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FELIPE BARROS DE ESCOBAR ANATOMIA CLÍNICA DO APARELHO LOCOMOTOR ILUSTRADO A Está obra foi publicada pela primeira vez em 2021 por Profº Felipe Barros. Direitos autorais © 2021 por Felipe Barros de Escobar. Todos os direitos reservados. Todos os direitos reservados. Designer responsável: Victor dos Anjos Ribeiro HASH: 0x5f797a0a1f9112135a7c9f71bc874ad0cbf3c237d5826e55cf452b78fde640bf Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou distribuída de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, ou armazenada em um banco de dados ou sistema de recuperação, por meio de cobrança monetária, está é uma obra que deve ser distribuída de forma integral e gratuita. Inscrita sob o número de ISBN: 978-65-991466-9-5 As informações incluídas neste livro são apenas para fins educacionais. Não se destina ou está implícito como substituto do aconselhamento médico profissional. O leitor sempre deve consultar seu médico/ nutricionista/ fisioterapeuta / psicólogo/ treinador, para determinar a adequação das informações para sua própria situação ou se tiver alguma dúvida sobre uma condição médica ou plano de tratamento. A leitura das informações deste livro não constitui uma relação médico-paciente. O autor / proprietário não reivindica nenhuma responsabilidade a qualquer pessoa ou entidade por qualquer responsabilidade, perda ou dano causado ou supostamente causado direta ou indiretamente como resultado do uso, aplicação ou interpretação das informações aqui apresentadas. B AUTOR: FELIPE BARROS DE ESCOBAR ANATOMIA HUMANA DO APARELHO LOCOMOTOTOR: ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA 1ª Edição Campo Grande — MS 2021 ISBN: 978-65-991466-9-5 C SOBRE O AUTOR: Felipe Barros de Escobar Fisioterapeuta graduado pela Universidade Estácio de Sá (2001) e Mestre em Biotecnologia pela Universidade Católica Dom Bosco (2010). Tem experiência na área de Fisioterapia com ênfase em Anatomia Humana, Fisiologia e Neurologia. Atua na docência de ensino superior desde 2004 em disciplinas básicas da área da saúde e docência de cursos de especialização Latu sensu na área da Saúde. Possui formação e experiência prática de 3 anos em Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior com PBL no Curso de Graduação Bacharelado em Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS-CG). Experiência docente no ensino superior desde o ano de 2004, em cursos da área da saúde, como os de: Medicina, Educação Física, Fisioterapia e Biomedicina; Servidor Público Municipal Efetivo como Fisioterapeuta e responsável técnico de equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF ? Equipe Batistão B) da Prefeitura Municipal de Campo Grande MS. Professor / Colaborador do grupo AFYA Medcel para criação e produção de conteúdo em plataformas digitais para acadêmicos de medicina CONTEÚDO E Conteúdo CAPÍTULO 01 _____________________________________________________________________________ 1 Apresentação da obra________________________________________________________________ 1 CAPÍTULO 02 _____________________________________________________________________________ 2 Músculos da expressão facial ___________________________________________________________ 2 CAPÍTULO 03 ____________________________________________________________________________ 13 Músculos da mastigação _____________________________________________________________________ 13 CAPÍTULO 04 ____________________________________________________________________________ 16 Músculos extrínsecos do bulbo do olho ___________________________________________________________ 16 CAPÍTULO 05 ____________________________________________________________________________ 20 Músculos extrínsecos da língua ________________________________________________________________ 20 CAPÍTULO 06 ____________________________________________________________________________ 23 Músculos do pescoço _______________________________________________________________________ 23 CAPÍTULO 07 ____________________________________________________________________________ 32 Músculos do tórax ________________________________________________________________________ 32 CAPÍTULO 08 ____________________________________________________________________________ 37 Músculos do abdome _______________________________________________________________________ 37 CAPÍTULO 09 ____________________________________________________________________________ 44 Músculos do dorso ________________________________________________________________________ 44 CAPÍTULO 10 ____________________________________________________________________________ 54 Músculos do ombro ________________________________________________________________________ 54 CAPÍTULO 11 _____________________________________________________________________________ 59 CONTEÚDO F Músculos do braço ________________________________________________________________________ 59 CAPÍTULO 12 ____________________________________________________________________________ 61 Músculos do antebraço, punho e mão _____________________________________________________________ 61 CAPÍTULO 13 ____________________________________________________________________________ 74 Músculos do quadril _______________________________________________________________________ 74 CAPÍTULO 14 ____________________________________________________________________________ 80 Músculos da coxa _________________________________________________________________________ 80 CAPÍTULO 15 ____________________________________________________________________________ 87 Músculos da perna ________________________________________________________________________ 87 CAPÍTULO 16 ____________________________________________________________________________ 92 Músculos do pé __________________________________________________________________________ 92 CAPÍTULO 17 _____________________________________________________________________________ 97 agradecimentos __________________________________________________________________________ 97 REFERÊNCIAS ____________________________________________________________________________ 98 1 CAPÍTULO 01 Apresentação da obra A presente obra tem por objetivo fortalecer o conhecimento de acadêmicos e profissionais das diversas áreas da saúde em relação a musculatura estriada esquelética e suas relações com os ossos, através de suas origens e inserções, com o sistema nervoso, através de suas inervações, e com o sistema circulatório cardiovascular por meio da vascularização dos mesmos. Após inúmeras solicitações e, percebendo a dificuldade dos estudantes em fixar os conhecimentos básicos relacionados ao aparelho locomotor, montamos esse material com todo carinho para facilitar a didática e o aprendizado. Vale ressaltar que os músculos são estruturas dinâmicas, então, aqui está apenas o início de seus estudos e, desta forma, a formação de sua base de conhecimentos teóricos que, com o tempo e estudo da biomecânica e da anatomia aplicada, os conceitos vão se aprofundando e, gradativamente, esse conhecimento teórico básico vai se tornando “corticalizado” e necessário para formação de qualquer profissional da área da saúde. Espero que aproveitem e bons estudos!!! 