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Anatomia clínica do Aparelho Locomotor - Sistema Muscular Esquelético - Final

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FELIPE BARROS DE ESCOBAR
ANATOMIA CLÍNICA DO APARELHO LOCOMOTOR
ILUSTRADO
 A 
Está obra foi publicada pela primeira vez em 2021 por Profº Felipe Barros. 
Direitos autorais © 2021 por Felipe Barros de Escobar. Todos os direitos reservados. 
 
Todos os direitos reservados. 
Designer responsável: Victor dos Anjos Ribeiro 
HASH: 0x5f797a0a1f9112135a7c9f71bc874ad0cbf3c237d5826e55cf452b78fde640bf 
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou distribuída de qualquer forma ou por qualquer meio, 
eletrônico ou mecânico, ou armazenada em um banco de dados ou sistema de recuperação, por meio de cobrança 
monetária, está é uma obra que deve ser distribuída de forma integral e gratuita. 
 
Inscrita sob o número de ISBN: 978-65-991466-9-5 
 
As informações incluídas neste livro são apenas para fins educacionais. Não se destina ou está implícito como 
substituto do aconselhamento médico profissional. O leitor sempre deve consultar seu médico/ nutricionista/ 
fisioterapeuta / psicólogo/ treinador, para determinar a adequação das informações para sua própria situação ou se 
tiver alguma dúvida sobre uma condição médica ou plano de tratamento. 
 
A leitura das informações deste livro não constitui uma relação médico-paciente. 
 
O autor / proprietário não reivindica nenhuma responsabilidade a qualquer pessoa ou entidade por qualquer 
responsabilidade, perda ou dano causado ou supostamente causado direta ou indiretamente como resultado do uso, 
aplicação ou interpretação das informações aqui apresentadas. 
 
 B 
AUTOR: FELIPE BARROS DE ESCOBAR 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA HUMANA DO APARELHO LOCOMOTOTOR: 
ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA 
 
 
 
 
 
1ª Edição 
 
 
Campo Grande — MS 
2021 
ISBN: 978-65-991466-9-5 
 C 
SOBRE O AUTOR: 
 
Felipe Barros de Escobar 
Fisioterapeuta graduado pela Universidade Estácio de Sá (2001) e Mestre em 
Biotecnologia pela Universidade Católica Dom Bosco (2010). Tem experiência na área de 
Fisioterapia com ênfase em Anatomia Humana, Fisiologia e Neurologia. Atua na docência 
de ensino superior desde 2004 em disciplinas básicas da área da saúde e docência de 
cursos de especialização Latu sensu na área da Saúde. Possui formação e experiência 
prática de 3 anos em Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior 
com PBL no Curso de Graduação Bacharelado em Medicina da Universidade Estadual de 
Mato Grosso do Sul (UEMS-CG). Experiência docente no ensino superior desde o ano de 
2004, em cursos da área da saúde, como os de: Medicina, Educação Física, Fisioterapia e 
Biomedicina; Servidor Público Municipal Efetivo como Fisioterapeuta e responsável técnico de 
equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF ? Equipe Batistão B) da Prefeitura Municipal de Campo Grande MS. 
Professor / Colaborador do grupo AFYA Medcel para criação e produção de conteúdo em plataformas digitais para 
acadêmicos de medicina 
 
 CONTEÚDO E 
Conteúdo 
CAPÍTULO 01 _____________________________________________________________________________ 1 
Apresentação da obra________________________________________________________________ 1 
CAPÍTULO 02 _____________________________________________________________________________ 2 
Músculos da expressão facial ___________________________________________________________ 2 
CAPÍTULO 03 ____________________________________________________________________________ 13 
Músculos da mastigação _____________________________________________________________________ 13 
CAPÍTULO 04 ____________________________________________________________________________ 16 
Músculos extrínsecos do bulbo do olho ___________________________________________________________ 16 
CAPÍTULO 05 ____________________________________________________________________________ 20 
Músculos extrínsecos da língua ________________________________________________________________ 20 
CAPÍTULO 06 ____________________________________________________________________________ 23 
Músculos do pescoço _______________________________________________________________________ 23 
CAPÍTULO 07 ____________________________________________________________________________ 32 
Músculos do tórax ________________________________________________________________________ 32 
CAPÍTULO 08 ____________________________________________________________________________ 37 
Músculos do abdome _______________________________________________________________________ 37 
CAPÍTULO 09 ____________________________________________________________________________ 44 
Músculos do dorso ________________________________________________________________________ 44 
CAPÍTULO 10 ____________________________________________________________________________ 54 
Músculos do ombro ________________________________________________________________________ 54 
CAPÍTULO 11 _____________________________________________________________________________ 59 
 
 CONTEÚDO F 
Músculos do braço ________________________________________________________________________ 59 
CAPÍTULO 12 ____________________________________________________________________________ 61 
Músculos do antebraço, punho e mão _____________________________________________________________ 61 
CAPÍTULO 13 ____________________________________________________________________________ 74 
Músculos do quadril _______________________________________________________________________ 74 
CAPÍTULO 14 ____________________________________________________________________________ 80 
Músculos da coxa _________________________________________________________________________ 80 
CAPÍTULO 15 ____________________________________________________________________________ 87 
Músculos da perna ________________________________________________________________________ 87 
CAPÍTULO 16 ____________________________________________________________________________ 92 
Músculos do pé __________________________________________________________________________ 92 
CAPÍTULO 17 _____________________________________________________________________________ 97 
agradecimentos __________________________________________________________________________ 97 
REFERÊNCIAS ____________________________________________________________________________ 98 
 
 
 
 
 
 
 1 
CAPÍTULO 01 
Apresentação da obra 
 
A presente obra tem por objetivo fortalecer o conhecimento de acadêmicos e profissionais das 
diversas áreas da saúde em relação a musculatura estriada esquelética e suas relações com os 
ossos, através de suas origens e inserções, com o sistema nervoso, através de suas inervações, e 
com o sistema circulatório cardiovascular por meio da vascularização dos mesmos. 
Após inúmeras solicitações e, percebendo a dificuldade dos estudantes em fixar os 
conhecimentos básicos relacionados ao aparelho locomotor, montamos esse material com todo 
carinho para facilitar a didática e o aprendizado. 
Vale ressaltar que os músculos são estruturas dinâmicas, então, aqui está apenas o início de 
seus estudos e, desta forma, a formação de sua base de conhecimentos teóricos que, com o tempo e 
estudo da biomecânica e da anatomia aplicada, os conceitos vão se aprofundando e, gradativamente, 
esse conhecimento teórico básico vai se tornando “corticalizado” e necessário para formação de 
qualquer profissional da área da saúde. 
Espero que aproveitem e bons estudos!!! 
 
 
 
 2 
CAPÍTULO 02 
Músculos da expressão facial 
 
 Quando pensamos em músculos da face, a primeira coisa que nos vem a cabeça é a 
musculatura da região anterior, mais especificamente a musculatura da região facial, considerada 
como a musculatura anterior do “rosto”. 
 Porém, na verdade, a musculatura da expressão facial ou simplesmente musculatura da face é 
a musculatura que recebe inervação do VII par craniano, o nervo facial, e, desta forma, vai ser a 
musculatura responsável pela mímica facial.Já quando pensamos na inervação sensitiva da face, ou seja, na nossa capacidade de perceber 
estímulos, como tato, dor ou temperatura, essa é realizada por outro par de nervo craniano, o V par 
de NC, denominado nervo trigêmeo. 
 Vamos começar nossos estudos pela região anterior e mais conhecida, denominada epicrânio. 
 
