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1 BMF1 Gabriella maria criscuolo mukics 2 çã • Anatomia é a ciência que estuda microscopicamente e macroscopicamente a forma e a constituição do corpo. Quanto a região estudada • Porção axial: cabeça (crânio e face) e tronco (pescoço, tórax e o abdomen) • Porção apendicular: membros superiores (cintura escapular ou ombro, braço, antebraço, mão) e membros inferiores (cintura pélvica ou quadril, coxa, perna e pé) Divisão do corpo humano • Superior: ombro, braço, cotovelo, antebraço, punho e mão • Tronco: tórax, abdômen e pelve • Inferior: coxa, joelho, perna, tornozelo e pé Cavidades • Craniana • Toraxica • Abdominal • Pélvica Posições • Posição anatômica: corpo ereto, posição bípede em pé, face voltada para frente, olhar dirigido para o horizonte, MMSS estendidos ao longo do corpo, com as palmas das mãos viradas para frente, MMII unido, com as pontas dos pés voltados para frente. • Posição decúbito dorsal ou supina: corpo deitado com a face virada para cima. • Posição decúbito ventral ou prona: corpo deitado com a face virada para baixo. Termos de posição • Superior: refere-se a uma estrutura mais situada perto do vértice (ponto mais alto da cabeça) • Inferior: refere-se a uma estrutura localizada mais próximo da planta do pé • Cranial: em direção a cabeça • Caudal: em direção a cauda (cóccix) • Anterior (ventral): descreve a posição relativamente “na frente” do corpo -nariz- • Posterior (dorsal): descreve a posição relativamente “atrás” do corpo -coluna- • Proximal: mais próximo da linha do tronco • Distal: mais distante da linha do tronco • Medial: indica que uma estrutura está mais próxima do plano mediano (o dedo mínimo é medial aos outros dedos) • Lateral: indica que uma estrutura esta mais longe do plano mediano (polegar) • Dorso: superfícies posteriores e inferiores (dentro e fora) • Plantar: oposta ao dorso, face inferior ou base, planta do pé • Palmar: face inferior ou base da mão • Superficial: mais próximo da superfície • Profundo: mais distante da superfície • http://blog.alienretro.com/anatomia-para-artistas-i/ 3 Planos anatômicos • Intuito de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e denominar as estruturas anatômicas com relação espacial. • Planos frontais (coronais): orientados verticalmente, dividem o corpo em parte anterior e superior • Plano sagital: orientado verticalmente, divide o corpo em direita e esquerda • Plano sagital mediano: orientado verticalmente, atravessa o centro do corpo, divide em direita e esquerda • Plano transverso: orientados horizontalmente, divide o corpo em superior e inferior Eixos • Longitudinal: de cima pra baixo, • Anteroposterior: de frente para trás • Transversal: de fora para dentro • Flexão e extensão: eixo latero-lateral • Abdução e adução: eixo anteroposterior • Rotação: eixo cranio-caudal ou longitudinal Cortes • Longitudinais: feitos no sentido do comprimento ou paralelos ao eixo longitudinal • Transverso: são fatias do corpo ou de suas partes perpendiculares ao eixo longitudinal • Oblíquos: são fatias do corpo que não são feitas ao longo de um dos planos atômicos https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/termos-de-direcao-em-anatomia/ http://anatomistaenecropsista.blogspot.com/2016/04/dicas-de-estudo-de-anatomia.html https://www.slideshare.net/caio_maximino/introduo-ao-estudo-da-anatomia-animal 4 SISTEMA MUSCULAR Eles geram o calor e mantém a postura do corpo. O movimento é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Músculos: estabilizadores dinâmicos Ligamentos: estabilizadores estáticos Musculo estriado esquelético Contração voluntaria. Forma músculos esqueléticos. Movem e estabilizam ossos e outras estruturas. Movimentos esqueléticos fixos nos ossos. 1. Componentes anatômicos dos músculos estriados: a. ventre muscular- é a porção contrátil do musculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do musculo (porção carnosa) b. tendão é um elemento comporto de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros c. aponeurose: estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente tem forma de lâminas ou leques d. Bainhas Tendíneas: estruturas que formam pontes ou tuneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Tem a função de conter o tendão, permitindo um deslizamento fácil. e. Bolsas Sinoviais: encontradas entre os músculos ou entre um musculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular 2. Pontos de fixação 3. Quando um musculo se contrai e encurta, uma de suas extremidades geralmente permanece fixa, enquanto a outra se movimenta. • Origem (inserção proximal): ponto menos móvel, se origina de mais de um tendão • Inserção (inserção distal): ponto fixo do musculo, se insere em mais de um tendão 4. Principais tipos de contração • Reflexa: contração involuntária, atua em contração reflexa (ocorre a partir de sensores que identificam a quantidade de co2 entrando no corpo, assim tendo de ter algo para o tirar de dentro do diafragma.) • Tônica: contração mínima, para poder manter a tensão do musculo, mesmo ele estando em repouso, ajudando a estabilidade das articulações e na manutenção da postura, enquanto mantem o musculo pronto para responder a estímulos apropriados (ave- acidente vascular encefálico, ocorre por conta de estourar a veia ou por aumento da pressão, a pessoa acaba perdendo o tônus do musculo, normalmente quem tem esse acidente é por conta que houve hipotermia, ) • Fásica: contração acima do linear de repouso - Contração isométrica: contração acima do linear de repouso, porém sem movimento articular, bíceps braquial contrai para fazer uma flexão de cotovelo, 5 porem a flexão é interrompida e o musculo continua contraído porem sem movimento articular, ação estática ou de sustentação. O musculo gera tensão com pouca alteração do ângulo articular - Contração isotônicas: contração acima do linear de repouso, porém com movimento articular, ela é dinâmica, aquela que ocorre continuamente com mudanças angulares constante. Isotônica concêntrica: para gerar o movimento, o musculo gera tensão e se contrai geralmente contra a gravidade força externa < força interna Isotônica excêntrica: para frenar o movimento (musculo contrai para frenar o movimento), o musculo se alonga e ao mesmo tempo gera tensão reduz a velocidade do movimento forca externa > força interna Contração isocinética: controle constante da velocidade do movimento (não é algo que se faz o tempo todo, ocorre apenas com ajuda de um aparelho especifico, é muito utilizado em pesquisa e em grandes centros esportivos) 5. Forma e arquitetura Músculos planos: fibras paralelas, frequentemente com uma aponeurose Músculos peniformes: semelhantes a penas Longo Curto Largo Leque 6. Arranjo (direção) Paralelo Fusiforme Circular Triangular Unipenado Bipenado Multipenado 7. Classificações funcionais de um musculo • Agonista: gera movimento, é o principal • Antagonista: faz o movimento contrario do agonista Sinergista: auxilia o movimento do agonista, podem eliminar movimentos indesejados, como ao flexionar os dedos, os músculos sinergias eliminam o movimento indesejados do punho. • Fixador: estabilizaa articulação 8. Classificação dos músculos • Quanto a origem Musculo cm duas origens: bíceps Musculo com três origens: tríceps Musculo com quatro origens: quadríceps • Quanto a inserção Musculo com duas inserções: bicaudado Musculo com três ou mais inserções: policaudados • Quanto ao ventre muscular (porção central e suas extremidades, tendão ou aponeurose) Musculo com dois ventes: digástrico 6 Musculo com três ou mais ventres: poligástricos (musculo retro do abdômen, cada pedacinho é um ventre) • Quanto a ação Flexor Extensor Abdutor 7 ArticulACAo sinastrosa (fibrose) • Não permite movimento • Entre os ossos tem tecido conjuntivo fibroso, denso . o Sutura ▪ Apenas entre os ossos do crânio, é uma articulação que se ossifica anteriormente até os 