2 CAPÍTULO 02 Músculos da expressão facial Quando pensamos em músculos da face, a primeira coisa que nos vem a cabeça é a musculatura da região anterior, mais especificamente a musculatura da região facial, considerada como a musculatura anterior do “rosto”. Porém, na verdade, a musculatura da expressão facial ou simplesmente musculatura da face é a musculatura que recebe inervação do VII par craniano, o nervo facial, e, desta forma, vai ser a musculatura responsável pela mímica facial.Já quando pensamos na inervação sensitiva da face, ou seja, na nossa capacidade de perceber estímulos, como tato, dor ou temperatura, essa é realizada por outro par de nervo craniano, o V par de NC, denominado nervo trigêmeo. Vamos começar nossos estudos pela região anterior e mais conhecida, denominada epicrânio. EPICRÂNIO 3 Ventre Occipital Origem: laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastoide Inserção: aponeurose epicrânica Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial Ação: Traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Ventre Frontal Origem: aponeurose epicrânica Inserção: pele da sobrancelha Inervação: Ramos temporais Ação: traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados. 4 TEMPOROPARIETAL Origem: Fáscia temporal Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica Inervação: Ramos temporais Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. ORBICULAR DO OLHO Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal. Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção palpebral) Inserção: Circunda a órbita, tecido da pálpebra Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial Ação: Fechamento dos olhos 5 CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO Origem: fáscia acima da sobrancelha Inserção: raiz do nariz Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. PRÓCERO Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz. 6 NASAL Origem: maxila e cartilagem nasal Inserção: aponeurose do nariz Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Dilatação do nariz, alarga as narinas AURICULAR ANTERIOR Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal Inserção: Saliência na frente da hélix Inervação: Ramos temporais Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima 7 AURICULAR SUPERIOR Origem: Fáscia da zona temporal Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da orelha Inervação: Ramos temporais Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima AURICULAR POSTERIOR Origem: Processo mastoide Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás 8 LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR Origem: Processo frontal da maxila e osso zigomático Inserção: orbicular da boca e pele em cima do lábio. Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: levanta o lábio superior LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA Origem: maxila Inserção: orbicular da boca Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente 9 ZIGOMÁTICO Origem: Superfície malar do osso zigomático Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior) Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada) RISÓRIO Origem: Fáscia da bochecha Inserção: Pele no ângulo da boca, canto do orbicular da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente 10 DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR Origem: Linha oblíqua da mandíbula Inserção: orbicular da boca e tegumento do lábio inferior Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: abaixa o lábio inferior MENTUAL Origem: mandíbula Inserção: orbicular da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo. 11 TRANSVERSO DO MENTO Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo Inserção: Fibras do depressor do ângulo da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA Origem: Linha oblíqua da mandíbula Inserção: Ângulo da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza) ORBICULAR DA BOCA Origem: Parte marginal e parte labial Inserção: mucosa dos lábios Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Fechamento dos lábios BUCINADOR Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula Inserção: orbicular da boca 12 Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar. RESUMO DA MUSCULATURA DO EPICRÂNIO Figura 1: Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 13 CAPÍTULO 03 Músculos da mastigação Você deve estar se perguntando: Mas os músculos da mastigação também não são músculos da face? Na verdade, como dito anteriormente, considera-se músculo da face qualquer músculo inervado pelo VII par craniano, o nervo facial e que, desta forma, tem como função básica a mobilidade da face ou expressão facial, independentemente se voluntária ou involuntária, através do que se considera como linguagem não verbal. TEMPORAL Origem: fossa temporal Inserção: Processo coronoide da mandíbula e face anterior do ramo da mandíbula Inervação: Nervo temporal (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V Par Craniano) Ação: Elevação (oclusão) e Retração da Mandíbula 14 MASSETER Origem: Arco zigomático Inserção: Ramo e processo coronoide da mandíbula Inervação: Nervo massetérico (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V Par Craniano) Ação: Elevação (oclusão) da Mandíbula OBS: O masseter é o mais potente músculo da mastigação, porém, está relacionado apenas com o fechamento da boca por oclusão mandibular. Desta forma, os demais músculos da mastigação são fundamentais para os movimentos êntero-posteriores e latero-laterais da mandíbula em relação ao maxilar e suas respectivas arcadas dentárias. Agora que estudamos os músculos masseter e o temporal, grandes responsáveis pela oclusão da cavidade oral, observe a importância dos músculos pterigoides: PTERIGOIDEO MEDIAL Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigoideo do osso esfenoide Inserção: Face medial do ângulo e ramo da mandíbula 15 Inervação: Nervo do pterigoideo medial (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano) Ação: Elevação (oclusão) da Mandíbula PTERIGOIDEO LATERAL Origem: Asa maior do esfenoide Inserção: Face anterior do côndilo da mandíbula Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano) Ação: Abertura da Boca e Protrusão da Mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o outro 16 CAPÍTULO 04 Músculos extrínsecos do bulbo do olho A musculatura extrínseca dos olhos é a responsável pela mobilidade do globo ocular, o que favorece a visão através do aumento da capacidade de campo visual e consequentemente, de percepção visual. Trata-se de uma musculatura de extrema importância, tendo em vista que a visão é o maior dos sentidos que possuímos e que, consequentemente, quanto maior o campo e percepção visual, maior vai ser a capacidade de orientação espaço-temporal do indivíduo. 