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1 - Apresentação Aplicação da Lei Penal

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APLICAÇÃO DA LEI PENAL
RETA FINAL - PCGO
Prof. Herissom Almeida
1.2 Princípios básicos do direito penal.
11 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 
1) Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA - Escrivão de Polícia Civil. Acerca dos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA.
O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente pessoal do infrator.
Segundo o princípio da subsidiariedade, a atuação do Direito Penal é cabível unicamente quando os outros ramos do Direito e os demais meios estatais de controle social tiverem se revelado impotentes para o controle da ordem pública.
O princípio da proporcionalidade possui três destinatários: o legislador (proporcionalidade abstrata), o juiz da ação penal (proporcionalidade concreta) e os órgãos da execução penal (proporcionalidade executória).
A impossibilidade de punição da autolesão se justifica pelo caráter fragmentário do Direito Penal.
O princípio da adequação social consubstancia-se em causa supralegal de exclusão da tipicidade, haja vista que não pode ser considerado criminoso o comportamento humano que, embora tipificado em lei, não afronta o sentimento social de justiça.
RESUMO DOS PRINCÍPIOS
⇒ ADEQUAÇÃO SOCIAL - Conduta tolerada pela SOCIEDADE.
⇒ ALTERIDADE - somente patrimônio de TERCEIROS e não o próprio.
⇒ INTERVENÇÃO MÍNIMA - SOMENTE aplica-se a Lei em ÚLTIMA INSTÂNCIA.
⇒ FRAGMENTARIEDADE - atentados contra o bem jurídico EXTREMAMENTE RELEVANTE.
⇒ INSIGNIFICÂNCIA/BAGATELA - condutas INCAPAZES de lesar o bem jurídico.
⇒ LEGALIDADE - ninguém é OBRIGADO A NADA senão EM VIRTUDE DE LEI. E essa lei desse ser ESTRITA (RESERVA LEGAL), ESCRITA (VEDAÇÃO À ANALOGIA IN MALAM PARTEM) e CERTA (TAXATIVIDADE). Leis incriminadoras somente em SENTIDO ESTRITO. Não se admite a criação de tipos penais por meio de Medidas Provisórias.
⇒ ANTERIORIDADE - a Lei deve ser ANTERIOR ao fato.
⇒ OFENSIVIDADE/LESIVIDADE - Deve haver lesão ou ameaça/perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
⇒ SUBSIDIARIEDADE - analisa o TIPO PENAL - aqui o crime MAIS GRAVE PREVALECE.
⇒ RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE/INTRANSCEDÊNCIA DA PENA - a pena NÃO PODE PASSAR DA PESSOA do condenado.
⇒ HUMANIDADE : proíbe que existam penas de caráter perpétuo, de banimentos, cruéis, de trabalhos forçados e de morte (salvo em caso de guerra declarada), devendo ser assegurado o respeito e a integridade física e moral do preso.
3
2) Prova:  NC-UFPR - 2021 - PC-PR - Delegado de Polícia. A Constituição da República proíbe as penas de morte (salvo em caso de guerra declarada) e as consideradas cruéis (art. 5º, inc. XLVII, alíneas ‘a’ e ‘e’, respectivamente), além de assegurar às pessoas presas o respeito à integridade física e moral (art. 5º, inc. XLIX). Tais preceitos constitucionais expressam o princípio penal da:
humanidade.
intervenção mínima.
insignificância.
adequação social.
lesividade.
1.2 Princípios básicos do direito penal.
11 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 
3) Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil. Assinale a alternativa que indica corretamente o princípio de direito penal pelo qual uma conduta legalmente tipificada não será considerada típica se for tolerada e aceita pela sociedade.
princípio da legalidade
princípio da reserva legal
princípio da ulterioridade
princípio da adequação social
princípio da aplicação da lei penal
1.2 Princípios básicos do direito penal.
11 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 
1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade
1.2 Princípios básicos do direito penal.
4) Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia. Acerca dos princípios da legalidade e da anterioridade insculpidos no art. 1° do Código Penal e no art. 5° , XXXIX, da Constituição Federal, analise as alternativas a seguir e assinale a correta.
Uma das funções do princípio da legalidade é permitir a criação de crimes e penas pelos usos e costumes.
No Brasil, em um primeiro momento, a União Federal pode legislar sobre matéria penal. No entanto, de forma indireta e urgente, leis estaduais podem impor regras e sanções de natureza criminal.
A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido origem antes da prática da conduta. Em situações temporárias e excepcionais, no entanto, admite-se a mitigação do princípio da anterioridade.
Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.
O princípio da legalidade afasta a aplicação da interpretação extensiva, mas permite a aplicação da analogia de forma ampla e irrestrita.
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE). Não há pena sem prévia cominação legal (PRINCÍPIO DA LEGALIDADE).
5) Prova: IBFC - 2013 - PC-RJ - Oficial de Cartório
O princípio da reserva legal constitui-se na garantia individual de que o poder de punir do Estado em matéria penal será exercido nos limites da norma positivada, permitindo a criação de tipos penais incriminadores e a instituição de penas por intermédio de:
Qualquer espécie normativa, desde que elaborada em observância ao regular processo administrativo ou legislativo.
Lei ordinária e medida provisória, já que esta última também possui força de lei até que seja submetida a regular processo legislativo.
Decreto legislativo, já que são funções exclusivas do Poder Legislativo a criação de direito novo, a imposição de obrigações de caráter geral e a definição de sanções jurídicas.
Decreto-lei, regularmente elaborado no exercício do poder administrativo-normativo do chefe do Poder Executivo, já que o ato de legislar encontra-se no feixe de atribuições típicas deste Poder.
Lei em sentido estrito, entendida esta como a espécie normativa aprovada em regular processo legislativo levado a efeito no âmbito do Poder Legislativo.
6) Prova: FAPEC - 2021 - PC-MS - Perito Papiloscopista
Segundo o art 1º do Código Penal brasileiro, não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. A referida norma se refere diretamente ao:
princípio da individualização da pena.
princípio da reserva legal ou estrita legalidade.
princípio da alteridade.
princípio da lesividade ou ofensividade. 
princípio da adequação social.
Lei penal no tempo
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, CESSANDO em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (ABOLITIO CRIMINIS)
Parágrafo único - A LEI POSTERIOR, que de qualquer modo FAVORECER O AGENTE, APLICA-SE aos FATOS ANTERIORES, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
	TEMPO DA CONDUTA	LEI POSTERIOR	(IR) RETROATIVIDADE
	 
