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Taquiarritmias - Urgencia e Emergencia

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Urgência e Emergência – Internato 
Aula 1: Parte 2 de 3 
Taquiarritmias: 
Taquiarritmias são alterações no ritmo cardíaco caracterizadas por FC alta. Na presença de atividade 
elétrica taquicárdica sem pulso, temos a PCR. 
Os achados clínicos podem ser queixas inespecíficas (tonturas, mal estar, angustia) ou queixas mais 
sugestivas de doença cardíaca (síncope, dispneia, dor torácica, palpitação, hipotensão). 
No exame físico devemos: 
 Aferir PA nos dois membros, se possível, em ortostase e em decúbito 
 Palpar pulsos e ver simetria, amplitude e regularidade 
 Avaliar nível de consciência e perfusão periférica 
 Ausculta cardíaca: bulhas rítmicas ou não, sopros, B3, B4, bulhas abafadas 
 Pulmonar: estertores crepitantes 
 Outros: palpar tireoide, procurar locais de picada de agulha, etc. 
 
Sempre avaliar CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE, que são: 
 Choque, hipotensão, má perfusão 
 Alteração de consciência (mesmo que transitória, como síncope e pré-sincope) 
 Dor precordial (Anginosa) 
 Dispneia (ICC, congestão ou EAP) 
No tratamento, primeiro devemos estabelecer se a arritmia é estável ou instável. Se for instável passar 
imediatamente para o tratamento deixando a identificação exata da arritmia para depois. O tratamento 
consiste em reverter da forma mais rápida possível com cardioversão elétrica sincronizada (CVE). 
Durante o preparo para o procedimento é possível tentar alguma medida rápida e de efeito transitório 
(manobra vagal, adenosina: para as taquicardias supra ventriculares) 
Antes da CVE, fazer analgesia e sedação: 
 Analgesia: 
o Morfina (1-2 mg IV) 
o Fentanil (1-2 mg/kg IV) 
 Sedação: 
o Propofol (30-50 mg IV em bolus) 
o Midazolam (3-5 mg em bolus) 
o Etomidato (20 mg IV em bolus) 
Como fazer a cardioversão? 
Deve ter disponível equipamentos para intubação e de atendimento de PCR, devem ser retiradas 
próteses dentárias móveis, deve ser feito: monitorização, oxigenação e acesso venoso calibroso. Fazer 
tricotomia e a limpeza de pele se for necessária, usar gel ou interface condutora nas pás do 
cardioversor. O choque deve ser sincronizado e, para isso, apertamos em SINC. 
Em QRS estreito regular: 50-100J mono ou bifásico 
Em QRS estreito irregular: 120-200J bi ou 200J mono 
Em QRS largo regular: 100J mono ou bi 
Em QRS largo irregular: carga de desfibrilação sem sincronização 
Contraindicações relativas à CVE: intoxicação digitálica, taquicardias repetitivas de curta duração 
(demonstra alteração estrutural que deve ser corrigida farmacologicamente), taquicardia atrial 
multifocal, hipertireoidismo (para limitar as possibilidades de recorrência). 
Utilizar antiarrítmicos (considerar efeitos adversos): 
 
Taquicardias ESTÁVEIS: 
 QRS estreito (<0,12s – <3 quadradinhos): Origem Supra ventricular 
o SEM onda P: 
 RR variável: Fibrilação atrial (FA) 
 
 RR constante: flutter atrial (ondas F – “em serra”) 
 
 Intervalo RR constante sem despolarizac ̧ão atrial visível: taquicardia 
juncional, taquicardia paroxística supraventicular (reentrada nodal) ou 
taquicardia atrioventricular (TAV) ortodro ̂mica da si ́ndrome de Wolff-
ParkinsonWhite (SWPW). Usar ADENOSINA 
 
o COM onda P: 
 Intervalo PR menor que RP: Taquicardia sinusal (TS) ou taquicardia atrial 
(TA) – depende da morfologia e orientação da onda P. 
 
 Intervalo PR igual RP: pode ser TS ou TA com Bloqueio atrioventricular 
(BAV) – flutter atrial 
 
 Intervalo PR maior que RP: se RP <0,08s (taquicardia paroxística 
supraventricular por reentrada nodal). Se >0,08s (Taquicardia 
atrioventricular ortodrômica da SWPW). 
 
 QRS alargado (>0,12s - >3 quadradinhos): Origem Ventricular 
Cerca de 80% dessas arritmias são taquicardias ventriculares (TV), e os outros 20% são 
supraventriculares (TSV) com aberra ̂ncia de condução. 
Para diferenciar a TV da TSV na taquicardia com QRS alargado, usar os critérios de Santos: 
• Obs: predominantemente NEGATIVAS (R/S < 1) 
 
Taquicardia Ventricular Monomórfica: Quando estável pode ser tratada com antiarrítmicos 
(amiodarona ou procainamida) e na instável responde bem à CVE com 100J. 
Taquicardia Ventricular polimórfica (torsades de points): QRS e intervalo RR irregulares. Tratar com 
desfibrilação (360J não sincronizando) 
 
• A FA é bastante frequente em cardiopatias crônicas e, quando tem duração de mais de 48 horas 
ou não é possi ́vel precisar a data, o manejo e ́ semelhante ao do flutter: anticoagulação por 3 
semanas, CVE e anticoagulação por mais 4 semanas. Alternativamente, pode-se realizar um 
ecocardiograma transesofa ́gico e, se não houver trombo, proceder a ̀ CVE e anticoagular por mais 
4 semanas.

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