17 Amusculatura responsável pela mobilidade do globo ocular é inervada por três importantes pares de nervos cranianos: III Par Craniano -> Oculomotor IV Par Craniano -> Troclear VI Par Craniano -> Abducente RETO LATERAL Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho Inervação: Nervo Abducente Ação: movimento lateral do bulbo do olho RETO MEDIAL Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho Inervação: Nervo Oculomotor Ação: movimento medial do bulbo do olho 18 RETO SUPERIOR Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho Inervação: Nervo Oculomotor Ação: movimento superior e medial do bulbo do olho RETO INFERIOR Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho Inervação: Nervo Oculomotor Ação: movimento inferior e medial do bulbo do olho OBLIQUO INFERIOR Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho Inervação: Nervo Oculomotor Ação: movimento superior e lateral do bulbo do olho 19 OBLIQUO SUPERIOR Origem: margem superior do canal óptico na parte posterior da cavidade orbital Inserção: camada externa (esclera) do bulbo do olho Inervação: Nervo Troclear Ação: movimento inferior e lateral do bulbo do olho 20 CAPÍTULO 05 Músculos extrínsecos da língua 21 GENIOGLOSSO Origem: espinha geniana Inserção: face inferior da língua Inervação: Nervo Hipoglosso Ação: abaixa e protrai a língua (musculo importante para amamentação, para que a língua fique posicionada ao redor da papila mamaria com um sulco côncavo direcionado para a faringe). ESTILOGLOSSO Origem: processo estiloide do osso temporal Inserção: lateral e face inferior da língua Inervação: Nervo Hipoglosso Ação: eleva e retrai a língua HIOGLOSSO Origem: corpo do osso hióide Inserção: lado da língua Inervação: Nervo Hipoglosso Ação: abaixa os lados da língua 22 PALATOGLOSSO Origem: palato mole Inserção: lado da língua Inervação: Nervo Hipoglosso Ação: levanta a parte posterior da língua e constringe as fauces (aberturas entre a cavidade oral e faringe) 23 CAPÍTULO 06 Músculos do pescoço PLATISMA Inserção Superior: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca Inserção Inferior: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltoide Inervação: Ramo Cervical do Nervo Facial (7º par craniano) Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de horror). Puxa a pele sobre a clavícula em direção à mandíbula. 24 DIGÁSTRICO Origem: margem inferior da mandíbula e processo mastoide Inserção: Corpo do osso hioide Inervação: Nervo Facial (ventre posterior) e Nervo Mandibular (ventre anterior) Ação: Elevação do Osso Hioide e abertura da boca. ESTILO-HIÓIDEO Origem: Processo estiloide Inserção: Corpo do osso hioide Inervação: Nervo Facial (VII par craniano) Ação: Elevação e Retração do Osso Hioide. MILO-HIÓIDEO Origem: Linha milo-hioidea da mandíbula Inserção: Corpo do osso hioide Inervação: Nervo Mandibular (Ramo do nervo Trigêmeo – V par craniano) Ação: Elevação do osso Hioide e da Língua. 25 GENIO-HIÓIDEO Origem: Espinha mentoniana da mandíbula Inserção: Corpo do osso hioide Inervação: Nervo Hipoglosso (C1) Ação: Tração Anterior do osso Hioide e da Língua. ESTERNO-HIÓIDEO Origem: Corpo do osso hioide Inserção: Face posterior do manúbrio do esterno e ¼ medial da clavícula Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 Ação: Baixar o Osso Hioide. ESTERNOTIREOIÓIDEO Inserção Superior: Cartilagem tireoide Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 Ação: Baixar a Cartilagem Tireoide 26 TIREO-HIÓIDEO Inserção Superior: Corno maior do osso hioide Inserção Inferior: Cartilagem tireoide Inervação: Nervo do Hipoglosso (C1 e C2) Ação: Baixar o Osso Hioide. OMO-HIÓIDEO Inserção Superior: Corpo do osso hioide Inserção Inferior: Borda superior da escápula Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3 Ação: Baixar o Osso Hioide. ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO Origem: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e borda anterior do 1/3 medial da clavícula Inserção: Processo mastoide e linha nucal superior Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º par craniano) Ação: * Fixo Superiormente: Ação Inspiratória 27 * Fixo Inferiormente: Inclinação Homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto, flexão da Cabeça. MÚSCULOS ESCALENOS Os músculos escalenos são importantes acessórios da fase inspiratória de cada ciclo ventilatório. Porém, quando estudamos os três escalenos, devemos observar a importante relação clínica que os mesmos possuem com estruturas vasculares e nervosas que se dirigem para os membros superiores. Desta forma, é importante conhecer a relação de passagem da artéria subclávia e tronco inferior do plexo braquial entre as fibras do escaleno anterior e médio. ESCALENOS CORRELAÇÃO CLÍNICA: O encurtamento dos escalenos pode gerar contratura e compressão das estruturas vasculares e nervosas citadas anteriormente. Esse mecanismo traumático pode gerar uma síndrome conhecida como “síndrome do desfiladeiro cervicotorácico”, que cursa com dor e disestesia irradiadas para os membros superiores (unilateralmente e relacionada ao lado do encurtamento), além de ter uma semelhança muito grande com os diagnósticos de cervicobraquialgia, sendo um dos grandes diagnósticos diferenciais. 28 SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORÁCICO: ESCALENO ANTERIOR Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais Inserção Inferior: Face superior da 1º costela (tubérculo do escaleno anterior) Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores Ação: Elevação da primeira Costela e inclinação Homolateral do Pescoço – Ação Inspiratória. 29 ESCALENO MÉDIO Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 2ª à 7ª vértebras cervicais Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores Ação: Elevação da primeira Costela e Inclinação Homolateral do Pescoço – Ação Inspiratória. ESCALENO POSTERIOR Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da 5ª à 7ª vértebras cervicais Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela Inervação: Ramos anteriores dos 3 últimos nervos cervicais Ação: Elevação da segunda costela e inclinação homolateral do pescoço – Ação inspiratória RETO LATERAL DA CABEÇA Inserção Superior: Processo jugular do occipital Inserção Inferior: Processo transverso de atlas Inervação: Ramo da alça cervical entre o 1º e 2º nervos cervicais 30 Ação: Inclinação Homolateral da Cabeça. LONGO DA CABEÇA Inserção Superior: Processo basilar do occipital Inserção Inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais Inervação: C1, C2 e C3 Ação: Flexão da Cabeça. RETO ANTERIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Processo basilar do occipital Inserção Inferior: Processo transverso e superfície anterior de atlas Inervação: Ramo da alça cervical entre C1 e C2 Ação: Flexão da Cabeça. LONGO DO PESCOÇO Porção OblíquoSuperior: Inserção Superior: Tubérculo do arco anterior do Atlas Inserção Inferior: Tubérculo anterior dos processos transversos de C3 e C5 31 Porção Oblíquo Inferior: Inserção Superior: Tubérculo anterior dos processos transversos de C5 e C6 Inserção Inferior: Corpos vertebrais de T1 a T3 Porção Vertical: Inserção Superior: Corpos vertebrais de C2 a C4 Inserção Inferior: Corpos vertebrais de C5 a T3 Inervação: Ramos de C2 à C7 Ação: Flexão do Pescoço e Inclinação Homolateral Oblíquo superior Oblíquo inferior Porção vertical 32 CAPÍTULO 07 Músculos do tórax A região anterior do tronco é dividida em duas porções, sendo a porção superior denominada porção torácica ou tórax e a porção inferior denominada porção abdominal ou abdome. A estrutura responsável pela delimitação e que também separa as cavidades torácica da abdominal é o músculo diafragma. PEITORAL MAIOR Inserção Medial: borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 2ª a 6ª cartilagem costais e bainha do reto abdominal Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 – T1) Ação: Adução, Rotação Medial, Flexão e Flexão Horizontal do Ombro 33 PEITORAL MENOR Inserção Superior: Processo coracóide da escápula Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas Inervação: Nervo do Peitoral Medial e lateral (C8 – T1) Ação: * Fixo no Tórax: Depressão do Ombro e Rotação Inferior da Escápula * Fixo na Escápula: Eleva as Costelas (ação inspiratória) SE LIGA NA DICA!!! OBS: Diferente do peitoral maior que é um músculo dinâmico e superficial do ombro, localizado na região torácica, o peitoral menor não é funcionalmente menos importante, pois é um importante estabilizador anterior da escápula, tendo sua inserção superior coracóide. 