados, a largura de cada faixa é especificada, os dados são classificados, e o números são encaixados por faixas, e, então, são plotados, podendo ser representados por valores percentuais.” 4.2Fluxograma de processos A principal ferramenta para entender os processos é o seu mapeamento, numa representação visual das atividades nas diversas funções da organização, identificando oportunidades de simplificação (HRONEC, 1994). O fluxograma é um instrumento gráfico. Os símbolos usados no fluxograma descrevem e mapeiam as diversas etapas de um processo, de forma ordenada e com uma sequência lógica. Pelo fluxograma pode-se identificar o tempo, a produtividade, a confiabilidade ou a capacidade do processo. Também é possível identificar erros, duplicidade e tarefas sem valor agregado. (RODRIGUES, 2010). A figura 1 mostra a simbologia usada num fluxograma. Figura 1: Simbologia de fluxograma de processos Fonte: Harrington (1993, p. 115) 4.3Carta de controle ou Carta de Shewart Segundo Rouverson P. Da silva et al. (2008), carta de controle é composta por uma linha média e outras duas linhas (superior e inferior), que representam os limites de controle e os valores característicos do processo. Os limites de controle são estimados pelo valor médio, somado ou subtraído a três vezes o desvio-padrão. Quando todos os pontos do gráfico se localizam entre os limites de controle, considera-se que o processo está sob controle. Quando, no mínimo, um ponto se localiza fora desses limites, considera-se que o processo está fora de controle. TRINDADE et al. (2000) sugerem que a elaboração das cartas básicas de controle pode ser por variáveis ou por atributos. Nas cartas básicas por variáveis, obtém-se a variação de modo quantitativo, podendo ser subdivididas em cartas de controle pela média, pela amplitude e pelo desvio-padrão, e cartas de dispersão do desvio-padrão e da amplitude. No caso das cartas de controle por atributos, a variação é obtida de modo qualitativo, podendo ser subdivididas em cartas da fração defeituosa e cartas do número total de defeitos por unidade. A Figura 2 representa a carta de controle. Figura 2: Representação de uma carta de controle. Fonte: citisystems.com.br (2013) 4.4Diagrama de dispersão De acordo com Werkema (1995) um processo possui variáveis que estão relacionadas aos fatores máquinas, mão-de-obra, condições ambientais, matéria- prima, etc. Assim, com relação às condições ambientais, pode se pensar na variável temperatura ou umidade. Conforme Rodrigues (2010, p.174) “a análise de dispersão é uma ferramenta que permite identificar a existência e a intensidade do relacionamento (correlação – r) entre duas variáveis.” Em outras palavras, o que acontece a uma variável se a outra se alterar? O gráfico de dispersão pode mostrar a influência positiva ou negativa entre as variáveis. As ferramentas complementares da qualidade estão representadas pelo brainstorming, checklist, técnica nominal de grupo, análisede campo de forças e análise de capacidade do processo. A figura 3 ilustra um gráfico de dispersão. Figura 3: gráfico de dispersão. Fonte: www.siteware.com.br (2018) 4.5Folha de verificação São tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta de dados num formato sistemático para compilação e análise. Seu uso permite poupar tempo, pois elimina o trabalho de se desenharem figuras ou escrever números repetitivos, evitando comprometer a análise dos dados. Serve para a observação de fenômenos, permitindo uma visualização da existência dos diversos fatores envolvidos e seus http://www.siteware.com.br/ padrões de comportamento (VALLE, 2007). A seguir temos três exemplos de folha de verificação. Figura 4.1: Folha de verificação para a análise da distribuição de um item de controle. Fonte: www.voitto.com.br (2018) Figura 4.2: Folha de verificação de itens defeituosos. Fonte: www.voitto.com (2018) Figura 4.3: Folha de verificação de identificação de causas de defeitos. Fonte: www.voitto.com.br (2018) http://www.voitto.com.br/ http://www.voitto.com/ 4.6Diagrama de Ishikawa ou 6M Também conhecido como "Diagrama de Causa e Efeito", "Diagrama Espinha- depeixe" ou "Diagrama 6M", é uma ferramenta gráfica utilizada pela administração para o gerenciamento e o controle da qualidade em processos diversos. Foi originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943, visando