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Anatomia Humana: Regiões, Posições e Planos

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1 
 
 
BMF1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriella maria criscuolo mukics 
2 
 
çã 
• Anatomia é a ciência que estuda 
microscopicamente e macroscopicamente a 
forma e a constituição do corpo. 
 
Quanto a região estudada 
• Porção axial: cabeça (crânio e face) e tronco 
(pescoço, tórax e o abdomen) 
• Porção apendicular: membros superiores 
(cintura escapular ou ombro, braço, 
antebraço, mão) e membros inferiores 
(cintura pélvica ou quadril, coxa, perna e pé) 
 
Divisão do corpo humano 
• Superior: ombro, braço, cotovelo, antebraço, 
punho e mão 
• Tronco: tórax, abdômen e pelve 
• Inferior: coxa, joelho, perna, tornozelo e pé 
 
Cavidades 
• Craniana 
• Toraxica 
• Abdominal 
• Pélvica 
 
Posições 
• Posição anatômica: corpo ereto, posição 
bípede em pé, face voltada para frente, olhar 
dirigido para o horizonte, MMSS estendidos 
ao longo do corpo, com as palmas das mãos 
viradas para frente, MMII unido, com as 
pontas dos pés voltados para frente. 
• Posição decúbito dorsal ou supina: corpo 
deitado com a face virada para cima. 
• Posição decúbito ventral ou prona: corpo 
deitado com a face virada para baixo. 
 
 
 
Termos de posição 
• Superior: refere-se a uma estrutura mais 
situada perto do vértice (ponto mais alto da 
cabeça) 
• Inferior: refere-se a uma estrutura localizada 
mais próximo da planta do pé 
• Cranial: em direção a cabeça 
• Caudal: em direção a cauda (cóccix) 
• Anterior (ventral): descreve a posição 
relativamente “na frente” do corpo -nariz- 
• Posterior (dorsal): descreve a posição 
relativamente “atrás” do corpo -coluna- 
• Proximal: mais próximo da linha do tronco 
• Distal: mais distante da linha do tronco 
• Medial: indica que uma estrutura está mais 
próxima do plano mediano (o dedo mínimo é 
medial aos outros dedos) 
• Lateral: indica que uma estrutura esta mais 
longe do plano mediano (polegar) 
• Dorso: superfícies posteriores e inferiores 
(dentro e fora) 
• Plantar: oposta ao dorso, face inferior ou 
base, planta do pé 
• Palmar: face inferior ou base da mão 
• Superficial: mais próximo da superfície 
• Profundo: mais distante da superfície 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://blog.alienretro.com/anatomia-para-artistas-i/
3 
 
Planos anatômicos 
• Intuito de separar o corpo em partes para 
facilitar o estudo e denominar as 
estruturas anatômicas com relação 
espacial. 
• Planos frontais (coronais): orientados 
verticalmente, dividem o corpo em parte 
anterior e superior 
 
• Plano sagital: orientado verticalmente, divide o 
corpo em direita e esquerda 
• Plano sagital mediano: orientado verticalmente, 
atravessa o centro do corpo, divide em direita e 
esquerda 
• Plano transverso: orientados horizontalmente, 
divide o corpo em superior e inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eixos 
• Longitudinal: de cima pra baixo, 
• Anteroposterior: de frente para trás 
• Transversal: de fora para dentro 
 
• Flexão e extensão: eixo latero-lateral 
• Abdução e adução: eixo 
anteroposterior 
• Rotação: eixo cranio-caudal ou 
longitudinal 
 
 
Cortes 
• Longitudinais: feitos no sentido do 
comprimento ou paralelos ao eixo 
longitudinal 
• Transverso: são fatias do corpo ou de suas 
partes perpendiculares ao eixo longitudinal 
• Oblíquos: são fatias do corpo que não são 
feitas ao longo de um dos planos atômicos 
 
 
https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/termos-de-direcao-em-anatomia/
http://anatomistaenecropsista.blogspot.com/2016/04/dicas-de-estudo-de-anatomia.html
https://www.slideshare.net/caio_maximino/introduo-ao-estudo-da-anatomia-animal
4 
 
SISTEMA MUSCULAR 
Eles geram o calor e mantém a postura do 
corpo. 
O movimento é efetuado por células 
especializadas denominadas fibras musculares, 
cuja energia latente é ou pode ser controlada 
pelo sistema nervoso. 
 