34 SERRÁTIL ANTERIOR Origem: oito ou noves costela superiores Inserção: Face costal da margem medial da escápula Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 – C7) Ação: * Fixo na Escápula: Ação Inspiratória * Fixo nas Costelas: Rotação Superior, Abdução e Depressão da escápula SUBCLÁVIO Inserção Lateral: sulco subclávio da clavícula Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal Inervação: Nervo espinhais (C5 – C6) Ação: Depressão da Clavícula 35 INTERCOSTAIS INTERNOS Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Inserção Inferior: Borda superior da costela infra jacente (inferior) Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Depressão das Costelas (Ação Expiratória) INTERCOSTAIS EXTERNOS Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Inserção Inferior: Borda superior da costela infra jacente (inferior) Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) LEVANTADORES DAS COSTELAS Inserção Superior: Processo transverso da 7ª vértebra cervical à 11ª torácica Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) 36 SUBCOSTAIS Inserção Superior: Face interna da costela suprajacente Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela infra jacente Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Estabilização Intercostal TRANSVERSO DO TÓRAX (TRIANGULAR DO ESTERNO) Inserção Superior: Face interna do esterno Inserção Inferior: Face interna da 2ª a 6ª cartilagem costais Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Estabilização da parte ântero-inferior do Tórax 37 CAPÍTULO 08 Músculos do abdome Diferentemente da musculatura da região torácica, a pesar de anterior também, a musculatura do abdome ou musculatura abdominal é a grande responsável pela estabilização da coluna lombar além de formar a parede anterior do abdome, uma vez que, diferente da porção torácica, na região abdominal não há estruturas ósseas anteriores delimitantes. RETO DO ABDOME Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e processo xifoide Inserção Inferior: Crista púbica e sínfise púbica Inervação: 5 últimos nervos intercostais Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) * Fixo no Tórax: Retroversão da pelve * Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou – 30°) 38 OBS: Os músculos reto abdominais são “inseridos” verticalmente um ao outro através de um longo tendão vertical denominado linha alba. Em alguns casos, pode haver ruptura da linha alga, gerando uma hérnia abdominal e uma síndrome denominada de diástase abdominal, que nada mais é do que a separação dos reto abdominais. Em alguns casos e, dependendo da extensão da abertura, pode-se tratar conservadoramente com fortalecimento e fisioterapia, porém, em grande extensão, deve ser tratada de forma cirúrgica e muitas vezes com colocação de tela abdominal para estruturação da parede anterior. PIRAMIDAL DO ABDOME Inserção Superior: Linha Alba Inserção Inferior: Corpo do púbis e ligamento púbico anterior Inervação: 12º nervo intercostal Ação: Tencionar a linha alba OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME Inserção Superior: Face externa das 8 últimas costelas Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS e linha alba 39 Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal Ação: * Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto * Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME Inserção Superior: 3 últimas cartilagens costais e linha alba Inserção Inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado 40 TRANSVERSO DO ABDOME Inserção Posterior: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal Inserção Anterior: Linha alba e crista do púbis Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar QUADRADO LOMBAR Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras lombares Inserção Inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar Inervação: 12º nervo intercostal e L1 Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela ILÍACO Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro Inserção Inferior: Trocânter menor Inervação: Nervo Femural (L2 – L3) 41 Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° – 90°) PSOAS MAIOR Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares Inserção Inferior: Trocânter menor junto com o ilíaco Inervação: Nervos espinhais (L2 – L3) Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° – 90°) e inclinação homolateral DIAFRAGMA Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores Inserção: No tendão central (aponeurose) Inervação: Nervo Frênico (C3 – C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção) Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto) 42 ANOTE ESSA DICA AÍ!!! Além da musculatura abdominal, é importante nos atentarmos que, devido a quantidade de vísceras abdominaise aos seus diferentes posicionamentos, para um melhor estudo e avaliação da região, a cavidade abdominal é dividida em nove quadrantes, como você poderá notar na imagem que segue, e cada quadrante corresponde a uma inervação e ao ponto de localização de importantes estruturas abdominais. Por isso, se liga nessa dica, anote e não esqueça dessas nomenclaturas que vão auxiliar bastante em qualquer avaliação abdominal. 43 LEVANTADOR DO ÂNUS Origem: espinha isquiática e púbis Inserção: cóccix Inervação: Nervo pudendo Ação: sustentação das vísceras pélvicas e auxilia na defecação 44 CAPÍTULO 09 Músculos do dorso Diferentemente da forma como estudamos na parede anterior, a parede posterior do tronco é estudada de forma integrada, sem divisões em porções superior e inferior. Os músculos da região dorsal, como veremos a seguir, podem ser estabilizadores bem como atuarem como dinâmicos principalmente nas cinturas escapular e pélvica. MÚSCULO TRAPÉZIO Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos da C7 a T12 Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do trapézio (C3 – C4) Ação: * Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução das Escápulas, Rotação Superior das Escápulas e Depressão de Ombro * Fixo na Escápula: Contração Unilateral: Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça 45 Contração Bilateral: Extensão da Cabeça LATÍSSIMO DO DORSO Inserção Medial: Processos espinhosos das 6ª últimas vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas Inserção Lateral: Sulco