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Cocos Piogênicos Incluem os Staphylococcus, Streptococcus e Neisserias. STAPHYLOCOCCUS CARACTERÍSTICAS GERAIS Cocos gram + Dispostos em cachos irregulares Imóveis Não esporulados (esporo: forma de resistência bacteriana) Facultativos (Crescem na ausência ou presença de oxigênio) PRINCIPAIS ESPÉCIES: Staphylococcus aureaus Staphylococcus epidermidis Stahpylococcus saprophytics FATORES DE VIRULÊNCIA Presentes na parede celular 1. Proteína A o Ação antifagocitária Tem a habilidade de se ligar à porção Fc de IgG, impedindo, portanto que ela sirva de fator de opsonização na fagocitose. Presente apenas na Staphylococcus aureaus 2. Coagulase Ligada ou Fator de agregação (clumping fator) o Promove agregação pela transformação do fibrinogênio em fibrina; Nem todos os S. aureaus possuem. Enzimas 3. Coagulase Livre: Liberada extracelularmente; o Todos os S. aureaus produzem essa enzima. 4. Estafiloquinase ou Fibrinolisina: o Dissolve a rede de fibrina (coágulo) Por liquefação. 5. DNASE: o A formação de pus indica morte celular e consequentemente liberação de ácido nucléico que é muito espesso. o A bactéria, ao produzir DNAse, despolimeriza o ácido nucléico. A colocação de 1N de ácido clorídrico permite visualizar o ácido nucleico despolimerizado. 6. Hialuronidase ou Fator de Dispersão: o Age sobre o ácido hialurônico do tecido conjuntivo, permitindo maior dispersão da bactéria em tecidos. 7. B lactamase: o Destrói o anel B lactâmico da penicilina. Foram desenvolvidas penicilinas resistentes às beta- lactamases denominadas METICILINAS, nos EUA. No Brasil, são designadas OXACILINAS. Tal resistência ocorre devido ao gene Mec A. MRSA (Meticillin resistant S. aureaus). Cepas MRSA apresentam-se, usualmente, resistentes a outros grupos de drogas, para o tratamento de S. aureaus, como clindamicina, eritromicina, tetraciclina e, menos frequentemente, a gentamicina e sulfametoxazol/trimetropina. O antibiograma deve ser feito para conferir a sensibilidade a essas últimas duas drogas. São considerados resistentes a todas as cefalosporinas e aos carbapenêmicos (imipenem e meropenem – antibióticos mais modernos), independente do resultado do antibiograma. Foram desenvolvidas ainda substâncias químicas que, associadas aos antibióticos, inibem essas enzimas B lactamases, como por exemplo, o ácido clavulânico ou clavulanato de potássio. o Ex.: Amoxicilina + clavulanato de potássio. o Ex.: Sulbactam + penicilina. Outra opção para o tratamento dessas cepas MRSA é o uso do antibiótico VANCOMICINA. o Resistência rara; porém em 2001, surgiu o primeiro caso de cepas VRSA (Vancomicin resistant S. aureaus) em um paciente diabético com falha renal crônica. RESUMINDO O QUADRO ANTERIOR: Inicialmente, o tratamento para S. aureaus era a utilização de penicilinas, porém com a presença da B-lactamase, foi criada a meticilina/oxacilina, um antibiótico resistente a B- lactamase. Porém surgiu cepas MRSA, resistentes a meticilina/oxacilina, clindamicina, eritromicina e também a todas as cefalosporinas e até carbapenêmicos. Portanto, atualmente a farmacoterapia para o S. aureaus se restringe a utilização de antibióticos + substâncias atenuantes como a Amoxicilina + clavulanato de potássio e o Sulbactam + penicilina e a utilização da vancomicina. TOXINAS Podem ser exotoxinas ou enterotoxinas 8. Toxina Esfoliativa (exotoxina) o Causa a síndrome da pele escaldada em crianças pois impede a adesão das células epiteliais à superfície cutânea, dando idéia de queimadura. “Piogênicos”: causam pus! Cocos Piogênicos 9. Enterotoxinas o 50% dos S. aureaus produzem essa toxina; o Provocam intoxicação alimentar com incubação de 1-6 ou 1-8 horas; o A toxina é produzida quando a bactéria cresce em alimentos proteicos que contêm carboidratos; o A toxica é termoestável (resiste à fervura durante 30 minutos) o O paciente não tem febre, apenas náuseas, vômitos e diarreia com convalescência rápida. 