Músculos: estabilizadores dinâmicos 
Ligamentos: estabilizadores estáticos 
 
Musculo estriado esquelético 
Contração voluntaria. 
Forma músculos esqueléticos. 
Movem e estabilizam ossos e outras estruturas. 
Movimentos esqueléticos fixos nos ossos. 
1. Componentes anatômicos dos músculos 
estriados: 
a. 
ventre muscular- é a porção contrátil do 
musculo, constituída por fibras musculares que 
se contraem. Constitui o corpo do musculo 
(porção carnosa) 
b. tendão é um elemento comporto de tecido 
conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que 
serve para fixação do ventre, em ossos, no 
tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. 
Possuem aspecto morfológico de fitas ou de 
cilindros 
c. aponeurose: estrutura formada por tecido 
conjuntivo. Membrana que envolve grupos 
musculares. Geralmente tem forma de lâminas 
ou leques 
d. Bainhas Tendíneas: estruturas que formam 
pontes ou tuneis entre as superfícies ósseas 
sobre as quais deslizam os tendões. Tem a 
função de conter o tendão, permitindo um 
deslizamento fácil. 
e. Bolsas Sinoviais: encontradas entre os músculos 
ou entre um musculo e um osso. São pequenas 
bolsas forradas por uma membrana serosa que 
possibilitam o deslizamento muscular 
2. Pontos de fixação 
3. 
Quando um musculo se contrai e encurta, uma 
de suas extremidades geralmente permanece 
fixa, enquanto a outra se movimenta. 
• Origem (inserção proximal): ponto menos 
móvel, se origina de mais de um tendão 
• Inserção (inserção distal): ponto fixo do 
musculo, se insere em mais de um tendão 
 
4. Principais tipos de contração 
• Reflexa: contração involuntária, atua em 
contração reflexa (ocorre a partir de sensores 
que identificam a quantidade de co2 entrando 
no corpo, assim tendo de ter algo para o tirar de 
dentro do diafragma.) 
• Tônica: contração mínima, para poder manter a 
tensão do musculo, mesmo ele estando em 
repouso, ajudando a estabilidade das 
articulações e na manutenção da postura, 
enquanto mantem o musculo pronto para 
responder a estímulos apropriados (ave- 
acidente vascular encefálico, ocorre por conta 
de estourar a veia ou por aumento da pressão, a 
pessoa acaba perdendo o tônus do musculo, 
normalmente quem tem esse acidente é por 
conta que houve hipotermia, ) 
• Fásica: contração acima do linear de repouso 
- Contração isométrica: contração acima 
do linear de repouso, porém sem 
movimento articular, bíceps braquial 
contrai para fazer uma flexão de cotovelo, 
5 
 
porem a flexão é interrompida e o 
musculo continua contraído porem sem 
movimento articular, ação estática ou de 
sustentação. O musculo gera tensão com 
pouca alteração do ângulo articular 
 
- Contração isotônicas: contração acima 
do linear de repouso, porém com 
movimento articular, ela é dinâmica, 
aquela que ocorre continuamente com 
mudanças angulares constante. 
Isotônica concêntrica: para gerar o movimento, o 
musculo gera tensão e se contrai 
geralmente contra a gravidade 
força externa < força interna 
Isotônica excêntrica: para frenar o movimento 
(musculo contrai para frenar o movimento), o 
musculo se alonga e ao mesmo tempo gera tensão 
reduz a velocidade do movimento 
forca externa > força interna 
 
Contração isocinética: controle constante da 
velocidade do movimento (não é algo que se faz o 
tempo todo, ocorre apenas com ajuda de um 
aparelho especifico, é muito utilizado em pesquisa e 
em grandes centros esportivos) 
5. Forma e arquitetura 
Músculos planos: fibras paralelas, 
frequentemente com uma aponeurose 
Músculos peniformes: semelhantes a penas 
 Longo 
Curto 
Largo 
Leque 
 
6. Arranjo (direção) 
Paralelo 
Fusiforme 
Circular 
Triangular 
Unipenado 
Bipenado 
Multipenado 
 
7. Classificações funcionais de um musculo 
• Agonista: gera movimento, é o principal 
• Antagonista: faz o movimento contrario do 
agonista 
 
Sinergista: auxilia o movimento do agonista, 
podem eliminar movimentos indesejados, como 
ao flexionar os dedos, os músculos sinergias 
eliminam o movimento indesejados do punho. 
• Fixador: estabilizaa articulação 
 
8. Classificação dos músculos 
• Quanto a origem 
Musculo cm duas origens: bíceps 
Musculo com três origens: tríceps 
Musculo com quatro origens: quadríceps 
• Quanto a inserção 
Musculo com duas inserções: bicaudado 
Musculo com três ou mais inserções: 
policaudados 
• Quanto ao ventre muscular (porção central e 
suas extremidades, tendão ou aponeurose) 
Musculo com dois ventes: digástrico 
6 
 
