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Crimes contra o estado de filiação Crimes contra o estado de filiação Art. 241 - Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente: Pena - reclusão, de dois a seis anos. • Tutela-se o estado de filiação, assim como a proteção sobre a fé pública de que são dotados os documentos inscritos no registro civil. • Ação penal publica incondicionada Sujeitos do crime Qualquer pessoa pode praticar o delito, pois é um crime comum. O sujeito passivo será o estado devido o crime se tratar de documentos relacionados ao registro civil, assim como, as eventuais vítimas, atingidas pela conduta do agente. Conduta Promover no registro civil, a inscrição de nascimento inexistente (pessoa que não foi concebida), abrangendo também a inscrição de nascimento de um natimorto. Voluntariedade É o dolo, em que o agente possui a noção de que está cometendo um crime ao alterar o documento. • Não se exige finalidade especial em relação ao agente Consumação Com a inscrição do nascimento inexistente no registro civil, independentemente dos efeitos que possa vir a causar. Tentativa É possível, visto que o agente pode vir a não conseguir efetuar o registro, devido circunstância alheias a sua vontade. Registro de nascimento inexistente Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil Pena - reclusão, de dois a seis anos. Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza • Ação penal publica incondicionada Sujeito do crime Na primeira ação típica, o sujeito será a mulher que comunica parto alheio como sendo seu. Pode haver concurso de pessoas, em que o agente envolve outras pessoas, como o marido, o obstetra, familiares e até mesmo a própria mãe do feto. No demais, qualquer pessoa pode praticar o delito em estudo. O sujeito passivo, será o estado e as eventuais vítimas do crime, como exemplo, os herdeiros do agente. Conduta É um crime de ação múltipla. a) Dar parto alheio como próprio (sem necessariamente gerar falso registro civil), atribuindo a si a maternidade de uma criança. • O simples fato de o agente apresentar a criança como sua, não se configura o crime, pois é necessário, certa duração capaz de demonstrar o dolo do agente. b) Registrar, como seu, o filho de outrem (“adoção à brasileira), burlando o procedimento legal de adoção. c) Ocultar recém-nascido, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil. d) Substitui o recém-nascido, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil (troca do neonato). Voluntariedade No ato de dar parto alheio como próprio e de registrar como seu filho, o filho de outra pessoa, é o dolo, em que o agente sabe que sua conduta se configura um crime. Entretanto, na conduta de ocultar e substituir recém- nascido, além da existência do dolo, é necessário o elemento subjetivo especial do injusto, em que o agente possui uma finalidade para o delito. Consumação É consumado de acordo com a conduta praticada pelo agente. Podendo ser consumado com o efetivo registro do filho alheio como se fosse próprio, ou com a supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil. Perdão judicial O parágrafo único trata do privilégio na hipótese, em que o agente por motivo de reconhecida nobreza (digno, elevado, generoso...), deixa de ser punido ou tem sua pena reduzida. • A prescrição contará a seguir da data em que o fato se torna conhecido. Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido Art. 243 - Deixar em asilo de expostos ou outra instituição de assistência filho próprio ou alheio, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com o fim de prejudicar direito inerente ao estado civil Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. • Ação penal publica incondicionada Sujeitos do crime Qualquer pessoa pode praticar o delito (salvo em hipóteses de filho próprio, caso em que somente o pai e a mãe podem praticá-lo). O sujeito passivo será o estado e o menor de dezoito anos, que foi prejudicado pela conduta. Conduta Deixar em instituição de assistência filho próprio ou alheio, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com fim de prejudicar direito inerente ao estado civil. • Podendo ser feito sem qualquer identificação, ignorando-se por completo sua origem. • O crime pode ser comissivo (ação) ou omissivo (inação). • O abandono em outro local que não os mencionados, não poderá ser configurado o crime, será caracterizado então o crime de abandono de incapaz ou exposição ou abandono de recém-nascido. Voluntariedade É o dolo, em que o agente sabe que está praticando um crime. Caracterizado, pelo