identificar, explorar e ressaltar todas as causas possíveis de um problema ou questão específica (VERGUEIRO, 2002). A figura a seguir mostra um exemplo do diagrama. Figura 5: Diagrama de Ishikawa Fonte: www.BlogTek.com.br (2017) 4.7Diagrama de Pareto Foi desenvolvido pelo engenheiro e economista italiano Vilfredo Pareto, que examinou a distribuição de riqueza em seu país e buscou descrevê-la estatisticamente. Ao fazer isso, descobriu que apenas 20% da população possuía a maior parte da riqueza. Fez a demonstração dessa distribuição graficamente, em uma curva cumulativa que ficou conhecida como a curva de Pareto (BROPHY; COULLING, 1996). Posteriormente a mesma ideia foi levada pelos estatísticos ao contexto http://www.blogtek.com.br/ produtivo e dos serviços, mostrando-se aplicável também nesses ambientes (VERGUEIRO, 2002). Figura 6: Gráfico de Pareto Fonte: www.portalaction.com.br (2014) 5.Ferramentas complementares 5.1Brainstorming Conforme Rodrigues (2010, p. 159) “Brainstorming ou Tempestade Cerebral é uma técnica para auxiliar uma equipe a gerar/criar diversas ideias no menor espaço de tempo possível.” O objetivo desta ferramenta é maximizar o fluxo de ideias, com foco na criatividade e na capacidade analítica do grupo. No brainstorming, todas as ideias devem ser vistas por todos e nenhuma ideia pode ser criticada ou rejeitada. 5.2Ciclo PDCA Werkema (1995, p. 17), define o ciclo PDCA como “um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance de metas necessárias à sobrevivência de uma organização” http://www.portalaction.com.br/ 5.3 5S Os objetivos centrais da metodologia 5S consistem em melhorar o ambiente de trabalho, promovendo o bem-estar dos funcionários e aumentando sua autoestima; racionalizar o uso de documentos, materiais e equipamentos; reduzir custos e agilizar os processos de trabalho; facilitar a participação de todos e o inter-relacionamento pessoal, estimulando a execução de tarefas em equipe, e contribuir para a melhoria da imagem da instituição (Osada , Ribeiro , Rosa e Bolson). Para atingir estes objetivos, o programa firma-se nos cinco sensos já mencionados, a serem examinados a seguir. O senso de utilização, segundo Silva e Prazeres, favorece a eliminação do desperdício de inteligência, tempo e matéria-prima. Significa usar os recursos disponíveis, com bom senso e equilíbrio, evitando desatualizações e carências. Todos os funcionários devem identificar e manter no seu lugar os itens verdadeiramente úteis ao seu serviço. Ribeiro, assim como Osada, denominam este primeiro senso, senso de organização, enfatizando o objetivo de separar as coisas necessárias das desnecessárias a partir de critérios de estratificação, classificando os objetos segundo a ordem de importância. O senso de ordenação, para Silva (p.41-42), facilita o desenvolvimento do primeiro senso, ao diminuir o tempo de busca dos objetos. Implica “dispor os recursos de forma sistemática e estabelecer um excelente sistema de comunicação visual para o rápido acesso a eles”. Para Prazeres, este senso consiste em dar lugar a cada item e colocar cada item em seu lugar, padronizando as nomenclaturas e evitando, assim, mais de uma interpretação para o mesmo objeto. Segundo Osada (p.27-28), este senso, denominado por ele princípio de arrumação, “significa colocar as coisas nos lugares certos ou dispostas de forma correta para que possam ser usadas prontamente. É uma forma de acabar com a procura de objetos”. Enfatiza o gerenciamento funcional e permite que se encontre o que se precisa quando se quer. Busca formular regras claras que governem a estratificação, permitindo um leiaute flexível que possa ser alterado, de maneira a impedir a formação de labirintos e aumentar a eficiência. O senso de limpeza, de acordo com todos os autores mencionados, pode ser definido como a eliminação da sujeira sob todos os aspectos, incluindo a boa preservação dos equipamentos, ambiente de trabalho limpo, com agradável sensação de bem-estar e eliminação de estoques desnecessários. Pode ser feita pelos próprios funcionários, cada um tornando-se responsável pela manutenção de seu espaço. A limpeza é considerada uma oportunidade para o monitoramento, inspeção ou reconhecimento do local de trabalho, permitindo descobrir e atacar as causas da sujeira e facilitando, desta forma, a