Fato Atípico	 
Fato Típico	IRREtroatividade da lei posterior.
			- Novatio Legis Incriminadora: a lei ao tempo da conduta é ultra-ativa e continua a regular os fatos
praticados durante a sua vigência.
	 
Fato Típico	Tratamento mais rigoroso ao agente. Ex.: aumento de pena.	- IRREtroatividade da lei posterior.
			- Novatio Legis In Pejus/Lex Gravior: a lei ao tempo
da conduta é ultra-ativa e continua a regular os fatos praticados durante a sua vigência.
	 
Fato Típico	Supressão da figura criminosa	- REtroatividade (art. 2º, caput, CP) da lei posterior.
			- Abolitio Criminis: a lei posterior retroage para
alcançar os fatos praticados na vigência da lei anterior.
	 
Fato Típico	Tratamento mais benéfico ao agente. Ex.: diminuição de pena.	- REtroatividade (art. 2º, p. único, CP) da lei
posterior.
			- Novatio Legis In Mellius/Lex Mitior: a lei posterior
retroage.
	Fato Típico	Migra o conteúdo criminoso
para outro tipo penal.	Princípio da Continuidade Normativo-Típica
7) Prova: FGV - 2022 - PC-RJ - Investigador Policial de 3ª Classe. Insatisfeito com uma disputa acirrada num jogo de futebol, Ares, que contava com 17 anos e 11 meses de vida, aguarda a saída de Príapo de um curso preparatório, sequestrando seu desafeto, mantendo-o em cárcereprivado por dois meses, quando o cativeiro é descoberto pela polícia e a vítima é resgatada.
De acordo com o Código Penal, Ares deverá:
responder pelo crime, em razão da teoria do resultado;
responder pelo crime, em razão da teoria mista; 
responder pelo crime, em razão da teoria da ação;
não responder por crime, em razão da teoria da ubiquidade;
não responder por crime, em razão da teoria da atividade.
8) Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Sem Especialidade. A competência para aplicação de lei mais benéfica ao réu, quando transitada em julgado a sentença condenatória, será
do juízo das execuções penais. 
do juiz de primeiro grau que proferiu a sentença.
do tribunal de justiça, em sede de revisão criminal.
dos tribunais superiores, em caso de competência originária. 
do tribunal do júri, nos crimes dolosos contra a vida. 
09) Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Inspetor de Polícia Civil. Em 10/1/2017, Robson praticou delito previsto na lei A, cuja pena era de reclusão de 3 a 6 anos. Em 30/4/2019, a lei A foi revogada pela lei B, que passou a prever pena de 1 a 3 anos de reclusão para a conduta praticada por Robson. Ocorre que, em 20/5/2020, entrou em vigor a lei C, revogando a lei B e passando a atribuir à conduta praticada por Robson pena de reclusão de 2 a 4 anos. Considere que Robson foi denunciado pelo delito em 30/5/2020 e, na data de hoje, ele está sendo sentenciado. Nessa hipótese, é correto afirmar que
será aplicada a Robson a lei A, por ser aquela em vigor no dia de sua conduta.
será aplicada a Robson a lei B, por ser a mais benéfica.
será aplicada a Robson a lei C, por ser a mais recente, que revogou as demais leis anteriores.
poderão ser aplicadas a lei A ou a lei C; a primeira porque era a lei em vigor no dia da conduta e a segunda porque é a lei mais recente. A escolha ficará a critério do juiz, que deverá optar pela mais favorável ao caso concreto.
será aplicada a Robson a lei C, não só porque é a mais recente, mas também porque é mais benéfica se comparada à lei A, que vigorava no dia da conduta.
Lei excepcional ou temporária
Art. 3º - A LEI EXCEPCIONAL ou TEMPORÁRIA, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, APLICA-SE ao fato praticado durante sua vigência.
10) Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Sem Especialidade. A lei penal temporária
é aplicada a fatos ocorridos na sua vigência, desde que sejam julgados definitivamente nesse período. 
é elaborada para vigorar em períodos anormais, e sua vigência não tem duração determinada. 
será aplicada nos crimes permanentes mesmo que, cessada a permanência delituosa, outra lei já esteja em vigor. 
deve ser revogada expressamente por outra lei posterior para que cesse a sua vigência.
inclui o fator temporal como pressuposto da ilicitude punível.
11) Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil. Ricardo praticou delito previsto em lei penal temporária no dia 6/8/2014 e por tal crime foi denunciado no dia 29/8/2014. A denúncia foi recebida em 3/9/2014. Em audiência una de instrução e julgamento, ocorrida em 7/4/2015, a defesa de Ricardo sustentou tese de abolitio criminis e consequente hipótese de extinção de punibilidade de Ricardo, ao argumento de que a lei que criminalizava a conduta teve vigência apenas de 5/6/2012 até 31/12/2014; assim, na data da audiência, a conduta imputada ao réu já seria atípica. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
A defesa de Ricardo tem razão; de fato, ocorreu abolitio criminis, motivo pelo qual a absolvição se impõe.
Não é hipótese de abolitio criminis, mas de verdadeira descriminalização, o que impõe absolvição pela extinção de punibilidade.
Não se trata de lei penal temporária, mas sim de lei penal excepcional, que perdurou enquanto duraram as circunstâncias excepcionais que determinaram sua edição. Ela continuará a ser aplicada.
A defesa de Ricardo não está com razão. Embora seja hipótese de lei penal temporária e tendo decorrido o período de sua duração, ela continuará a ser aplicada aos fatos ocorridos sob sua vigência.
Quer se trate de lei penal temporária, quer se trate de lei penal excepcional, a absolvição de Ricardo é medida que se impõe, pois a lei penal não retroage, salvo em benefício do réu, tal como deve correr na hipótese.
	TEORIAS DO TEMPO DO CRIME	
	Teoria da Atividade ou
da Ação	Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
	Teoria do Resultado, do Evento ou do Efeito	Considera-se praticado o crime quando da ocorrênciado seu resultado, pouco importando o momento da ação.
	Teoria da Ubiquidade, Mista,
Híbrida ou Eclética	Considera tempo do crime tanto o momento da ação ou omissão quanto o momento da produção do resultado.
	QUAL TEORIA ADOTADA?
Teoria da Atividade	
Tempo do crime
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da AÇÃO OU OMISSÃO, AINDA QUE outro seja o momento do resultado.
	TEORIAS DO LUGAR DO CRIME	
	Teoria da Atividade ou
da Ação	Considera-se lugar do crime aquele em que o agente desenvolveu a atividade
criminosa.
	Teoria do Resultado, do
Evento ou do Efeito	Considera-se lugar do crime é o lugar da ocorrência do resultado.
	 