Musculo com três ou mais ventres: poligástricos 
(musculo retro do abdômen, cada pedacinho é 
um ventre) 
• Quanto a ação 
Flexor Extensor 
Abdutor 
 
7 
 
ArticulACAo sinastrosa 
(fibrose) 
• Não permite movimento 
• Entre os ossos tem tecido conjuntivo fibroso, 
denso . 
o Sutura 
▪ Apenas entre os ossos do crânio, é uma 
articulação que se ossifica anteriormente 
até os 30 anos e posteriormente até os 80 
 
 
 
o Sindesmose 
•Fibas dispostas em feixes (ligamentos) 
•Membrana que esta entre os ossos, 
tibia e uma 
 
 
 
o Gonfose 
• Articulação dos dentes, ligamento que 
segura o dente ao aovelo (o dente é 
um órgão, pois tem enervação própria, 
drenagem própria, célula tronco), o 
dente não fica em contato direto 
com o osso, a articulação fica 
envolta 
 
 
ArticulACAo anfiastrose 
(cartilagineas) 
• Pouco movimento 
o Siconstrose 
• Ossos que aderem a cartilagem 
híalina e que mais tarde se 
ossificam, crescimento osseo 
• Sinostose: ossificação do tecido 
cartilagineo 
• Ossos longos, carpais 
 
 
 
 
 
 
o Sínfise 
• Ossos recobertos por cartilagem 
hialina e unidos por um disco 
fibrocartilaginoso 
• Fortes, ligeiramente moveis 
• Absorve o impacto entre ossos, entre 
as vertebras há uma sínfise, no qual 
serve como amortecedor 
• Intervertebrado: o disco 
intervertebral, fica entre as 
vertebras da coluna, possibilita 
movimentos e absorção de 
impactos, formado por um 
tecido cartilagíneo, nas 
extremidades ele é muito mais 
rígido do que no centro (chiclete 
babaloo), anel fibroso (envolta), 
núcleo pulposo (dentro), quando 
ele rompe ocorre a hérnia de disco 
• Púbica: fica entre os dois ossos do 
púbis, que faz parte do quadril, ela 
existe para não bater osso com osso 
direto, ou seja, diminui o impacto. 
8 
 
 
 
 
 
ArticulACAo diastrose 
(sinovial) 
• Muito movimento 
• Tem liquido sinovial, no qual é rico em ácido 
hialoronico 
o O liquido sinovial tem função de 
amortecer, lubrificar e nutrir (dentro do 
joelho, na extremidade tem uma 
cartilagem alínea, que é nutrida por esse 
liquido) 
o Ele é formado a partir do movimento 
• Os ossos são unidos por uma capsula articular, 
formada por uma membrana fibrosa externa e 
revestido por uma membrana cerosa sinovial, 
ele sustenta as estruturas, mantém o liquido 
sinovial e envolve a articulação 
• Elementos essenciais: capsula articular 
(fibrosa, sustenta a estruturas e mantem 
o liquido lá, envolve a articulação), 
membrana sinovial (possuem células 
especializadas que secretam o liquido 
sinovial, fica dentro da capsula), cavidade 
articular (espaço dentro da cápsula ), 
ligamentos, cartilagem articular. 
• Elementos acessórios: discos, lábios 
(aumentam a área de contato do úmero 
com a escapula) e menisco 
 
 
 
• Ligamentos acessórios 
• Ligamentos dentro da capsula: 
intracapsulares 
• Ligamentos fora da capsula: 
extracapsular 
• Ligamento colateral fíbular (ligamento 
cruzado) – liga o fêmur a fíbula 
• Ligamento colateral medial: fêmur cm a 
tíbia 
 
 
 
9 
 
 
• Composta por tecido conjuntivo 
• Superiormente se articula com o osso 
occipital (crânio) 
• Inferiormente se articula com o osso do 
quadril (ilíaco) 
• A coluna vertebral é dividida em 4 regiões: 
cervical, torácica, lombar e sacro-coccígea 
 
• Aumentam sua resistência 
• Ajudam a manter o equilíbrio na posição 
ortostática 
• Absorvem impactos durante a deambulação 
• Ajudam a proteger as vértebras contra 
fraturas 
 
Cifose 
• A concavidade está na região anterior e a 
convexidade na região posterior 
• A cifose se forma quando o bebe está no 
ventre da mãe, se tendo a penas uma única 
curvatura. 
• Curvatura primaria 
o Região torácica: cifose torácica 
o Região sacral: cifose sacral 
 
