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CÂNCER DE PÂNCREAS

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CÂNCER DE PÂNCREAS 
REFERÊNCIAS 
Aula Medcurso + Aula UFR 
INTRODUÇÃO 
Neoplasia do tubo digestivo mais agressiva que existe. 
Manifestações clínicas ficam evidentes apenas em fases mais avançadas. 
Alta mortalidade, geralmente no primeiro ano pós diagnóstico. 
PATOLOGIA 
O adenocarcinoma é o mais comum (80-90%). Geralmente surge na cabeça do pâncreas 
e em geral acomete pacientes do sexo masculino, acima dos 50 anos em geral negro. 
Negros tem 2x mais tumor de pâncreas que o branco 
 
FATORES DE RISCO 
 Tabagismo 
 DM prolongado 
 Pancreatite crônica hereditária 
 Historia familiar positiva 
 Polipose intestinal 
 Síndrome de linch tipo 2 – colorretal não polipoide 
 Alto consumo de carne vermelha 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Tríade clássica = Icterícia + perda ponderal + dor abdominal. 
O câncer de pâncreas causa dor quando há invasão de plexo nervoso, então quando abre 
quadro de dor é por que a neoplasia já está espalhada. 
O doente em geral fica com muita anorexia pela resposta inflamatória do corpo. Além 
disso tem aumento do catabolismo muscular proteico. Tudo isso soma para formar o 
quadro de perda ponderal significativa com franca caquexia. 
Temos ainda esteatorreia e carências nutricionais de vitaminas lipossolúveis (ADEK). 
Pela diminuição de vitamina K pode ter aumento no tempo de coagulação. 
Como a maioria desses pacientes apresentam o tumor na cabeça do pâncreas, pode ser 
compressão do colédoco. Isso justifica o Sinal de Courvoisier-Terrier, que é vesícula 
biliar dilatada, palpável no exame físico em abdome superior direito e indolor ao toque. 
Outro sinal clínico clássico é o linfonodo supraclavicular esquerdo – Linfonodo de 
Virchow. Neoplasias pulmonares ou do tubo digestivo podem migrar para esse 
linfonodo, geralmente aparece quando já tem metástase. 
Linfonodo de Virchow é clássico de câncer pancreático e gástrico. 
Outra característica é a Síndrome de Trousseau, caracterizada por flebite em mmii 
migratória, isso indica hipercoagulabilidade sanguínea, por que o próprio tumor secreta 
fatores inflamatórios e coagulantes. Tromboflebite migratória está muito relacionado 
com o ca de pâncreas. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Inicialmente solicita-se USG de abdome. Nesse exame temos de ver se há via biliar 
dilatada ou se a vesícula está grande e se há alguma lesão na cabeça do pâncreas. 
A TC helicoidal é o exame de escolha para o diagnostico – TC helicoidal com contraste 
(angio TC). A vantagem é obter imagens no momento em que o contraste penetra nos 
vasos sanguíneos dos pacientes. A tomo consegue ver bem o retroperitoneo, o que 
confere muita acurácia para ver o pâncreas. Além disso, consegue analisar possíveis 
metástases. O principal critério de irressecabilidade é o acometimento de estruturas 
arteriais, por isso é importante já fazer a angio-TC, que aí consegue-se medir a 
ressecabilidade. 
A USG endoscópica é boa para fazer biópsia, pois tem menor risco do que biópsia 
percutânea. Além disso por meio dela é possível analisar os linfonodos e a região ao 
redor do tumor. 
O paciente que na angio-TC vem com tumor que pode ser ressecado, não deve fazer 
USG endoscópica para biópsia antes da cirurgia. Nesses casos é melhor fazer a cirurgia 
e depois fazer a biópsia para confirmar se é neoplasia ou não. Isso por que se tem como 
ressecar, é melhor tirar logo do que ficar mexendo no tumor com a biópsia. OU SEJA, 
só faz a biópsia que traz a confirmação patológica de que é de fato um tumor quando 
não é possível de ressecar. 
Existem dois marcadores importantes, o CA 19-9 (bem sensível para ca pancreático) e o 
CEA. Nenhum desses dois confirma a presença de câncer, a única coisa que confirma é 
o diagnóstico histopatológico. Doenças benigas também podem ter esses marcadores 
positivos. 
O bom desses marcadores é acompanhar a evolução do tumo. Quando eles aumentam, 
indica que há alta carga tumoral. Logo, o paciente que fez uma cirurgia tida como 
curativa deve cair para zero esses marcadores. Caso faça a cirurgia e os marcadores 
caiam e depois subam de novo, devemos pensar em recidiva. 
 
ESTADIAMENTO 
T1 –confinado ao pâncreas com <2cm 
T2- confinado ao pâncreas com >2cm 
T3- invasão de estruturas adjacentes: estomago, colédoco, grandes veias viscerais – esse 
tumor aqui ainda é ressecável 
T4 – invasão de artérias, como o tronco celíaco e a mesentérica superior – não é mais 
ressecável, apenas paliativo 
 
 
TRATAMENTO 
Tentamos cirurgia curativa em tumor até t3/n1/m0. O tipo depende da localização. 
Se tumor na cabeça do pâncreas é Cirurgia de Whipple e se tumor em corpo e cauda 
seria cirurgia Child. 
Tumor na cabeça do pâncreas causa icterícia colestática, Em geral o tumor de cabeça de 
pâncreas aparece com sintomas mais rápido, por isso em geral é a Whiple que se usa, 
pois tumores de corpo e cauda muito raramente são descobertos em situação de 
ressecabilidade. 
Uma terapia adjuvante é a quimioterapia com GEMCITABINA administrada isolada ou 
com outros fármacos. Usa também em tumores irresecáveis para promover aumento da 
vida. 
As complicações mais frequentes das cirurgias são fístulas (principalmente 
pancreáticas) e insuficiência endócrina ou exócrina do pâncreas. 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM PALIATIVA 
T4/M1. 
O alívio dos sintomas é feito por CPRE e implantação de stents na via biliar, de modo a 
promover a drenagem da via biliar e impedir a obstrução total do tumor. Outra 
possibilidade de drenagem da via biliar é a cirurgia.. quando abre a barriga tentando 
uma cirrugia de ressecabilidade e observa que há mestástase, não há indicação de 
cirurgia de Wiple, mas como já está com campo operatório aberto podemos fazer 
derivação bilio-digestiva cirúrgica, faz uma coledocojejunostomia para reduzir a 
icterícia e melhorar os sintomas do paciente. 
Caso o tumor faça obstrução duodenal podemos fazer também uma gastrojejunostomia. 
Associado a isso, podemos admistrar GENCITABINA para aumentar o tempo de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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