 
 
Teoria da Ubiquidade, Mista, Híbrida ou Eclética	Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
EXCEÇÕES À TEORIA DA UBIQUIDADE:
crimes conexos
crimes plurilocais
crimes falimentares
infrações de menor potencial ofensivo
atos infracionais
crimes militares
	QUAL TEORIA ADOTADA?
Teoria da Ubiquidade	
Lugar do crime
12) Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Guarda Civil. De acordo com o Código Penal, assinale a alternativa correta acerca do tempo e lugar do crime:
Considera-se praticado o crime no momento em que ocorreu a ação ou omissão, bem como quando se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o local do resultado.
Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Considera-se praticado o crime no lugar da ação ou, em caso de omissão, apenas no local do resultado.
Para fins penais, o tempo e o lugar do crime são idênticos.
13) Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia. O Direito Penal brasileiro considera como momento do cometimento do crime
desde o seu planejamento.
quando atingido o resultado pretendido.
o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
quando chega ao conhecimento das autoridades competentes.
o momento do cometimento do crime é irrelevante para o Direito Penal.
	EMBARCAÇÕES E AERONAVES	APLICA-SE A LEI BRASILEIRA
	Públicas Brasileiras ou a Serviço do Estado Brasileiro
(Extensão do Território Nacional)	Em qualquer lugar que se encontrem (art. 5º, § 1º, 1ª parte, CP)
	Particulares Brasileiras (Extensão do Território Nacional)	Que se encontrem em alto-mar ou em espaço aéreo correspondente
(art. 5º, § 1º, 2ª parte, CP)
	Públicas Estrangeiras	Nunca
	 
