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<p>Odontopediatria</p><p>1</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>2</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>3</p><p>1 Técnicas de controle</p><p>de comportamento</p><p>Dizer – mostrar – fazer</p><p>• Realizar após 3 anos de idade.</p><p>• Consiste na descrição verbal pelo</p><p>dentista para a criança do que será</p><p>realizado (demonstração/ execução).</p><p>Controle de voz</p><p>• Precisa fazer uma alteração</p><p>controlada do tom e da intensidade</p><p>da voz + expressão facial.</p><p>• Os pais devem está cientes da</p><p>técnica.</p><p>Contenção física</p><p>• Quando a criança não permite que</p><p>faça o tratamento, pedir para que os</p><p>pais segurem a criança</p><p>Comunicação</p><p>• É a explicação verbal dos</p><p>procedimentos do profissional com a</p><p>criança</p><p>• Fazer pedidos e se for necessário,</p><p>promessas</p><p>Distração</p><p>Consiste em mudar a atenção do</p><p>paciente com alguma coisa, tipo</p><p>música, televisão ou ate mesmo</p><p>contar história.</p><p>Modelagem</p><p>• Atender uma criança que é mais</p><p>tranquila e depois a criança que está</p><p>com medo</p><p>• Aprendizagem pela observação, ou</p><p>seja, um criança apreensiva assiste o</p><p>atendimento de outra criança.</p><p>2 Dentiçao Decídua,</p><p>mista e permanente</p><p>Períodos do Desenvolvimento da</p><p>Dentição</p><p>Pós natal:</p><p>• PRÉ NATAL</p><p>• DENTIÇÃO DECÍDUA</p><p>• DENTIÇÃO MISTA à 1˚ período</p><p>transicional, período intertransicional, 2˚</p><p>período transicional</p><p>• DENTIÇÃO PERMANENTE</p><p>Período pré dental</p><p>• Relações intermaxilares</p><p>• Postura neonatal da língua</p><p>• Espaço mesial anterior</p><p>• Não apresenta nenhuma relação de</p><p>sobremordida, sobressaliência,</p><p>mordida aberta</p><p>• Movimentos de abertura e</p><p>fechamento</p><p>Boca do recém nascido</p><p>• Até 6˚ mês de vida</p><p>• Abaulamentos ou roletes gengivais</p><p>• Dentes: natais e dentes neonatais</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>4</p><p>Erupção dentária</p><p>• Início: 6˚ mês de idade</p><p>• Completa: entre 24 e 30 meses de</p><p>vida</p><p>• Término: aos 6 anos de idade com</p><p>a erupção dos 1˚ molares</p><p>permanentes (início da dentição</p><p>mista)</p><p>Funções da dentição decídua</p><p>• Manutenção do espaço para os</p><p>dentes permanentes</p><p>• Guia de erupção para os dentes</p><p>permanentes</p><p>• Mastigação</p><p>• Deglutição</p><p>• Fonação</p><p>• Estética</p><p>Biogênese da dentição decídua</p><p>ERUPÇÃO DOS INCISIVOS</p><p>• 6 meses a 1 ano</p><p>• Fechamento do “Espaço Mesial</p><p>Anterior”</p><p>• Postura mais retraída da língua</p><p>• Sobremordida profunda</p><p>• Movimentos mais precisos de</p><p>abertura e fechamento</p><p>• Guia incisal decídua</p><p>ERUPÇÃO DOS 1˚ MOLARES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• 1˚ levante de mordida – dimensão</p><p>vertical</p><p>• Sobremordida normal</p><p>ERUPÇÃO DOS CANINOS DECÍDUOS</p><p>• Guia canino – aprimoramento da</p><p>mastigação</p><p>• Ponta de cúspides dos caninos</p><p>superiores posicionadas distalmente</p><p>aos caninos inferiores</p><p>• Espaços primatas</p><p>ERUPÇÃO DOS 2˚ MOLARES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• 24 a 30 meses</p><p>• Definição de plano oclusal – plano</p><p>reto</p><p>• Estabilização da dimensão vertical</p><p>Compensação de espaço</p><p>• Aumento em lateralidade</p><p>• Diastemas</p><p>• Inclinação dos dentes para</p><p>vestibular</p><p>• Utilização do espaço livre de Nance</p><p>• Coordenação da erupção dos</p><p>dentes</p><p>Características normais da dentição</p><p>decídua</p><p>• 20 dentes, 10 por arcada</p><p>• Arcos amplos, de forma ovóide</p><p>• Arcada superior (maior) sobrepõe</p><p>se à inferior</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>5</p><p>Características Inclinações axiais e</p><p>plano de oclusão</p><p>• Dentes decíduos implantados</p><p>verticalmente</p><p>• (M-D e V-L)</p><p>Plano oclusal “RETO”</p><p>• Sem curva de Spee e de Wilson</p><p>Paralelismo entre as raízes.</p><p>• Sobremordida</p><p>• Sobressaliência</p><p>Presença de espaços primatas</p><p>Diastemas mesiais aos caninos</p><p>superiores e distais aos caninos</p><p>inferiores</p><p>Classificação de Baume</p><p>• Arco tipo I e arco tipo II</p><p>• Arco tipo I: possui diastemas nos</p><p>anteriores, será a mais favorável para</p><p>erupção dos sucessores</p><p>permanentes. Mais favorável para</p><p>bom alinhamento dos permanentes</p><p>anteriores</p><p>• Arco tipo I: não se transforma em</p><p>tipo II, NÃO possui diastemas, arco</p><p>mais desfavorável pois facilita o</p><p>apinhamento dos sucessores.</p><p>• Pode ocorrer arco tipo I na maxila</p><p>e tipo II na mandíbula e vice versa</p><p>TIPO I</p><p>TIPO II</p><p>Dentição decídua com melhor</p><p>prognóstico</p><p>• Dentes anteriores espaçados</p><p>(espaços generalizados)</p><p>• Espaços primatas</p><p>• Sobremordida e sobressaliência</p><p>pouco produndas</p><p>• Plano terminal reto</p><p>• Relação de caninos e molares</p><p>• Plano oclusal sem curvatura</p><p>(ausência de Spee)</p><p>• Arcos amplos e de forma ovóide</p><p>Dentição mista</p><p>• Estágio de desenvolvimento</p><p>dentário, no qual dentes decíduos e</p><p>permanentes estão presentes nos</p><p>arcos dentários.</p><p>• Início: Erupção do 1˚ molar</p><p>permanente aos 5-6 anos</p><p>• Término: perda último dente</p><p>decíduo.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>6</p><p>Erupção</p><p>• Envolve vários eventos</p><p>simultaneamente:</p><p>• Alongamento da raiz dos</p><p>permanentes</p><p>• Rizólise do decíduo</p><p>• Movimento através do osso</p><p>• Crescimento vertical do processo</p><p>alveolar</p><p>• Crescimento da borda inferior da</p><p>mandíbula</p><p>Etapas da dentição mista</p><p>1. Primeiro período transicional –</p><p>erupção dos primeiros molares e</p><p>incisivos</p><p>2. Período intertransional – repouso:</p><p>poucas alterações intrabucais</p><p>3. Segundo período transicional –</p><p>erupção dos caninos e pré-molares</p><p>Primeiro período transicional</p><p>ERUPÇÃO DOS PRIMEIROS</p><p>MOLARES PERMANENTES</p><p>• Ocorre aos 5-6 anos</p><p>• Superfície distal dos 2˚ molares</p><p>decíduos</p><p>• Inferiores-superiores</p><p>• Formação das curvas de Spee e</p><p>Wilson</p><p>• 2˚ ganho de D.V.