criação de um ambiente impecável (Silva, Prazeres, Osada, Ribeiro). O quarto senso é denominado de formas diferentes segundo os diversos autores citados: senso da saúde, higiene ou padronização. Silva considera que este refere-se ao estágio alcançado com a prática dos três sensos anteriores, acrescido de hábitos rotineiros de higiene, segurança no trabalho e saúde mental. Segundo ele, excesso de materiais, má ordenação e sujeira são, reconhecidamente, causas de acidentes de trabalho e estresse. Combater essas causas já significa grande iniciativa para conservar a vida da empresa e dos empregados em boas condições. Para Ribeiro, o seiketsu é traduzido como asseio, o que implica conservar a higiene, sem descuidar os estágios de organização, ordem e limpeza alcançados, padronizando hábitos, normas e procedimentos. Já para Osada (p.31), este quarto senso consiste na padronização, objetivando manter a organização, a arrumação e a limpeza contínua e constantemente. Enfatiza o gerenciamento visual, a manutenção das condições-padrão, permitindo agir com rapidez. O quinto e último senso, o senso de disciplina, procura a manutenção da nova ordem estabelecida. Implica cumprir rigorosamente as normas e tudo aquilo que for decidido pelo grupo. Considera-se a disciplina como um sinal de respeito aos outros. À medida que as pessoas se mantêm comprometidas com o fiel cumprimento dos padrões técnicos e éticos, é produzida uma evidente melhoria individual e organizacional. Este último senso apregoa a luta permanente para manter e melhorar os quatro sensos anteriores e a capacidade de fazer as coisas como devem ser feitas, demonstrando como, em definitivo, os cinco sensos estão interligados (Silva, Ribeiro, Osada). De acordo com Campos3 (p.28), “o 5S promove o aculturamento das pessoas a um ambiente de economia, organização, limpeza, higiene e disciplina, fatores fundamentais à elevada produtividade”. A motivação coletiva é um conceito chave neste sistema.Motivar as pessoas para a ação, para agir com entusiasmo e para comprometer-se dando o melhor de si são requisitos fundamentais para alcançar a qualidade total. Como afirma Silva2 (p.23), “somente quando os empregados se sentirem orgulhosos por terem construído um local de trabalho digno e se dispuserem a melhorá-lo constantemente, terá-se compreendido a verdadeira essência do 5S”. 5.4 6 Sigma Conforme Carvalho e Paladini (2005), o programa mais recente de Gestão da Qualidade surgiu no final da década de 1980, na Motorola, chamado Seis Sigma. Esse programa apresenta várias características dos modelos anteriores, como o pensamento estatístico típico da época de maior ênfase no controle da qualidade e análise e solução de problemas, apresentando uma preocupação com o uso sistemático das ferramentas estatísticas, seguindo um ciclo batizado de Define- Measure-Analyse-Improve-Control (DMAIC), sigla que representa as etapas de definir, medir, analisar, melhorar e controlar, o que também remete ao ciclo Plan-Do-Check- Action (PDCA). O Seis Sigma não considera a qualidade em seu sentido tradicional, isto é, a conformidade com as normas e os requisitos internos da empresa, mas define qualidade como sendo o valor agregado por um amplo esforço produtivo, buscando atingir os objetivos estratégicos planejados por estudos realizados pela companhia (Pande et al., 2001; Perez-Wilson, 2000; Pyzdek, 2003; Rotondaro, 2002). 6.Melhores práticas – Manufatura de Classe Mundial 6.1 Qualidade Total na Manutenção (TQMain) Conforme Sherwin (2000) este modelo é baseado no ciclo de Deming (também denominado ciclo PDCA do inglês Plan-Do-Check-Act ou Planejar-Executar-Verificar- Atuar). Objetiva-se utilizar o máximo possível da vida útil de cada parte dos sistemas produtivos sujeitas a desgaste, para maximizar a disponibilidade e minimizar as perdas de produção e de qualidade devido às interrupções, pelo uso de técnicas de monitoramento de condições, com destaque para a análise de vibração. Como os custos de monitoramento têm diminuído com o passar do tempo, este método ganhou considerável espaço nas organizações. A TQMain também propõe que a manutenção deve estar alinhada com a produção e ser planejada em conjunto. A manutenção preventiva, quer baseada no tempo ou na condição, deve ser programada para evitar sua execução em períodos de produção plena e os programas de produção devem incorporar tempo para a manutenção essencial, para sustentar a qualidade e minimizar as perdas com a parada total da planta. Segundo Al-Najjar (1996) a TQMain destaca a importância relativa dos fatores a serem considerados no estabelecimento da política de manutenção apresentando-os na forma da Figura 4. Destacam-se os conceitos associados a mantenabilidade, confiabilidade, disponibilidade, produtividade, qualidade, eficácia e custos da manutenção. 