EPICRÂNIO 
 
 3 
Ventre Occipital 
Origem: laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastoide 
Inserção: aponeurose epicrânica 
Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial 
Ação: Traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. 
Ventre Frontal 
Origem: aponeurose epicrânica 
Inserção: pele da sobrancelha 
Inervação: Ramos temporais 
Ação: traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo 
isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados. 
 
 
 4 
TEMPOROPARIETAL 
Origem: Fáscia temporal 
Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica 
Inervação: Ramos temporais 
Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. 
 
ORBICULAR DO OLHO 
Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal. 
Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal 
posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção 
palpebral) 
Inserção: Circunda a órbita, tecido da pálpebra 
Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial 
Ação: Fechamento dos olhos 
 
 
 5 
CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO 
Origem: fáscia acima da sobrancelha 
Inserção: raiz do nariz 
Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial 
Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. 
 
 
PRÓCERO 
Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal 
lateral 
Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a 
raiz do nariz. 
 
 
 6 
NASAL 
 
Origem: maxila e cartilagem nasal 
Inserção: aponeurose do nariz 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: Dilatação do nariz, alarga as narinas 
 
AURICULAR ANTERIOR 
Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal 
Inserção: Saliência na frente da hélix 
Inervação: Ramos temporais 
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima 
 
 
 7 
AURICULAR SUPERIOR 
Origem: Fáscia da zona temporal 
Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da orelha 
Inervação: Ramos temporais 
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima 
 
AURICULAR POSTERIOR 
Origem: Processo mastoide 
Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha 
Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial 
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás 
 
 
 8 
LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR 
 
Origem: Processo frontal da maxila e osso zigomático 
Inserção: orbicular da boca e pele em cima do lábio. 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: levanta o lábio superior 
LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA 
Origem: maxila 
Inserção: orbicular da boca 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente 
 
 
 9 
ZIGOMÁTICO 
Origem: Superfície malar do osso zigomático 
Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior) 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada) 
RISÓRIO 
Origem: Fáscia da bochecha 
Inserção: Pele no ângulo da boca, canto do orbicular da boca 
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial 
Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente 
 
 
 10 
 DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR 
Origem: Linha oblíqua da mandíbula 
Inserção: orbicular da boca e tegumento do lábio inferior 
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial 
Ação: abaixa o lábio inferior 
 
 
 
 MENTUAL 
Origem: mandíbula 
Inserção: orbicular da boca 
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial 
Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo. 
 
 
 
 11 
TRANSVERSO DO MENTO 
Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo 
Inserção: Fibras do depressor do ângulo da boca 
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial 
Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca 
 
DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA 
Origem: Linha oblíqua da mandíbula 
Inserção: Ângulo da boca 
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial 
Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza) 
 
ORBICULAR DA BOCA 
 
Origem: Parte marginal e parte labial 
Inserção: mucosa dos lábios 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: Fechamento dos lábios 
 
BUCINADOR 
 
Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula 
Inserção: orbicular da boca 
 
 12 
Inervação: Ramos bucais do nervo facial 
Ação: comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar. 
 
 
 
 
RESUMO DA MUSCULATURA DO EPICRÂNIO 
 
Figura 1: Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 13 
CAPÍTULO 03 
Músculos da mastigação 
 Você deve estar se perguntando: 
 Mas os músculos da mastigação também não são músculos da face? 
 Na verdade, como dito anteriormente, considera-se músculo da face qualquer músculo 
inervado pelo VII par craniano, o nervo facial e que, desta forma, tem como função básica a 
mobilidade da face ou expressão facial, independentemente se voluntária ou involuntária, através do 
que se considera como linguagem não verbal. 
TEMPORAL 
Origem: fossa temporal 
Inserção: Processo coronoide da mandíbula e face anterior do 
ramo da mandíbula 
Inervação: Nervo temporal (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – 
V Par Craniano) 
Ação: Elevação (oclusão) e Retração da Mandíbula 
 
 
 14 
MASSETER 
Origem: Arco zigomático 
Inserção: Ramo e processo coronoide da mandíbula 
Inervação: Nervo massetérico (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V Par Craniano) 
Ação: Elevação (oclusão) da Mandíbula 
OBS: O masseter é o mais potente músculo da mastigação, porém, está 
relacionado apenas com o fechamento da boca por oclusão mandibular. 
Desta forma, os demais músculos da mastigação são fundamentais para os 
movimentos êntero-posteriores e latero-laterais da mandíbula em relação ao 
maxilar e suas respectivas arcadas dentárias. 
 
 
Agora que estudamos os músculos masseter e o temporal, grandes responsáveis pela 
oclusão da cavidade oral, observe a importância dos músculos pterigoides: 
 
PTERIGOIDEO MEDIAL 
Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigoideo do osso esfenoide 
Inserção: Face medial do ângulo e ramo da mandíbula 
 
 15 
Inervação: Nervo do pterigoideo medial (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano) 
Ação: Elevação (oclusão) da Mandíbula 
 
PTERIGOIDEO LATERAL 
Origem: Asa maior do esfenoide 
Inserção: Face anterior do côndilo da mandíbula 
Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano) 
Ação: Abertura da Boca e Protrusão da Mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o outro 
 
 
 16 
CAPÍTULO 04 
Músculos extrínsecos do bulbo do olho 
 A musculatura extrínseca dos olhos é a responsável pela mobilidade do globo ocular, o que 
favorece a visão através do aumento da capacidade de campo visual e consequentemente, de 
percepção visual. 
 Trata-se de uma musculatura de extrema importância, tendo em vista que a visão é o maior 
dos sentidos que possuímos e que, consequentemente, quanto maior o campo e percepção visual, 
maior vai ser a capacidade de orientação espaço-temporal do indivíduo. 
 
 
 17 
 Amusculatura responsável pela mobilidade do globo ocular é inervada por três importantes 
pares de nervos cranianos: 
 
III Par Craniano -> Oculomotor 
IV Par Craniano -> Troclear 
VI Par Craniano -> Abducente 
 
RETO LATERAL 
Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital 
Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho 
Inervação: Nervo Abducente 
Ação: movimento lateral do bulbo do olho 
 
RETO MEDIAL 
Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital 
Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho 
Inervação: Nervo Oculomotor 
Ação: movimento medial do bulbo do olho 
 
 
 
 18 
RETO SUPERIOR 
Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital 
Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho 
Inervação: Nervo Oculomotor 
Ação: movimento superior e medial do bulbo do olho 
 
RETO INFERIOR 
Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital 
Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho 
Inervação: Nervo Oculomotor 
Ação: movimento inferior e medial do bulbo do olho 
 
OBLIQUO INFERIOR 
Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital 
Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho 
Inervação: Nervo Oculomotor 
Ação: movimento superior e lateral do bulbo do olho 
 
 
 
 19 
OBLIQUO SUPERIOR 
Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital 
Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho 
Inervação: Nervo Troclear 
Ação: movimento inferior e lateral do bulbo do olho 
 
 
 20 
CAPÍTULO 05 
Músculos extrínsecos da língua 
 
 
 
 
 21 
GENIOGLOSSO 
Origem: espinha geniana 
Inserção: face inferior da língua 
Inervação: Nervo Hipoglosso 
Ação: abaixa e protrai a língua (musculo importante para amamentação, para que a língua fique 
posicionada ao redor da papila mamaria com um sulco côncavo direcionado para a faringe). 
 