30 anos e posteriormente até os 80 o Sindesmose •Fibas dispostas em feixes (ligamentos) •Membrana que esta entre os ossos, tibia e uma o Gonfose • Articulação dos dentes, ligamento que segura o dente ao aovelo (o dente é um órgão, pois tem enervação própria, drenagem própria, célula tronco), o dente não fica em contato direto com o osso, a articulação fica envolta ArticulACAo anfiastrose (cartilagineas) • Pouco movimento o Siconstrose • Ossos que aderem a cartilagem híalina e que mais tarde se ossificam, crescimento osseo • Sinostose: ossificação do tecido cartilagineo • Ossos longos, carpais o Sínfise • Ossos recobertos por cartilagem hialina e unidos por um disco fibrocartilaginoso • Fortes, ligeiramente moveis • Absorve o impacto entre ossos, entre as vertebras há uma sínfise, no qual serve como amortecedor • Intervertebrado: o disco intervertebral, fica entre as vertebras da coluna, possibilita movimentos e absorção de impactos, formado por um tecido cartilagíneo, nas extremidades ele é muito mais rígido do que no centro (chiclete babaloo), anel fibroso (envolta), núcleo pulposo (dentro), quando ele rompe ocorre a hérnia de disco • Púbica: fica entre os dois ossos do púbis, que faz parte do quadril, ela existe para não bater osso com osso direto, ou seja, diminui o impacto. 8 ArticulACAo diastrose (sinovial) • Muito movimento • Tem liquido sinovial, no qual é rico em ácido hialoronico o O liquido sinovial tem função de amortecer, lubrificar e nutrir (dentro do joelho, na extremidade tem uma cartilagem alínea, que é nutrida por esse liquido) o Ele é formado a partir do movimento • Os ossos são unidos por uma capsula articular, formada por uma membrana fibrosa externa e revestido por uma membrana cerosa sinovial, ele sustenta as estruturas, mantém o liquido sinovial e envolve a articulação • Elementos essenciais: capsula articular (fibrosa, sustenta a estruturas e mantem o liquido lá, envolve a articulação), membrana sinovial (possuem células especializadas que secretam o liquido sinovial, fica dentro da capsula), cavidade articular (espaço dentro da cápsula ), ligamentos, cartilagem articular. • Elementos acessórios: discos, lábios (aumentam a área de contato do úmero com a escapula) e menisco • Ligamentos acessórios • Ligamentos dentro da capsula: intracapsulares • Ligamentos fora da capsula: extracapsular • Ligamento colateral fíbular (ligamento cruzado) – liga o fêmur a fíbula • Ligamento colateral medial: fêmur cm a tíbia 9 • Composta por tecido conjuntivo • Superiormente se articula com o osso occipital (crânio) • Inferiormente se articula com o osso do quadril (ilíaco) • A coluna vertebral é dividida em 4 regiões: cervical, torácica, lombar e sacro-coccígea • Aumentam sua resistência • Ajudam a manter o equilíbrio na posição ortostática • Absorvem impactos durante a deambulação • Ajudam a proteger as vértebras contra fraturas Cifose • A concavidade está na região anterior e a convexidade na região posterior • A cifose se forma quando o bebe está no ventre da mãe, se tendo a penas uma única curvatura. • Curvatura primaria o Região torácica: cifose torácica o Região sacral: cifose sacral Lordose • Nossa concavidade está na região posterior e a convexidade na região anterior • O desenvolvimento da criança se dá a partir do momento que a criança consegue segurar sua própria cabeça criando uma segunda curvatura (lordose cervical), e a partir do momento que a criança começa a sentar é formada a lordose lombar. • Ação da gravidade junto com ação da curvatura • Curvatura secundaria o Região lombar: lordose lombar o Região cervical: lordose cervical Alteração na curvatura da coluna o Quando uma dessas curvaturas está aumentada chamamos de: ▪ HIPERCIFOSE: região dorsal e pélvica ▪ HIPERLORDOSE: região cervical e lombar • causam desgaste no disco e por conta disso o núcleo pomposo extravasa considerando uma hérnia de disco o Quando ocorre a perda de curvatura chama- se: ▪ Retificação o Quando ocorre uma curvatura lateral anormal chama-se escoliose o Pode causar problemas respiratórios, assim sendo necessário a colocação de placas, a movimentação acaba sendo perdida • 7 vertebras cervicais • 12 vertebras toracicas • 5 lombares • 4 coccigenas - Vertebrais sacrais e cóccix ficam fundidas para sustentar os ossos do corpo, por volta dos 30 anos http://www.drcarloshumberto.com.br/blog/anatomia-da-coluna-vertebral 10 Toda vertebra típica apresenta: • Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é representado por um segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior o Função: Sustentação. • Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente. o Função: Movimentação. • Processo Transverso: São 2 prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. o Função: Movimentação. • Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si. o Função: Obstrução. • Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo transverso. o Função: Proteção. • Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral. o Função: Proteção. • Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo. o Função: Proteção Vertebras típicas Vertebras cervicais • Possuem um corpo pequeno exceto a primeira vértebra. • Processo espinhal bífido e horizontalizado • Processo transversos possuem forames transversos (passagem de artérias e veias vertebrais) • Corpo pequeno Vertebras torácicas • Corpo cordiforme (formato de coração) • Face articular (serve para se articular com a costela, fóvea e face costal) https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/coluna-vertebral/ 11 • Processo espinhoso descendente (aproximadamente 45º e pontiagudo) Vertebras lombares • Processo espinhoso horizontal e quadrangular • Corpo muito maior • Forame vertebral em forma triangular e processos mamilares. • Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme.Pode ser diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal. Vertebras atípicas C1 - Atlas • Se articula com o osso occipital (osso da base que tem forame magno, no qual vai sair a medula) • Não tem corpo por conta de acomodar o crânio, não tem processo espinhoso • Tem processo transverso, tubérculo espinhoso posterior e tubérculo espinhoso anterior Visão superior Visãoinferior C2- Axis • E a segunda vertebra cervical • Ele tem um processo muito forte denominado dente (processo odontoite), no qual vai se articular com o atlas, permitindo movimento para o pescoço Visão anterior 12 Visão posterior • Forame transversario ( é por onde passa a artéria vertebral, que se juntam e vão para o encéfalo ) • Forame intervertebral ( entre uma vertebra e outra. Nele vai sair o nervo espinhal) • Processo espinhoso pode ser bifurcado, passa um ligamento atrás. C7- vertebra prominente • Processo espinhoso longo e proeminente. Visão superior T12- vertebra torácica • Única vértebra torácica com os processos articulares inferiores lateralizados Região sacro-coccígea Sacro • O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. • Articula-se superiormente com a 5ª Vértebra Lombar e inferiormente com o Cóccix. • O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior. • Faces Laterais o O principal acidente das faces laterais são as Faces Auriculares que servem de ponto de articulação com o osso do quadril ( Ilíaco ). • Face Anterior ( Ilíaca ) o É concava e apresenta quatro cristas transversais, que correspondem aos discos intervertebrais. Possui quatro forames sacrais anteriores. • Face Posterior ( Dorsal) o É convexa e apresenta os seguintes acidentes ósseos: o Crista sacral mediana: apresenta três ou quatro processos espinhosos. o Crista Sacral Lateral: formada por tubérculos que representam os processos transversos das vértebras sacrais. o Crista Sacral Intermédia: tubérculos produzidos pela fusão dos processos articulares. o Forames Sacrais Posteriores: lateralmente à crista intermédia. o Hiato Sacral: abertura ampla formada pela separação das lâminas da quinta vértebra sacral com a linha mediana posterior. o Cornos Sacrais: tubérculos que representam processos articulares posterior da quinta vértebra sacral. • Base o Promontório • Asas Sacrais o Processos Articulares Superiores Direito e Esquerdo: articulam-se com a quinta vértebra lombar. 