</p><p>ERUPÇÃO DOS INCISIVOS</p><p>INFERIORES</p><p>• Centrais: 6-7 anos</p><p>• Laterais: 7-8 anos em</p><p>posicionamento mais lingual</p><p>• 3-4 mm mais largos</p><p>• Apinhamento transitório</p><p>ERUPÇÃO DOS INCISIVOS</p><p>SUPERIORES</p><p>• Irrompem logo após os inferiores</p><p>• Centrais: 7-8 anos</p><p>• Laterais: 8-9 anos</p><p>• Média de 5-6 mm + largos</p><p>• Inclinação labial</p><p>• Sobremordida e Sobressaliência</p><p>Período intertransional</p><p>• Repouso: poucas alterações</p><p>intrabucais</p><p>• Fase estável</p><p>• Extensa reabsorção de caninos, 1 e</p><p>2˚ molares decíduos</p><p>• Formação das raízes dos incisivos e</p><p>1˚ mp</p><p>Segundo período transicional</p><p>ERUPÇÃO DOS CANINOS E</p><p>PRÉ-MOLARES INFERIORES</p><p>• A sequência mais favorável é: 3-4-</p><p>5-7</p><p>• É importante que o canino</p><p>erupcione primeiro</p><p>ERUPÇÃO DOS CANINOS E</p><p>PRÉ-MOLARES SUPERIORES</p><p>• A sequência mais favorável é: 4-5-</p><p>3-7 ou 4-3-5-7</p><p>• O canino deve seguir</p><p>imediatamente a erupção do 2˚ pré.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>7</p><p>• A erupção do 2˚ molar fora de</p><p>seqüência é tão grave quanto na</p><p>mandíbula</p><p>Obs: Fase do patinho feio: quando o</p><p>OVERBITE e OVERJET estão estar</p><p>aumentados. Geralmente de 8-14</p><p>anos. Diastemas entre os incisivos</p><p>superiores e sobremordida exagerada</p><p>Diferenças entre dentição</p><p>decídua e permanente</p><p>Composição</p><p>• O dente decíduo é menos mineralizado</p><p>do que o dente permanente, sendo bem</p><p>mais brancos que os dente permanente.</p><p>• Se uma criança tem uma dentição mista,</p><p>com dentes decíduos e permanentes, é</p><p>fácil saber quais são os dentes</p><p>permanentes, já que eles tendem a ser um</p><p>pouco maiores.</p><p>• Devido ao esmalte da dentição decídua</p><p>ser mais fino, o consumo de açúcar</p><p>atrelado a uma inadequada higienização</p><p>bucal pode levar a um risco maior de</p><p>desenvolver cárie nos dentes primários.</p><p>Estrutura</p><p>• O formato dos dentes de leite é um</p><p>pouco diferente. Quando os dentes</p><p>permanentes da frente nascem, eles têm</p><p>geralmente um pequeno número de</p><p>irregularidades/ondulações na borda, as</p><p>quais são conhecidas como flor-de-lis,</p><p>deixando-os mais uniformes. Se os dentes</p><p>encaixarem corretamente, os mamelos vão</p><p>se desgastar com o tempo.</p><p>• Uma vez que os dentes decíduos são</p><p>concebidos para cair, eles têm raízes com</p><p>formatos diferentes aos dos dentes</p><p>permanentes, tendo as raízes na dentição</p><p>decídua são mais finas que as raízes dos</p><p>dentes permanentes.</p><p>Número de dentes</p><p>Normalmente as pessoas têm 20 dentes de</p><p>leite e 32 permanentes</p><p>Cuidando dos dentes</p><p>• É tão importante higienizar</p><p>corretamente os dentes decíduos quanto</p><p>os permanentes.</p><p>• Se os dentes são perdidos ou caem</p><p>precocemente, perde-se o espaço para os</p><p>dentes permanentes.</p><p>• Uma criança pode ainda vir a ter</p><p>problemas com o alinhamento dos seus</p><p>dentes devido a essa queda precoce dos</p><p>dentes de leite, uma vez que o dente</p><p>permanente perdeu o seu guia da direção</p><p>do seu nascimento.</p><p>3 Anestesia em</p><p>odontopediatria</p><p>Anestesia em pacientes</p><p>odontopediátricos:</p><p>• Crianças apresentam maior</p><p>sensibilidade aos AL.</p><p>• Dimensões menores devido a idade</p><p>e peso corporal devem ser levados</p><p>em conta.</p><p>• Níveis plasmáticos elevados ocorre</p><p>facilmente.</p><p>• O volume sanguíneo corporal é</p><p>menor.</p><p>• O risco de injeção intravascular é</p><p>aumentado</p><p>• Injetar doses menores em crianças</p><p>que já foram submetidos a sedação</p><p>mínima.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>8</p><p>• Avaliar e entender aspectos</p><p>psicológicos</p><p>• Observar distúrbios de coagulação</p><p>• Doenças sistêmicas não</p><p>compensadas</p><p>• A carpule deve ter refluxo para</p><p>evitar injeção intravascular</p><p>Obs: alérgicos a sulfas usar articaína e</p><p>alérgicos ao bissulfito usar sem vaso</p><p>Fatores relacionados com a</p><p>toxicidade dos anestésicos</p><p>• Condição física geral</p><p>• Rapidez da injeção</p><p>• Quantidade utilizada da droga</p><p>DOSE MÁXIMA</p><p>Fómula de Young</p><p>Considerações importantes</p><p>• Técnica intrapulpar contraindicada</p><p>• Respeitar as doses máximas</p><p>• Sempre injetar lentamente</p><p>• Sempre anestésico tópico</p><p>4 Prescriçao em</p><p>odontopediatria</p><p>As tabelas a seguir foram retiradas do ebook de Precrição</p><p>medicamentosa em odontologia (@sinteseodonto). No</p><p>ebook consta prescrições para adultos e entre outros</p><p>assuntos. Entre em contato para adquirir também o</p><p>ebook!</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>9</p><p>5 Cárie precoce na</p><p>infância</p><p>• Doença multifatorial resultante da</p><p>dinâmica de des/remineralização</p><p>decorrente do metabolismo</p><p>bacteriano, havendo predominância</p><p>de desmineralização, resulta em</p><p>perda mineral e consequentemente</p><p>possibilidade de cavitação</p><p>• Lesão cariosa cavitada em crianças</p><p>com idade inferior a 71 meses indica</p><p>a presença de cárie precoce na</p><p>infância ou susceptibilidade a ela</p><p>Etiologia cárie precoce</p><p>• Uso prolongado de mamadeira</p><p>contendo leite ou fórmula de leite,</p><p>suco de fruta ou água açucarada,</p><p>amamentação natural (em especial</p><p>noturna). Ausência ou deficiência</p><p>higiene bucal e fatores socio-</p><p>econômicos</p><p>• Um fator de risco associado à</p><p>etiologia microbiana é o consumo</p><p>frequente de açúcar;</p><p>• As práticas dietéticas cariogénicas</p><p>parecem ser estabelecidas por volta</p><p>dos doze meses de idade e são</p><p>mantidas durante toda a infância;</p><p>Consequências</p><p>• Um maior risco de novas lesões de</p><p>cárie em ambas as dentições</p><p>• Mais hospitalizações e consultas</p><p>de urgência</p><p>• Custos aumentados de</p><p>tratamento</p><p>• Risco de atraso no crescimento</p><p>físico e desenvolvimento</p><p>• Perda de dias de escola e aumento</p><p>de dias com atividade restrita</p><p>• Diminuição da capacidade de</p><p>aprender</p><p>• Diminuição qualidade de vida</p><p>Prevenção</p><p>• Escovação dental</p><p>SUPERVISIONADA por responsável</p><p>• Aconselhamento às gestantes,</p><p>puérperas sobre a higienização da</p><p>cavidade bucal de bebês</p><p>• Incentivo à amamentação</p><p>• Desmame racional</p><p>• Dieta não cariogênica</p><p>Obs: a escovação dos dentes das</p><p>crianças deve ser instituída logo</p><p>quando da erupção do primeiro</p><p>dente. Crianças que começaram a</p><p>escovar os dentes tardiamente</p><p>apresentaram maior prevalência de</p><p>cárie precoce na infância</p><p>Obs: Até 6 anos de idade as crianças,</p><p>não entendem a importância da</p><p>escovação ou não possuem a</p><p>destreza manual ideal para realização</p><p>de uma efetiva remoção do biofilme</p><p>dentário, por isso é indispensável a</p><p>higienização supervisionada</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>10</p><p>Amamentação</p><p>• O mais natural e desejável método</p><p>de alimentação infantil no que diz</p><p>respeito aos aspectos fisiológicos,</p><p>físicos e psicológicos;</p><p>• Fornece proteção contra</p><p>infecções e condiciona o trato</p><p>intestinal do recém-nascido;</p><p>• É imprescindível no</p><p>desenvolvimento psicológico do</p><p>bebê, dada a dependência físico-</p><p>afetiva deste em relação à mãe</p><p>Benefícios da amamentação</p><p>• Estimulação da maxila e</p><p>mandíbula e musculatura</p><p>• Diminuindo a necessidade</p><p>futura do uso de aparelhos</p><p>ortodônticos;</p><p>• Durante a amamentação</p><p>aprende-se a respirar corretamente</p><p>pelo nariz, evitando amigdalites e</p><p>pneumonias, entre outras doenças.