ESTILOGLOSSO 
Origem: processo estiloide do osso temporal 
Inserção: lateral e face inferior da língua 
Inervação: Nervo Hipoglosso 
Ação: eleva e retrai a língua 
 
HIOGLOSSO 
Origem: corpo do osso hióide 
Inserção: lado da língua 
Inervação: Nervo Hipoglosso 
Ação: abaixa os lados da língua 
 
 
 
 22 
PALATOGLOSSO 
Origem: palato mole 
Inserção: lado da língua 
Inervação: Nervo Hipoglosso 
Ação: levanta a parte posterior da língua e constringe as fauces (aberturas entre a cavidade oral e 
faringe) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
CAPÍTULO 06 
Músculos do pescoço 
 
PLATISMA 
Inserção Superior: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca 
Inserção Inferior: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltoide 
Inervação: Ramo Cervical do Nervo Facial (7º par craniano) 
Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de horror). 
Puxa a pele sobre a clavícula em direção à mandíbula. 
 
 
 24 
DIGÁSTRICO 
Origem: margem inferior da mandíbula e processo mastoide 
Inserção: Corpo do osso hioide 
Inervação: Nervo Facial (ventre posterior) e Nervo Mandibular (ventre anterior) 
Ação: Elevação do Osso Hioide e abertura da boca. 
 
ESTILO-HIÓIDEO 
Origem: Processo estiloide 
Inserção: Corpo do osso hioide 
Inervação: Nervo Facial (VII par craniano) 
Ação: Elevação e Retração do Osso Hioide. 
 
MILO-HIÓIDEO 
Origem: Linha milo-hioidea da mandíbula 
Inserção: Corpo do osso hioide 
Inervação: Nervo Mandibular (Ramo do nervo Trigêmeo – V par craniano) 
Ação: Elevação do osso Hioide e da Língua. 
 
 25 
 
GENIO-HIÓIDEO 
Origem: Espinha mentoniana da mandíbula 
Inserção: Corpo do osso hioide 
Inervação: Nervo Hipoglosso (C1) 
Ação: Tração Anterior do osso Hioide e da Língua. 
 
ESTERNO-HIÓIDEO 
Origem: Corpo do osso hioide 
Inserção: Face posterior do manúbrio do esterno e ¼ medial da clavícula 
Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 
Ação: Baixar o Osso Hioide. 
 
 ESTERNOTIREOIÓIDEO 
Inserção Superior: Cartilagem tireoide 
Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno 
Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 
Ação: Baixar a Cartilagem Tireoide 
 
 
 26 
TIREO-HIÓIDEO 
Inserção Superior: Corno maior do osso hioide 
Inserção Inferior: Cartilagem tireoide 
Inervação: Nervo do Hipoglosso (C1 e C2) 
Ação: Baixar o Osso Hioide. 
 
OMO-HIÓIDEO 
Inserção Superior: Corpo do osso hioide 
Inserção Inferior: Borda superior da escápula 
Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 
Ação: Baixar o Osso Hioide. 
 
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO 
Origem: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior 
e borda anterior do 1/3 medial da clavícula 
Inserção: Processo mastoide e linha nucal superior 
Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º par 
craniano) 
Ação: 
* Fixo Superiormente: Ação Inspiratória 
 
 27 
* Fixo Inferiormente: Inclinação Homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto, flexão da 
Cabeça. 
 
MÚSCULOS ESCALENOS 
Os músculos escalenos são importantes acessórios da fase inspiratória de cada ciclo ventilatório. 
Porém, quando estudamos os três escalenos, devemos observar a importante relação clínica que os 
mesmos possuem com estruturas vasculares e nervosas que se dirigem para os membros superiores. 
Desta forma, é importante conhecer a relação de passagem da artéria subclávia e tronco inferior do 
plexo braquial entre as fibras do escaleno anterior e médio. 
ESCALENOS 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: O encurtamento dos escalenos pode gerar contratura e compressão das 
estruturas vasculares e nervosas citadas anteriormente. Esse mecanismo traumático pode gerar uma 
síndrome conhecida como “síndrome do desfiladeiro cervicotorácico”, que cursa com dor e disestesia 
irradiadas para os membros superiores (unilateralmente e relacionada ao lado do encurtamento), além 
de ter uma semelhança muito grande com os diagnósticos de cervicobraquialgia, sendo um dos 
grandes diagnósticos diferenciais. 
 
 
 28 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORÁCICO: 
 
 
 ESCALENO ANTERIOR 
Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 
3ª à 6ª vértebras cervicais 
Inserção Inferior: Face superior da 1º costela (tubérculo do escaleno 
anterior) 
Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores 
Ação: Elevação da primeira Costela e inclinação Homolateral do 
Pescoço – Ação Inspiratória. 
 
 29 
 
ESCALENO MÉDIO 
Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 
2ª à 7ª vértebras cervicais 
Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela 
Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores 
Ação: Elevação da primeira Costela e Inclinação Homolateral do 
Pescoço – Ação Inspiratória. 
 
ESCALENO POSTERIOR 
Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da 
5ª à 7ª vértebras cervicais 
Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela 
Inervação: Ramos anteriores dos 3 últimos nervos cervicais 
Ação: Elevação da segunda costela e inclinação homolateral do pescoço – Ação inspiratória 
 
RETO LATERAL DA CABEÇA 
Inserção Superior: Processo jugular do occipital 
Inserção Inferior: Processo transverso de atlas 
Inervação: Ramo da alça cervical entre o 1º e 2º nervos cervicais 
 
 30 
Ação: Inclinação Homolateral da Cabeça. 
 
LONGO DA CABEÇA 
Inserção Superior: Processo basilar do occipital 
Inserção Inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais 
Inervação: C1, C2 e C3 
Ação: Flexão da Cabeça. 
 
RETO ANTERIOR DA CABEÇA 
Inserção Superior: Processo basilar do occipital 
Inserção Inferior: Processo transverso e superfície anterior de atlas 
Inervação: Ramo da alça cervical entre C1 e C2 
Ação: Flexão da Cabeça. 
 
LONGO DO PESCOÇO 
Porção OblíquoSuperior: 
Inserção Superior: Tubérculo do arco anterior do Atlas 
Inserção Inferior: Tubérculo anterior dos processos transversos de C3 e C5 
 
 
 31 
Porção Oblíquo Inferior: 
Inserção Superior: Tubérculo anterior dos processos transversos de C5 e C6 
Inserção Inferior: Corpos vertebrais de T1 a T3 
Porção Vertical: 
Inserção Superior: Corpos vertebrais de C2 a C4 
Inserção Inferior: Corpos vertebrais de C5 a T3 
Inervação: Ramos de C2 à C7 
Ação: Flexão do Pescoço e Inclinação Homolateral 
 
 
 
 
 
Oblíquo superior 
Oblíquo inferior 
Porção vertical 
 
 32 
CAPÍTULO 07 
Músculos do tórax 
A região anterior do tronco é dividida em duas porções, sendo a 
porção superior denominada porção torácica ou tórax e a porção inferior 
denominada porção abdominal ou abdome. A estrutura responsável pela 
delimitação e que também separa as cavidades torácica da abdominal é o 
músculo diafragma. 
 