Intertubercular Inervação: Nervo toracodorsal (C6 – C8) Ação: Adução, Extensão e Rotação Medial do Braço. Depressão do Ombro ROMBOIDE Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á T5 Inserção Lateral: Borda medial da escápula Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) Ação: Adução e Rotação Inferior das Escápulas e elevação do Ombro LEVANTADOR DA ESCÁPULA Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula Inserção Superior: Processo transverso do atlas ate à C4 Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 46 Ação: Elevação e Adução da Escápula. Inclinação e Rotação Homolateral da Coluna Cervical e Extensão da Cabeça SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-SUPERIOR Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3 Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos intercostais Ação: Elevação das primeiras Costelas (ação inspiratória) 47 SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-INFERIOR Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à L3 Inserção Lateral: Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas Inervação: 9º ao 12º nervo intercostal Ação: Depressão das últimas Costelas (ação expiratória) ESPLÊNIO DA CABEÇA Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e processo mastoide do osso temporal Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça ESPLÊNIO DO PESCOÇO Inserção Superior: Processo transverso das 3 primeiras vértebras cervicais Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça SEMIESPINHAL DA CABEÇA 48 Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e inferior Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à T7 e processos articulares da C5 a C7 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão da Cabeça e Inclinação Homolateral da Cabeça SEMIESPINHAL DO PESCOÇO Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à C7 Inserção Inferior: Processos transversos das T1 à T6 Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço SEMIESPINHAL DO TÓRAX Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a T4 Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10 Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Linha nucal inferior 49 Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis Inervação: Plexo Cervical (C1) Ação: Extensão da Cabeça e Rotação Contralateral RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA Inserção Superior: Linha nucal inferior Inserção Inferior: Tubérculo do arco posterior do atlas Inervação: Plexo Cervical (C1) Ação: Extensão da Cabeça OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Entre as linhas nucais superior e inferior Inserção Inferior: Processo transverso do atlas Inervação: Plexo Cervical (C1) Ação: Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Processo transverso do atlas Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis 50 Inervação: Plexo Cervical (C2) Ação: Extensão e Rotação Homolateral do Atlas ERETORES DA ESPINHA ESPINHAL (+ Medial) Porção da Cabeça: Ligado ao semiespinhal da cabeça Porção do Pescoço: Origem: Ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T2 Inserção: Processos espinhosos C2 a C4 Porção do Tórax: Origem: Processos espinhosos T11 a L2 Inserção: Processos espinhosos das torácicas superiores (varia de 4 a 8) Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão da Coluna Vertebral 51 DORSAL LONGO (Intermédio) Músculo Dorsal Longo Porção da Cabeça: Inserção Superior: Processo mastoide Inserção Inferior: Processos transversos de T1 até T4 e processos articulares de C4 até C7 Porção do Pescoço: Inserção Superior: Processos transversos de C2 à C6 Inserção Inferior: Processos transversos de T1 à T4 Porção do Tórax: Inserção Superior: Processos transversos das vértebras torácicas e das 10 últimas costelas Inserção Inferior: Processos transversos das vértebras lombares e aponeurose lombocostal Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral ILIOCOSTAL (+ Lateral) Músculo Iliocostal Porção Cervical: Inserção Superior: Processos transversos de C4 à C6 Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas Porção Torácica: 52 Inserção Superior: Ângulo das 6 primeiras costelas e processo transverso de C7 Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas costelas Porção Lombar: Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas costelas Inserção Inferior: Face dorsal do sacro Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral ROTADORES Inserções: Estende-se do sacro até a C2. Ligam o processo transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra suprajacente Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão e Rotação Contralateral da Coluna Vertebral MULTÍFIDOS Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Estabilização e Extensão da Coluna Vertebral 53 INTERTRANSVERSAIS Inserção Superior: Processo transverso da vértebra superior Inserção Inferior: Processo transverso da vértebra inferior Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral INTERESPINHAIS Inserção Superior: Processo espinhoso da vértebra superior Inserção Inferior: Processo espinhoso da vértebra inferior Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão da Coluna Vertebral 54 CAPÍTULO 10 Músculos do ombro Ao estudarmos a musculatura do ombroou cintura escapular, devemos nos atentar para uma importante divisão desta musculatura quanto a função que exercem durante nossas atividades de vida diária. Desta forma, podemos classificar os músculos de três diferentes maneiras, então, anote aí para não se esquecer dessa dica: Músculos estabilizadores da escápula Músculos estabilizadores da glenoumeral Músculos dinâmicos do ombro DELTOIDE Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inserção Distal: Tuberosidade deltoidea – úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 55 Ação: Abdução do Braço, auxilia nos movimentos de Flexão, Extensão, Rotação Lateral e Medial, Flexão e Extensão Horizontal do Braço. Estabilização da Articulação do Ombro SUPRAESPINHAL Inserção Medial: Fossa supraespinhal – escápula Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) Ação: Abdução do Braço INFRAESPINHAL Inserção Medial: Fossa infraespinhal da escápula Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) Ação: Rotação Lateral do Braço REDONDO MENOR Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) Ação: Rotação Lateral e Adução do Braço 56 REDONDO MAIOR Músculo Redondo Maior Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero Inervação: Nervo Subescapular Inferior – Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6) Ação: Rotação Medial, Adução e Extensão da Articulação do Ombro SUBESCAPULAR Inserção Medial: Fossa subescapular Inserção Lateral: Tubérculo menor Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior – Fascículo posterior (C5 e C6) Ação: Rotação Medial e Adução do Braço 57 MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos: SUPRAESPINHAL; INFRAESPINHAL; REDONDO MENOR; SUBESCAPULAR O manguito rotador é, então, formado por um grupo de músculos que tem seus tendões circundando e “abraçando” a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, gerando estabilidade glenoumeral. A estabilização, fortalecimento e equilíbrio entre os músculos que formam o manguito são essenciais para o bom funcionamento dinâmico do complexo do ombro. OBS: A maioria dos problemas relacionados ao complexo do ombro estão diretamente relacionados as disfunções de músculos do manguito ou então a discinese escapular, caracterizada pela perda total ou parcial de mobilidade e funcionalidade da articulação escapulotorácica. 