</p><p>Quando a criança respira pela boca,</p><p>os dentes ressecados ficam mais</p><p>expostos à cárie, gengivite</p><p>Obs: A Organização Mundial da Saúde</p><p>preconiza a amamentação exclusiva</p><p>durante os primeiros 6 meses de vida</p><p>e uma amamentação parcial até os 2</p><p>anos pelo menos. A alimentação</p><p>complementar deve ser introduzida</p><p>de forma organizada, estimulando a</p><p>criança ao consumo de alimentos</p><p>saudáveis, a exemplo de verduras,</p><p>legumes e frutas</p><p>Amamentação e o crescimento e</p><p>desenvolvimento do bebê</p><p>• Ao sugar a mama, o bebê favorece o crescimento da</p><p>mandíbula, preparando-se para as próximas etapas do</p><p>desenvolvimento</p><p>• O crescimento inadequado da face afeta a</p><p>respiração; a respiração incorreta prejudica o sono, a</p><p>memória e a concentração.</p><p>• A posição da boca nos mamilos provoca a</p><p>estimulação de pontos articulados responsáveis pela</p><p>produção dos fonemas.</p><p>• Ao mamar, a criança aprende a respirar, mastigar e</p><p>deglutir da maneira adequada.</p><p>• Toda a musculatura facial é fortalecida durante os</p><p>intervalos da sucção</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>11</p><p>6 traumatismos</p><p>DENTáRIos</p><p>• Os traumas na dentição decídua</p><p>são muito frequentes e podem</p><p>resultar em comprometimentos</p><p>funcionais, estéticos, emocionais e</p><p>psicológicos, logo, o cirurgião</p><p>dentista exerce um papel importante</p><p>na reabilitação e manejo desse</p><p>paciente.</p><p>• O tipo de dano e as estruturas</p><p>atingidas orientam o tratamento,</p><p>para cada tipo de trauma, tipo de</p><p>contenção, e o tempo diretamente</p><p>proporcional ao de cicatrização das</p><p>estruturas lesadas.</p><p>Prevenção de traumas dentais</p><p>Ø As ações preventivas relacionadas</p><p>aos traumas dentais podem ser</p><p>realizadas tanto no âmbito</p><p>individual quanto no coletivo:</p><p>� Promover a adequação das condições</p><p>físicas dos locais de circulação da</p><p>comunidade, incluindo</p><p>principalmente os espaços coletivos</p><p>como creches, escolas, instituições de</p><p>longa permanência, centros de saúde</p><p>e calçadas;</p><p>� Informar a comunidade sobre como</p><p>proteger os elementos dentais;</p><p>� Utilizar protetores bucais e faciais</p><p>adequados a cada esporte durante a</p><p>atividade física;</p><p>� Evitar hábitos deletérios, que podem</p><p>gerar sobrecarga e fratura do</p><p>elemento dental;</p><p>� Realizar correção ortodôntica;</p><p>Fatores associados ao tipo e</p><p>gravidade da lesão, as sequelas e</p><p>prognóstico:</p><p>• Tipo e o momento do tratamento de</p><p>emergência fornecido</p><p>• Direção e intensidade da força</p><p>• Estágio de desenvolvimento</p><p>dentário</p><p>• Idade</p><p>Obs: Fatores clínicos predisponentes:</p><p>Overjet acentuado e proteção labial</p><p>As repercussões na dentição</p><p>decídua dependem:</p><p>• Grau de deslocamento do ápice</p><p>radicular do dente decíduo;</p><p>• Grau de lesão alveolar e estágio de</p><p>formação</p><p>do dente permanente;</p><p>• Anamnese criteriosa, exame clínico</p><p>cuidadoso da área afetada</p><p>diretamente, das</p><p>estruturas adjacentes,</p><p>• Atendimento imediato e oportuno</p><p>e proservação clínica e radiográfica</p><p>periódicas</p><p>Obs: um tratamento adequado,</p><p>orientação correta e prognóstico bom</p><p>dependem de 3 passos: ANAMNESE,</p><p>ASSEPSIA E DIAGNÓSTICO</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>12</p><p>1˚ PASSO: ANAMNESE (exame</p><p>subjetivo)</p><p>• Identificação • O que</p><p>aconteceu?</p><p>• Quando? • Como?</p><p>• Onde? • Por que?</p><p>• Condições</p><p>gerais de</p><p>saúde?</p><p>• Nível de</p><p>consciência?</p><p>• Histórico</p><p>2˚ PASSO: ASSEPSIA</p><p>� Objetiva avaliar a extensão da</p><p>lesão(s), evitar infecção, eliminar</p><p>corpos estranhos e favorecer à</p><p>cicatrização;</p><p>� Realizado com soro fisiológico ou</p><p>Clorexidina 0,12% e gaze.</p><p>3˚ PASSO: DIAGNÓSTICO</p><p>• Exame clínico + Radiográfico</p><p>• Um correto diagnóstico, com</p><p>precisão, influencia diretamente no</p><p>tratamento, nas orientações e no</p><p>prognóstico</p><p>Obs: hoje em dia usa-se muito da</p><p>Teleodontologia – diagnóstico</p><p>remoto</p><p>EXAME CLÍNICO:</p><p>� HISTÓRIA MÉDICA: Possíveis doenças,</p><p>medicações, alergias, vícios ,</p><p>gravidez.</p><p>� HISTÓRIA DO TRAUMA: Conhecer,</p><p>saber como, quando e onde ocorreu</p><p>o acidente.</p><p>� EXAME EXTRA-ORAL: Análise de sinais</p><p>visíveis de laceração facial, edemas,</p><p>fragmentos de objetos, disformia</p><p>facial. Investigar dores na articulação</p><p>temporomandibular, indicadores de</p><p>luxação ou fraturas.</p><p>� EXAME INTRA-ORAL: tecidos moles</p><p>(inspeção e a palpação) e tecidos</p><p>duros / sustentação (Avaliar e anotar</p><p>o grau de mobilidade dos elementos</p><p>dentarias; Checar e localizar a fratura</p><p>do elemento dentário ou ósseo; Teste</p><p>de vitalidade pulpar)</p><p>EXAME RADIOGRÁFICO</p><p>� O exame deve sempre ser feito na</p><p>consulta inicial, para orientar o</p><p>reposicionamento do dente</p><p>traumatizado, avaliar a estrutura</p><p>dentária remanescente e verificar</p><p>quais dentes foram envolvidos. Nas</p><p>sessões subsequentes, será útil para</p><p>análise da consolidação de fraturas,</p><p>análise da evolução/cura das lesões,</p><p>bem como para observação do</p><p>surgimento/interrupção dos</p><p>processos de reabsorção.