 
PEITORAL MAIOR 
Inserção Medial: borda anterior da clavícula, face anterior do 
esterno, face externa da 2ª a 6ª cartilagem costais e bainha 
do reto abdominal 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral 
Medial (C5 – T1) 
Ação: Adução, Rotação Medial, Flexão e Flexão Horizontal 
do Ombro 
 
 33 
 
PEITORAL MENOR 
Inserção Superior: Processo coracóide da escápula 
Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas 
Inervação: Nervo do Peitoral Medial e lateral (C8 – T1) 
Ação: 
* Fixo no Tórax: Depressão do Ombro e Rotação Inferior da 
Escápula 
* Fixo na Escápula: Eleva as Costelas (ação inspiratória) 
 
 SE LIGA NA DICA!!! 
OBS: Diferente do peitoral maior que é um músculo dinâmico 
e superficial do ombro, localizado na região torácica, o 
peitoral menor não é funcionalmente menos importante, pois 
é um importante estabilizador anterior da escápula, tendo sua 
inserção superior coracóide. 
 
 
 
 
 
 
 34 
SERRÁTIL ANTERIOR 
Origem: oito ou noves costela superiores 
Inserção: Face costal da margem medial da escápula 
Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 – C7) 
Ação: 
* Fixo na Escápula: Ação Inspiratória 
* Fixo nas Costelas: Rotação Superior, Abdução e Depressão 
da escápula 
 
SUBCLÁVIO 
Inserção Lateral: sulco subclávio da clavícula 
Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal 
Inervação: Nervo espinhais (C5 – C6) 
Ação: Depressão da Clavícula 
 
 
 
 35 
INTERCOSTAIS INTERNOS 
Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente 
(superior) 
Inserção Inferior: Borda superior da costela infra jacente (inferior) 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Depressão das Costelas (Ação Expiratória) 
 
 INTERCOSTAIS EXTERNOS 
Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente 
(superior) 
Inserção Inferior: Borda superior da costela infra jacente (inferior) 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) 
 
LEVANTADORES DAS COSTELAS 
Inserção Superior: Processo transverso da 7ª vértebra cervical à 11ª torácica 
Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) 
 
 
 36 
SUBCOSTAIS 
Inserção Superior: Face interna da costela suprajacente 
Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela infra jacente 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Estabilização Intercostal 
 
 TRANSVERSO DO TÓRAX (TRIANGULAR DO ESTERNO) 
Inserção Superior: Face interna do esterno 
Inserção Inferior: Face interna da 2ª a 6ª cartilagem costais 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Estabilização da parte ântero-inferior do Tórax 
 
 
 
 37 
CAPÍTULO 08 
Músculos do abdome 
Diferentemente da musculatura da região torácica, a pesar de anterior também, 
a musculatura do abdome ou musculatura abdominal é a grande responsável 
pela estabilização da coluna lombar além de formar a parede anterior do abdome, 
uma vez que, diferente da porção torácica, na região abdominal não há estruturas 
ósseas anteriores delimitantes. 
 
 
RETO DO ABDOME 
Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e 
processo xifoide 
Inserção Inferior: Crista púbica e sínfise púbica 
Inervação: 5 últimos nervos intercostais 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) 
* Fixo no Tórax: Retroversão da pelve 
* Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou – 30°) 
 
 38 
OBS: Os músculos reto abdominais são “inseridos” verticalmente um ao outro através de um 
longo tendão vertical denominado linha alba. Em alguns casos, pode haver ruptura da linha alga, 
gerando uma hérnia abdominal e uma síndrome denominada de diástase abdominal, que nada mais 
é do que a separação dos reto abdominais. 
Em alguns casos e, dependendo da extensão da abertura, pode-se tratar conservadoramente 
com fortalecimento e fisioterapia, porém, em grande extensão, deve ser tratada de forma cirúrgica e 
muitas vezes com colocação de tela abdominal para estruturação da parede anterior. 
 
PIRAMIDAL DO ABDOME 
Inserção Superior: Linha Alba 
Inserção Inferior: Corpo do púbis e ligamento púbico anterior 
Inervação: 12º nervo intercostal 
Ação: Tencionar a linha alba 
 
OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME 
Inserção Superior: Face externa das 8 últimas costelas 
Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS e linha alba 
 
 39 
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: 
* Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto 
* Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal 
 
 
 
OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME 
Inserção Superior: 3 últimas cartilagens costais e linha alba 
Inserção Inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal 
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado 
 
 
 40 
TRANSVERSO DO ABDOME 
Inserção Posterior: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e 
ligamento inguinal 
Inserção Anterior: Linha alba e crista do púbis 
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar 
 
QUADRADO LOMBAR 
Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso de1ª 
a 4ª vértebras lombares 
Inserção Inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar 
Inervação: 12º nervo intercostal e L1 
Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª 
costela 
 
ILÍACO 
Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca 
e asa do sacro 
Inserção Inferior: Trocânter menor 
Inervação: Nervo Femural (L2 – L3) 
 
 41 
Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° – 90°) 
 
PSOAS MAIOR 
Inserção Superior: Processo transverso das 
vértebras lombares 
Inserção Inferior: Trocânter menor junto com 
o ilíaco 
Inervação: Nervos espinhais (L2 – L3) 
Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna 
lombar (30° – 90°) e inclinação homolateral 
 
DIAFRAGMA 
Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo 
xifoide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores 
Inserção: No tendão central (aponeurose) 
Inervação: Nervo Frênico (C3 – C5) e 6 últimos nervos intercostais 
(propriocepção) 
Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica 
permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna 
vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto) 
 
 
 
 42 
ANOTE ESSA DICA AÍ!!! 
Além da musculatura abdominal, é importante nos atentarmos que, devido 
a quantidade de vísceras abdominaise aos seus diferentes posicionamentos, 
para um melhor estudo e avaliação da região, a cavidade abdominal é dividida 
em nove quadrantes, como você poderá notar na imagem que segue, e cada 
quadrante corresponde a uma inervação e ao ponto de localização de 
importantes estruturas abdominais. 
Por isso, se liga nessa dica, anote e não esqueça dessas nomenclaturas 
que vão auxiliar bastante em qualquer avaliação abdominal. 
 
 
 
 43 
LEVANTADOR DO ÂNUS 
Origem: espinha isquiática e púbis 
Inserção: cóccix 
Inervação: Nervo pudendo 
Ação: sustentação das vísceras pélvicas e auxilia na defecação 
 
 
 
 
 44 
CAPÍTULO 09 
Músculos do dorso 
Diferentemente da forma como estudamos na parede anterior, a parede posterior do tronco é 
estudada de forma integrada, sem divisões em porções superior e inferior. Os músculos da região 
dorsal, como veremos a seguir, podem ser estabilizadores bem como atuarem como dinâmicos 
principalmente nas cinturas escapular e pélvica. 
MÚSCULO TRAPÉZIO 
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e 
processos espinhosos da C7 a T12 
Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e 
espinha da escápula 
Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do 
trapézio (C3 – C4) 
Ação: 
* Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução das Escápulas, Rotação Superior das Escápulas e 
Depressão de Ombro 
* Fixo na Escápula: 
Contração Unilateral: Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça 
 
 45 
Contração Bilateral: Extensão da Cabeça 
 
LATÍSSIMO DO DORSO 
Inserção Medial: Processos espinhosos das 6ª últimas 
vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 
posterior da crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas 
Inserção Lateral: Sulco Intertubercular 
Inervação: Nervo toracodorsal (C6 – C8) 
Ação: Adução, Extensão e Rotação Medial do Braço. Depressão do Ombro 
 
ROMBOIDE 
Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á T5 
Inserção Lateral: Borda medial da escápula 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 
Ação: Adução e Rotação Inferior das Escápulas e elevação do Ombro 
 
LEVANTADOR DA ESCÁPULA 
Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula 
Inserção Superior: Processo transverso do atlas ate à C4 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 
 