58 Agora, se liga nessa dica: Você sabia que dos músculos do manguito rotados o mais frequentemente acometido por lesão direta ou indireta é o músculo supraespinhal? Tal fato ocorre devido a sua passagem pelo espaço subacromial antes de se inserir no tubérculo maior. Desta forma, durante os movimentos de abdução em posição neutra, pode haver compressão do tendão do supraespinhal quando o movimento atinge aproximadamente 90°, e isso ainda vai depender muito do tipo de acrômio apresentado pelo indivíduo, lembrando que quanto maior o acrômio, menor o espaço subacromial e maiores as tendências de compressão. 59 CAPÍTULO 11 Músculos do braço BÍCEPS BRAQUIAL Inserção Proximal: Porção Longa: Tubérculo supraglenoidal Porção Curta: Processo Coracoide Inserção Distal: Tuberosidade radial Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão de Cotovelo / Ombro e Supinação do Antebraço BRAQUIAL ANTERIOR Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero Inserção Distal: Processo coronoide e tuberosidade da ulna Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão de Cotovelo 60 CORACOBRAQUIAL Inserção Proximal: Processo coracoide – escápula Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão e Adução do Braço TRÍCEPS BRAQUIAL Inserção Proximal: Porção Longa: Tubérculo infraglenoidal Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial) Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial) Inserção Distal: Olécrano Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Cotovelo 61 CAPÍTULO 12 Músculos do antebraço, punho e mão No antebraço, dividimos os músculos para estudo em três diferentes regiões, sendo: Região anterior Região lateral Região posterior REGIÃO ANTERIOR: PRIMEIRA CAMADA PRONADOR REDONDO Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronoide da ulna Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio Inervação: Nervo Mediano (C6 – C7) Ação: Pronação do Antebraço e auxiliar na Flexão do Cotovelo 62 FLEXOR RADIAL DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea) Inserção Distal: Face anterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) Ação: Flexão do Punho e Abdução da Mão (desvio radial) PALMAR LONGO Inserção Proximal: Epicôndilo medial Inserção Distal: Aponeurose palmar e retináculo dos flexores Inervação: Nervo Mediano (C6 – C8) Ação: Flexão do Punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores 63 FLEXOR ULNAR DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olécrano Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C7 – T1) Ação: Flexão de Punho e Adução da Mão (desvio ulnar) REGIÃO ANTERIOR: SEGUNDA CAMADA FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronoide da ulna e ligamento colateral ulnar Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1) Ação: Flexão de Punho e da IFP – 2º ao 5º Dedos 64 REGIÃO ANTERIOR: TERCEIRA CAMADA FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana interóssea Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedo. Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 – T1): 4º e 5º dedos Ação: Flexão de Punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º Dedos FLEXOR LONGO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo coronoide da ulna e epicôndilo medial do úmero. Inserção Distal: Falange distal do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Flexão da IF do Polegar 65 REGIÃO ANTERIOR: QUARTA CAMADA PRONADOR QUADRADO Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna Inserção Distal: ¼ da face anterior do rádio Inervação: Nervo Mediano (C8) Ação: Pronação REGIÃO POSTERIOR: CAMADA SUPERFICIAL EXTENSOR DOS DEDOS Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão de Punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos 66 EXTENSOR DO 5° DEDO (MÍNIMO) Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Tendão do extensor comum para o 5º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do 5º dedo EXTENSOR ULNAR DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Base do 5º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 – C8) Ação: Extensão do Punho e Adução da Mão (desvio ulnar) ANCÔNEO Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Olécranoda ulna e ¼ proximal da face posterior da diáfise da ulna Inervação: Nervo Radial (C7 e C8) Ação: Extensão do Cotovelo 67 REGIÃO POSTERIOR: CAMADA PROFUNDA ABDUTOR LONGO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: 1ª metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Abdução da Mão e do Polegar EXTENSOR CURTO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face posterior do rádio e membrana interóssea Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do polegar Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Polegar EXTENSOR LONGO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face posterior do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do polegar Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Polegar 68 EXTENSOR DO 2° DEDO (ÍNDEX) Inserção Proximal: Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: Tendão do extensor comum do 2º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do 2º Dedo ANTEBRAÇO: REGIÃO LATERAL BRAQUIORRADIAL Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero Inserção Distal: Processo estiloide do rádio Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) Ação: Flexão do Cotovelo, Pronação de Antebraço e Supinação até o ponto neutro EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão do Punho e Abdução da Mão (desvio radial) 69 EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Face posterior do 3º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Punho SUPINADOR Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial Inserção Distal: Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Supinação do Antebraço 70 REGIÃO PALMAR LATERAL (REGIÃO TENAR DA MÃO) ABDUTOR CURTO DO POLEGAR Inserção Proximal: Escafoide, trapézio e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1) Ação: Abdução e Flexão do Polegar FLEXOR CURTO DO POLEGAR Inserção Proximal: Trapézio, trapezoide, capitato e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Mediano e Nervo ulnar Ação: Flexão da MF do Polegar OPONENTE DO POLEGAR Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores Inserção Distal: 1º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Oposição (flexão + adução + pronação) 71 ADUTOR DO POLEGAR Inserção Medial: 2º e 3º metacarpal e capitato Inserção Lateral: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Adução do Polegar REGIÃO PALMAR MEDIAL DA MÃO (REGIÃO HIPOTENAR) PALMAR CURTO Inserção Proximal: Aponeurose palmar Inserção Distal: Camada profunda da derme da eminência hipotenar Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Pregas transversais na Região Hipotenar ABDUTOR DO MÍNIMO Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do