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>13</p><p>1. TRAUMA DOS TECIDOS</p><p>DENTÁRIOS E À POLPA</p><p>(mineralizados)</p><p>• Fratura coronária</p><p>Trinca de esmalte</p><p>Fratura coronária de esmalte</p><p>Fratura coronária de esmalte-dentina</p><p>• Fratura coronária complicada</p><p>Fratura coronária de esmalte-dentina-polpa</p><p>• Fratura coronorradicular</p><p>Fratura coronorradicular sem envolvimento da</p><p>polpa</p><p>Fratura coronorradicular com envolvimento da</p><p>polpa</p><p>• Fratura radicular</p><p>TRINCA DE ESMALTE</p><p>Características</p><p>clínicas</p><p>Linha de fratura</p><p>incompleta visível</p><p>no dente</p><p>Radiografia</p><p>diagnóstica</p><p>Não indicada</p><p>Tratamento Não há</p><p>necessidade</p><p>Acompanhamento</p><p>clínico-</p><p>radiográfico</p><p>Não há</p><p>necessidade</p><p>FRATURA CORONÁRIA DE ESMALTE</p><p>Características</p><p>clínicas</p><p>Perda da camada de</p><p>esmalte do dente.</p><p>Fratura completa do</p><p>esmalte com perda</p><p>de estrutura</p><p>Radiografia</p><p>diagnóstica</p><p>Não há necessidade</p><p>Tratamento Polimento nas</p><p>bordas da fratura</p><p>FRATURA CORONÁRIA DE ESMALTE-DENTINA</p><p>Características</p><p>clínicas</p><p>Perda visível da</p><p>camada de esmalte e</p><p>dentina</p><p>Radiografia</p><p>diagnóstica</p><p>Não há necessidade</p><p>Tratamento Restauração com</p><p>CIV ou resina</p><p>FRATURA CORONÁRIA DE ESMALTE-DENTINA-</p><p>POLPA</p><p>Características</p><p>clínicas</p><p>Fratura envolvendo</p><p>esmalte e dentina</p><p>com perda da</p><p>estrutura dentária e</p><p>exposição da polpa</p><p>Radiografia</p><p>diagnóstica</p><p>Oclusal</p><p>Tratamento Capeamento direto,</p><p>pulpotomia ou</p><p>extração.</p><p>A: fratura de esmalte; B: fratura de esmalte e</p><p>dentina; C: fratura de esmalte-dentina- polpa.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>14</p><p>FRATURA CORONORRADICULAR</p><p>Características</p><p>clínicas</p><p>Fratura envolvendo</p><p>esmalte, dentina e</p><p>cemento com perda da</p><p>estrutura dentária não</p><p>envolvendo a polpa.</p><p>Dor à percussão e</p><p>mastigação</p><p>Radiografia</p><p>diagnóstica</p><p>Oclusal.</p><p>Tratamento Remoção do fragmento</p><p>e restauração ou</p><p>extração que</p><p>dependerá da</p><p>maturidade e</p><p>cooperação da criança.</p><p>Cuidados pós</p><p>atendimento</p><p>FRATURA RADICULAR</p><p>Características</p><p>clínicas</p><p>Dor à percussão,</p><p>possível mobilidade e</p><p>extrusão. Alteração</p><p>cromática para cinza</p><p>ou rosa</p><p>Radiografia</p><p>diagnóstica</p><p>Oclusal e periapical</p><p>Tratamento Quando não há</p><p>deslocamento,</p><p>apenas acompanhar.</p><p>Dependendo da</p><p>posição da fratura ao</p><p>longo da raiz, indica-</p><p>se o</p><p>reposicionamento,</p><p>possível contenção ou</p><p>exodontias.</p><p>Obs: A maioria das lesões dentárias,</p><p>tanto na dentição decídua quanto na</p><p>dentição permanente, acometem os</p><p>incisivos centrais superiores e o</p><p>segundo grupo de dentes mais</p><p>acometido são os incisivos laterais</p><p>superiores.</p><p>Obs: Traumatismo sem exposição</p><p>pulpar com polpa avermelhada =</p><p>capeamento pulpar + restauração</p><p>Traumatismo sem exposição pulpar</p><p>com polpa enegrecida = tratamento</p><p>endodôntico</p><p>2. TRAUMA DOS TECIDOS</p><p>PERIODONTAIS</p><p>• Concussão</p><p>• Subluxação</p><p>• Luxação extrusiva</p><p>• Luxação lateral</p><p>• Luxação intrusiva</p><p>• avulsão</p><p>• CONCUSSÃO: Lesão de tecidos de</p><p>suporte sem perda ou</p><p>deslocamento do elemento dental.</p><p>Pode levar a Metaplásia Cálcica da</p><p>polpa.</p><p>TRATAMENTO: Controle clínico</p><p>e radiografias, orientação de</p><p>higiene e alimentação pastosa e</p><p>líquida.</p><p>• SUBLUXAÇÃO: Lesão dos tecidos de</p><p>suporte com presença de</p><p>hemorragia gengival. Afetam os</p><p>tecidos de sustentação e as</p><p>estruturas pulpares. Laceram as</p><p>fibras do ligamento periodontal,</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>15</p><p>causando sangramento e edema.</p><p>Tem mobilidade mas não desloca o</p><p>elemento dentário, e mudança da</p><p>coloração da coroa do dente e</p><p>sangramento no sulco gengival</p><p>TRATAMENTO:</p><p>Controle clínico, radiografias e</p><p>contenção semi-rígida</p><p>• LUXAÇÃO LATERAL: Deslocamento</p><p>irregular do elemento dental do</p><p>alvéolo dental que pode ser</p><p>acompanhada por fratura ou</p><p>esmagamento do osso alveolar. Há</p><p>a ruptura de osso alveolar. Como</p><p>houve ruptura do feixe</p><p>vasculonervoso a nível de forame</p><p>apical, deve-se fazer tratamento</p><p>endodôntico.</p><p>TRATAMENTO: reposicionamento e</p><p>contenção (14-21 dias)</p><p>• LUXAÇÃO EXTRUSIVA: O elemento</p><p>dental se desloca parcialmente no</p><p>sentido axial do alvéolo dental.</p><p>Presença de sangramento e</p><p>aparência do dente alongado.</p><p>Grande mobilidade dentária.</p><p>Radiograficamente há o aumento do</p><p>espaço do periodonto apical.</p><p>TRATAMENTO: reposicionamento</p><p>e contenção 2 a 3 semanas</p><p>• LUXAÇÃO INTRUSIVA:</p><p>Deslocamento do elemento dental</p><p>em relação ao osso do processo</p><p>alveolar. Clinicamente, a coroa se</p><p>apresenta encurtada e existe</p><p>sangramento gengival.</p><p>TRATAMENTO: avaliar com</p><p>radiografia, se atingir o germe</p><p>dentário do permanente realizar</p><p>exodontia.</p><p>• AVULSÃO: Deslocamento total do</p><p>elemento dental. Clinicamente, o</p><p>alvéolo dental fica vazio ou</p><p>preenchido com coágulo sanguíneo.</p><p>O prognóstico depende do tempo</p><p>extra-alveolar, do meio de</p><p>armazenamento dental (leite) e do</p><p>manuseio do dente (não lavar o</p><p>dente).</p><p>TRATAMENTO: Não realizar o</p><p>reimplante</p><p>3. TRAUMAS DO TECIDO MOLE</p><p>(GENGIVA E MUCOSA ORAL)</p><p>• Contusão</p><p>• Abrasão</p><p>• Laceração</p><p>Os Traumatismos à gengiva ou à mucosa</p><p>apresentam-se como:</p><p>� CONTUSÃO (menor dano)</p><p>Lesão associada a um intenso quadro</p><p>hemorrágico, com formação de edema e</p><p>hematoma, porém sem ruptura da pele ou</p><p>mucosa</p><p>Tratamento: aplicação de compressa fria e</p><p>prescrição de medicação analgésica quando</p><p>necessário</p><p>� ABRASÃO (‘’ralado’’)</p><p>Sem ruptura do tecido. Associada a sujeita</p><p>oriunda do local do acidente.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>16</p><p>TRATAMENTO: limpeza da área com gaze</p><p>embebida em solução salina ou anti-séptica e</p><p>alguns casos raspagem com bisturi.</p><p>� LACERAÇÃO (maior dano)</p><p>Ruptura mais profunda de tecido conjuntivo e</p><p>deve-se observar se há corpos estranhos na</p><p>lesão.</p><p>TRATAMENTO: limpeza e remoção cuidadosa</p><p>de todos os fragmentos, irrigação da ferida</p><p>com solução salina e sutura.</p><p>4. TRAUMA DO TECIDO ÓSSEO DE</p><p>SUPORTE</p><p>• A fratura envolve o osso</p><p>alveolar e pode se estender ao osso</p><p>adjacente (maxila e mandíbula);</p><p>• Observa-se comumente</p><p>mobilidade e deslocamento do</p><p>segmento com diversos dentes em</p><p>movimento ao mesmo tempo;</p><p>• Frequentemente nota-se</p><p>interferência oclusal:</p><p>• Testes de sensibilidade podem</p><p>ou não ser positivos.