 46 
Ação: Elevação e Adução da Escápula. Inclinação e Rotação Homolateral da Coluna Cervical e 
Extensão da Cabeça 
 
SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-SUPERIOR 
Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3 
Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas 
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos intercostais 
Ação: Elevação das primeiras Costelas (ação inspiratória) 
 
 
 
 47 
SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-INFERIOR 
Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à L3 
Inserção Lateral: Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas 
Inervação: 9º ao 12º nervo intercostal 
Ação: Depressão das últimas Costelas (ação expiratória) 
 
ESPLÊNIO DA CABEÇA 
Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e processo mastoide do osso temporal 
Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça 
 
ESPLÊNIO DO PESCOÇO 
Inserção Superior: Processo transverso das 3 primeiras vértebras cervicais 
Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça 
 
SEMIESPINHAL DA CABEÇA 
 
 48 
Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e inferior 
Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à T7 e processos articulares da C5 a C7 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Extensão da Cabeça e Inclinação Homolateral da Cabeça 
 
SEMIESPINHAL DO PESCOÇO 
Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à C7 
Inserção Inferior: Processos transversos das T1 à T6 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço 
 
 SEMIESPINHAL DO TÓRAX 
Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a T4 
Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço 
 
RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA 
Inserção Superior: Linha nucal inferior 
 
 49 
Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis 
Inervação: Plexo Cervical (C1) 
Ação: Extensão da Cabeça e Rotação Contralateral 
 
RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA 
Inserção Superior: Linha nucal inferior 
Inserção Inferior: Tubérculo do arco posterior do atlas 
Inervação: Plexo Cervical (C1) 
Ação: Extensão da Cabeça 
 
OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇA 
Inserção Superior: Entre as linhas nucais superior e inferior 
Inserção Inferior: Processo transverso do atlas 
Inervação: Plexo Cervical (C1) 
Ação: Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça 
 
OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA 
Inserção Superior: Processo transverso do atlas 
Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis 
 
 50 
Inervação: Plexo Cervical (C2) 
Ação: Extensão e Rotação Homolateral do Atlas 
 
ERETORES DA ESPINHA 
 
ESPINHAL (+ Medial) 
Porção da Cabeça: 
Ligado ao semiespinhal da cabeça 
Porção do Pescoço: 
Origem: Ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T2 
Inserção: Processos espinhosos C2 a C4 
Porção do Tórax: 
Origem: Processos espinhosos T11 a L2 
Inserção: Processos espinhosos das torácicas superiores (varia de 4 a 8) 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão da Coluna Vertebral 
 
 51 
 
DORSAL LONGO (Intermédio) 
Músculo Dorsal Longo Porção da Cabeça: 
Inserção Superior: Processo mastoide 
Inserção Inferior: Processos transversos de T1 até T4 e processos articulares de C4 até C7 
Porção do Pescoço: 
Inserção Superior: Processos transversos de C2 à C6 
Inserção Inferior: Processos transversos de T1 à T4 
Porção do Tórax: 
Inserção Superior: Processos transversos das vértebras torácicas e das 10 últimas costelas 
Inserção Inferior: Processos transversos das vértebras lombares e aponeurose lombocostal 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral 
 
 ILIOCOSTAL (+ Lateral) 
Músculo Iliocostal Porção Cervical: 
Inserção Superior: Processos transversos de C4 à C6 
Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas 
Porção Torácica: 
 
 52 
Inserção Superior: Ângulo das 6 primeiras costelas e processo transverso de C7 
Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas costelas 
Porção Lombar: 
Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas costelas 
Inserção Inferior: Face dorsal do sacro 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral 
 
ROTADORES 
Inserções: Estende-se do sacro até a C2. Ligam o processo transverso de uma vértebra com o 
processo espinhoso da vértebra suprajacente 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Extensão e Rotação Contralateral da Coluna Vertebral 
 
 MULTÍFIDOS 
Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo 
transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 
Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Estabilização e Extensão da Coluna Vertebral 
 
 53 
 INTERTRANSVERSAIS 
Inserção Superior: Processo transverso da vértebra superior 
Inserção Inferior: Processo transverso da vértebra inferior 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral 
 
INTERESPINHAIS 
Inserção Superior: Processo espinhoso da vértebra superior 
Inserção Inferior: Processo espinhoso da vértebra inferior 
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente 
Ação: Extensão da Coluna Vertebral 
 
 
 
 54 
CAPÍTULO 10 
Músculos do ombro 
Ao estudarmos a musculatura do ombroou cintura escapular, devemos nos atentar para uma 
importante divisão desta musculatura quanto a função que exercem durante nossas atividades de vida 
diária. 
Desta forma, podemos classificar os músculos de três diferentes maneiras, então, anote aí para 
não se esquecer dessa dica: 
Músculos estabilizadores da escápula 
Músculos estabilizadores da glenoumeral 
Músculos dinâmicos do ombro 
 
 
DELTOIDE 
Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e 
espinha da escápula 
Inserção Distal: Tuberosidade deltoidea – úmero 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 
 
 55 
Ação: Abdução do Braço, auxilia nos movimentos de Flexão, Extensão, Rotação Lateral e Medial, 
Flexão e Extensão Horizontal do Braço. Estabilização da Articulação do Ombro 
 
SUPRAESPINHAL 
Inserção Medial: Fossa supraespinhal – escápula 
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Abdução do Braço 
 
 INFRAESPINHAL 
Inserção Medial: Fossa infraespinhal da escápula 
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Rotação Lateral do Braço 
 
REDONDO MENOR 
Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula 
Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 
Ação: Rotação Lateral e Adução do Braço 
 
 56 
 
 
REDONDO MAIOR 
Músculo Redondo Maior Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral 
da escápula e ângulo inferior da escápula 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero 
Inervação: Nervo Subescapular Inferior – Fascículo posterior do plexo 
braquial (C5 e C6) 
Ação: Rotação Medial, Adução e Extensão da Articulação do Ombro 
 
 
 
SUBESCAPULAR 
Inserção Medial: Fossa subescapular 
Inserção Lateral: Tubérculo menor 
Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior – Fascículo 
posterior (C5 e C6) 
Ação: Rotação Medial e Adução do Braço 
 
 
 
 57 
MANGUITO ROTADOR: 
 
A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, reforçar 
a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção 
anterior, posterior e superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos: 
SUPRAESPINHAL; INFRAESPINHAL; REDONDO MENOR; SUBESCAPULAR 
O manguito rotador é, então, formado por um grupo de músculos que tem seus tendões 
circundando e “abraçando” a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, gerando estabilidade 
glenoumeral. 
A estabilização, fortalecimento e equilíbrio entre os músculos que formam o manguito são 
essenciais para o bom funcionamento dinâmico do complexo do ombro. 
OBS: A maioria dos problemas relacionados ao complexo do ombro estão 
diretamente relacionados as disfunções de músculos do manguito ou então a 
discinese escapular, caracterizada pela perda total ou parcial de mobilidade 
e funcionalidade da articulação escapulotorácica. 
 
