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Meios de impugnação, previsto em lei, que podem ser manejados pelas partes, pelo ministério publico e pelo interessado, com intuito de viabilizar dentro da mesma relação processual, a anulação, a reforma, a integração ou o aclaramento da decisão judicial recorrida. Meios de impugnação: Busca novo julgamento quando discorda da decisão anterior. Previsto em lei: Os recursos não podem ser criados no caso concreto (praxe forense), precisão ser disciplinados na lei. Somente a lei pode prever, criar e disciplinar os recursos. Artigo 22 da Constituição Federal: Compete privativamente a Lei Federal, legislar sobre direito processual (para ganhar a isonomia em todo território). Legitimidade recursal Artigo. 996 CPC: O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual. Os recursos podem ser manejados pelas partes, pelo ministério publico e pelo interessado. Partes: Autor e réu (interessado direto). Ministério publico: No processo civil, ele pode atuar de duas maneiras, podendo ser parte (autor) ou atuar como fiscal da lei (custos legis), protegendo o interesse público, social ou dos incapazes. ➢ O quando atuar como fiscal da lei, o Ministério Público precisa ser intimado sobre todos os autos do processo, ser presente nas audiências e quando o processo estiver pronto para ser sentenciado, o juiz não julgará naquele momento, pois antes de proferir a sentença, tem que direcionar o seu parecer ao Ministério Público, para que ele tenha um parecer opinativo sobre a sentença do juiz (o juiz não necessita seguir o entendimento do ministério público). Caso o Ministério público não seja intimado para fiscalizar a atuação do juiz, o juiz poderá intimar o Ministério Publico após a sentença e caso Ministério Publico discorde da sentença, ele poderá apresentar recurso em 2° instância. A jurisprudência tem tido que a intervenção do Ministério Publico como fiscal da lei em segunda instância, supri a falta de intervenção em primeira instância e com isso não gera anulação do processo. ➢ Se o Ministério público for parte, ele poderá recorrer da decisão e caso seja fiscal das leis ele também poderá recorrer. Terceiros Qualquer outra pessoa, que possui interesse e foi afetado pela sentença (sentença já proferida) . ➢ Somente o terceiro, juridicamente prejudicado (Art.996 CPC), se for somente interesse sentimental ou meramente econômicos, ele não poderá recorrer. ➢ Terceiro tem que comprovar que a decisão proferida afeta a igides da relação jurídica que ele terceiro, possui com alguma das partes. Conceito de recursos Conceito de recursos Ex: Contrato de aluguel no qual A aluga apartamento para B, que subloca para C. Depois ao ver problemas no imóvel, A ingressa com uma ação contra B, no qual a sentença vem a prejudicar C visto que foi proferido a ação de despejo. Porém, a lei disponibiliza que C possa vir a recorrer daquela sentença, visto que foi afedado, devendo ser feito esse recurso em até 15 dias. Assistente ➢ Entra no processo para ajudar uma das partes a ganhar a causa. ➢ De forma preventiva (prevenir a sentença). O terceiro interessado que pode recorrer é a mesma pessoa que poderia desde o início do processo ter ingressado na qualidade de assistente. Sendo assim, antes da decisão ele entrará no processo sendo assistente e após definida a sentença, ele entrará com recurso como terceiro interessado. Sucedâneo recursal São os substitutos dos recursos, pois parece um recurso e faz a mesma coisa que o recurso, porém não são recursos. ➢ Internos Meio de impugnação que são manejados, dentro da mesma relação processual, não gerando assim um processo novo (são os mais parecidos com os recursos). Exemplo: Pedido de reconsideração: É um instrumento que não está previsto em lei (se diferenciando assim do recurso) e que é peticionado nos autos, pedindo ao juiz para que reanálise o seu pedido, reconsiderando assim, a sua decisão que poderá ser facilmente resolvida, ao invés de recorrer da decisão, que acarretaria em maiores custas, tempo... Remessa necessária (reexame obrigatório): É quando huver em um processo judicial alguma entidade pública e nesse processo for proferida uma sentença que obriga o órgão público a pagar uma quantia em dinheiro. A lei obriga quando for a fazenda pública a condenada a pagar a quantia em dinheiro, o processo obrigatoriamente devera subir para a segunda instância, mesmo que o procurador fazendário ficando em inerte. ➢ A teses que defendam essa ferramenta para evitar fraude, devido mexer com dinheiro público. ➢ Não é um recurso pois não é uma ferramenta voluntária, a lei impõe ao aplicação da remessa necessária. Obs1: Lembram-se dos poderes monocráticos do relator, quando o processo sobe para a remessa necessária caso cumpre os requisitos do artigo 932, em que o relator poderá julgar sozinho o recurso sem a necessidade de encaminhar ao colegiado. Obs2: Súmula 45 do STJ ( na remessa necessária, é proibido piorar a situação da fazenda pública) Obs3: O artigo 496 nos parágrafos 3° (se a fazenda for condenada em valor baixo) e 4° (se a sentença estiver alinhada a uma súmula ou jurisprudência dos tribunais superiores, visto que, já possui uma decisão sobre aquele tema), dispensa a remessa necessária ➢ Externos Meios de impugnação que geram a abertura de um processo novo. (Ações autônomas de impugnação) Exemplo: Mandado de Segurança :Espece de instrumento de proteção, que oferece ao particular em face de arbitrariedade do poder público. ➢ Forma rápida, de corrigir eventuais arbitrariedade ou abuso de poder que um agente público tenha cometido contra um particular. ➢ Possui uma restrição probatória (a prova tem que ser exclusivamente documental e pré-constituída, para que assim consiga a celeridade do processo) Pré-constituída: A documentação já é anexada na petição inicial do mandado de Segurança. ➢ Para questionar decisão do juiz, geralmente não se pode entrar com mandado de Segurança, pois a lei já oferece os recursos como meio de questionar a decisão proferida pelo juiz (remédios processuais). ➢ O mandado de segurança só pode ser usado excepcionalmente, quando houver um vácuo no sistema recursal, ou seja, quando o sistema recursal for inoperante. Lei 12.016/2009, Artigo 5°: Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: I - De ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; II - De decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; III - De decisão judicial transitada em julgado. Ação rescisória: Uma espécie de ação que visa a garantia do direito justo das partes em litígio. ➢ Permite, então, que mesmo após a finalização de um processo – resolução da lide – as partes demandem o juízo. ➢ Sem ferir, o princípio da segurança jurídica. Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; III - resultar de dolo ou coação da partevencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV - ofender a coisa julgada; V - violar manifestamente norma jurídica; VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. Artigo incompleto, tem a continuidade dos parágrafos...
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