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1 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits 2 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Ao atingir o limiar o potencial de ação se inicia e desloca-se pela superfície da membrana sem perder energia. O pico do potencial de ação representa o fim da despolarização e esse valor é sempre o suficiente para afetar a membrana adjacente. As cargas positivas da região despolarizada são atraídas para o ambiente negativo das não des- polarizadas da membrana ao lado. E vice-versa. Esse fluxo de correntes paralelos à membrana são as correntes locais, essas se espalham pela membrana. Com o espalhamento dessas correntes locais acontecem os fluxos de corrente iônicas e ca- pacitivas atingindo sempre o limiar da membrana ao lado. Ou seja, a propagação é um processo autorregenera- tivo – retroalimentação positiva, não terminando nunca. Maior diâmetro – menor perda de energia – maior ve- locidade. Em alguns neurônios de pequenas dimensões pode ter uma alta velocidade de condução devido ao isolamento da membrana pela bainha de mielina. Esse aumenta da velocidade se dá pelo aumento da dis- tância entre o meio interno e externo e pelo aumento da resistência através da membrana. As correntes locais fluem com mais facilidade onde a membrana está coberta pela bainha e renascem como potencial de ação nos nódulos de Ranvier. Nesses nódulos há uma alta densidade de canais depen- dentes de voltagem para o Na+. Condução saltatória. Potencial de ação: transporte de informação a grandes distâncias. Potencial elétrico: integração de sinais em curtas dis- tâncias. Sinapses são as regiões de transmissão de informações de uma célula para outra. Sinapses elétricas: são formadas por proteínas (cone- xons)que unem as membranas de duas células. Essas junções são do tipo aberto e mantem as mem- branas levemente separadas uma das outras. As correntes passam diretamente de uma célula para outra por essa via de baixa resistência. Apresenta transmissão rápida e segura, porém, isso di- ficulta o funcionamento do sistema nervoso. Os invertebrados apresentam mais sinapses elétricas que os vertebrados. Principalmente na aferência senso- rial com as motoras. Isso confere a eles agilidade nos reflexos. Sinapses químicas: esse tipo de sinapse apresenta uma região chamada terminação pré-sináptica e outra cha- mada pós-sináptica, essa última é a célula alvo. E entre essas regiões há uma matriz proteica fibrosa que auxilia na junção dessas, chamadas de fenda sináptica. 1º Primeiro os neurotransmissores são sintetizados, em seguida 2º são armazenados em vesículas. Então, o 3 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits potencial de ação faz com que 3º íons Ca+ entrem na célula fazendo com que 4º essas vesículas se fundam a membrana da região pré-sináptica, de modo que 5º os neurotransmissores sejam secretados por exocitose. Esse conteúdo secretado na sinapse 6º encontra recep- tores da região pós-sináptica e se liga a esses. Por fim ocorre a 7º reabsorção, desativação ou autorrecepção dos neurotransmissores pela região pré-sináptica. O po- tencial de ação é propagado pela célula pós-sináptica. Dendritos: recebem estímulos. Corpo celular: também recebe estímulos e é a principal região metabólica. Axônio: condução do PA até o terminal axônico. Terminal axônico: liberação de neurotransmissores. ֎ Terminal + corpo celular = axossomática ֎ Terminal + dendritos = axodendritica. ֎ Terminal + axônio = axoaxônica. Ionotrópicos: canais iônicos ligados a transmissores. Pre- domina o fluxo de um único íon, o que pode gerar despo- larização (neurotransmissores excitatórios em receptor excitatório (Na+)) ou hiperpolarização (neurotransmisso- res inibitórios em receptores inibitórios (Cl- ou K+)). O neurotransmissor abre o canal diretamente. Tem efeito rápido. metabotrópicos: são receptores acoplados a proteínas G. Neurotransmissor abre o canal indiretamente. Nor- malmente com ajuda de outro mensageiro. Efeito mais demorado. 4 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Nas membranas pré-sinápticas são chamados autorre- ceptores. O CG sintetiza as vesículas e essas chegam até o termi- nal e lá ocorre a condensação de acetil Co-A com a co- lina gerando acetilcolina. Depois de liberado na fenda, o NT pode se ligar ao re- ceptor. Porém ao permanecer na fenda eles são degra- dados por enzimas ou retirados através de uma prote- ína de volta para a terminação pré-sináptica. As drogas bloqueiam a bomba de recaptação e a ação da enzima que degrada serotonina e noradrenalina. Como funciona os canais iônicos? As membranas são contínuas? Como é a seletividade da membrana?
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