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>17</p><p>7 Higiene bucal com</p><p>dentifrício fluoretado</p><p>Dentifrícios fluoretados</p><p>• A remoção mecânica de biofilme e</p><p>sua desorganiza- ção através de</p><p>escovações constantes (3 vezes ao</p><p>dia), atenua a queda do pH local e faz</p><p>com que a saliva e o fluoreto residual</p><p>sejam capazes de repor minerais</p><p>eventualmente perdidos pela</p><p>estrutura dental.</p><p>• Mesmo sem a remoção total do</p><p>biofilme (placa), o fluoreto poderá</p><p>agir repondo minerais perdidos, pois</p><p>além de potencializar a ação da saliva</p><p>na reposição mineral pode ser</p><p>armazenado na placa. Uma vez</p><p>armazenado poderá agir em futuras</p><p>quedas de pH prolongando a ação dos</p><p>fluretos durante os períodos sem a</p><p>escovação.</p><p>• A escovação antes de dormir é</p><p>considerada a mais importante do</p><p>dia, pois durante a noite o fluxo</p><p>salivar diminui, o que mantém a</p><p>concentração dos íons flúor na boca.</p><p>• Dentifrícios fluoretados estão</p><p>indicados desde a erupção dos</p><p>primeiros dentes decíduos em</p><p>pequenas quantidades e com</p><p>supervisão.</p><p>• Em termos de eficácia anticárie</p><p>e segurança quanto ao risco de</p><p>desenvolvimento de fluorose, a</p><p>escovação deve ser realizada com</p><p>uma pequena quantidade de</p><p>dentifrício de concentração</p><p>convencional (1.000 a 1.500ppm F),</p><p>ao invés de usar um não fluoretado</p><p>ou de baixa concentração de flúor.</p><p>Obs: para crianças pequenas que não</p><p>têm controle adequado da dieta e</p><p>utilizam mamadeiras açucaradas de</p><p>uso noturno, a escovação noturna é</p><p>um meio importante de prevenção de</p><p>cárie. Nestas situações, estas crianças</p><p>passam a ser consideradas de alto</p><p>risco para o desenvolvimento de</p><p>cárie, porque apresentam</p><p>comportamento e colaboração</p><p>críticos, cavidade bucal de difícil</p><p>acesso para escovação convencional</p><p>e um esmalte dental mais suscetível,</p><p>tornando fundamental a orientação</p><p>do odontopediatra.</p><p>Dentifrícios de baixa concentração</p><p>de flúor</p><p>O dentifrício deve ter pelo menos</p><p>1.000ppm F2-4</p><p>Fluorose e seu impacto na vida das</p><p>crianças</p><p>A fluorose é uma intoxicação crônica</p><p>decorrente da ingestão de flúor</p><p>durante o período de mineralização e</p><p>desenvolvimento intraósseo dos</p><p>dentes.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>18</p><p>Recomendações de uso de</p><p>dentifrícios fluoretados</p><p>considerando risco de fluorose</p><p>• Como o mecanismo de atuação do</p><p>flúor na fluorose depende da</p><p>quantidade de flúor ingerida, a</p><p>recomen- dação global é de utilização</p><p>de pequenas quantidades de</p><p>dentifrício fluoretado para crianças</p><p>em idade pré escolar.</p><p>• Para bebês, que têm menor massa</p><p>corporal e para os quais há maior</p><p>preocupação em relação à dose de</p><p>exposição, a utilização de</p><p>quantidades mínimas de dentifrício é</p><p>segura quanto a toxicidade e eficácia</p><p>em seu efeito anticárie</p><p>Uma quantidade menor do que 0,05g</p><p>já é suficiente para a higienização dos</p><p>dentes.</p><p>A quantidade de 0,1g (“grão de</p><p>arroz”) de dentifrício parece até</p><p>demasiada considerando a área a ser</p><p>higienizada.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>19</p><p>8 Endodontia em</p><p>odontopediatria</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Importância dos dentes decíduos:</p><p>• Preparo mecânico dos alimentos</p><p>• Fonação e estética</p><p>• Desenvolvimento dos músculos da</p><p>mastigação e dos ossos maxilares</p><p>• Localização, alinhamento e oclusão</p><p>dos dentes permanentes</p><p>• Espaço para dentes permanentes</p><p>Obs: a perda precoce dos dentes</p><p>decíduos tem sido apontada como</p><p>uma das principais causas de mal-</p><p>oclusões na dentição permanente</p><p>Obs: Para realizar uma terapia pulpar</p><p>em dente decíduo, deve-se conhecer</p><p>o ciclo biológico desse dente, a</p><p>histofisiologia e anatomia.</p><p>Ciclo biológico à Histofisiologia à</p><p>Anatomia</p><p>CICLO BIOLÓGICO DOS DENTES</p><p>DECÍDUOS</p><p>TRÊS PERÍODOS DISTINTOS</p><p>1. Crescimento do órgão pulpar:</p><p>rizogênese incompleta</p><p>2. Maturação pulpar: raiz completa</p><p>3. Regressão pulpar: rizólise (perda</p><p>radicular)</p><p>POLPA JOVEMà capacidade</p><p>regenerativa, células de defesa,</p><p>suprimento sanguíneo</p><p>POLPA SENIL (‘’VELHA’’)à</p><p>odontoclastos, diminuição dos vasos,</p><p>degeneração</p><p>Obs:Quanto mais jovem o dente está,</p><p>maior capacidade regenerativa. Essa</p><p>capacidade está relacionada às</p><p>células de defesa e também ao</p><p>suprimento sanguíneo. Logo, diante</p><p>de um trauma, ele vai responder</p><p>melhor que uma polpa envelhecida.</p><p>Obs:Na polpa senil, a capacidade</p><p>regenerativa diminui e há maior</p><p>quantidade de odontoclastos. Há o</p><p>processo de degeneração para que</p><p>ocorra o processo de substituição.</p><p>HISTOFISIOLOGIA DA LESÃO</p><p>CARIOSA EM DENTINA</p><p>• A polpa dos dentes decíduos é</p><p>facilmente subordinada a</p><p>alterações patológicas decorrentes</p><p>de lesões de cárie dentária à</p><p>permeabilidade dentinária</p><p>aumenta com a proximidade do</p><p>tecido pulpar</p><p>• O complexo dentino-pulpar reage</p><p>ao processo carioso por meio de</p><p>três mecanismos:</p><p>1. Esclerose dos túbulos</p><p>2. Formação de dentina reacional</p><p>3. Indução do processo inflamatório</p><p>na polpa</p><p>Obs: O dente decíduo é menos</p><p>mineralizado que o dente</p><p>permanente, logo a polpa sofre</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>20</p><p>processos patológicos mais</p><p>facilmente que os dentes</p><p>permanentes. A polpa é mais sensível</p><p>a processos cariosos.</p><p>ANATOMIA DOS DENTES DECÍDUOS</p><p>• Os dentes decíduos são menores</p><p>• A câmara pulpar é mais ampla por</p><p>ser menos mineralizado</p><p>• Os cornos pulpares são mais</p><p>proeminentes</p><p>• Assoalho da câmara pulpar é mais</p><p>fino</p><p>• Os canais são irregulares, estreitos</p><p>e com canais colaterais</p><p>• Proximidade entre as raízes dos</p><p>dentes decíduos e os germes dos</p><p>dentes permanentes</p><p>DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES</p><p>PULPARES</p><p>• História clínica: relato de dor</p><p>• Exame clínico (tecidos</p><p>moles+estrutura dentária)</p><p>• Exame radiográfico</p><p>Obs: deve saber se a reabsorção é</p><p>fisiológica ou patológica.</p><p>Obs: tratar o dente só se ele estiver</p><p>até 2/3 de reabsorção.