10. Toxina da Síndrome do Choque tóxico (TSST ) o Causa choque tóxico em pacientes com tampões nasais (geralmente usados para impedir sangramento) e em mulheres menstruadas que utilizam absorventesinternos. o A toxina entra na corrente sanguínea, causando toxemia: febre, choque, envolvimento de múltiplos sistemas orgânicos, incluindo erupção cutânea descamativa. STAPHYLOCOCCUS AUREAUS Podem levar a quadro de portador nasal em 40 a 50% dos seres humanos; Além das infecções mediadas por toxinas, podem provocar infecções cutâneas e superficiais como: o MASTITE o ABSCESSO o FOLICULITE o FURUCUNLOSE o ÚLCERA DE DECÚBITO o INFECÇÕES CUTÂNEAS E DE TECIDOS MOLES Terçol ou hordéolo Consiste na inflamação das glândulas Zeiss e Mol, instala-se mais na borda da pálpebra perto dos cílios e apresenta os sinais de dor, rubor e calor. Em geral, drena e desaparece espontaneamente após 2 a 3 dias. Tratamento é feito com aplicação local de calor úmido e de colírios ou pomadas com antibióticos. o Pode provocar também infecções profundas como: OSTEOMIELITE MENINGITE SEPTICEMIA PNEUMONIA ENDOCARDITE STAPHYLOCOCCUS EPIDERMIDIS Faz parte da microflora da pele e das mucosas (respiratória e gastrintestinal). São patogênicas só em casos excepcionais. Exemplo: o Cepas de S. epidermidis que produzem glicocálice ou biofilme pela adesão de cápsulas com várias bactérias. São mais propensas a aderir a materiais de implantes (próteses) e cateteres, formando biofilmes. STAPHYCOCOCCUS SAPROPHYTICUS Causa infecções do trato urinário em mulheres jovens sexualmente ativas; Após Escherichia coli, este microrganismo é a segunda causa de infecções do trato urinário adquiridas na comunidade. Cocos Piogênicos STREPTOCOCCUS CARACTERÍSTICAS GERAIS São cocos gram + em cadeira Podem aparecer como diplococos Facultativos Imóveis Com ou sem cápsula Não esporulados Exigentes nutricionalmente. Só crescem na presença de sangue, como colônias puntiformes. Um dos critérios mais importantes para sua identificação é o tipo de hemólise. TIPOS DE HEMÓLISE 1. Alfa hemolíticos a. Formam zona de hemólise verde ao redor das colônias como resultado de uma lise incompleta das hemácias no ágar. 2. Beta hemolíticos a. Formam zona clara ao redor das colônias, mostrando a ocorrência de lise completa das hemácias. Podem ser principalmente dos grupos A,B,D. b. São os mais patogênicos 3. Gama hemolíticos a. Não formam zona de hemólise ao redor das colônias. ESTRUTURA CELULAR DOS BETA HEMOLÍTICOS Parede celular Peptideoglicana o Carboidrato de grupo: determina o grupo dos Streptococcus Beta hemolíticos. Os grupo vão de A - U, de acordo com as diferenças antigênicas do carboidrato. o Proteina M Determina o tio de streptococcus Beta hemolíticos do grupo A; Existem aproximadamente 80 sorotipos baseados na proteína M. Cápsula o Muitas cepas possuem cápsula de ácido hialurônico antifagocitica. CLASSIFICAÇÃO DOS STREPTOCOCCOS (De acordo com Lancefield) 1. Streptococcus beta hemolítico (hemólise total) Os principais grupos de estreptococcus beta hemolíticos são: Streptococcus beta hemolíticos do grupo A; Streptococcus beta hemolíticos do grupo B; Streptococcus beta hemolíticos do grupo D. Os estreptococcus estão divididos em mais de 20 grupos diferentes (de A à H e de K à T), que podem conter apenas uma espécie ou várias. Streptococcus beta hemolíticos do grupo A Principal representante: Streptococcus pyogenes Causam faringite associada à amigdalite, sinusite, otite (foco primário). Se a infecção não for tratada (penicilina