carpo Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Abdutor do Dedo Mínimo 72 OPONENTE DO MÍNIMO Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção Distal: 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Oposição do Mínimo FLEXOR CURTO DO MÍNIMO Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Flexão da MF do Dedo Mínimo REGIÃO PALMAR MÉDIA (COMPOSTA POR 11 MÚSCULOS) LUMBRICAIS (4 Músculos) Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos Inserção Distal: Tendão do músculo extensor dos dedos Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º) (C8 e T1) Ação: Flexão da MF e Extensão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedo + propriocepção dos dedos 73 INTERÓSSEOS PALMARES (3 Músculos) Atuam no 2, 4º e 5º dedos Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) Ação: Adução dos Dedos (aproxima os dedos) INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) Atuam do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) Ação: Abdução dos Dedos (afasta os dedos) 74 CAPÍTULO 13 Músculos do quadril No quadril encontramos um importante grupo muscular denominado “músculos pelve trocanterianos”. Esse grupo muscular está relacionado tanto com a estabilidade estática e dinâmica do quadril e pelve, como também da mobilidade da região. 75 GLÚTEO MÁXIMO Inserção Medial: Linha glútea posterior do ilíaco, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberoso Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 – S2) Ação: Extensão e Rotação Lateral do Quadril GLÚTEO MÉDIO Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e anterior Inserção Inferior: Trocânter Maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 – S1) Ação: Abdução e Rotação Medial da Coxa OBS: A pesar da ação do glúteo médio ser sempre citada como “abdução e rotação medial ou interna de coxa”, deve-se ressaltar que dinamicamente, ou seja, durante a marcha, o glúteo médio é o grande responsável pela estabilização da pelve em apoio unipodal, necessária durante as fases de transição da marcha. A fraqueza de glúteo médio gera uma instabilidade pélvica em apoio unipodal, gerando um sinal clássico denominado sinal de trendelemburg e uma marcha clássica denominada marcha anserina. 76 Figura 2: Imagem ilustrativa da musculatura durante a marcha GLÚTEO MÍNIMO Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior) Inserção Inferior: Trocânter Maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 – S1) Ação: Abdução e Rotação Medial da Coxa. As fibras anteriores realizam Flexão do Quadril 77 PIRIFORME Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior Inserção Lateral: Trocânter Maior Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2) Ação: Abdução e Rotação Lateral da Coxa OBS: O músculo piriforme possui extrema relevância clínica, pois possui relação direta com o nervo isquiático (ciático) e com a artéria femoral. Muitas pessoas apresentam as estruturas vascular e nervosa passando por entre as fibras do piriforme. Desta forma, um encurtamento ou contratura da musculatura do piriforme pode gerar sintomatologia irradiada para os membros inferiores, o que chamamos de “síndrome do piriforme”. É importante lembrar que o principal diagnóstico diferencial para a síndrome do piriforme são as lombociatalgias, independente do fator etiológico. As alterações por compressão vascular geram uma sintomatologia denominada “parestesia”, chamada popularmente de formigamento e normalmente se manifestando tanto na região glútea como no joelho. Já as alterações com compressão nervosa geram axônio praxia, ou seja, lesão compressiva temporária dos axônios, trazendo para esse paciente dores irradiadas para o membro inferior ipsilateral ou, em alguns casos, disestesia ou hipoestesia (confusão ou diminuição da sensibilidade, respectivamente). Então, se liga nessa dica e atenção ao PIRIFORME 78 GÊMEO SUPERIOR Inserção Medial: Espinha isquiática Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 – S2) Ação: Rotação Lateral da Coxa OBTURATÓRIO INTERNO Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno(L5 – S2) Ação: Rotação Lateral da Coxa GÊMEO INFERIOR Inserção Medial: Tuberosidade Isquiática Inserção Lateral: Trocânter Maior Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural (L4 – S1) Ação: Rotação Lateral da Coxa 79 OBTURATÓRIO EXTERNO Inserção Medial: Ramos do púbis e ísquio e face externa da membrana obturatória Inserção Lateral: Fossa Trocantérica do Fêmur Inervação: Nervo para o músculo obturatório externo (L3 – L4) Ação: Rotação Lateral da Coxa QUADRADO FEMORAL Inserção Medial: Tuberosidade Isquiática Inserção Lateral: Crista Intertrocantérica Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior (L4 – S1) Ação: Rotação Lateral e Adução da Coxa 80 CAPÍTULO 14 Músculos da coxa TENSOR DA FÁSCIA LATA Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS Inserção Distal: Trato íleo-tibial Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 – S1) Ação: Flexão, Abdução e Rotação Medial do Quadril e Rotação Lateral do Joelho SARTÓRIO Inserção Proximal: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Femoral (L2 – L3) Ação: Flexão, Abdução e Rotação Lateral da Coxa e Flexão e Rotação Medial do Joelho 81 QUADRÍCEPS FEMORAL Inserção Proximal: Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade glútea Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da linha áspera Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia Inervação: Nervo Femoral (L2 – L4) Ação: Extensão do Joelho e o Reto Femural realiza Flexão do Quadril. O vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação lateral BÍCEPS FEMORAL Inserção Proximal: Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacrotuberoso Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2), exceto L5 para a cabeça longa 82 Ação: Extensão do Quadril, Flexão do Joelho e Rotação Lateral do Joelho SEMITENDINOSO Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) Ação: Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do Joelho SEMIMEMBRANÁCEO Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) Ação: Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do Joelho Bíceps femoral porção curta 83 MÚSCULOS ÍSQUIOTIBIAIS: O grupo de músculos posteriores da coxa que possuem como função de flexão de joelho além de atuarem como extensores de quadril (sinergistas na extensão de quadril) é denominado isquiotibiais. Esse grupo muscular é formado pelos músculos semitendinoso, semimembranoso e porção longa do bíceps femoral. Entretanto, a pesar de todos possuírem suas origens na tuberosidade isquiática, diferentemente do semitendinoso e do semimembranoso que se inserem na tíbia, o bíceps femoral se insere na cabeça da fíbula. Desta forma, podemos falar que o bíceps é funcionalmente um isquiotibial, porém não morfologicamente. Figura 3: Músculos posteriores de coxa – Isquiotibiais 84 MÚSCULOS ADUTORES DA COXA: GRÁCIL Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3) Ação: Adução da Coxa, Flexão e Rotação Medial do Joelho PECTÍNEO Inserção Proximal: Eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis Inserção Distal: Linha pectínea do fêmur Inervação: Nervo Femoral (L2 – L4) Ação: Flexão do Quadril e Adução da Coxa 85 ADUTOR