 
 58 
Agora, se liga nessa dica: 
Você sabia que dos músculos do manguito rotados o mais frequentemente 
acometido por lesão direta ou indireta é o músculo supraespinhal? 
Tal fato ocorre devido a sua passagem pelo espaço subacromial antes de 
se inserir no tubérculo maior. 
Desta forma, durante os movimentos de abdução em posição neutra, pode 
haver compressão do tendão do supraespinhal quando o movimento atinge 
aproximadamente 90°, e isso ainda vai depender muito do tipo de acrômio 
apresentado pelo indivíduo, lembrando que quanto maior o acrômio, menor 
o espaço subacromial e maiores as tendências de compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 59 
CAPÍTULO 11 
Músculos do braço 
BÍCEPS BRAQUIAL 
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo supraglenoidal 
Porção Curta: Processo Coracoide 
Inserção Distal: Tuberosidade radial 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão de Cotovelo / Ombro e Supinação do Antebraço 
 
BRAQUIAL ANTERIOR 
Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero 
Inserção Distal: Processo coronoide e tuberosidade da ulna 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão de Cotovelo 
 
 60 
 
CORACOBRAQUIAL 
Inserção Proximal: Processo coracoide – escápula 
Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão e Adução do Braço 
 
 
TRÍCEPS BRAQUIAL 
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo infraglenoidal 
Porção Medial: ½ distal da face posterior do 
úmero (abaixo do sulco radial) 
Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do 
úmero (acima do sulco radial) 
Inserção Distal: Olécrano 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Cotovelo 
 
 
 61 
CAPÍTULO 12 
Músculos do antebraço, punho e mão 
No antebraço, dividimos os músculos para estudo em três diferentes regiões, sendo: 
 Região anterior 
 Região lateral 
 Região posterior 
REGIÃO ANTERIOR: PRIMEIRA CAMADA 
PRONADOR REDONDO 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronoide da ulna 
Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio 
Inervação: Nervo Mediano (C6 – C7) 
Ação: Pronação do Antebraço e auxiliar na Flexão do Cotovelo 
 
 
 
 
 62 
FLEXOR RADIAL DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea) 
Inserção Distal: Face anterior do 2º metacarpal 
Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) 
Ação: Flexão do Punho e Abdução da Mão (desvio radial) 
 
 
 
PALMAR LONGO 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial 
Inserção Distal: Aponeurose palmar e retináculo dos flexores 
Inervação: Nervo Mediano (C6 – C8) 
Ação: Flexão do Punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos 
flexores 
 
 
 
 
 
 
 63 
FLEXOR ULNAR DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olécrano 
Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Ulnar (C7 – T1) 
Ação: Flexão de Punho e Adução da Mão (desvio ulnar) 
 
 
 
REGIÃO ANTERIOR: SEGUNDA CAMADA 
 
 FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronoide da ulna e ligamento 
colateral ulnar 
Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1) 
Ação: Flexão de Punho e da IFP – 2º ao 5º Dedos 
 
 
 
 
 
 64 
REGIÃO ANTERIOR: TERCEIRA CAMADA 
 
FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana 
interóssea 
Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedo. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 – T1): 4º e 
5º dedos 
Ação: Flexão de Punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º Dedos 
 
 
FLEXOR LONGO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo 
coronoide da ulna e epicôndilo medial do úmero. 
Inserção Distal: Falange distal do polegar 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) 
Ação: Flexão da IF do Polegar 
 
 
 
 
 65 
REGIÃO ANTERIOR: QUARTA CAMADA 
 
PRONADOR QUADRADO 
Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna 
Inserção Distal: ¼ da face anterior do rádio 
Inervação: Nervo Mediano (C8) 
Ação: Pronação 
 
REGIÃO POSTERIOR: CAMADA SUPERFICIAL 
 
EXTENSOR DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão de Punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos 
 
 
 
 
 
 66 
EXTENSOR DO 5° DEDO (MÍNIMO) 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
Inserção Distal: Tendão do extensor comum para o 5º dedo 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do 5º dedo 
 
 
EXTENSOR ULNAR DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
Inserção Distal: Base do 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C6 – C8) 
Ação: Extensão do Punho e Adução da Mão (desvio ulnar) 
 
 
 ANCÔNEO 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
Inserção Distal: Olécranoda ulna e ¼ proximal da face posterior da diáfise da ulna 
Inervação: Nervo Radial (C7 e C8) 
Ação: Extensão do Cotovelo 
 
 67 
REGIÃO POSTERIOR: CAMADA PROFUNDA 
ABDUTOR LONGO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea 
Inserção Distal: 1ª metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Abdução da Mão e do Polegar 
 
EXTENSOR CURTO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face posterior do rádio e membrana interóssea 
Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Polegar 
 
EXTENSOR LONGO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face posterior do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea 
Inserção Distal: Falange distal do polegar 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Polegar 
 
 
 68 
EXTENSOR DO 2° DEDO (ÍNDEX) 
Inserção Proximal: Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea 
Inserção Distal: Tendão do extensor comum do 2º dedo 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do 2º Dedo 
 
ANTEBRAÇO: REGIÃO LATERAL 
BRAQUIORRADIAL 
Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero 
Inserção Distal: Processo estiloide do rádio 
Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) 
Ação: Flexão do Cotovelo, Pronação de Antebraço e Supinação até o ponto neutro 
 
EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO 
Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero 
Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) 
Ação: Extensão do Punho e Abdução da Mão (desvio radial) 
 
 
 69 
EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
Inserção Distal: Face posterior do 3º metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Punho 
 
 
 
SUPINADOR 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial 
Inserção Distal: Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) 
Ação: Supinação do Antebraço 
 
 
 
 
 
 
 
 70 
REGIÃO PALMAR LATERAL (REGIÃO TENAR DA MÃO) 
 
ABDUTOR CURTO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Escafoide, trapézio e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: Falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1) 
Ação: Abdução e Flexão do Polegar 
 
 FLEXOR CURTO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Trapézio, trapezoide, capitato e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: Falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Mediano e Nervo ulnar 
Ação: Flexão da MF do Polegar 
 
OPONENTE DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: 1º metacarpal 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) 
Ação: Oposição (flexão + adução + pronação) 
 
 71 
ADUTOR DO POLEGAR 
Inserção Medial: 2º e 3º metacarpal e capitato 
Inserção Lateral: Falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Adução do Polegar 
 
REGIÃO PALMAR MEDIAL DA MÃO (REGIÃO HIPOTENAR) 
 
PALMAR CURTO 
Inserção Proximal: Aponeurose palmar 
Inserção Distal: Camada profunda da derme da eminência hipotenar 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Pregas transversais na Região Hipotenar 
 
ABDUTOR DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do carpo 
Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Abdutor do Dedo Mínimo 
 
 72 
OPONENTE DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Oposição do Mínimo 
 
 FLEXOR CURTO DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Flexão da MF do Dedo Mínimo 
 
REGIÃO PALMAR MÉDIA (COMPOSTA POR 11 MÚSCULOS) 
 
LUMBRICAIS (4 Músculos) 
Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos 
Inserção Distal: Tendão do músculo extensor dos dedos 
Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º) (C8 e T1) 
Ação: Flexão da MF e Extensão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedo + propriocepção 
dos dedos 
 
 73 
INTERÓSSEOS PALMARES (3 Músculos) 
Atuam no 2, 4º e 5º dedos 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) 
Ação: Adução dos Dedos (aproxima os dedos) 
 
 
INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) 
Atuam do 2º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) 
Ação: Abdução dos Dedos (afasta os dedos) 
 
 
 
 
 
 74 
CAPÍTULO 13 
Músculos do quadril 
No quadril encontramos um importante grupo muscular denominado “músculos pelve 
trocanterianos”. Esse grupo muscular está relacionado tanto com a estabilidade estática e dinâmica 
do quadril e pelve, como também da mobilidade da região. 
 
