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E-mail para contato daniela.anjos@estacio.br IES: ESTÁCIO BH Autor(es): Daniela Maria da Cruz dos Anjos; Bruno de Souza Moreira; Daniele Sirineu Pereira; Renata Noce Kirkwood; Leani Souza Máximo Pereira Palavra(s) Chave(s): Diabetes Mellitus; Idoso; Idoso Frágil; Marcha; Capacidade Funcional. Título: INFLUÊNCIA DO DIABETES TIPO 2 NA MARCHA E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS COMUNITÁRIA Curso: FISIOTERAPIA Saúde RESUMO Os diabéticos tipo 2 sem neuropatia diabética apresentam alterações nos parâmetros da marcha comparados aos não diabéticos independente do sexo; idade; massa corporal e altura. Sendo assim; essas alterações podem estar relacionadas a outros fatores de risco como tempo de evolução da doença. O tempo de diagnóstico do diabetes tipo 2 é um fator de risco de fácil detecção e fortemente associado á neuropatia diabética. O conhecimento das alterações da marcha; da mobilidade funcional e da força muscular de MMII de idosas diabéticas sem sintomas clínicos de neuropatia em diferentes períodos da doença crônica; poderá contribuir para o diagnóstico precoce; e dessa forma prevenir desfechos adversos como quedas e hospitalização. Objetivo: Verificar a influência do tempo de diagnóstico do diabetes tipo 2 nos parâmetros espaço temporais da marcha e na capacidade funcional de idosas da comunidade. Metodologia: Estudo estudo observacional com corte transversal. Participaram do estudo 82 idosas diabéticas tipo 2; divididas em 2 grupos: (G1) 49 idosas (71,3 ± 4,8 anos) com menos de 10 anos de diagnóstico e (G2) 33 idosas (70 ± 4,5 anos) com 10 anos ou mais de diagnóstico de DM2. Foram incluídas nos estudos mulheres idosas com 65 anos ou mais residentes na comunidade com marcha independente (sem ajuda ou dispositivo auxiliar para a deambulação).critérios de exclusão foram: alterações cognitivas detectáveis pelo Miniexame do Estado Mental (MEEM) considerando os pontos de corte brasileiros de acordo com a escolaridade sintomas neuropáticos avaliados pelo Escore de Sintomas Neuropáticos (ESN); presença de marcha claudicante e doenças neurológicas; ortopédicas ou reumáticas que afetassem a marcha. As idosas diabéticas que responderam de forma afirmativa a pergunta: “A senhora tem experimentado dor ou desconforto nas pernas?” foram excluídas do estudo. As variáveis espaço temporais da marcha foram avaliadas por meio do sistema GAITRite® e a funcionalidade pelos testes: sentar-se e levantar por cinco vezes (TSL-5x); e Timed Up and Go. O sistema GAITRite® apresenta alta validade concorrente quando comparado ao padrão-ouro; o sistema tridimensional de análise de movimento e possui excelente confiabilidade teste-reteste em idosos. Os parâmetros da marcha considerados neste estudo foram: (1) velocidade; em centímetros/segundo; (2) cadência; número de passos por minuto; (3) base 33 de suporte; (4)comprimento do passo ; em centímetros (5) tempo de apoio; em segundos; (6) tempo de oscilação em segundos; (7) tempo de duplo apoio; em segundos. a análise de variância multivariada foi realizada com as variáveis dependentes: velocidade; cadência; comprimento do passo; base de apoio; tempo de apoio; tempo de balanço e duplo tempo de suporte. O grupo ( G1 e G2) foi considerado variável independente . de acordo com os critérios de wilks; variáveis dependentes foram significativamente afetadas pelo grupo de variáveis (p = 0,019). em seguida uma univariada Post Hoc análise com correção de Bonferroni foi realizada para variáveis dependentes para determinar qual delas contribuíram para a diferença multivariada observada. Resultados: Os resultados mostraram que apenas as variáveis velocidade da marcha (122,9 cm/s vs 112,3 cm/s; p=0,001) e comprimento do passo (62,4 cm vs 59,2 cm; p=0,006) eram significativamente diferentes entre os grupos. em relação aos testes funcionais TUG e TSL-5x; não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de idosas diabéticas com tempo de diagnóstico inferior a 10 anos e tempo de diagnóstico igual ou superior a 10 anos. Conclusão: O tempo de diagnóstico de DM2 teve um impacto negativo na velocidade da marcha e no comprimento do passo avaliados pelo sistema GAITRite® em idosas sem sintomas de neuropatia. Entretanto; o curso da doença não influenciou a força dos membros inferiores (TSL-5x) e a mobilidade funcional (TUG) das idosas. Os profissionais de saúde; em especial os profissionais da reabilitação; devem incluir os parâmetros espaço-temporais da marcha; particularmente a velocidade e o comprimento do passo; na avaliação de idosas diabéticas. Saúde FISIOTERAPIA XIII Seminário de Pesquisa da Estácio
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