13 o Canal Sacral: canal vertebral do sacro. • Ápice o Articula-se com o cóccix. Visão anterior Visão posterior Visão lateral Cóccix • Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo. • O cóccix apresenta algumas estruturas: o Cornos Coccígeos o Processos Transversos Rudimentares o Processos Articulares Rudimentares o Corpos Visão anterior Visão posterior • Articulação: cartilagínea do tipo sínfise • Composto por um anel fibroso (envolta) e um núcleo pomposo (dentro) • Conforme o envelhecimento o disco diminui de tamanho, e o corpo da vertebra vai se desgastando. 14 Limita o movimento Ligamento amarelo • Não está no corpo está nos processos • 23 ligamentos segmentares que se conectam às lâminas de 2 vértebras adjacentes (C2 até o Sacro) • Resistência a flexão do tronco Ligamento longitudinal anterior • Está na frente • Limita a extensão • extenso e resistente feixe de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do axis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial anterior. Ligamento longitudinal posterior • Está atrás • Limita a flexão • localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a membrana tectória. • Ligamento nucal • Apenas na região da nuca • Consegue sentir quando faz uma flexão • É uma extensão do é o Interespinal • É uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7). • Ligamento interespinhoso • Fixam-se entre os processos espinhosos adjacentes • Resistência a flexão do tronco Ligamento supraespinal • Mais superficial 15 • A cima dos processos espinhosos • Cordão forte e fibroso • Fixa-se nas extremidades dos processos espinhosos • Contínuo com a fáscia tóraco-dorsal • Na cervical torna-se ligamento Nucal • Resiste a flexão e tração Ligamento costotrasversario Articulação occipital • Entre o atlas e o osso occipital Articulação sinovial trocoide • Entre o atlas e o áxis Articulação cartilaginosa sínfise • Disco intervetebrado que se encontra entre um corpo e outro 16 É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético Processo Xifoide Apresenta 3 partes: ▪ Manúbrio ▪ Corpo • Face Anterior • Externa ou Peitoral • Lisa • Face Posterior • Interna ou Pleural • Côncava e Lisa • Borda Superior o Incisura Jugular o Incisuras Claviculares Direita e Esquerda • Borda Lateral o Apresenta uma incisura costal para a 1ª cartilagem costal e 1/2 para a 2ª • Borda Inferior o Articula-se com o corpo o Ângulo Esternal – entre o Manúbrio e o Corpo • Face Externa: Anterior ou peitoral (plana) • Face Interna: Posterior ou pleural (côncava) • Borda Superior: Articula-se com o manúbrio • Borda Inferior: Articula-se como processo xifoide • Borda Lateral: 1/2 incisura costal para a 2ª cartilagem costal e incisuras costais para 3ª a 7ª cartilagem costal É fino e alongado. É a menor das três porções. • Forame do processo xifoide • O Esterno articula-se com as Clavículas e as Cartilagens das Sete (7) Primeiras Costelas. 17 • Articulações Esternocostais – as articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são articulações planas, com exceção da primeira que é uma sincondrose. Os elementos de conexão são: • Cápsula Articular – são fibras muito finas que circundam as articulações das cartilagens costais das costelas verdadeiras com o esterno. • Ligamento Esternocostal Radiado – feixes finos e radiados que se irradiam adas faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras. • Ligamento Esternocostal Intra-articular – constante apenas na segunda costela. Estende-se a partir da cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do esterno. • Ligamento Costoxifóide – ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo xifoide. 18 As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. As costelas são classificadas em: ▪ 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno ▪ 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam- se indiretamente (cartilagens) ▪ 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres 1ª Costela Face Superior • Sulco Ventral – passagem da veia subclávia • Tubérculo Escaleno – inserção do músculo escaleno anterior • Sulco Dorsal – passagem da artéria subclávia • Tubérculo do Músculo Escaleno Médio 2ª a 12ª Costelas Extremidade Posterior • Cabeça da Costela – parte da costela que articula-se com a coluna vertebral (vértebras torácicas) • Fóvea da Cabeça da Costela • Colo da Costela – porção achatada que se estende lateralmente à cabeça • Tubérculo da Costela – eminência na face posterior da junção do colo com o corpo Fóvea do Tubérculo da Costela • Ângulo Costal Corpo (Diáfise) Costelas verdadeiras C1, C2, C3,C4,C5,C6, C7; se articulam diretamente com o externo Costelas falsas C8, C9, C10; não se articulam diretamente no externo, elas se inserem na cartilagem da Costela 7 Costelas flutuantes C11 e C12; não tem nenhum ponto defixação com o osso externo. Se fixam nas vertebras T11 e T12, ; A remoção dessas ultimas costelas podem causar danos, o musculo quadrado lombar é retirado, ele é quem puxa o quadril para cima Vista posterior 19 • É uma rede intercomunicante de nervos, vasos sanguíneos e linfáticos • São formados por remos interiores aos quatro nervos espinhais cervicais inferiores C5,C6,C7,C8 e da primeira torácica T1 • Raizes se unem e formam troncos tem as divisões, que forma os fascículos e formam os ramos terminais • A clavícula está na frente das divisões e e na frente dela os fascículos • As raízes de C5 e C7 formam os troncos • superiores • As raízes de C7 formam o tronco médio • A c8 e T1 forma o tronco inferior 20 Ó O tórax se localiza na região superior do tronco, é definido anteriormente pelo osso esterno, lateralmente pelas costelas e posteriormente pela coluna vertebral. Os muculos do tórax são estruturados em 2 regiões: ▪ Região Ântero-Lateral Peitoral Maior Peitoral Menor Serrátil Anterior Subclávio ▪ Região Costal Intercostais Externos Intercostais Internos Levantadores das Costelas Subcostais Transverso do Tórax Região Ântero-Lateral 1. PEITORAL MAIOR Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 – T1) Ação: Adução, Rotação Medial, Flexão e Flexão Horizontal do ombro 2. PEITORAL MENOR Inserção Superior: Processo coracoide Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 – T1) Ação: * Fixo no Tórax: Depressão do Ombro e Rotação Inferior da Escápula * Fixo na Escápula: Eleva as Costelas (ação inspiratória) 3. SERRÁTIL ANTERIOR Porção Superior: Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula, Inserção Anterior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas Porção Média: Inserção Posterior: Borda medial da escápula Inserção Anterior: Face externa das 2ª a 4ª costelas Porção Inferior: Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula Inserção Anterior: Face externa das 5ª a 9ª costelas https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-5serra.bmp?x73193 21 Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 – C7) Ação: * Fixo na Escápula: Ação Inspiratória * Fixo nas Costelas: Rotação Superior, Abdução e depressão da Escápula e Propulsão do Ombro 4. SUBCLÁVIO Inserção Lateral: Face inferior da clavícula Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal Inervação: Nervo do subclávio (C5 – C6) Ação: Depressão da Clavícula e do Ombro Região Costal 1. INTERCOSTAIS INTERNOS Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior) Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Depressão das Costelas (Ação Expiratória) 2. INTERCOSTAIS EXTERNOS Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior) Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em “X”. As fibras dos intercostais externos se dirigem de superior para inferior e de posterior para anterior. Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior e de anterior para posterior. 3. LEVANTADORES DAS COSTELAS Inserção Superior: Processo transverso da 7ª vértebra cervical à 11ª torácica Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imageminter.bmp?x73193 https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-1exter.bmp?x73193 22 Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) e Estabilização Intercostal 4. SUBCOSTAIS Inserção Superior: Face interna da costela suprajacente Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela infrajacente Inervação: Nervos intercostais correspondentesAção: Estabilização Intercostal 5. TRANSVERSO DO TÓRAX (TRIANGULAR DO ESTERNO) Inserção Superior: Face interna do esterno Inserção Inferior: Face interna da 2 á 6ª cartilagem costais Inervação: Nervos intercostais correspondentes Ação: Estabilização da parte antero-inferior do Tórax 23 24 Região Posterior do Tórax 1. TRAPÉZIO Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos da C7 a T12 Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do trapézio (C3 – C4) Ação: * Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução das Escápulas, Rotação Superior das Escápulas e Depressão de Ombro Fixo na Escápula: Contração Unilateral: Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça Contração Bilateral: Extensão da Cabeça 2. LATÍSSIMO DO DORSO Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas costelas Inserção Lateral: Sulco Intertubercular Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 – C8) Ação: Adução, Extensão e Rotação Medial do Braço. Depressão do Ombro 3. ROMBOIDE Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á T5 Inserção Lateral: Borda medial da escápula Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 25 Ação: Adução e Rotação Inferior das Escápulas e elevação do Ombro 4.. LEVANTADOR DA ESCÁPULA Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula Inserção Superior: Processo transverso do atlas ate à C4 Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) Ação: Elevação e Adução da Escápula. Inclinação e Rotação Homolateral da Coluna Cervical e Extensão da Cabeça 5. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO- SUPERIOR Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3 Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos intercostais Ação: Elevação das primeiras Costelas (ação inspiratória) Região Posterior do Tórax 1. TRAPÉZIO Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos da C7 a T12 Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do trapézio (C3 – C4) Ação: * Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução das Escápulas, Rotação Superior das Escápulas e Depressão de Ombro * Fixo na Escápula: Contração Unilateral: Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça Contração Bilateral: Extensão da Cabeça 26 2. LATÍSSIMO DO DORSO Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas costelas Inserção Lateral: Sulco Intertubercular Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 – C8) Ação: Adução, Extensão e Rotação Medial do Braço. Depressão do Ombro 3. ROMBOIDE Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á T5 Inserção Lateral: Borda medial da escápula Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) Ação: Adução e Rotação Inferior dasEscápulas e elevação do Ombro 4. LEVANTADOR DA ESCÁPULA Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula Inserção Superior: Processo transverso do atlas ate à C4 Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) Ação: Elevação e Adução da Escápula. Inclinação e Rotação Homolateral da Coluna Cervical e Extensão da Cabeça 5. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO- SUPERIOR Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3 Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos intercostais 27 Ação: Elevação das primeiras Costelas (ação inspiratória) 6. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO- INFERIOR Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à L3 Inserção Lateral: Borda inferior e face externa da 4 últimas costelas Inervação: 9º ao 12º nervos intercostais Ação: Depressão das últimas Costelas (ação expiratória) Região Posterior do Pescoço 1. ESPLÊNIO DA CABEÇA Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e processo mastoide do osso temporal Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça 2. ESPLÊNIO DO PESCOÇO Inserção Superior: Processo transverso das 3 primeiras vértebras cervicais Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça 3. SEMIESPINHAL DA CABEÇA Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e inferior Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à T7 e processos articulares da C5 a C7 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão da Cabeça e Inclinação Homolateral da Cabeça 28 4. SEMIESPINHAL DO PESCOÇO Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à C7 Inserção Inferior: Processos transversos das T1 à T6 Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço 5. SEMIESPINHAL DO TÓRAX Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a T4 Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10 Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço Suboccipitais – Trígono Suboccipital 1. RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Linha nucal inferior Inserção Inferior: Processo espinhoso do axis Inervação: Plexo Cervical (C1) Ação: Extensão da Cabeça e Rotação Contralatera 2. RETO POSTERIOR MENOR DACABEÇA Inserção Superior: Linha nucal inferior Inserção Inferior: Tubérculo do arco posterior do atlas Inervação: Plexo Cervical (C1) Ação: Extensão da Cabeça 2. OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Entre as linhas nucais superior e inferior Inserção Inferior: Processo transverso do atlas Inervação: Plexo Cervical (C1) Ação: Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação Contralateral da Cabeça 4. OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA Inserção Superior: Processo transverso do atlas Inserção Inferior: Processo espinhoso do axis Inervação: Plexo Cervical (C2) https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/inferior1.bmp?x73193 29 Ação: Extensão e Rotação Homolateral do Atlas Músculos da Goteira Vertebral – Paravertebrais ERETORES DA ESPINHA ESPINHAL (+ Medial) Porção da Cabeça: Ligado ao semi- espinhal da cabeça Porção do Pescoço: Origem: Ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T2 Inserção: Processos espinhosos C2 a C4 Porção do Tórax: Origem: Processos espinhosos T11 a L2 Inserção: Processos espinhosos das torácicas superiores (varia de 4 a 8) Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão da Coluna Vertebral DORSAL LONGO (Intermédio) Porção da Cabeça: Inserção Superior: Processo mastoide Inserção Inferior: Processos transversos de T1 até T4 e processos articulares de C4 até C7 Porção do Pescoço: Inserção Superior: Processos transversos de C2 à C6 Inserção Inferior: Processos transversos de T1 à T4 Porção do Tórax: Inserção Superior: Processos transversos das vértebras torácicas e das 10 últimas costelas Inserção Inferior: Processos transversos das vértebras lombares e aponeurose lombocostal Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral ILIOCOSTAL (+ Lateral) Porção Cervical: Inserção Superior: Processos transversos de C4 à C6 Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas Porção Torácica: Inserção Superior: Ângulo da 6 primeiras costelas e processo transverso de C7 Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas costelas Porção Lombar: Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas costelas Inserção Inferior: Face dorsal do sacro Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral 30 ROTADORES Inserções: Estende-se do sacro até a C2. Ligam o processo transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra suprajacente Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão e Rotação Contralateral da Coluna Vertebral MULTÍFIDOS Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Estabilização e Extensão da Coluna Vertebral INTERTRANSVERSAIS Inserção Superior: Processo transverso da vértebra superior Inserção Inferior: Processo transverso da vértebra inferior Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral INTERESPINHAIS Inserção Superior: Processo espinhoso da vértebra superior Inserção Inferior: Processo espinhoso da vértebra inferior Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão da Coluna Vertebral 31 32 33 Ossos https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1005812229-articulaco-do-ombro-e-ligamentos-anatomia-humana-_JM 34 A clavícula forma a porção ventral da cintura escapular. É um osso longo curvado como um “S” itálico, situado quase que horizontalmente logo acima da primeira costela. Articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e lateralmente com o acrômio da escápula. Tem duas extremidades, duas faces e duas bordas Vista superior Vista anterior Articula- se com a escapula e com a escapula e com o esterno 35 É um osso par, chato bem fino podendo ser translúcido em certos pontos. Forma a parte dorsal da cintura escapular. Tem a forma triangular apresentando duas faces, três bordas e três ângulos. https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/escapula/ 36 • O ombro é formado por três articulações: • 1 – Esternoclavicular • 2 – Acromioclavicular • 3 – Glenoumeral • Alguns autores ainda consideram outra articulação no complexo do ombro: a articulação costo- escapular, entre as costelas e a escápula, muito importante na biomecânica fisiológica do ombro. 1- Articulação Esternoclavicular • Classificação quanto ao tecido interposto: Sinovial • Classificação morfologica: selar Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas articulares: •Cápsula Articular – Circunda a articulação e varia em espessura e resistência. • Ligamento Esternoclavicular Anterior – é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação. • Ligamento Esternoclavicular Posterior – é um análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação. • Ligamento Interclavicular – é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas. • Ligamento Costoclavicular – é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula. • Disco Articular – é achatado e está interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula. 2- Articulação Acromioclavicular É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio. É formada pelas seguintes estruturas: • Cápsula Articular – Envolve toda a articulação acrômio-clavicular. • Ligamento Acromioclavicular – é constituído por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio. • Disco Articular – geralmente está ausente nesta articulação. • Ligamento Coracoclavicular – une a clavícula ao processo coracoide da escápula. É formado por dois ligamentos: Ligamento Trapezoide e Ligamento Conoide. • Ainda podemos identificar mais dois ligamentos importantes no complexo do ombro: o Ligamento Coracoacromial e o Ligamento Transverso Superior. • Ligamento Coracoacromial – é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracoide e o acrômio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenoide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus. • Ligamento Transverso Superior – é um fino fascículo achatado inserido no processo coracoide e na incisura da escápula. 3- Articulação Gleno-umeral (articulação do ombro) o Ossos que fazem parte: úmero e escapula o É triaxial: permite rotação ao redor de 3 eixos Classificação quanto ao tecido interposto: sinovial Classificação morfológica: esferoide Esta é uma articulação esferoide. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenoide da escápula (côncava). • A articulação gleno-umeral é formada pelas seguintes estruturas: • Cápsula Articular – Envolve toda a cavidade glenoide e a cabeça do úmero. • Ligamento Córaco-umeral – é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula. • Ligamentos Glenoumerais – são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos: • 1 – Glenoumeral Superior • 2 – Ligamento Glenoumeral Médio 37 • 3 – Ligamento Glenoumeral Inferior • Ligamento Transverso do Úmero – é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular. • Lábio (Labrum) Glenoidal – é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenoide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular facilitando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação). Ritmo escapuloumeral: a escapula e o úmero fazem movimento de 1:2. quando abduzido a 180º, 60º ocorrem por rotação da escapula e 120º por rotação do úmero na articulação do ombro • 38 39 1. DELTOIDE Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inserção Distal: Tuberosidade deltoidea – úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) Ação: Abdução do Braço, auxilia nos movimentos de Flexão, Extensão, Rotação Lateral e Medial, Flexão e Extensão Horizontal do Braço. Estabilização da Articulação do Ombro 2. SUPRAESPINHAL Inserção Medial: Fossa supra-espinhal – escápula Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) Ação: Abdução do Braço 2. INFRAESPINHAL Inserção Medial: Fossa infra-espinhal da escápula Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) Ação: Rotação Lateral do Braço 4. REDONDO MENOR Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) Ação: Rotação Lateral e Adução do Braço 40 5. REDONDO MAIOR Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero Inervação: Nervo Subscapular Inferior – Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6) Ação: Rotação Medial, Adução e Extensão da Articulação do Ombro 6. SUBESCAPULAR Inserção Medial: Fossa subescapular Inserção Lateral: Tubérculo menor Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior – Fascículo posterior (C5 e C6) Ação: Rotação Medial e Adução do Braço MANGUITO ROTADOR: • A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos: SUPRAESPINHAL INFRAESPINHAL REDONDO MENOR SUBESCAPULAR Estes quatro músculos, além de movimentarem a articulação do ombro, abraçam a articulação gleno-umeral comprimindo a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide melhorando a estabilidade desta articulação, pois a cabeça do úmero é grande e a cavidade glenóide é rasa, e este fator anatômico facilita a ocorrência de instabilidades, luxações e subluxações. 41 42 43 ç • É o maior e mais longo osso do membro superior. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise • Articula-se com 3 ossos, radio, una e escapula 44 Ú Ç Os muculos do braço são divididos em 2 regiões: ▪ Região Anterior ▪ Região Posterior Região anterior 1. BÍCEPS BRAQUIAL Inserção Proximal: Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal Porção Curta: Processo Coracoide Inserção Distal: Tuberosidade radial Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão de Cotovelo / Ombro e Supinação do Antebraço 2. BRAQUIAL ANTERIOR Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero Inserção Distal: Processo coronoide e tuberosidade da ulna Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão de Cotovelo 3. CORACOBRAQUIAL Inserção Proximal: Processo coracoide – escápula Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão e Adução do Braço 45 Região Posterior 1.TRÍCEPS BRAQUIAL Inserção Proximal: Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial) Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial) Inserção Distal: Olécrano Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Cotovelo 46 47 çã • A articulação umeroulnaré o ponto de contato entre o úmero e a ulna. Ela possui um único eixo, e é portanto uma articulação sinovial em dobradiça que simplesmente se abre e fecha. As superfícies articulares podem ser encontradas entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna. • A articulação umeroradial é o ponto de contato entre o úmero e o rádio. Ela também é uma