elemento subjetivo especial do injusto, consubstanciado na finalidade específica de prejudicar direito inerente ao estado civil. Consumação Consuma-se com o abandono do menor de idade e consequente ocultação de sua filiação ou com sua falsa atribuição. Tentativa Por se tratar de crime plurissubsistente, é admitido a tentativa. Sonegação de estado de filiação Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo vigente no País. Parágrafo único - Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada. • Regular manutenção da família, buscando garantir a subsistência de seus membros. • Ação penal publica incondicionada. • Crime próprio. Sujeitos do crime Por se tratar de um crime próprio, poderá ser praticado somente por aquele que tem o dever legal de garantir a subsistência da vítima. No caso de coobrigados, o dever de assistência recai sobre várias pessoas, e cada uma responderá como autor da sua omissão. O sujeito passivo será aquele que pode exigir o amparo por parte do agente (cônjuge, ou filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou ascendente inválido ou maior de 60 anos, ou sujeito gravemente enfermo) Conduta 3 tipos de condutas possíveis: A) Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou inválido maior de 60 anos, não lhes proporcionando os recursos necessários para a subsistência. B) Faltar ao pagamento de pessoa alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada. C) Deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo. • É desnecessário para a caracterização do crime, a prévia ação de alimentos. • Em casos de sujeitos maiores de 60 anos, o simples fato da idade não atrai, automaticamente a obrigação de que seu descendente lhe provenha a subsistência. • A simples maioridade do filho não exime automaticamente seus responsáveis do pagamento de alimentos, sendo necessário propor uma ação para rever as condições. • Pode ser imposta aos avos a obrigação de alimentar osnetos, se o responsável pela criança, por alguma condição, não consegui garantir a subsistência de seu herdeiro. • Sobre a terceira ação, não se trata de omitir os meios de subsistências que devem ser garantidos ao sujeito passivo, mas o amparo de que necessita em razão de grave enfermidade. ➔ Forma especial de omissão de Socorro, de que o agente é responsável pelo resultado mais grave (omissão impropria) Abandono material • O pune-se aquele que abandona o emprego, com a finalidade de evitar que seja descontado dos valores referentes a obrigação alimentar. Voluntariedade É o dolo, em que o agente sabe que está a praticar uma conduta criminosa. • Em casos específicos de pensão alimentícia, não será todo entendimento que o configurará a prática do delito. Por exemplo, quando o agente cumpre parte do débito alimentar efetuando pagamento parcial dos valores, assim como, o agente que honra o pagamento de mensalidades escolares ou planos de saúde... Consumação Ira depender do comportamento do agente: a) Se tratando de abandono material propriamente dito, será consumado no momento em que o agente deixa de prover a subsistência da vítima. b) Se constitui o não pagamento da pensão alimentícia acordada, será consumado com a recusa de pagamento. c) A omissão de Socorro consuma-se com a mera inação, geradora de perigo. Art. 245 - Entregar filho menor de 18 (dezoito) anos a pessoa em cuja companhia saiba ou deva saber que o menor fica moral ou materialmente em perigo. Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. § 1º - A pena é de 1 (um) a 4 (quatro) anos de reclusão, se o agente pratica delito para obter lucro, ou se o menor é enviado para o exterior. § 2º - Incorre, também, na pena do parágrafo anterior quem, embora excluído o perigo moral ou material, auxilia a efetivação de ato destinado ao envio de menor para o exterior, com o fito de obter lucro • Ação penal pública incondicionada Sujeitos do crime Por se tratar de crime próprio, só poderá ser praticado pelos pais ou responsáveis pelo menor, como tutores, parentes ou terceiros que tenham a sua guarda. O sujeito passivo será o filho, sujeito menor de 18 anos. Conduta Desencarregar-se de filho menor de 18 anos, entregando-lhe a pessoa com a qual saiba ou deva presumir-se que ele ficará moral e materialmente em perigo. A simples entrega do menor a pessoa idônea, não será que é caracterizado o crime, visto que é necessário que esta pessoa possa atingir o Infante material moralmente. • Não é necessário que haja o efetivo dano menor Voluntariedade É o dolo em que o agente tem ciência de que estará cometendo um crime. Não se