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Oftalmopediatria e teste do olhinho

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SAI I – Oftalmologia Aula 3 Cecilia Antonieta 82 A 
1 
 
OFTALMOPEDIATRIA 
VISÃO DA CRIANÇA 
Habilidade desenvolvida ao longo da infância. 
Grande parte do estímulo necessário para o 
desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) vem da 
visão. 
Criança com baixa visão ou cega – atraso no DNPM. 
*Estímulo de outros sentidos com equipe 
multidisciplinar. 
DESENVOLVIMENTO VISUAL 
RÉCEM-NASCIDO luz e vultos. 
3 MESES fixa e segue objetos. 
4 MESES reconhece objetos próximos. 
12 MESES 50% da qualidade visual. 
4 ANOS 70% da qualidade visual de um adulto. 
7 ANOS visão madura. 
AMBLIOPIA falha no processo de desenvolvimento da 
acuidade visual, por falta de estímulo ou estímulo 
anormal. 
CAUSAS estrabismo, alto erro de refração, 
ansiometropia, privação visual. 
ROTINA DE ACOMPANHAMENTO DA 
CRIANÇA (SBOP) 
TESTE DO OLHINHO primeiro mês de vida. 
CONSULTA SEMESTRAL 2 primeiros anos de vida. 
CONSULTA ANUAL após 2 anos de idade. 
TESTE DO OLHINHO 
(Teste do reflexo vermelho ou Teste de Bruckner) 
Verifica se a retina tem coloração normal e a ausência 
de opacidade de meios. 
EXAME OFTALMOLÓGICO NA CRIANÇA 
ACUIDADE VISUAL 
CRIANÇAS VERBAIS 
▪ Snellen 
▪ Optotipos E 
▪ Optotipos desenhos 
CRIANÇAS PRÉ-VERBAIS 
▪ Observar comportamento visual (acompanhar 
objetos, fixação visual). 
▪ Teller 
REFRAÇÃO 
OBJETIVA retinoscopia 
SUBJETIVA e 
Retinoscopio 
BIOMICROSCOPIA 
Avaliação das estruturas oculares. 
Lâmpada de fenda. 
FUNDO DE OLHO 
Oftalmoscopia binocular indireta ou oftalmoscopia 
direta. 
DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA 
ESTRABISMO 
CONVERGENTE esotropias. 
DIVERGENTE exotropias. 
VERTICAL hipertropias. 
CAUSAS congênitas, refracionais (esotropia 
acomodativa – hipermetropia), secundários, 
consecutivos, paralíticos. 
TRATAMENTO óculos, cirurgia, estrabismo secundários 
– remover a causa. 
Avaliar fundo de olho. 
OBSTRUÇÃO CONGÊNITA DO DUCTO 
NASOLACRIMAL 
Persistência da membrana de Hasner 
QUADRO CLÍNICO epífora (alteração na drenagem), 
secreção persistente, expressão de saco lacrimal 
positiva. 
SAI I – Oftalmologia Aula 3 Cecilia Antonieta 82 A 
2 
 
*Lacrimejamento – aumento da produção lacrimal. 
TRATAMENTO massagem, sondagem, 
dacriocistorrinostomia. 
CONJUNTIVITE 
NEONATAL (primeiros 30 dias de vida) química, 
Chlamydia trachomatis, Neisseria Gonorrhoeae. 
BACTERIANA 
VIRAL adenovírus, SAR-COV-2. 
ALÉRGICA 
QUADRO secreção abundante, edema palpebral 
CATARATA 
CLASSIFICAÇÃO 
CONGÊNITA surgimento até o terceiro mês de vida. 
INFANTIL PRECOCE surgimento após terceiro mês de 
vida. 
INFANTIL TARDIA surgimento após 12 meses de vida. 
ETIOLOGIAS 
INFECÇÕES INTRAUTERINAS rubéola, toxoplasmose, 
citomegalovírus, herpes, sífilis. 
HEREDITÁRIAS autossômicas dominantes e recessivas. 
ERROS INATOS DO METABOLISMO galactosemia, 
hipoparatireoidismo. 
ADQUIRIDAS traumáticas, uveítes, radiações, 
tumores, cirurgias oculares prévias. 
TRATAMENTO 
CONSERVADOR midríase, oclusão (olho saudável nos 
casos unilaterais). 
CIRÚRGICO acuidade visual inferior desvio padrão 
Teller, acuidade visual < 20/70. 
GLAUCOMA CONGÊNITO 
Alteração anatômica na região responsável pela 
drenagem do humor aquosa (ângulo) – elevação da PIO. 
Buftalmo – diâmetro pupilar aumentado. Córnea perde 
capacidade de ficar transparente – azulada. 
TRÍADE CLÁSSICA lacrimejamento, fotofobia e 
blefaroespasmo. 
Buftalmia, aumento do diâmetro axial miopia axial. 
DIAGNÓSTICO aferição da PIO (tonometria), diâmetro 
corneano. 
TRATAMENTO 
CIÚRURGICO trabeculomia, goniostomia. 
CLÍNICO pouco usado, pois desconhecem-se os efeitos 
adversos das medicações a longo prazo. 
UVEÍTES INFECCIOSAS 
Toxoplasmose, toxocaríase, citomegalovírus, herpes 
simples, herpes Zoster, sífilis, hanseníase, tuberculose. 
TOXAPLASMOSE Tríade de Sabin: coriorretinite, hidro-
cefalia, calcificações cerebrais. Soroconversão durante a 
gestação. Tratamento durante o primeiro ano de vida. 
RETINOBLASTOMAS 
Unilateral ou bilateral. 
Acomete crianças até 4 anos de idade. 
Leucocoria (reflexo branco no fundo do olho). 
Alteração do reflexo vermelho (fotografias com flash) 
Sinais tardios estrabismo, proptose, olho vermelho. 
DIAGNÓSTICO exame de fundo de olho, US ocular 
(massas solidas com 
TRATAMENTO fotocoagulação a laser, braquioterapia, 
crioterapia, quimioterapia, radioterapia, enucleação. 
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE 
Prematuros nascem com retina imatura e uma parte 
avascular. 
FATORES DE RISCO < 32 semanas de gestação, < 1500 g, 
oxigenoterapia. 
DIAGNÓSTICO exame de fundo de olho – mapeamento 
de retina. 
MIOPIA 
MECANISMOS 
ASSOCIAÇÃO COM USO EXCESSIVO DE TELAS 
Antes dos 2 anos de idade não usar. 
2-5 anos 1 hora/dia. 
Acima de 5 anos até 2h/dia. 
DIMINUIÇÃO DE EXPOSIÇÃO A LUZ DO SOL 
atividades (fator protetivo). 
SAI I – Oftalmologia Aula 3 Cecilia Antonieta 82 A 
3 
 
Excesso de tela – inibição da produção de dopamina – 
aumento do comprimento axial do olho. 
Atropina – colírio, aumenta disponibilidade de 
dopamina. A partir de 6 anos de idade.