articulação uniaxial sinovial em dobradiça, que articula o capítulo do úmero à cabeça do rádio. • A articulação radioulnar possui uma distinção proximal e distal, devido ao fato de ser constituída de duas articulações separadas, nas extremidades proximal e distal dos ossos. Somente a parte proximal será discutida neste artigo, uma vez que é a articulação que é encapsulada pelo tecido sinovial do cotovelo, enquanto a articulação radioulnar distal pode ser encontrada no ponto mais distal da região do antebraço, e não é parte da articulação composta discutida aqui. Como as outras articulações, a articulação radioulnar proximal também é uniaxial, mas funciona como uma articulação em pivô. Suas superfícies articulares são a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. • A articulação do cotovelo é um gínglimo ou articulação em dobradiça. Possui três articulações: úmero-ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna, úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio e rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. As articulações umeroulnar e umeroradial são responsáveis pela flexão que ocorre em ângulos maiores que 180º, e pela extensão. A articulação radioulnar proximal e o ligamento anular permitem a pronação e a supinação com rotação da cabeça do rádio. O ângulo de carga é o ângulo formado entre o eixo longo do úmero e o eixo longo da ulna quando o membro superior encontra-se completamente estendido e supinado, na posição anatômica. O exato grau deste ângulo varia entre dez e quinze em homens e acima de quinze em mulheres As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula que é espessada medial e lateralmente pelos ligamentos colaterais ulnar e radial. • Cápsula Articular – Circunda toda a articulação e é formada por duas partes: anterior e posterior. A parte anterior é uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte posterior é fina e membranosa e consta de fibras oblíquas e transversais. • Ligamento Colateral Ulnar – É um feixe triangular espesso constituído de duas porções: anterior e posterior, unidas por uma porção intermediária mais fina. • Ligamento Colateral Radial – É um feixe fibroso triangular, menos evidente que o ligamento colateral ulnar. • A articulação rádio-ulnar proximal é uma juntura trocoide ou em pivô, entre a circunferência da cabeça do rádio e o anel formado pela incisura radial da ulna e o ligamento anular. • Ligamento Anular – É um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em contato com a incisura radial da ulna. • Da borda inferior do ligamento anular sai um feixe espesso de fibras que se estende até o colo do rádio, denominado ligamento quadrado. 48 49 ç É o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Articula-se com o Úmero, a Ulna, o Escafoide e o Semilunar Epífise Proximal • Cabeça – É cilíndrica e articula-se com o capítulo doúmero • Cavidade Glenoide – Articula-se com o capítulo (úmero) • Colo do Rádio – Porção arredondada, lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça • Tuberosidade Radial – Eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps braquial se insere Epífise Distal • Incisura Ulnar – Face articular para a ulna • Incisura Cárpica – É côncava, lisa e articula-se com o osso escafoide e semilunar • Processo Estiloide – Projeção cônica Diáfise • Apresenta três bordas e três faces. Bordas: • Borda Interóssea • Borda Anterior • Borda Dorsal Faces: • Face Anterior • Face Dorsal • Face Lateral 50 • É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise. • Ulna articula-se com dois ossos: o Úmero e o radio • Epífise Proximal • Olécrano – Eminência grande que forma a ponta do cotovelo • Incisura Troclear – Grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronoide e serve para articulação com a tróclea do úmero • Processo Coronoide – Projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna • Incisura Radial – Articula-se com a cabeça do rádio • Tuberosidade Ulnar • Epífise Distal • Cabeça da Ulna – Eminência articular arredondada localizada lateralmente • Processo Estiloide – Localizado mais medialmente e é mais saliente (não articular) • Diáfise • Apresenta três bordas e três faces. • Bordas: • Borda Interóssea • Borda Anterior Borda Dorsal • Faces: • Face Anterior • Face Dorsal • Face Medial 51 • A articulação do punho é formada pelas articulações radio-ulnar distal e rádio-cárpica. • A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocoide formada entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela cápsula articular e pelo disco articular. • Cápsula Articular – É constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados Ligamento Radioulnar Ventral e Ligamento Radioulnar Dorsal. • Disco Articular – Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça da ulna, unindo firmemente as extremidades inferiores da ulna e do rádio. • A articulação rádio-cárpica (sindesmose) é uma juntura condilar. É formada pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação rádio-cárpica é formada pelos seguintes ligamentos: • Ligamento Radiocárpico Palmar – É um largo feixe membranoso inserido na margem anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estiloide e na face palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal. • Ligamento Radiocárpico Dorsal – É menos espesso e resistente que o palmar. Sua inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal do rádio. Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal. • Ligamento Colateral Ulnar – É um cordão arredondado inserido proximalmente na extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e pisiforme. • Ligamento Colateral Radial – Estende-se do ápice do processo estiloide do rádio para o lado radial do escafoide. • Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intercárpicas, carpometacárpicas, intermetacárpicas, metacarpofalangianas e interfalangeanas. 52 53 Ç Os músculos do Antebraço são divididos em 3 regiões: ▪ Região Anterior ▪ ▪ Região Lateral ▪ Região Posterior Região Anterior – 1ª Camada 1. PRONADOR REDONDO Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronoide da ulna Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio Inervação: Nervo Mediano (C6 – C7) Ação: Pronação do Antebraço e auxiliar na Flexão do Cotovelo 2. FLEXOR RADIAL DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea) Inserção Distal: Face anterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) Ação: Flexão do Punho e Abdução da Mão (desvio radial) 3. PALMAR LONGO nserção Proximal: Epicôndilo medial Inserção Distal: Aponeurose palmare retináculo dos flexores Inervação: Nervo Mediano (C6 – C8) Ação: Flexão do Punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores 4. FLEXOR ULNAR DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olécrano Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C7 – T1) Ação: Flexão de Punho e Adução da Mão (desvio ulnar) Região Anterior – 2ª Camada 1. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronoide da ulna e ligamento colateral ulnar Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1) Ação: Flexão de Punho e da IFP – 2º ao 5º Dedos Região Anterior – 3ª Camada 1. FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana interóssea Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 – T1): 4º e 5º dedosAção: Flexão de Punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º Dedos 54 2. FLEXOR LONGO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo coronoide da ulna e epicôndilo medial do úmero. Inserção Distal: Falange distal do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Flexão da IF do Polegar Região Anterior –4ª Camada 1. PRONADOR QUADRADO Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna Inserção Distal: ¼ da face anterior do rádio Inervação: Nervo Mediano (C8) Ação: Pronação Região Posterior – Camada Superficial 1. EXTENSOR DOS DEDOS Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão de Punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º Dedos 2. EXTENSOR DO 5° DEDO (MÍNIMO) Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Tendão do extensor comum para o 5º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do 5º dedo 3. EXTENSOR ULNAR DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Base do 5º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 – C8) Ação: Extensão do Punho e Adução da Mão (desvio ulnar) 4. ANCÔNEO Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Olécrano da ulna e ¼ proximal da face posterior da diáfise da ulna Inervação: Nervo Radial (C7 e C8) Ação: Extensão do Cotovelo 55 Região Posterior – Camada Profunda 1. ABDUTOR LONGO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: 1ª metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Abdução da Mão e do Polegar 2. EXTENSOR CURTO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face posterior do rádio e membrana interóssea Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do polegar Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Polegar 3. EXTENSOR LONGO DO POLEGAR Inserção Proximal: Face posterior do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do polegar Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Polegar 4. EXTENSOR DO 2° DEDO (ÍNDEX) Inserção Proximal: Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: Tendão do extensor comum do 2º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do 2º Dedo Antebraço – Região Lateral 1. BRAQUIORRADIAL Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero Inserção Distal: Processo estiloide do rádio Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) Ação: Flexão do Cotovelo, Pronação de Antebraço e Supinação até o ponto neutro 2. EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão do Punho e Abdução da Mão (desvio radial) 56 3. EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Face posterior do 3º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) Ação: Extensão do Punho 4. SUPINADOR Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial Inserção Distal: Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Supinação do Antebraço 57 58 59 A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. Ossos do Carpo São oito ossos distribuídos em duas fileiras: Proximal e Distal. • Fileira proximal: Escafoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme • Fileira distal Trapézio, Trapezoide, Capitato e Hamato Ossos do Metacarpo • É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. Ossos dos Dedos da mao Apresentam 14 falanges: Do 2º ao 5º dedos: • 1ª Falange (Proximal) • 2ª Falange (Média) • 3ª Falange (Distal) Polegar: • 1ª Falange (Proximal) • 2ª Falange (Distal) https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Imagem5.png?x73193 https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Imagem3.png?x73193 https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Imagem4.png?x73193 60 61 ú Os musculas da mão são agrupados em 3 regiões: • Região palmar lateral (tenar) • Região palmar medial (hipotênar) • Região palmar media Região Palmar Lateral (Tenar) 1. ABDUTOR CURTO DO POLEGAR Inserção Proximal: Escafoide, trapézio e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1) Ação: Abdução e Flexão do Polegar 2. FLEXOR CURTO DO POLEGAR Inserção Proximal: Trapézio, trapezoide, capitato e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Mediano e Nervo ulnar Ação: Flexão da MF do Polegar 3. OPONENTE DO POLEGAR Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores Inserção Distal: 1º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Oposição (flexão + adução + pronação) 4. ADUTOR DO POLEGAR Inserção Medial: 2º e 3º metacarpal e capitato Inserção Lateral: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Adução do Polegar Região Palmar Medial (Hipotenar) 1. PALMAR CURTO Inserção Proximal: Aponeurose palmar Inserção Distal: Camada profunda da derme da eminência hipotenar Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Pregas transversais na Região Hipotenar 62 2. ABDUTOR DO MÍNIMO Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do carpo Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Abdutor do Dedo Mínimo 3. OPONENTE DO MÍNIMO Inserção Proximal: Hâmulo dohamato e retináculo dos flexores Inserção Distal: 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Oposição do Mínimo 4. FLEXOR CURTO DO MÍNIMO Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Flexão da MF do Dedo Mínimo Região Palmar Média (11 Músculos) LUMBRICAIS (4 Músculos) Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos Inserção Distal: Tendão do músculo extensor dos dedos Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º) (C8 e T1) Ação: Flexão da MF e Extensão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedos + propriocepção dos dedos INTERÓSSEOS PALMARES (3 Músculos) Atuam no 2, 4º e 5º dedos Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) Ação: Adução dos Dedos (aproxima os dedos) INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) Atuam do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) Ação: Abdução dos Dedos (afasta os dedos) 63 64 65 • O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). • A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. • O membro inferior é especializado para sustentar o peso do corpo e a locomoção, a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio, a condição de estar uniformemente balanceado. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). • Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: • Cintura Pélvica – Ilíaco (Osso do Quadril) • Coxa – Fêmur e Patela • Perna – Tíbia e Fíbula • Pé – Ossos do Pé https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/iliaco/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/femur/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/patela/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/tibia/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/fibula/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/ossos-do-pe/ 66 Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos transversos das vértebras lombares. É formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de T12, dando um ramo ao plexo sacral. • L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e depois fornece três ramos que são o Nervo Ílio-hipogástrico, o Nervo Ílio-inguinal e a Raiz Superior do Nervo Genitofemoral. • L2 se trifurca dando a raiz inferior do Nervo Genitofemoral, a Raiz Superior do Nervo Cutâneo Lateral da Coxa e a Raiz Superior do Nervo Femoral. • L3 concede a Raiz Inferior do Nervo Cutâneo Lateral da Coxa, a Raiz Média do Nervo Femoral e a Raiz Superior do Nervo Obturatório. • L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e em seguida se bifurca dando a Raiz Inferior do Nervo Femoral e a RaizInferior do Nervo Obturatório. 