exige elementos subjetivo específicos do injusto. Consumação É consumado com o perigo efetivo, derivado da entrega do menor a pessoa idônea, independentemente do tempo em que ela permaneça sob seus cuidados. Tentativa É admitida, visto que, pode ser fracionada a conduta. Qualificadoras A) O agente que pratica o delito para obter lucro B) Se o menor é enviado para o exterior • O artigo segundo pune aquele que envia o menor para o exterior com o fim de obter lucro. Entrega de filho menor a pessoa inidônea Art. 246 - Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa • Ação penal pública incondicionada. • O código civil estabelece no seu artigo 1.634, inciso I, que compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, “dirigi-lhes a criação e educação”. • Tutela-se a organização da família agora no que tange a formação do filho em idade escolar. Sujeitos do crime O sujeito ativo será os pais, ou aqueles responsáveis pela vítima. A lei número 12.796 de 2003, dispõem sobre educação básica e gratuita e o ingresso e a permanência da criança a partir dos 4 aos 16 anos de idade. • É obrigatório efetuar a matrícula da criança na educação básica a partir dos 4 anos de idade. Conduta Deixar sem justa causa, de prover educação através da instituição educacional, de seu filho em idade escolar. • Pratica o crime também, o pai ou a mãe que mesmo não convivendo com o filho, deixa de matriculá-lo na educação básica, se tratando de crime omissivo próprio. A aqueles que sustentam a ocorrência do crime quando a instrução é provida fora do ensino regular ganhou reforço na argumentação a partir da decisão proferida STF no recurso extraordinário 888.815/RS (J. 12 /09/2018) Voluntariedade É o dolo, em que o agente está ciente de que a sua conduta resulta em um crime. Consumação Consuma-se com a omissão feita pelos pais, ao não realizar a matrícula de seu filho em instituição de ensino, por tempo juridicamente relevante. Tentativa Por se tratar de crime omissivo próprio, é inadmissível a tentativa no delito. Abandono intelectual Art. 247 - Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder ou confiado à sua guarda ou vigilância: I - freqüente casa de jogo ou mal-afamada, ou conviva com pessoa viciosa ou de má vida; II - freqüente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe o pudor, ou participe de representação de igual natureza; III - resida ou trabalhe em casa de prostituição; IV - mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. • Tutela-se a organização da família na formação dos filhos, no qual busca evitar, situações que possam vir a corromper o caráter do menor. • Ação penal pública incondicionada. Sujeitos do crime Pode praticar o crime, os pais do menor de dezoito anos, como também, aqueles que forem responsáveis por ele, possuindo assim sua guarda. O sujeito passivo será o menor de idade, que foi vítima do delito. Conduta Possui 4 ações típicas da conduta 1. Permitir que o menor frequente caso de jogos ou mal-afamadas, ou conviva com pessoa viciosa de má vida. • Não basta que o menor só vá uma vez no local, devido ao crime ser habitual, sendo assim, necessário possuir uma reiteração de atos. 2. Permitir que o menor frequente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe o pudor, ou participe de representação de igual natureza. • Atualmente, devido à grande quantidade de cenas de novela, filmes etc, que simulam momentos de sexo, e não raras vezes nu ou seminus, esse dispositivo entrou em desuso, devido à facilidade de presenciar esses momentos. 3. Permitir que o menor reside ou trabalhe em casa de prostituição. • Não havendo necessidade de reiteração de atos. 4. Permite que o menor mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública. • Não se faz necessário que a permissão seja expressa, bastando somente que o responsável pelo menor deixe de evitar que ele pratique os atos. Aquele que somente acolhe o menor, sem lhe exercer nenhuma influência, não responderá por esse crime, podendo somente responder ao crime de corrupção de menores. Voluntariedade É o dolo, em que o agente está ciente que irá praticar um crime. Será exigido o elemento subjetivo especial do injusto na conduta de finalidade de excitar a comiseração (misericórdia) pública, inciso IV. Abandono material Consumação Dependerá do modo como foi cometido o crime. • Na situação de permitir que o menor frequente casa de jogos ou mal-amada ou frequente espetáculo capaz de pervertê-lo ou ofender lhe ao pudor, no qual se exige a reiteração de atos por parte do menor, a consumaçãoirá ocorrer quando