 
 75 
GLÚTEO MÁXIMO 
Inserção Medial: Linha glútea posterior do ilíaco, sacro, cóccix e ligamento 
sacrotuberoso 
Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur 
Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 – S2) 
Ação: Extensão e Rotação Lateral do Quadril 
 
 
 GLÚTEO MÉDIO 
Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea 
posterior e anterior 
Inserção Inferior: Trocânter Maior 
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 – S1) 
Ação: Abdução e Rotação Medial da Coxa 
 
OBS: A pesar da ação do glúteo médio ser sempre citada como “abdução e rotação medial 
ou interna de coxa”, deve-se ressaltar que dinamicamente, ou seja, durante a marcha, o glúteo médio 
é o grande responsável pela estabilização da pelve em apoio unipodal, necessária durante as fases 
de transição da marcha. 
A fraqueza de glúteo médio gera uma instabilidade pélvica em apoio unipodal, gerando um sinal 
clássico denominado sinal de trendelemburg e uma marcha clássica denominada marcha anserina. 
 
 
 76 
 
Figura 2: Imagem ilustrativa da musculatura durante a marcha 
 
 
GLÚTEO MÍNIMO 
Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior) 
Inserção Inferior: Trocânter Maior 
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 – S1) 
Ação: Abdução e Rotação Medial da Coxa. As fibras anteriores realizam Flexão 
do Quadril 
 
 
 
 77 
PIRIFORME 
Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática 
maior 
Inserção Lateral: Trocânter Maior 
Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2) 
Ação: Abdução e Rotação Lateral da Coxa 
 
 
 OBS: O músculo piriforme possui extrema relevância clínica, pois possui relação direta com o 
nervo isquiático (ciático) e com a artéria femoral. 
 Muitas pessoas apresentam as estruturas vascular e nervosa passando por entre as fibras do 
piriforme. Desta forma, um encurtamento ou contratura da musculatura do piriforme pode gerar 
sintomatologia irradiada para os membros inferiores, o que chamamos de “síndrome do piriforme”. 
 É importante lembrar que o principal diagnóstico diferencial para a síndrome do piriforme são as 
lombociatalgias, independente do fator etiológico. 
 As alterações por compressão vascular geram uma sintomatologia denominada “parestesia”, 
chamada popularmente de formigamento e normalmente se manifestando tanto na região glútea como 
no joelho. Já as alterações com compressão nervosa geram axônio praxia, ou seja, lesão compressiva 
temporária dos axônios, trazendo para esse paciente dores irradiadas para o membro inferior 
ipsilateral ou, em alguns casos, disestesia ou hipoestesia (confusão ou diminuição da sensibilidade, 
respectivamente). 
Então, se liga nessa dica e atenção ao PIRIFORME 
 
 
 78 
GÊMEO SUPERIOR 
Inserção Medial: Espinha isquiática 
Inserção Lateral: Trocânter maior 
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 – S2) 
Ação: Rotação Lateral da Coxa 
 
OBTURATÓRIO INTERNO 
Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio 
Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur 
Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno(L5 – S2) 
Ação: Rotação Lateral da Coxa 
 
 
GÊMEO INFERIOR 
Inserção Medial: Tuberosidade Isquiática 
Inserção Lateral: Trocânter Maior 
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural (L4 – S1) 
Ação: Rotação Lateral da Coxa 
 
 
 79 
OBTURATÓRIO EXTERNO 
Inserção Medial: Ramos do púbis e ísquio e face externa da membrana 
obturatória 
Inserção Lateral: Fossa Trocantérica do Fêmur 
Inervação: Nervo para o músculo obturatório externo (L3 – L4) 
Ação: Rotação Lateral da Coxa 
 
 QUADRADO FEMORAL 
Inserção Medial: Tuberosidade Isquiática 
Inserção Lateral: Crista Intertrocantérica 
Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior (L4 – S1) 
Ação: Rotação Lateral e Adução da Coxa 
 
 
 
 
 80 
CAPÍTULO 14 
Músculos da coxa 
TENSOR DA FÁSCIA LATA 
Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS 
Inserção Distal: Trato íleo-tibial 
Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 – S1) 
Ação: Flexão, Abdução e Rotação Medial do Quadril e Rotação Lateral 
do Joelho 
 
SARTÓRIO 
Inserção Proximal: Espinha ilíaca ântero-superior 
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata 
de ganso) 
Inervação: Nervo Femoral (L2 – L3) 
Ação: Flexão, Abdução e Rotação Lateral da Coxa e Flexão e 
Rotação Medial do Joelho 
 
 81 
QUADRÍCEPS FEMORAL 
Inserção Proximal: 
Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior 
Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha 
intertrocantérica e tuberosidade glútea 
Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica 
Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do 
fêmur e ½ distal da linha áspera 
Inserção Distal: 
Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia 
Inervação: Nervo Femoral (L2 – L4) 
Ação: Extensão do Joelho e o Reto Femural realiza Flexão do Quadril. O vasto medial realiza rotação 
medial e o vasto lateral, rotação lateral 
 
BÍCEPS FEMORAL 
Inserção Proximal: 
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacrotuberoso 
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera 
Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia 
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2), exceto L5 para a cabeça longa 
 
 82 
Ação: Extensão do Quadril, Flexão do Joelho e Rotação Lateral do Joelho 
 
SEMITENDINOSO 
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática 
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) 
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) 
Ação: Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do Joelho 
 
SEMIMEMBRANÁCEO 
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática 
Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia 
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) 
Ação: Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do Joelho 
Bíceps femoral porção curta 
 
 83 
MÚSCULOS ÍSQUIOTIBIAIS: 
O grupo de músculos posteriores da coxa que possuem como função de flexão de joelho além 
de atuarem como extensores de quadril (sinergistas na extensão de quadril) é denominado 
isquiotibiais. Esse grupo muscular é formado pelos músculos semitendinoso, semimembranoso e 
porção longa do bíceps femoral. 
Entretanto, a pesar de todos possuírem suas origens na tuberosidade isquiática, diferentemente 
do semitendinoso e do semimembranoso que se inserem na tíbia, o bíceps femoral se insere na 
cabeça da fíbula. 
Desta forma, podemos falar que o bíceps é funcionalmente um isquiotibial, porém não 
morfologicamente. 
 
Figura 3: Músculos posteriores de coxa – Isquiotibiais 
 
 84 
MÚSCULOS ADUTORES DA COXA: 
 
GRÁCIL 
Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis 
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) 
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3) 
Ação: Adução da Coxa, Flexão e Rotação Medial do Joelho 
 
 
 
 
PECTÍNEO 
Inserção Proximal: Eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis 
Inserção Distal: Linha pectínea do fêmur 
Inervação: Nervo Femoral (L2 – L4) 
Ação: Flexão do Quadril e Adução da Coxa 
 
 
 
 
 
 85 
ADUTOR LONGO 
Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica 
Inserção Distal: Linha áspera 
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L4) 
Ação: Adução da Coxa 
 
 
 
 
ADUTOR CURTO 
Inserção Proximal: Ramo inferior do púbis 
Inserção Distal: Linha áspera 
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L4) 
Ação: Adução da Coxa 
 
 
 
 
 
 
 86 
ADUTOR MAGNO 
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio 
Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório 
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1) 
Ação: Adução da Coxa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 87 
CAPÍTULO 15 
Músculos da perna 
TIBIAL ANTERIOR 
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana 
interóssea 
Inserção Distal: Cuneiforme medial e base do 1º metatarso 
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 – S1) 
Ação: Flexão Dorsal e Inversão do Pé 
 
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea 
Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 – S1) 
Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedo 
 