6.2 Manutenção Produtiva Total (TPM) Um estudo de caso relativo à implementação da TPM numa indústria de produção contínua, foi apresentado por Biasotto (2006), abordando os oito pilares fundamentais sobre os quais se edificam os sistemas de gestão da manutenção baseados na Manutenção Produtiva Total, conforme segue: 1) O Pilar de Melhoria Focada foca o conceito de manutenção de melhoria para atuar nas perdas crônicas relacionadas aos equipamentos; 2) O Pilar da Qualidade Progressiva refere-se à interação da confiabilidade dos equipamentos com a qualidade dos produtos e capacidade de atendimento à demanda; 3) O Pilar da Manutenção Autônoma, também denominado de Gestão Autônoma, trata especificamente do treinamento teórico e prático que devem ser recebidos pelos trabalhadores, focando-os no espírito de trabalho em equipe para a melhoria contínua das rotinas de produção e manutenção; 4) O Pilar da Manutenção Planejada refere-se às rotinas de manutenção preventiva baseadas no tempo ou na condição do equipamento, visando a melhoria contínua da disponibilidade e confiabilidade além da redução dos custos de manutenção; 5) O Pilar de Educação e Treinamento corresponde à aplicação da capacitação técnica e comportamental para a liderança, a flexibilidade e a autonomia das equipes; 6) O Pilar de Gestão Antecipada baseia-se no conceito de prevenção onde todo o conhecimento histórico da manutenção é utilizado já no projeto de novos equipamentos para que sejam construídos em melhores condições de confiabilidade e de mantenabilidade; 7) O Pilar de Segurança, Saúde e Meio Ambiente tem o enfoque na melhoria contínua das condições de trabalho, preservação do meio-ambiente e na redução dos riscos à segurança e à saúde; 8) O Pilar da Melhoria dos Processos Administrativos utiliza os conceitos de organização e eliminação de desperdícios nas rotinas administrativas, que de alguma maneira acabam interferindo na eficiência dos equipamentos produtivos e processos. Biasotto (2006) apresentou o pilar de Segurança, Saúde e Meio-Ambiente dividido em dois e o pilar de Melhoria de Processos Administrativos nos de Gestão de Fluxos de Informações e de Custos, conforme ilustrado na Figura 7. Figura 7: Pilares do programa TPM Fonte: researchgate.net (2017) 6.3 Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) Márquez et al (2009) sumarizam o processo do RCM nas etapas apresentadas na Figura 8. Na fase inicial, forma-se uma equipe para a análise de criticidade dos equipamentos e instalações. Na fase de implementação define-se o contexto operacional, selecionam-se os ativos, identificando as funções deles, os modos e os efeitos das falhas associados. Em seguida utilizam-se técnicas e ferramentas de gerenciamento do risco tais como a Análise de Efeitos e Modos de Falha e Árvores de Decisão para então selecionar tarefas de manutenção preventiva aplicáveis e efetivas, as quais devem ser compor o plano de manutenção. Figura 8: Fase de implementação do RCM Fonte www.researchgate.com (2014) 6.4 Kaizen Sempre existe um modo melhor de fazer as coisas. A melhoria contínua, também conhecida por Kaizen, deve ser uma preocupação constante das organizações e das pessoas. Essa melhoria atinge os métodos, processos, pessoas, ferramentas, máquinas, enfim tudo que se relaciona com as nossas atividades no dia a dia. Nascif (2000) 7. Manufatura de Classe Mundial (WCM) Wireman (1991) considera que muitas empresas reconhecem a manutenção efetiva de seus sistemas e instalações como atividade crítica, enfatizando que é vital para a gestão da manutenção a integração com a estratégia corporativa, de modo a assegurar a disponibilidade dos equipamentos, a produção com qualidade, a entrega dentro do prazo e a preços competitivos. As organizações de manutenção classe mundial trabalham em equipe, possuem sistema computadorizado de gerenciamento