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Teste do Olhinho

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Oftalmologia – Amanda Longo Louzada 
1 TESTE DO OLHINHO 
EPIDEMIOLOGIA: 
 OMS: Aproximadamente 1,4 milhão de crianças 
deficientes visuais no mundo 
 90% países subdesenvolvidos 
 80 % total de casos - doenças tratáveis 
 Desenvolvimento visual crítico até os 18 meses 
 Desenvolvimento visual: maduro em torno dos 7 
anos. 
CARACTERÍSTICAS: 
 Deve ser repetido em toda consulta pediátrica de 
rotina 
 Não é um exame diagnóstico 
 Pode indicar alteração na estrutura ocular, sendo 
assim, alterações presentes devem ser 
encaminhadas ao especialista 
FUNÇÃO: 
 Avaliar a presença de patologias que possam 
interferir no desenvolvimento visual da criança 
CAUSA DE BAIXA VISÃO NO BRASIL: 
 Catarata congênita bilateral 
 Alterações no disco óptico e deficiência visual de 
origem cortical 
 Toxoplasmose congênita 
 Glaucoma congênito 
 ROP 
 Rubéola Congênita 
 Baixa visão de origem central: não pode ser 
detectada no teste do olhinho 
TRIAGEM: 
 Após nascimento 
 Pediatra assistente 
 Deve ser repetido continuadamente na rotina 
pediátrica 
TÉCNICA: 
 Sala escura 
 Abrir os olhinhos da criança 
 Com o oftalmoscópio direto a 33cm, avaliar 
presença de reflexos vermelhos em ambos os 
olhos: 
 Reflexo Ideal: 
 Cor: vermelho, alaranjado e amarelado 
 Redondos 
 Simétricos em intensidade, cor e clareza 
 Se possível, avaliar os dois ao mesmo tempo 
(simetria do reflexo) 
 
 
CAUSAS: 
 Glaucoma congênito 
 Toxoplasmose congênita 
 Rubéola congênita 
 Sífilis congênita 
 Uveítes 
 Persistência Hiperplásica do Vítreo Primário 
 Catarata congênita 
 Retinopatia da Prematuridade 
 Leucomas 
 Altas ametropias 
 Descolamento de Retina 
 Estrabismo 
 TUMORES OCULARES ( ex: retinoblastoma ) 
ROTINA DO EXAME OFTALMOLÓGICO: 
 Teste do reflexo vermelho – maternidade 
 Exame oftalmológico:40 dias – 60 dias 
 Acompanhamento semestral até 2 anos. 
 Exame anual após 2 anos 
GLAUCOMA CONGÊNITO: 
 1:10 mil nascimentos 
 Primeiros 3 anos 
 Disgenesia do ângulo 
 Avaliação do diâmetro corneano: 
 >11 mm antes de 1 ano 
 >13 em qualquer idade 
 Tríade: 
 Blefaroespasmo 
 Fotofobia 
 Lacrimejamento 
 Buftalmo 
 Estrias de HAAB 
 Tratamento: Cirúrgico 
Oftalmologia – Amanda Longo Louzada 
2 TESTE DO OLHINHO 
 
RETINOBLASTOMA: 
 Tumor primário mais comum na primeira infância 
 1:20 mil 
 Tu de células retinianas primitivas 
 Hereditários 40% 
 RPEI locus 13q14 
 AD 
 Pinealobastoma 
 Osteossarcoma 
 Multifocal 
 Não Hereditários 60% 
 Unilaterais 
QUADRO CLÍNICO: 
 Primeiros 2 anos, com pico em 1 anos e meio 
 Leucocoria 
 Estrabismo, normalmente é o primeiro achado 
 Glaucoma 
 Inflamação orbitária (tumor necrótico) 
 R. trilateral: pinealoblastoma- aumento da PIC 
 
TIPOS DE TUMORES: 
 Intra-retinianos: lesão placóide branca 
 Tumores endofíticos: Crescem em direção ao 
vítrea massa branca tipo queijo cottage com 
vasos na superfície 
 Tumor exofítico cresce como uma massa sub 
retiniana 
DIAGNÓSTICO: 
 USG ocular, para ver se tem calcificação interna 
 Tomografia Computadorizada, de todo o corpo 
para descobrir se é uma metástase 
 RNM 
TRATAMENTO: 
 Pequenos: Termoterapia transpupilar ou 
crioterapia 
 Médios: 
 Braquiterapia 
 Quimioterapia 
 Radioterapia 
 Grandes: 
 Quimioterapia 
 Enucleação 
 Avaliar a acuidade visual do recém-nascido

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