Particulares Estrangeiras	Que se encontrem em território brasileiro (art. 5º, § 2º, CP)
Obs.: Salvo, para o caso de navios, na passagem inocente.
Territorialidade
14) Prova: VUNESP - 2021 - TJ-GO - Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção. 
Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplica-se a lei penal brasileira aos fatos praticados em 
aeronaves privadas brasileiras que estejam pousadas em território estrangeiro.
aeronaves privadas estrangeiras que estejam sobrevoando o território nacional.
embarcações mercantes brasileiras que estejam ancoradas em porto estrangeiro.
aeronaves privadas brasileiras que estejam sobrevoando território estrangeiro.
15) Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil. Janaína está grávida de dez semanas e desejapraticar um aborto. Ela descobre que está próximo à costa brasileira, mas em espaço classificado como “alto-mar”, o navio de uma ONG holandesa que viaja pelo mundo fornecendo informações, contraceptivos e realizando abortos seguros em gestações de até doze semanas, nos termos da legislação holandesa. Para tanto, Janaína aluga uma embarcação privada e sai do porto de Santos-SP com destino ao navio da mencionada organização não governamental, que está ancorado a vinte milhas náuticas da costa brasileira. Ali, de forma livre e consciente, Janaína realiza o aborto. Na volta, ao descer da embarcação alugada, já em solo brasileiro, Janaína é presa pela Polícia Federal pela prática de delito de aborto, sendo certo que ela confessa toda a sua conduta. Nessa hipótese, assinale a alternativa correta.
Janaína pode ser responsabilizada pelo delito de aborto segundo a lei penal brasileira, pois a execução começou a se dar no território nacional, já que ela alugou um barco com essa finalidade.
Janaína não praticou crime algum. O aborto foi cometido fora do território nacional, mais precisamente em território holandês, pois a embarcação holandesa estava em alto-mar. Dessa forma, Janaína não pode ser responsabilizada pela lei penal brasileira na hipótese.
Como Janaína alugou uma embarcação privada para dirigir-se até o navio da ONG, considera-se que o início da execução do delito se deu em território nacional; portanto, a lei penal brasileira é aplicável, e Janaína poderá responder pelo delito de aborto.
Houve crime de aborto e Janaína poderá ser responsabilizada por ele, mesmo tendo sido praticada, a conduta, a bordo de um navio privado de bandeira holandesa, pois, como a embarcação é privada, aplica-se a lei penal brasileira.
Como a embarcação é privada e estava em alto-mar, vale a lei penal brasileira, razão pela qual Janaína poderá ser responsabilizada pelo delito de aborto desde que a Holanda não resolva processá-la criminalmente pelo fato.
	Dispositivos	Princípio	Extraterritorialidade
	Art. 7º, I:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço. 	Princípio da Defesa	 
Incondicionada
	Art. 7º, I:
        d) de genocídio, quando o agente for brasileiro 	Princípio da Justiça Universal	
	Art. 7º, II:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir	Princípio da Justiça Universal	 
Condicionada
	Art. 7º, II:
        b) praticados por brasileiro 	Princípio da Nacionalidade Ativa	
	Art. 7º, II:
 c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados 	Princípio da Representação	
	Art. 7º, § 3º: 
crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil,	Princípio da Nacionalidade Passiva	Hipercondicionada
16) Provas: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA - Escrivão de Polícia Civil. 
Analise a seguinte situação hipotética:
Três chilenos, revoltados com a derrota da seleção de futebol de seu país para o Brasil, depredaram uma sede internacional da Petrobras, localizada em Paris (França). Nesse caso, eles estão sujeitos à aplicação da lei penal brasileira, uma vez que se trata de hipótese de