G), a recuperação espontânea ocorre em 10 dias. Entretanto,a amigdalite pode se agravar, ocasionando otite, sinusite e meningite ou desencadear doenças pós-estreptocócicas semanas depois. Outras infecções locais causadas por Streptococcus pyogenes: o Piodermite; o Endocardite o Impetigo (crostoso) O mais comum é ter início por estreptococo e ter colonização por estafilococo seguido por glomerulonefrite. o Erisipela o Escarlatina o Infecção puerperal Ocorre quando as bactérias infectam o útero e as áreas circundantes após o parto de uma mulher. Também é conhecida como infecção pós-parto. o Meningite; o Septicemia Streptococcus beta hemolíticos do grupo B Principal representante: Streptococcus agalactiae São saprófitas do trato genital feminino Causam septicemia e meningite em neonatos Cocos Piogênicos Streptococcus beta hemolíticos do grupo D Fazem parte da microbiota intestinal São cocos gram + Podem apresentar hemólise alfa, às vezes Classificam-se em: o Enterococcus (Streptococcus faecalis e faecium): Podem causar infecções no trato urinário, especialmente em pacientes hospitalizados. Introdução de cateteres nas vias urinárias e instrumentos do trato urinário são importantes fatores de predisposição. Também podem causar endocardites, especialmente em pacientes que se submeteram a cirurgias gastrintestinais ou das vias urinárias ou instrumentação. o Não enterococcus (Streptococcus bovis e equinus) Raramente causam infecção em humanos. 2. Streptococcus alfa hemolíticos Geralmente todos são da microbiota do trato respiratório superior Os principais representantes do grupo são: Streptococcus v iridans (S. mutans, sanguis, salivaris, mitis): o Os S. mutans são os causadores das cáries dentárias. o Podem causar endocardite, entrando na corrente sanguínea após cirurgia dental. o Também podem causar abscessos cerebrais frequentemente em combinação com anaeróbios da boca. Streptococcus pneumoniae (pneumococos): o Podem causar pneumonia, bacteremia, meningite e infecções do trato respiratório superior como otites e sinusites. o São a causa mais comum de pneumonias comunitárias, meningites e sepse em indivíduos esplenectomizados, otites médias e sinusites. VIRULÊNCIA Os estreptococos beta hemolíticos do grupo A causam doença por 3 mecanismos principais: 1. Inflamação piogênica 2. Produção de exotoxina 3. Mecanismo imunológico INFLAMAÇÃO PIOGÊNICA Produzem 3 importantes enzimas relacionadas com a inflamação: 1. Hiauloronidase: a. Degrada o ácido hialurônico que é uma substância matriz do tecido conjuntivo; b. Facilita a disseminação rápida de S.pyogenes nas infecções de pele (celulite) 2. Estreptoquinase (fibrinolisina): a. Ativa o plasminogênio para a formação da plasmina, que dissolve a fibrina de coágulos, trombos e êmbolos; b. Pode ser usada para lisar trombos em artérias coronárias de pacientes com ataques de coração. PRODUÇÃO DE EXOTOXINA 1. Estreptolisina O a. É uma hemolisina. Induz a formação de anticorpo no paciente (é antigênica); b. O anticorpo é denominado ASLO ou ASO (anti-estreptolisina O). O título desse anticorpo no soro pode ser importante no diagnóstico da febre reumática. 2. Exotoxina A pirogênica a. É responsável pela síndrome do choque tóxico estreptocócica 3. Exotoxina B a. É uma protease que destrói rapidamente tecidos e é produzida em grandes quantidades pelas cepas de steptococcus pyogenes que causam fasciite necrosante. Cocos Piogênicos b. A fasciite necrosante é uma infecão inflamatória bacteriana grave, rapidamente progressiva que afeta as fáscias musculares e que resulta na necrose secundária dos tecidos subcutâneos. c. A bactéria é conhecida como “bactéria comedora de carne” 4. Toxina eitrogênica a. Causa erupções e febre escarlate (escarlatina) b. Ocorre após infecção de orofaringe. c. Produzida por determinadas cepas de S. pyogenes lisogenizadas por um bacteriófago que carrega o gene que codifica a toxina. d. A injeção de uma dose de teste cutâneo da toxina eitrogênica (teste de dick) promove um resultado positivo em pessoas que não produziram a antitoxina (aparecimento de edema e eritema aos 9h – 24h00. MECANISMO IMUNOLÓGICO É caracterizado pelas doenças pós-estreptocócicas (não supurativas) Ocorrem após um período de latência de 2 – 4 semanas após uma infeção aguda por Estreptococcus. São decorrentes de uma infecção imunológica às proteínas M estreptocócicas que dão uma reação cruzada com os tecidos humanos. 1. FEBRE REUMÁTICA o Precedida por infecção respiratória, normalmente amigdalite ou faringite. o Resultante de reações cruzadas entre antígenos estreptocócicos, articulações e tecidos cardíacos 2. ARTRITE REUMATÓIDE o Caracterizada por febre, poliartrite migratória e cardíaca. o A cardite danifica os tecidos do miocárdio e endocárdio, especialmente as válvulas mitral e aórtica. Incidência anual: 100 a 200 casos em 100.000 habitantes. Estima-se que 2.000 pessoas precisarão de cirurgias cardíacas; 1.000.000 precisarão de cirurgia cardíaca em 5 a 20 anos. 3. GLOMÉRULO NEFRITE o É uma inflamação do glomérulo renal, que é a unidade funcional do rim responsável pela filtração do sangue e formação da urina. o Precedida, geralmente, por infecção cutânea por streptococcus pyogenes. o As principais manifestações clínicas da glomérulo nefrite são: hipertensão, edema da face e dos calcanhares e urina esfumaçada (devido presença de hemácias). NEISSEIA Spp. CARACTERÍSTICAS GERAIS Diplococos gram – Imóveis Não esporulados Principais espécies: o N. gonorrhoeae ou gonococo Causa IST Gonorréia Gonococos apresentam uma protease que cliva a IgA secretória de mucosas, auxiliando a adesão da bactéria nas mucosas o N. meningitidis ou meningococo Causa meningite, inflamação das meninges do cérebro São microaerófilos Crescem numa atmosfera de 5% de CO2 DIFERENÇAS ENTRE GONOCOCOS E MENINGOCOCOS Quanto à endotoxina: Cocos Piogênicos o A endotoxina da meningitidis é um Lipopolissacarídeo (LPS) o A endotoxina da gonorrhoeae é um Lipooligossacarídeo (LOS) LOS não possui a longa cadeia lateral de açúcares de LPS - disseminação mais frequente do meningococo Diferenças antigênicas: Meningococos têm cápsula polissacarídica que os divide em 13 grupos sorológicos (vacina) Gonococos não possuem cápsula, mas têm mais de 100 sorotipos baseados na antigenicidade da proteína dos pili Tipo C é o mais comum no Brasil. Tipo W é o mais agressivo. A vacina com o tipo B não é oferecida pelo SUS Quanto a Patogenia - tropismos diferentes entre os cocos: Neisseria gonorrhoeae: tem tropismo por tecidos revestidos por células epiteliais do tipo colunar (olho, cérvix uterino, orofaringe, uretra, canal anorretal) O gonococo através do pili adere às células epiteliais; Invade a célula epitelial, se multiplica e migra para o tecido subepitelial onde se multiplica e gera resposta do hospedeiro, havendo a formação de anticorpos contra os pili, proteínas da membrana externa e frações da endotoxina. No homem: 90% são sintomáticos (dor à micção e secreção purulenta) Aparecem 2 a 3 dias após o contato sexual Pode levar à prostatite e epididimite -> esterilidade Assintomáticos também transmitem a doença Na mulher: 80% assintomáticas - não sabem que tem gonorreia Apenas alertadas quando o parceiro comenta sobre seu estado Contribui para a disseminação da doença Cocos Piogênicos Pode ter duas formas: 1. Não complicada - gonococo permanece na superfície da mucosa vaginal 2. Complicada: DIP ou doença inflamatória pélvica - infecção do cérvix uterino