comprovado seu comparecimento habitual nos determinados lugares. • Na situação de permitir que o menor conviva com pessoa viciosa, de má vida, ou que resida, ou trabalhe em casa de prostituição, é exigido que haja um período judicialmente relevante capaz de submeter perigo ou menor, e após a comprovação desse período, o crime será consumado. • Na situação de permitir que o menor mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública, o delito será consumado quando comprovado ato. Tentativa Somente poderá ser aceita, nas hipóteses em que não se exige habitualidade na conduta. Art. 248 - Induzir menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial; confiar a outrem sem ordem do pai, do tutor ou do curador algum menor de dezoito anos ou interdito, ou deixar, sem justa causa, de entregá-lo a quem legitimamente o reclame • Ação penal pública incondicionada Sujeitos do crime O delito poderá ser praticado por qualquer pessoa, inclusive os pais, destituídos ou suspensos do poder familiar. O sujeito passivo é o responsável (pai, mãe, tutor...) do menor, assim como a vítima menor de 18 anos ou interdito. Conduta Possui 3 tipos de ações previstas: 1. Induzir menor de 18 anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se encontra por determinação de quem sobre ele exerce autoridade em virtude de lei ou de ordem judicial. • É necessário que através de seus próprios meios, ele sai da companhia da pessoa ou estabelecimento, a quem foi entregue, sendo que ocorra o efetivo desaparecimento do menor. 2. Confiar a outra pessoa sem ordem do pai, tutor ou do curador, algum menor de 18 anos ou interdito. • Neste caso, o agente tem a responsabilidade momentânea de ficar com o menor ou interdito, entretanto, o entrega a outra pessoa sem devida autorização. 3. Deixar, sem justa causa, de entregar o menor de 18 anos ou interdito a quem legitimamente o reclame • Trata-se de modalidade omissiva, no qual a gente já o possui o incapaz sob seus cuidados, e posteriormente se recusa a entregá-lo a quem é de direito. Voluntariedade É o dolo, em que eu a gente está ciente que irá praticar um delito. Consumação A primeira conduta é consumada, segundo parte da doutrina, com a efetiva fuga do incapaz, devido se tratar de um crime material. Já na segunda modalidade, a consumação ocorrera com a efetiva entrega do menor a outra pessoa. Por último, a terceira ação típica, será consumada no momento da recusa de entregar o incapaz a quem o legitimamente possui o direito. Tentativa Somente nas 2 primeiras condutas típicas, a tentativa será admitida, visto que, a última ação por se tratar de crime omissivo próprio, não pode ocorrer a tentativa. Induzimento a fuga, entrega arbitrária ou sonegação de incapazes Art. 249 - Subtrair menor de dezoito anos ou interdito ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial: Pena - detenção, de dois meses a dois anos, se o fato não constitui elemento de outro crime. § 1º - O fato de ser o agente pai ou tutor do menor ou curador do interdito não o exime de pena, se destituído ou temporariamente privado do pátrio poder, tutela, curatela ou guarda. § 2º - No caso de restituição do menor ou do interdito, se este não sofreu maus-tratos ou privações, o juiz pode deixar de aplicar pena. • Ação penal pública incondicionada Sujeitos do crime O crime poderá ser praticado por qualquer pessoa, assim como os pais, o tutor ou curador quando destituídos ou temporariamente privados do poder familiar. O sujeito passivo será aquele que em virtude de lei ou ordem judicial, possui a guarda do incapaz, assim como o próprio menor ou interdito que foi subtraído. Conduta Subtração do incapaz da companhia dos pais, tutor ou curador ou pessoa a quem ele autoridade confiou, • Não necessita que a vítima seja deslocada do local. • O crime poderá ser praticado de diversas formas. • O crime é subsidiário, ficando assim absorvido à subtração por prática com finalidade que ultrapasse a retirada do incapaz (ex: sequestro). • O eventual consentimento do incapaz não condiz a elisão do crime. Voluntariedade É o dolo, é que o agente está ciente que a sua conduta configura um crime. Consumação Ocorre com a retirada do incapaz da esfera de proteção de seus pais ou responsáveis. • Crime permanente Tentativa É possível, por se tratar de crime plurissubsistente. O segundo parágrafo traz hipóteses de perdão judicial, em que o agente espontaneamente, devolve o menor ou interdito, sem que ele tenha sofrido maus-tratos ou privações. Subtração de incapazes
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