</p><p>Obs: Não realizar os Testes de</p><p>vitalidade pulpar em criança! à As</p><p>informações podem ser incorretas e</p><p>insuficientes por parte da criança e</p><p>Pode provocar desconforto</p><p>indesejável, influenciando no seu</p><p>comportamento</p><p>TERAPIA PULPAR EM DENTES</p><p>DECÍDUOS</p><p>àTerapia conservadora</p><p>àTerapia radical</p><p>Terapia conservadora</p><p>• Capeamento pulpar indireto</p><p>• Capeamento pulpar direto</p><p>• Pulpotomia</p><p>Condições para realização</p><p>• Ausência de lesões periapicais</p><p>(verificar nas radiografias)</p><p>• Até 2/3 de reabsorção radicular</p><p>• Dor provocada</p><p>• Sem envolvimento pulpar</p><p>• Envolvimento da câmara coronária</p><p>(pulpotomia)</p><p>Terapia radical</p><p>• Pulpectomia</p><p>Condições para realização</p><p>• Impossibilidade de restaurar</p><p>• Fístula ou abscesso</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>21</p><p>CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO</p><p>Remoção parcial de tecido cariado,</p><p>deixando-se uma camada delgada de</p><p>dentina afetada (dentina passível de</p><p>remineralização). Tratamento de</p><p>eleição. Sem exposição pulpar</p><p>Técnica</p><p>1. Remoção tecido cariado;</p><p>2. Isolamento;</p><p>3. Secagem com bolinha de algodão estéril;</p><p>4. Aplicação de corticosteróide o</p><p>antibiótico</p><p>(ostoporin) por 5 minutos;</p><p>5. Forramento com cimento de hidróxido</p><p>de cálcio;</p><p>6. Base protetora de ionômero de vidro;</p><p>7. Restauração com resina composta.</p><p>CAPEAMENTO PULPAR DIRETO</p><p>Proteção da polpa exposta, lesão</p><p>traumática. Após a remoção de tecido</p><p>cariado. De início a intenção seria</p><p>fazer um capeamento indireto,</p><p>porém, sem querer se expos a</p><p>polpa.Tem um ponto de exposição</p><p>pulpar.</p><p>Técnica</p><p>1. Isolamento absoluto;</p><p>2. Irrigação aspiração com solução</p><p>fisiológica;</p><p>3. Secagem com bolinha de algodão estéril;</p><p>4. Aplicação de Ostoporin por 5 minutos;</p><p>5. Acomodação de hidróxido de cálcio P.A</p><p>e soro no ponto de exposição;</p><p>6. Forramento com cimento de hidróxido</p><p>de cálcio base protetora de ionômero de</p><p>vidro;</p><p>7. Restauração com resina composta.</p><p>COMPOSTOS UTILIZADOS NA</p><p>TERAPIA PULPAR DE DENTES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• Hidróxido de cálcio: estimula a</p><p>migração de células reparadoras e</p><p>posteriormente calcificação</p><p>• Óxido de zinco: antisséptico e anti-</p><p>inflamatório</p><p>• Iodofórmio: potente ação</p><p>bactericida</p><p>PULPOTOMIA EM DENTES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• Consiste na remoção da porção</p><p>coronária da polpa dentária</p><p>inflamada</p><p>• Medicamentos para manter a polpa</p><p>radicular em condições de saúde</p><p>permitindo que o ciclo biológico de</p><p>reabsorção radicular se processe</p><p>naturalmente</p><p>TÉCNICA</p><p>1. Remoção do tecido cariado</p><p>2. Remoção do teto</p><p>3. Remoção da polpa coronária</p><p>4. Irrigação com soro: hemostasia</p><p>completa espontânea</p><p>5. Agente capeador</p><p>6. Proteção do agente capeador</p><p>7. Restauração definitiva ou provisória</p><p>Obs: hemostasia completa não</p><p>espontânea: comprometimento</p><p>endodôntico no canal radicular</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>22</p><p>PULPECTOMIA EM DENTES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• Remoção da polpa coronária e</p><p>radicular</p><p>• Inflamação tenha se estendido</p><p>através da polpa radicular</p><p>• História de dor espontânea ou</p><p>provocada</p><p>• Hemorragia excessiva não</p><p>controlável quando a polpa</p><p>coronária é removida</p><p>Contraindicações</p><p>• Grandes perdas radiculares por</p><p>reabsorção interna e/ou externa</p><p>(mais de 2/3)</p><p>• Grande destruição coronária</p><p>impedindo restauração que há a</p><p>invasão do espaço biológico</p><p>• Lesão de cárie destruindo o</p><p>assoalho da câmara pulpar na área</p><p>de furca</p><p>Odontometria</p><p>• A radiografia de diagnóstico é</p><p>utilizada para medir o</p><p>comprimento do dente e de obter o</p><p>comprimento de trabalho de</p><p>instrumentação</p><p>• Recuo apical de 2 a 3 mm,</p><p>sobretudo em dentes com sinais de</p><p>reabsorção radicular apical</p><p>Materiais biocompatíveis</p><p>Irrigação à hipoclorito de sódio</p><p>Curativo de demora (material da</p><p>cavidade da raiz) à hidróxido de</p><p>cálcio P.A.</p><p>Remoção da lama dentinária à EDTA</p><p>17%</p><p>Pasta obturadora à hidróxido de</p><p>cálcio, óxido de zinco, iodofórmio</p><p>TÉCNICA</p><p>1. Anestesia</p><p>2. Isolamento absoluto</p><p>3. Remoção do tecido cariado</p><p>4. Remoção do teto da câmara pulpar e</p><p>localização dos canais</p><p>5. Preparo químico-mecânico</p><p>6. Secagem com cones absorventes +</p><p>medicação intracanal</p><p>7. Remoção do curativo de demora</p><p>8. Obturação com pasta de HCA (hidróxido</p><p>de cálcio + óxido de zinco + iodofórmio)</p><p>com uma lima limpa no sentido anti-</p><p>horário</p><p>9. Proteção do material obturador –</p><p>camada de guta-percha em bastão quente</p><p>na embocadura dos canais</p><p>10. Preenchimento da câmara pulpar</p><p>com cimento de ionômero de vidro</p><p>11. Restauração</p><p>12. Radiografia final</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>23</p><p>9 Cirurgia oral em</p><p>odontopediatria</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os procedimentos cirúrgicos</p><p>realizados em pacientes</p><p>odontopediátricos devem seguir os</p><p>mesmos princípios das cirurgias</p><p>realizadas em adultos</p><p>PRINCÍPIOS BÁSICOS QUE REGEM A</p><p>CIRURGIA</p><p>• Condições local e sistêmica da</p><p>criança</p><p>• Preparo psicológico da criança e</p><p>dos pais</p><p>• Controle da dor</p><p>• Instrumental adequado</p><p>TÓPICOS QUE DEVEM SER</p><p>ENFATIZADOS E AVALIADOS</p><p>• Biossegurança</p><p>• Correto diagnóstico</p><p>• Instrumental</p><p>• Técnica adequada</p><p>• Tamanho da cavidade bucal</p><p>• Idade do paciente</p><p>• Preparo psicológico</p><p>• Referências anatômicas</p><p>• Presença do germe do dente</p><p>permanente</p><p>• Controle da dor</p><p>• Tempo clínico</p><p>CONTRAINDICAÇÕES</p><p>• Doenças da infância</p><p>• Quimio e radioterapias</p><p>• Condição sistêmica</p><p>RELAÇÃO DO PROFISSIONAL X</p><p>PACIENTE E PAIS</p><p>• Amável</p><p>• Compreensivo</p><p>• Firme</p><p>TÉCNICA DE ATENDIMENTO PARA A</p><p>REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS</p><p>CIRÚRGICOS</p><p>1. Anamnese completa de</p><p>preferência com pais ou responsáveis</p><p>2. Exames radiográficos</p><p>adequadamente processados