que migra para as trompas uterinas, levando à esterilidade; apresentam corrimentovaginal purulento e sangramento (20% das mulheres) DGP ou doença gonocócica disseminada - disseminação do gonococo na corrente sanguínea, com lesões em muitos órgãos (mais comum - poliartrite gonocócica) Outras formas de infecções por N. gonorrhoeae: Oftalmia neonatorium (para evitar usa-se pastas oftálmicas de eritromicina ou instila-se nitrato de prata nos olhos de bebês nascidos de parto normal Protite gonocócica - resultante de coito anal, caso o gonococo resista aos efeitos tóxicos dos lipídeos fecais Vulvovaginites - possível em crianças através de contato não- sexual com pessoas infectadas devido à mucosa vaginal ser mais delgada antes da puberdade Faringite gonocócica Neisseria meningitidis (e qualquer outra bactéria patogênica) pode chegar na meninge por 3 rotas principais 1. Rota traumática 2. Extensão de contiguidade 3. Rota sanguínea Meningococo -> Nasofaringe ou orofaringe -> corrente sanguínea -> bacteremia -> meninges, coração, rim, glândulas suprarrenais, pele -> petéquias devido a endotoxinas -> coagulação intravascular na pele -> diminuição da circulação no local -> necrose do tecido -> gangrena -> tratamento com penicilina ou ampicilina causa lise das bactérias e liberação de endotoxinas - > choque tóxico -> MORTE Teste de tumbler ou do copo: Rash de meningite não some sob compressão do copo Cocos Piogênicos Meningococos, principalmente do grupo A, são a causa mais frequente de epidemias de meningite, especialmente entre pessoas de 2-18 anos Nos casos esporádicos de meningite, os meningococos ficam atrás do Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae em crianças abaixo de 2 anos A taxa de contaminação pode chegar a 35% em indivíduos que convivem em ambientes fechados Pessoas com deficiência de complemento (especialmente os de ação tardia C6-C9) mostram um aumento na incidência de bacteremia meningocócica DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Coleta do material - Gonorreia Homem: a secreção sai espontaneamente pela uretra Mulher: material do cervix uterino com uso de espéculo PARA MENINGITE: Coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor Realizada apenas por médico O Líquido cefalorraquidiano tem composição semelhante ao plasma sanguíneo, encontrado no canal central da medula e ao redor do cérebro Esse líquido apresenta diversas funções, entre elas, o fornecimento de nutrientes essenciais ao órgão Turbidez do líquor é indício de alterações como meningite Para gonorréia - Bacterioscopia Cocos Gram(-) predominantemente intracelular, no caso de gonococos quando extracelular, mais frequentemente meningococos extracelulares, mas podem ser gonococos que não tinham invadido as células ainda No homem: bacterioscopia positiva + anamnese confirma o diagnóstico Na mulher: não fazer, pois esta pode ter na flora vaginal outras Gram(-) que simulam os gonococos -> proceder à cultura Cultura dos gonococos/meningococos: Ágar chocolate - quando o material não tem muita contaminação (ex.: uretra masculina, feminina ou líquor) usa-se um meio não-seletivo onde aparecem colônias acinzentadas e brilhantes) Cocos Piogênicos Ágar Thayer Martin - quando o material vem de local com grande contaminação, deve-se semear em meio seletivo adicionado com antibióticos: só crescem Neisserias patogênicas Thayer Martin com VCN (vancomicina, colistina, nistatina) 1. Vancomicina: inibe gram(+) 2. Colistina: inibe gram(-) 3. Nistatina inibe fungos e leveduras Testes sorológicos: ELISA e quimioluminescência Teste de aglutinação em látex,que detecta o polissacarídeo capsular no líquor. PCR ( polimerase chain reaction)
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