e realizam manutenção preventiva e preditiva. http://www.researchgate.com/ A Manutenção Classe Mundial é um sistema criado quando a organização combina liderança visionária e coerente com processos robustos e com uma cultura colaborativa para assegurar que a visão e o senso de propriedade dos métodos de manutenção permeiem por toda a organização. Kodali et al (2009) apresentaram a proposta de uma estrutura para a WCM e a definiram como sendo a reunião das melhores práticas que são seguidas e adotadas pelas várias organizações para transformá-las em “Manufaturas de Classe Mundial”. A WCM está estruturada sobre 10 pilares, estando o pilar de “Liderança e Gerenciamento da Mudança” na base de todo o sistema, sustentando os demais. Os outros nove pilares, ao serem conduzidos no sentido das melhores práticas, levam toda a organização à melhoria de seu desempenho atingindo vantagens competitivas. A cada pilar corresponde um conjunto de atributos e métricas, conforme apresentado na Figura 2. Figura 2. Pilares, atributos e métricas para a WCMFonte: Adaptado de Kodali et al (2009) 8. Conclusão Cada ferramenta da qualidade tem um tipo de aplicação: identificam os problemas ou suas causas, investigam as características de um problema, planejam e desdobram projetos, mapeiam processos. Os métodos de análise de falhas evitam que erros aconteçam. O programa 5S representa uma reeducação para a qualidade global na organização e o benchmarking, melhoria contínua com base no aprendizado com as melhores práticas. O objetivo deste trabalho foi identificar as ferramentas, programas e métodos da qualidade aplicados nos arquivos brasileiros e os resultados permitiram algumas considerações: Ishikawa, o criador do programa 5S acreditava numa administração baseada na educação e no florescimento do potencial humano. A aplicação do programa 5S representa um investimento dos arquivos, não só no ambiente de trabalho dos funcionários, mas na qualidade de vida, evitando desperdícios, reduzindo custos e aumentando a produtividade. O programa 5S é base para qualquer sistema de qualidade total. Com foco no cliente, a implantação da ferramenta Voz do Cliente demonstra um serviço preocupado em atender o usuário e não um serviço voltado somente para seus processos e práticas. O brainstorming permite que a inovação faça parte do gerenciamento da rotina dos arquivos, revelando serviços que se preocupam em desenvolver seus colaboradores e gerenciar o capital intelectual. A aplicação de ferramentas estatísticas da qualidade indica que há consistência nos dados, informações e consequentemente na tomada de decisão nos arquivos. A administração por “achismo” não gera dados ou argumentos contundentes para justificar as demandas do arquivo, para comprovar custos ou para resolver um problema. O benchmarking retoma a educação para qualidade, pois a sua aplicação nos arquivos reflete uma opção pela melhoria contínua, numa perspectiva de “organização que deseja aprender”. Como gestor da informação, o profissional arquivista precisa conhecer tanto os pilares básicos que promovem a qualidade quanto os métodos mais atuais de gerenciamento. Realizar um alinhamento dos processos e ferramentas da qualidade à sua excelência no conhecimento dos instrumentos arquivísticos com objetivo não somente satisfazer o usuário, mas se antecipar as suas demandas. As ferramentas, programas e métodos da qualidade promovem a reorganização das empresas para competirem em seus mercados, por meio da adequação e otimização de seus processos, do realinhamento de sua cultura organizacional, da valorização dos seus funcionários e consequentemente a satisfação do usuário. A gestão pela qualidade é o conjunto dessas ferramentas, programas e métodos alinhados a uma visão global da organização, tornando-a necessária e possível. Os resultados desta pesquisa permitem inferir que a tendência é que, progressivamente, e baseados nas experiências positivas, muitos outros arquivos se envolvam com a gestão da qualidade, administrando seus processos, produtos e serviços com foco no cliente e na melhoria contínua e ter uma manufatura de classe mundial, ou seja, competir a nível global. REFERENCIAS MORO, N. AURAS, A. P.. Introdução à gestão da manutenção. CEFET-SC, Florianopolis, 2007. SOUZA, J. B. 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