e</p><p>identificados</p><p>3. Diagnóstico</p><p>4. Esclarecimento aos pais do que</p><p>será realizado</p><p>5. Melhor momento cirúrgico</p><p>6. Preparo de instrumentais</p><p>7. Controle da ansiedade</p><p>8. Anestesia</p><p>9. Sindesmotomia</p><p>ANESTÉSICO TÓPICO</p><p>Anestésicos tópicos são usados para</p><p>anestesiar superficialmente a mucosa</p><p>onde será aplicada a injeção</p><p>anestésica, sendo efetivos por</p><p>somente 2 a 3 mm de profundidade</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>24</p><p>PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS</p><p>EM TECIDOS MOLES</p><p>1. Épulis</p><p>2. Cisto/Hematoma De Erupção</p><p>3. Ulectomia</p><p>4. Freio Lingual</p><p>5. Cisto Epidermóide</p><p>6. Mucocele</p><p>7. Rânula</p><p>1. ÉPULIS</p><p>• Lesão submucosa exofítica benigna</p><p>• Região anterior da gengiva</p><p>• Tumor celular gengival granular</p><p>• Presente ao nascimento</p><p>• Sexo feminino</p><p>• Volume gengival, nodular,</p><p>esponjoso e não generalizado</p><p>• Tonalidade semelhante a gengiva</p><p>• Superfície lisa</p><p>• TRATAMENTO: Biópsia excisional,</p><p>restrita ao épulis, não ocorrendo</p><p>recidiva</p><p>2. CISTO/HEMATOMA DE ERUPÇÃO</p><p>• Lesão do tipo cística extra óssea</p><p>• Rebordo alveolar</p><p>• Aparência azulada ou translúcida</p><p>• Hemorragia interior</p><p>• Molares decíduos ou em incisivos</p><p>superiores decíduos</p><p>• TÉCNICA : Anestesia local</p><p>infiltrativa à Exérese dos tecidos</p><p>gengivais que se superpõem à</p><p>coroa dentária, expondo-a</p><p>àDrenagem do fluído</p><p>3. ULECTOMIA</p><p>• Técnica que consiste na remoção</p><p>ou exérese do tecido que esta</p><p>recobrindo a coroa de uma dente</p><p>não irrompido (remoção de tecido</p><p>ósseo se necessário)</p><p>• EXAME CLÍNICO: Área com</p><p>aumento de volume e coloração</p><p>mais pálida e Marcas contornadas</p><p>demonstram presença de</p><p>elemento não irrompido</p><p>• EXAME RADIOGRÁFICO: Elemento</p><p>no estágio 8 de Nolla (2/3 de raiz</p><p>formada). Verificar se há fatores</p><p>que retardem ou impeçam a</p><p>erupção do elemento dentário</p><p>• TÉCNICA: Anestesia tópica e</p><p>infiltrativa gengival à Incisão em</p><p>elipse do capuz gengival à</p><p>Remoção do tecido incisado à</p><p>Exposição do bordo incisal/face</p><p>oclusal</p><p>àHemostasiaàProservação</p><p>4. FREIO LINGUAL</p><p>• Tipos de freio: normal, teto labial</p><p>persistente, com apêndice, com</p><p>nódulo, duplo, com recesso, bífido</p><p>• Obrigações bucais do recém-</p><p>nascido: sucção, amamentação e</p><p>deglutição</p><p>• No recém-nascido, o freio lingual</p><p>posiciona-se do ápice da língua até</p><p>a base do processo alveolar</p><p>mandibular. Com crescimento:</p><p>freio migra para a porção central</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>25</p><p>até ocupar sua inserção definitiva</p><p>com a erupção dos segundos</p><p>molares decíduos</p><p>• Freio lingual curtoàalterações na</p><p>sucção, amamentação, deglutição,</p><p>fala e possivelmente, crescimento</p><p>diferencial mandibular</p><p>• TÉCNICA OPERATÓRIA: Anestesia</p><p>tópicaà Anestesia infiltrativa</p><p>regional dos nervos linguais</p><p>àImobilização da língua por meio</p><p>de transfixação de fio de sutura em</p><p>seu dorso, gaze ou</p><p>tentacânulaàSecção do freio em</p><p>sua porção mediana com uso de</p><p>bisturi ou tesouraàDivulsão com</p><p>tesoura de ponta romba</p><p>convenientementeà Sutura</p><p>(ponto simples)</p><p>FRENECTOMIA LABIAL: Anestesia</p><p>tópica Anestesia local infiltrativa:</p><p>fundo de vestíbulo e complementar</p><p>por palatin . Técnicas: bisturi</p><p>elétrico, laser e exérese à</p><p>Pinçamento na parte central do</p><p>freioà Incisão acima e abaixa da</p><p>porção pinçada à Remoção do</p><p>tecido de forma triangular, e se</p><p>forma um losangoà</p><p>Remoção das</p><p>fibras do tecido conjuntivo com</p><p>uma curetaà Sutura e se</p><p>necessário utilização de cimento</p><p>cirúrgico</p><p>5. CISTO EPIDERMÓIDE</p><p>• Lesões císticas raras derivadas do</p><p>epitélio germinativos embrionário</p><p>sem anexos</p><p>• Ocorre na maioria das vezes em</p><p>adultos jovens, sem predileção de</p><p>sexo</p><p>• OCORRÊNCIA: linha média do</p><p>assoalho bucal, lateralmente ou em</p><p>outras posições</p><p>6. MUCOCELE</p><p>• Lesão cística benigna, oriunda de</p><p>desordens de glândulas salivares</p><p>menores e seus respectivos ductos</p><p>e que contém muco em seu interior</p><p>• Traumatismo ou obstrução do</p><p>ducto excretor</p><p>• Lábio inferior, bochechas e no</p><p>ventre da língua</p><p>• Vesícula circunscrita, de</p><p>consistência mole, cor azulada,</p><p>translúcida e assintomática</p><p>• TRATAMENTO: remoção cirúrgica</p><p>total, com excisões, uso de laser ou</p><p>crioterapia.</p><p>• Pode ocorrer recidiva à remoção</p><p>da glândula salivar adjacente</p><p>7. RÂNULA</p><p>• É uma forma de mucocele que</p><p>ocorre no assoalho bucal associado</p><p>aos ductos das glândulas salivares</p><p>submandibular ou sublingual</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>26</p><p>• ETIOLOGIA: retenção de muco,</p><p>bloqueio do ducto ou aneurisma</p><p>deste</p><p>• Tumefação azulada, flutuante, com</p><p>forma de cúpula no assoalho da</p><p>boca</p><p>• Maiores que as mucoceles</p><p>• TRATAMENTO: marsupialização</p><p>(remoção do teto da lesão intraoral</p><p>ou remoção da glândula danificada)</p><p>• Conservador e pouco invasivo:</p><p>desobstrução da glândula com</p><p>sonda exploradora e</p><p>acompanhamento clínico</p><p>PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS</p><p>DENTOALVEOLARES</p><p>• Dentes decíduos menores que</p><p>permanentes e osso menos</p><p>compacto</p><p>• Instrumentos utilizados específicos</p><p>e que envolva toda a coroa</p><p>• Evitar fórceps de permanentes</p><p>• Dentes anteriores decíduos:</p><p>técnica similar de permanentes</p><p>• Raízes dos dentes decíduos</p><p>menores, mais delgadas e</p><p>divergentes = fratura radicular</p><p>• Curetar cuidadosamente apenas na</p><p>presença de lesão patológica</p><p>• Suturar apenas quando tratar-se de</p><p>dentes decíduos removidos</p><p>precocemente</p><p>Obs: EM CASOS DE FRATURAS: se</p><p>acessível deve ser removido/se difícil</p><p>acesso, deve ser mantido (evitar</p><p>danos ao elemento permanente)</p><p>UTILIZAÇÃO DE ELEVADORES:</p><p>Utilizados para luxar dentes, separá-</p><p>los do osso circundante, remover</p><p>raízes fraturadas, raízes residuais</p><p>UTILIZAÇÃO DE FÓRCEPS</p><p>Dentes anteriores: movimentos de</p><p>lateralidade, pendular e rotação</p><p>Dentes posteriores: movimentos</p><p>realizados apenas de vestibular para</p><p>lingual</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO DO USO