67 NERVO OBTURATÓRIO NERVO FEMORAL E CUTÂNEO LATERAL DA COXA 68 NERVO FEMORAL E CUTÂNEO LATERAL DA COXA Nervo obtuatorio 69 Ramos Ventrais dos Nervos Sacrais e Coccígeos • Os ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais e coccígeos formam os plexos sacral e coccígeo. Os ramos ventrais dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve através do forames sacrais anteriores, o quinto nervo sacral penetra entre o sacro e o cóccix e os coccígeos abaixo do cóccix. • Cada ramo ventral dos nervos sacrais recebe um ramo comunicante cinzento proveniente de um gânglio simpático correspondente. Os ramos viscerais eferentes deixam os ramos do segundo ao quarto nervos sacrais como nervos esplâncnicos pélvicos que contêm as fibras parassimpáticas, as quais alcançam diminutos gânglios nas paredes das vísceras pélvicas. • A organização do plexo sacral é bastante elementar e simples. O plexo sacral é formado pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro nervos sacrais e parte do quarto, com o restante do último unindo-se ao plexo coccígeo. • O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 constituindo o tronco lombossacral. Em seguida o tronco lombossacral se une com S1 e depois sucessivamente ao S2, S3 e S4. • Esse compacto nervoso sai da pelve atravessando o forame isquiático maior. Logo após atravessar esse forame, o plexo sacral emite seus ramos colaterais e se resolve no ramo terminal, que é o nervo isquiático. Para os músculos da região glútea vão os Nervos Glúteo Superior (L4, L5 e S1) e Glúteo Inferior (L5, S1 e S2). Um ramo sensitivo importante é o Nervo Cutâneo Posterior da Coxa, formado por S1, S2 e S3. • Para o períneo, temos o Nervo Pudendo formado á partir de S2, S3 e S4. • O Nervo Isquiático é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, pois suas fibras podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os Nervos Fibular Comum (L4, L5, S1 e S2) e Tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O Nervo Fibular Comum já na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se bifurcando em nervos Fibulares Superficial e Profundo. • Do plexo sacral saem também os nervos para o músculo obturatório interno e músculo gêmeo superior (L5, S1 e S2); para o músculo piriforme (S1 e S2); para o músculo quadríceps da coxa e músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1); para os músculos levantador do ânus, coccígeo e esfíncter externo do ânus (S4); e o nervo esplâncnico pélvico (S2, S3 e S4). 70 71 NERVOS GLÚTEO SUPERIOR E GLÚTEO INFERIOR NERVO ISQUIÁTICO 72 Nervo tibial 73 í O Ilíaco é um osso plano, chato, irregular, par e constituído pela fusão de três ossos: • Ílio – 2/3 superiores • Ísquio – 1/3 inferior e posterior (mais resistente) • Púbis – 1/3 inferior e anterior O osso apresenta duas faces, quatro bordas e quatro ângulos. Faces • Face Externa o Asa Ilíaca – linha glútea posterior, linha glútea anterior e linha glútea inferior o Cavidade do Acetábulo – grande cavidade articular constituída pela união dos três ossos do quadril: ílio, ísquio e púbis. O acetábulo apresenta as seguintes estruturas: face semilunar, fossa do acetábulo e incisura do acetábulo o Forame Obtura tório – grande abertura arredondada localizada entre o ísquio e o púbis • Face Interna o Fossa Ilíaca – face grande, lisa e côncava o Face Auricular o Linha Arqueada – divide o ílio em corpo e asa Bordas • Borda Superior o Crista Ilíaca – dividida em: lábio externo e interno e uma linha intermediária • Borda Anterior o Espinha Ilíaca Ântero-Superior o Espinha Ilíaca Ântero-Inferior o Eminência Iliopectínea – ponto de união do ílio com o púbis • Borda Posterior o Espinha Ilíaca Póstero-Superior o Espinha Ilíaca Póstero-Inferior o Incisura Isquiática Maior – superior à espinha isquiática o Espinha Isquiática – eminência triangular fina e pontiaguda o Incisura Isquiática Menor – inferior à espinha isquiática o Túber Isquiático – grande saliênciadilatada • Borda Inferior o Ramo do Isquiopúbico – união do ísquio com o púbis o Ângulos • Ântero-Superior: Espinha ilíaca ântero-superior • Póstero-Superior: Espinha ilíaca póstero-superior • Póstero Inferior: Túber isquiático • Ântero-Inferior: Púbis O Ilíaco se articula com três ossos: Sacro, Fêmur e o Ilíaco do lado oposto. https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem1.bmp?x73193 74 Vista medial Vista lateral 75 • É uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. • Os ligamentos que formam essa articulação são: • Cápsula Articular – A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa. • Ligamento Iliofemoral – É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la. • Ligamento Pubofemoral – Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral. • Ligamento Isquiofemoral – Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula. • Ligamento da Cabeça do Fêmur – É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente. • Orla Acetabular – É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar. • Ligamento Transverso do Acetábulo – É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular. 76 77 O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. O fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula- se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia. Epífise Proximal • Cabeça do Fêmur – é lisa e arredondada • Fóvea da Cabeça do Fêmur – localiza-se na cabeça do fêmur • Colo Anatômico – liga a cabeça com o corpo • Trocanter Maior – eminência grande, irregular e quadrilátera localizada na borda superior do fêmur • Trocanter Menor – localiza-se posteriormente na base do colo. É uma eminência cônica que pode variar de tamanho. • Linha Intetrocantérica – se dirige do trocânter maior para o trocânter menor na face anterior • Crista Intetrocantérica – crista proeminente localizada na face posterior, correndo numa curva oblíqua do topo do trocânter maior para o menor. Epífise Distal • Face Patelar – articula-se com a patela • Côndilo Medial – articula-se com a tíbia medialmente • Côndilo Lateral – articula-se com a tíbia lateralmente • Fossa Intercondilar – localiza-se entre os côndilos • Epicôndilo Medial – proeminência áspera localizada medialmente ao côndilo medial • Epicôndilo Lateral – proeminência áspera localizada lateralmente ao côndilo lateral Corpo • Linha Áspera – localiza-se na face posterior do fêmur. Distalmente, a linha áspera se bifurca limitando a superfície poplítea e proximalmente se trifurca em: • Linha Glútea • Linha Pectínea • Linha Espiral O Fêmur se articula com três ossos: o Ilíaco, a Patela e a Tíbia. https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-31.bmp?x73193 78 79 • A patela é um osso pequeno e triangular, localizado anteriormente à articulação do joelho. É um osso sesamoide. • É dividida em: Base (larga e superior) e Ápice (pontiaguda e inferior). Face Anterior o É convexa Face Posterior o Apresenta uma área articular lisa e oval • Borda Proximal – é espessa e pode ser chamada de BASE • Borda Medial – é fina e converge distalmente • Borda Lateral – é fina e converge distalmente • A Patela articula-se com o Fêmur. https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-41.bmp?x73193 80 • A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela). • Os ossos da articulação do joelho são unidos pelas seguintes estruturas: • Cápsula Articular – Consiste em uma membrana fibrosa, delgada mas resistente, reforçada em quase toda sua extensão por ligamentos intimamente aderidos a ela. Abaixo do tendão do quadríceps femoral a cápsula é representada apenas pela membrana sinovial. • Ligamento Patelar – É a porção central do tendão do quadríceps femoral que se continua da patela até a tuberosidade da tíbia. É um forte feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8 cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial. • Ligamento Poplíteo Oblíquo – É um feixe fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros. Forma parte do soalho da fossa poplítea. • Ligamento Poplíteo Arqueado – Forma um arco do côndilo lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido ao processo estiloide da cabeça da fíbula por seis feixes convergentes. • Ligamento Colateral Tibial – é um feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia (bocejo medial). • Ligamento Colateral Fibular – é um cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia (bocejo lateral). • Ligamento Cruzado Anterior (LCA) – insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sanguíneo relativamente escasso. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hipertensão do joelho. • Ligamento Cruzado Posterior (LCP) – é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige- se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do fêmur (Movimento de gaveta posterior). • Além dos ligamentos, o joelho possuem também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia. • Menisco Medial – é de forma quase semi-circular,
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