território brasileiro por extensão.
territorialidade mitigada.
extraterritorialidade condicionada, em razão do princípio cosmopolita.
extraterritorialidade incondicionada, em razão do princípio da bandeira.
extraterritorialidade incondicionada, em razão do princípio da defesa.
17) Prova: VUNESP - 2021 - TJ-GO - Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento. De acordo com o art. 7º do CP, ficam sujeitos à lei penal brasileira, embora cometidos no estrangeiro, ainda que o agente seja absolvido ou condenado no estrangeiro, os crimes
que, por tratado, o Brasil se obrigou a reprimir.
que, por convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.
praticados por brasileiros.
de genocídio, quando o agente for domiciliado no Brasil.
18) Prova: IBFC - 2022 - PC-BA - Investigador de Polícia Civil. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
contra o patrimônio do Presidente da República
contra o patrimônio ou a fé pública de fundação instituída pelo Poder Público 
contra a administração pública, por qualquer agente
de genocídio, quando o agente for brasileiro ou estrangeiro
praticados em aeronaves de propriedade privada, quando em território estrangeiro
19) Prova: FAPEC - 2021 - PC-MS - Perito Papiloscopista. Sobre a extraterritorialidade, assinale a alternativa correta.
A extraterritorialidade consiste na aplicação da lei penal brasileira aos crimes cometidos fora do Brasil.
Aos crimes praticados, no estrangeiro, contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, somente se aplicará a lei brasileira se o fato for punível também no país onde foi praticado.
Ficam sujeitos à lei brasileira, independentemente de qualquer condição, os crimes cometidos no estrangeiro que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.
Ficam sujeitos à lei brasileira, independentemente de qualquer condição, os crimes praticados no estrangeiro contra o patrimônio do Presidente da República.
O crime de genocídio, praticado no estrangeiro, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil, somente se aplicará à lei brasileira se o fato for punível também no país onde foi praticado.
Art. 319-A. DEIXAR o Diretor de Penitenciária E/OU agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA OU ESPECIAL)
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Condescendência criminosa
Art. 320 - DEIXAR o funcionário, POR INDULGÊNCIA, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, OU multa.
Advocacia administrativa
Art. 321 - PATROCINAR, direta ou indiretamente, INTERESSE PRIVADO perante a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, VALENDO-SE da qualidade de funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, OU multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ILEGÍTIMO: (QUALIFICADORA) 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 333 - OFERECER ou PROMETER VANTAGEM INDEVIDA a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, E multa.
Parágrafo único - A pena é AUMENTADA de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
DESCAMINHO
Art. 334. ILUDIR, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela ENTRADA, pela SAÍDA ou pelo CONSUMO de mercadoria.
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; 
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
 
§ 2o EQUIPARA-SE às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadoriasestrangeiras, inclusive o exercido em residências.
 
§ 3o A pena APLICA-SE em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
CONTRABANDO
Art. 334-A. IMPORTAR ou EXPORTAR mercadoria PROIBIDA:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.
 
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
 
§ 2º - EQUIPARA-SE às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
 
§ 3o A pena APLICA-SE em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

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