DE</p><p>FÓRCEPS</p><p>• Coroa clínica totalmente destruída</p><p>impossibilitando que haja um correto</p><p>efeito mecânico do instrumento</p><p>• Possibilidade de remoção ou lesão</p><p>do germe do dente permanente</p><p>• Possibilidade de fratura do terço</p><p>apical de uma das raízes em função</p><p>do bisel de rizólise</p><p>INDICAÇÕES DE EXODONTIA</p><p>EM DENTES DECÍDUOS</p><p>• Supranumerário</p><p>• Dentes com grandes</p><p>destruições coronárias</p><p>• Fratura radicular</p><p>• Anquilose dentoalveolar</p><p>• Rizólise completa</p><p>• Dentes natais ou neonatais com</p><p>mobilidade</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>27</p><p>• Destruição que impossibilita</p><p>tratamento restaurador</p><p>• Retenção prolongada</p><p>• Reabsorção externa ou interna</p><p>• Raiz residual</p><p>• Indicação ortodôntica</p><p>• Casos traumas</p><p>1. DENTES NATAL E NEONATAL</p><p>• Condição rara</p><p>• Dentes natal: erupcionados na</p><p>cavidade bucal ao nascimento</p><p>da criança</p><p>• Dentes neonatal: os que</p><p>erupcionaram durante o</p><p>período neonatal (30 dias de</p><p>vida)</p><p>2. DENTES SUPRANUMERÁRIOS</p><p>• Rara na dentição decídua</p><p>• <1% da população 90% a 98%</p><p>em maxila</p><p>• Irrompimento assintomático</p><p>• Erupção normal na arcada</p><p>devido aos espaçamentos</p><p>• Diagnóstico clínico através da</p><p>simples contagem e exame</p><p>radiográfico complementar</p><p>• Fora do alinhamento causando</p><p>problemas oclusais e estéticos =</p><p>exodontia</p><p>3. DESTRUIÇÕES CORONÁRIAS</p><p>EXTENSAS</p><p>• Anquilose dentoalveolar</p><p>• Técnica operatória: cirurgia com</p><p>utilização de elevadores,</p><p>fórceps e instrumentos</p><p>rotatórios</p><p>UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS</p><p>ROTATÓRIOS</p><p>ODONTOSSECÇÃO</p><p>• Indicação: dentes anquilosados,</p><p>possibilidade de remoção do</p><p>germe do dente permanentes,</p><p>Retenção prolongada com</p><p>divergência radicular acentuada</p><p>• Divisão da coroa dental</p><p>acompanhando o número de</p><p>raízes</p><p>• Reduz o tempo operatório, com</p><p>menor desconforto para o</p><p>paciente e profissional</p><p>• Exodontia menos traumática,</p><p>física e psicologicamente</p><p>• Evita lesões nos dentes vizinho e</p><p>estruturas adjacentes</p><p>• TÉCNICA: Anestesiaà</p><p>Sindesmotomia àCorte com</p><p>instrumento rotatório em alta</p><p>rotação e refrigeração a água.</p><p>Corte: numa profundidade à</p><p>altura da margem livre da</p><p>gengiva, no nível do assoalho da</p><p>câmara pulpar àMolares</p><p>inferiores: elemento dentário</p><p>seccionado ao meio vestíbulo-</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>28</p><p>lingualmente, à partir do sulco</p><p>vestibular, dirigindo-se então</p><p>para a face lingual</p><p>DESLOCAMENTO ACIDENTAL DO</p><p>GERME DO PERMANENTE</p><p>a) Coloca-lo em sua posição</p><p>original</p><p>b) Proteger o alvéolo com um ou</p><p>dois pontos de sutura</p><p>c) Proservação</p><p>EXTRAÇÃO ACIDENTAL DO</p><p>GERME DO PERMANENTE</p><p>a) Reimplantá-lo imediatamente</p><p>sem lesar o folículo dentário</p><p>b) Proteger o alvéolo com um ou</p><p>dois pontos de sutura</p><p>c) Proservação</p><p>CONTRAINDICAÇÕES</p><p>• Estomatites infecciosas (herpes)</p><p>• Discrasia sanguínea (por</p><p>exemplo: hemofilia)</p><p>• Enfermidades cardíacas e renais</p><p>(profilaxia antibiótica)</p><p>• Abscessos dento-alveolares</p><p>(medicação antibiótica pré e</p><p>pós-operatória)</p><p>• Suspeita de tumores malignos</p><p>• Diabetes (consulta médica, pré-</p><p>compensação)</p><p>EXODONTIA DE ANTERIORES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• Os incisivos centrais, os incisivos</p><p>laterais e os caninos decíduos e</p><p>os permanentes mandibulares e</p><p>maxilares apresentam raízes</p><p>únicas e cônicas.</p><p>• A exodontia de dentes anteriores</p><p>são executadas com</p><p>movimento rotacional devido a</p><p>sua simples anatomia radicular.</p><p>• Cuidado deve ser tomado para</p><p>evitar a colocação de força</p><p>nos dentes adjacentes que podem</p><p>ser luxados ou</p><p>deslocados facilmente devido sua</p><p>anatomia radicular.</p><p>EXODONTIA DE MOLARES</p><p>DECÍDUOS</p><p>• Raízes menores em diâmetro e</p><p>mais divergentes que os molares</p><p>permanentes. fratura radicular em</p><p>molares decíduos não são incomuns</p><p>devido a estas características e pela</p><p>fragilidade potencial de suas raízes</p><p>causadas pela erupção dos seus</p><p>sucessores permanentes</p><p>• Força palatina/lingual e bucal</p><p>lenta e continua permitindo</p><p>a expansão do osso alveolar para</p><p>acomodar as raízes divergentes e</p><p>reduzir o risco de fratura radicular.</p><p>• Quando da realização</p><p>da exodontia de molares</p><p>inferiores, deve-se tomar cuidado</p><p>para apoiar a mandíbula</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>29</p><p>para proteger injurias sobre a</p><p>articulação temporo-mandibular</p><p>Raízes fraturadas de dente decíduo</p><p>• A literatura sugere que, se a raiz</p><p>dentária poder ser removida</p><p>facilmente, esta deve ser extraída.</p><p>• Se for muito pequena, localizada</p><p>no fundo do alvéolo, situada</p><p>muito próxima ao sucessor</p><p>permanente, ou incapaz de</p><p>ser removida após diferentes</p><p>tentativas, o melhor é deixá-la</p><p>para ser reabsorvida.</p><p>Licensed to Stefany Eduarda Batista - stefanyeduarda@outlook.com.br - HP2133017895</p><p>Odontopediatria</p><p>30</p><p>10 REFERÊNCIAS</p><p>ANDERSSON, Lars et al. International Association</p><p>of Dental Traumatology guidelines for the</p><p>management of traumatic dental injuries: 2.</p><p>Avulsion of permanent teeth. Dental</p><p>Traumatology, v. 28, n. 2, p. 88–96, abr. 2012.</p><p>BARROS, ÍRIS R. V.; PEREIRA, K. R.; SANTOS, A. L.</p><p>C. M.; VÉRAS, J. G. T. DE C.; PADILHA, E. M. F.;</p><p>PEREIRA, K. R.; LESSA, S. V.; LINS, F. F.</p><p>Traumatismos dentários: da etiologia ao</p><p>prognóstico, tudo</p>que o dentista precisa 
saber. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 45, p. 
e3187, 2 abr. 2020. 
Bitencourt, Sandro & Wanderli, Daiana & 
Oliveira³, Reis & Terra, Aline & Jardim, Biazon. 
(2015). ABORDAGEM TERAPÊUTICA DAS 
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TRAUMATISMO DENTÁRIO THERAPEUTIC 
APPROACH OF FRACTURE DENTAL CAUSED OF 
DENTAL TRAUMA. Revista Regional de Araçatuba, 
Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. 24-
29. 
Borsatto, Torrer e assed (2005) 
Petti, S, Glendor, U, Andersson, L. World 
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PINTO, Antonio Carlos Guedes. 
ODONTOPEDIATRIA. 9a Ed. San Saúde 
Profissional, 2016. 
 
 
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