LONGO Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica Inserção Distal: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L4) Ação: Adução da Coxa ADUTOR CURTO Inserção Proximal: Ramo inferior do púbis Inserção Distal: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L4) Ação: Adução da Coxa 86 ADUTOR MAGNO Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1) Ação: Adução da Coxa 87 CAPÍTULO 15 Músculos da perna TIBIAL ANTERIOR Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana interóssea Inserção Distal: Cuneiforme medial e base do 1º metatarso Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 – S1) Ação: Flexão Dorsal e Inversão do Pé EXTENSOR LONGO DOS DEDOS Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 – S1) Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedo 88 EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 – S1) Ação: Extensão do Hálux, Flexão Dorsal e Inversão do Pé FIBULAR TERCEIRO Inserção Proximal: 1/3 distal da face anterior da fíbula Inserção Distal: Base do 5º metatarso Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1) Ação: Eversão do Pé FIBULAR CURTO Inserção Proximal: 2/3 distais da face lateral da fíbula Inserção Distal: Base do 5º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 – S1) Ação: Flexão Plantar e Eversão do Pé 89 FIBULAR LONGO Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia Inserção Distal: 1º metatarso e cuneiforme medial Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 – S1) Ação: Flexão Plantar e Eversão do Pé GASTROCNÊMIO MEDIAL Inserção Proximal: Côndilo medial do fêmur Inserção Distal: Calcâneo Inervação: Nervo Tibial (S1 – S2) Ação: Flexão do Joelho e Flexão Plantar do Tornozelo GASTROCNÊMIO LATERAL Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur Inserção Distal: Calcâneo Inervação: Nervo Tibial (S1 – S2) Ação: Flexão do Joelho e Flexão Plantar do Tornozelo 90 SÓLEO Inserção Proximal: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios) Inervação: Nervo Tibial (L5 – S1) Ação: Flexão Plantar do Tornozelo PLANTAR DELGADO Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur Inserção Distal: Calcâneo Inervação: Nervo Tibial (L4 – S1) Ação: Auxilia o Tríceps Sural POPLÍTEO Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur Inserção Distal: Linha solear da face posterior da tíbia Inervação: Nervo Tibial (L4 – S1) Ação: Flexão e Rotação Medial do Joelho 91 FLEXOR LONGO DOS DEDOS Inserção Proximal: Face posterior da tíbia Inserção Distal: Falanges distais do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Tibial (L5 – S1) Ação: Flexão Plantar e Inversão do Tornozelo, Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos FLEXOR LONGO DO HÁLUX Inserção Proximal: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do hálux Inervação: Nervo Tibial (L5 – S2) Ação: Flexão do Hálux, Flexão Plantar e Inversão do Tornozelo TIBIAL POSTERIOR Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: 3 cuneiformes (medial, médio e lateral), cuboide, navicular e base do 2º ao 4º metatarso. Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1) Ação: Flexão Plantar e Inversão do Pé 92 CAPÍTULO16 Músculos do pé ABDUTOR DO HÁLUX Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Falange proximal do hálux Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1) Ação: Flexão e Abdução do Hálux FLEXOR CURTO DO HÁLUX Inserção Proximal: Cuboide e cuneiforme lateral Inserção Distal: Falange proximal do hálux Inervação: Nervo Plantar Medial e Lateral (L5 – S1) Ação: Flexão da MF do Hálux ADUTOR DO HÁLUX 93 Inserção Proximal: 2º, 3º e 4º metatarsos Inserção Distal: Falange proximal do hálux Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) Ação: Adução do Hálux ABDUTOR DO MÍNIMO Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) Ação: Abdução do 5º dedo FLEXOR CURTO DO MÍNIMO Inserção Proximal: Cuboide Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) Ação: Flexão da MF do 5º Dedo OPONENTE DO MÍNIMO Inserção Proximal: Cuboide 94 Inserção Distal: 5º metatarso Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) Ação: Adução do 5º Metatarso EXTENSOR CURTO DOS DEDOS Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Tendão do 2º, 3º e 4º extensor longo dos dedos Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1) Ação: Extensão do 2º ao 4º Dedos EXTENSOR CURTO DO HÁLUX Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Falange proximal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1) Ação: Extensão do Hálux FLEXOR CURTO DOS DEDOS Inserção Proximal: Calcâneo e aponeurose plantar Inserção Distal: Falange intermédia do 2º ao 5º dedo 95 Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1) Ação: Flexão da IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos QUADRADO PLANTAR Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Tendões do flexor longo dos dedos Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) Ação: Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos LUMBRICAIS Inserção Proximal: Tendão do flexor longo dos dedos Inserção Distal: Tendão do extensor longo dos dedos e falange proximal do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Plantar Medial (2º e 3º dedos) e Plantar Lateral (4º e 5º dedos) (L5 – S3) Ação: Flexão da MF e Propriocepção INTERÓSSEOS PLANTARES (3 Músculos) Inserção Proximal: Borda medial do 3º ao 5º metatarso Inserção Distal: Borda medial das falanges proximais do 3º ao 5º dedo Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) 96 Ação: Aproximação (Adução) dos Dedos e Flexão das MF INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) Inserção Proximal: Entre os ossos metatársicos Inserção Distal: Bases das falanges proximais do 2º ao 4º dedos e tendões dos extensores longos dos dedos Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3) Ação: Afastamento (Abdução) dos Dedos e Flexão das MF 97 CAPÍTULO 17 agradecimentos Assim como qualquer trabalho que se preze, esse não foi realizado ou idealizado apenas por mim, mas sim por toda uma equipe de apoio que tem me ajudado a desenvolver conteúdos em diversas plataformas digitais, tanto conteúdos gratuitos no site e no canal do youtube, quanto conteúdos exclusivos para plataformas de venda. Desta forma, gostaria de deixar aqui registrado os meus mais sinceros agradecimentos a todos que, de alguma forma, contribuem para a nossa produção, que classifico como colaboradores de todas as minhas obras. Colaboradores: Victor Ribeiro dos Anjos (V. R. Anjos) Aline Ferreira dos Santos Zeni (A. F. S. Zeni) Claudia Andrade Lomba (C. A. Lomba) Amanda Liberato (A. Liberato) Caroline Pandino (C. Pandino) @gruporetake 98 `456789\\][p0o9876ewz REFERÊNCIAS CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o Movimento. V. I: Introdução à Análise das Técnicas Corporais / Blandine Calais – Germain; [tradução Sophie Guernet]. São paulo: Manole, 1991. CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental. 3ed. São Paulo: Makron Books, 1985. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001. FREITAS, Valdemar de. Anatomia – Conceitos e Fundamentos. São Paulo: Artmed, 2004. GANONG, William F. Fisiologia Médica. 17ed. Guanabara Koogan, 1998. 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