 
 88 
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX 
Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea 
Inserção Distal: Falange distal do hálux 
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 – S1) 
Ação: Extensão do Hálux, Flexão Dorsal e Inversão do Pé 
 
FIBULAR TERCEIRO 
Inserção Proximal: 1/3 distal da face anterior da fíbula 
Inserção Distal: Base do 5º metatarso 
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1) 
Ação: Eversão do Pé 
 
FIBULAR CURTO 
Inserção Proximal: 2/3 distais da face lateral da fíbula 
Inserção Distal: Base do 5º metatarsal 
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 – S1) 
Ação: Flexão Plantar e Eversão do Pé 
 
 
 
 89 
 FIBULAR LONGO 
Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo 
lateral da tíbia 
Inserção Distal: 1º metatarso e cuneiforme medial 
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 – S1) 
Ação: Flexão Plantar e Eversão do Pé 
 
GASTROCNÊMIO MEDIAL 
Inserção Proximal: Côndilo medial do fêmur 
Inserção Distal: Calcâneo 
Inervação: Nervo Tibial (S1 – S2) 
Ação: Flexão do Joelho e Flexão Plantar do Tornozelo 
 
GASTROCNÊMIO LATERAL 
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur 
Inserção Distal: Calcâneo 
Inervação: Nervo Tibial (S1 – S2) 
Ação: Flexão do Joelho e Flexão Plantar do Tornozelo 
 
 
 
 90 
SÓLEO 
Inserção Proximal: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula 
Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios) 
Inervação: Nervo Tibial (L5 – S1) 
Ação: Flexão Plantar do Tornozelo 
 
PLANTAR DELGADO 
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur 
Inserção Distal: Calcâneo 
Inervação: Nervo Tibial (L4 – S1) 
Ação: Auxilia o Tríceps Sural 
 
POPLÍTEO 
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur 
Inserção Distal: Linha solear da face posterior da tíbia 
Inervação: Nervo Tibial (L4 – S1) 
Ação: Flexão e Rotação Medial do Joelho 
 
 
 
 91 
 FLEXOR LONGO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia 
Inserção Distal: Falanges distais do 2º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Tibial (L5 – S1) 
Ação: Flexão Plantar e Inversão do Tornozelo, Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos 
 
 FLEXOR LONGO DO HÁLUX 
Inserção Proximal: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea 
Inserção Distal: Falange distal do hálux 
Inervação: Nervo Tibial (L5 – S2) 
Ação: Flexão do Hálux, Flexão Plantar e Inversão do Tornozelo 
 
TIBIAL POSTERIOR 
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea 
Inserção Distal: 3 cuneiformes (medial, médio e lateral), cuboide, navicular e base do 2º ao 4º 
metatarso. 
Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1) 
Ação: Flexão Plantar e Inversão do Pé 
 
 92 
CAPÍTULO16 
Músculos do pé 
ABDUTOR DO HÁLUX 
Inserção Proximal: Calcâneo 
Inserção Distal: Falange proximal do hálux 
Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1) 
Ação: Flexão e Abdução do Hálux 
 
FLEXOR CURTO DO HÁLUX 
Inserção Proximal: Cuboide e cuneiforme lateral 
Inserção Distal: Falange proximal do hálux 
Inervação: Nervo Plantar Medial e Lateral (L5 – S1) 
Ação: Flexão da MF do Hálux 
 
ADUTOR DO HÁLUX 
 
 93 
Inserção Proximal: 2º, 3º e 4º metatarsos 
Inserção Distal: Falange proximal do hálux 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
Ação: Adução do Hálux 
 
ABDUTOR DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Calcâneo 
Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
Ação: Abdução do 5º dedo 
 
FLEXOR CURTO DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Cuboide 
Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
Ação: Flexão da MF do 5º Dedo 
 
OPONENTE DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Cuboide 
 
 94 
Inserção Distal: 5º metatarso 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
Ação: Adução do 5º Metatarso 
 
 EXTENSOR CURTO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Calcâneo 
Inserção Distal: Tendão do 2º, 3º e 4º extensor longo dos dedos 
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1) 
Ação: Extensão do 2º ao 4º Dedos 
 
EXTENSOR CURTO DO HÁLUX 
Inserção Proximal: Calcâneo 
Inserção Distal: Falange proximal do hálux 
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1) 
Ação: Extensão do Hálux 
 
FLEXOR CURTO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Calcâneo e aponeurose plantar 
Inserção Distal: Falange intermédia do 2º ao 5º dedo 
 
 95 
Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1) 
Ação: Flexão da IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos 
 
QUADRADO PLANTAR 
Inserção Proximal: Calcâneo 
Inserção Distal: Tendões do flexor longo dos dedos 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
Ação: Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos 
 
LUMBRICAIS 
Inserção Proximal: Tendão do flexor longo dos dedos 
Inserção Distal: Tendão do extensor longo dos dedos e falange proximal do 2º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Plantar Medial (2º e 3º dedos) e Plantar Lateral (4º e 5º dedos) (L5 – S3) 
Ação: Flexão da MF e Propriocepção 
 
INTERÓSSEOS PLANTARES (3 Músculos) 
Inserção Proximal: Borda medial do 3º ao 5º metatarso 
Inserção Distal: Borda medial das falanges proximais do 3º ao 5º dedo 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
 
 96 
Ação: Aproximação (Adução) dos Dedos e Flexão das MF 
 
INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) 
Inserção Proximal: Entre os ossos metatársicos 
Inserção Distal: Bases das falanges proximais do 2º ao 4º dedos e tendões dos 
extensores longos dos dedos 
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 
Ação: Afastamento (Abdução) dos Dedos e Flexão das MF 
 
 
 
 
 97 
CAPÍTULO 17 
agradecimentos 
 Assim como qualquer trabalho que se preze, esse não foi realizado ou idealizado apenas por 
mim, mas sim por toda uma equipe de apoio que tem me ajudado a desenvolver conteúdos em 
diversas plataformas digitais, tanto conteúdos gratuitos no site e no canal do youtube, quanto 
conteúdos exclusivos para plataformas de venda. 
Desta forma, gostaria de deixar aqui registrado os meus mais sinceros agradecimentos a todos 
que, de alguma forma, contribuem para a nossa produção, que classifico como colaboradores de todas 
as minhas obras. 
 
Colaboradores: 
 Victor Ribeiro dos Anjos (V. R. Anjos) 
 Aline Ferreira dos Santos Zeni (A. F. S. Zeni) 
 Claudia Andrade Lomba (C. A. Lomba) 
 Amanda Liberato (A. Liberato) 
 Caroline Pandino (C. Pandino) 
 @gruporetake 
 
 98 
`456789\\][p0o9876ewz REFERÊNCIAS 
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o Movimento. V. I: Introdução à Análise das Técnicas 
Corporais / Blandine Calais – Germain; [tradução Sophie Guernet]. São paulo: Manole, 1991. 
CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental. 3ed. São Paulo: Makron Books, 1985. 
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. 
São Paulo: Atheneu, 2001. 
FREITAS, Valdemar de. Anatomia – Conceitos e Fundamentos. São Paulo: Artmed, 2004. 
GANONG, William F. Fisiologia Médica. 17ed. Guanabara Koogan, 1998. 
GARDNER, Ernest. Anatomia: Estudo Regional do Corpo Humano. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
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GOSS, Charles Mayo. Gray Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. 
GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. 
HERLIHY, Bárbara; MAEBIUS, Nancy K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e 
Enfermo. 1ed. São Paulo: Manole, 2002. 
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