Lordose 
• Nossa concavidade está na região posterior 
e a convexidade na região anterior 
• O desenvolvimento da criança se dá a partir 
do momento que a criança consegue 
segurar sua própria cabeça criando uma 
segunda curvatura (lordose cervical), e a 
partir do momento que a criança começa a 
sentar é formada a lordose lombar. 
• Ação da gravidade junto com ação da 
curvatura 
• Curvatura secundaria 
o Região lombar: lordose lombar 
o Região cervical: lordose cervical 
Alteração na curvatura da coluna 
 
o Quando uma dessas curvaturas está 
aumentada chamamos de: 
▪ HIPERCIFOSE: região dorsal e pélvica 
▪ HIPERLORDOSE: região cervical e 
lombar 
• causam desgaste no disco e por conta disso 
o núcleo pomposo extravasa considerando 
uma hérnia de disco 
 
o Quando ocorre a perda de curvatura chama-
se: 
▪ Retificação 
 
o Quando ocorre uma curvatura lateral anormal 
chama-se escoliose 
o Pode causar problemas respiratórios, 
assim sendo necessário a colocação de 
placas, a movimentação acaba sendo 
perdida 
 
 
• 7 vertebras cervicais 
• 12 vertebras toracicas 
• 5 lombares 
• 4 coccigenas 
- Vertebrais sacrais e cóccix ficam fundidas para 
sustentar os ossos do corpo, por volta dos 30 
anos 
 
http://www.drcarloshumberto.com.br/blog/anatomia-da-coluna-vertebral
10 
 
 
Toda vertebra típica apresenta: 
• Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e 
mediano e está voltado para frente é representado 
por um segmento cilindro, apresentando uma face 
superior e outra inferior 
o Função: Sustentação. 
• Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que 
se situa medialmente e posteriormente. 
o Função: Movimentação. 
• Processo Transverso: São 2 prolongamentos 
laterais, direito e esquerdo, que se projetam 
transversalmente de cada lado do ponto de união 
do pedículo com a lâmina. 
o Função: Movimentação. 
• Processos Articulares: São em número de quatro, 
dois superiores e dois inferiores. São saliências que 
se destinam à articulação das vértebras entre si. 
o Função: Obstrução. 
• Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra 
esquerda, que ligam o processo espinhoso ao 
processo transverso. 
o Função: Proteção. 
• Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o 
processo transverso ao corpo vertebral. 
o Função: Proteção. 
• Forame Vertebral: Situado posteriormente ao 
corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco 
ósseo. 
o Função: Proteção 
 
 
Vertebras típicas 
Vertebras cervicais 
• Possuem um corpo pequeno exceto a primeira 
vértebra. 
• Processo espinhal bífido e horizontalizado 
• Processo transversos possuem forames 
transversos (passagem de artérias e veias 
vertebrais) 
• Corpo pequeno 
 
Vertebras torácicas 
• Corpo cordiforme (formato de coração) 
• Face articular (serve para se articular com a 
costela, fóvea e face costal) 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/coluna-vertebral/
11 
 
• Processo espinhoso descendente 
(aproximadamente 45º e pontiagudo) 
 
 
 
 
Vertebras lombares 
• Processo espinhoso horizontal e quadrangular 
• Corpo muito maior 
• Forame vertebral em forma triangular e 
processos mamilares. 
• Apresenta um processo transverso bem 
desenvolvido chamado apêndice 
costiforme.Pode ser diferenciado também por 
não apresentar forame no processo transverso 
e nem a fóvea costal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vertebras atípicas 
C1 - Atlas 
• Se articula com o osso occipital (osso da base 
que tem forame magno, no qual vai sair a 
medula) 
• Não tem corpo por conta de acomodar o 
crânio, não tem processo espinhoso 
• Tem processo transverso, tubérculo 
espinhoso posterior e tubérculo espinhoso 
anterior 
 
 Visão superior 
 
Visãoinferior 
 
C2- Axis 
• E a segunda vertebra cervical 
• Ele tem um processo muito forte denominado 
dente (processo odontoite), no qual vai se 
articular com o atlas, permitindo movimento para 
o pescoço 
 
Visão anterior 
12 
 
 
Visão posterior 
• Forame transversario ( é por onde passa a 
artéria vertebral, que se juntam e vão 
para o encéfalo ) 
• Forame intervertebral ( entre uma 
vertebra e outra. Nele vai sair o nervo 
espinhal) 
• Processo espinhoso pode ser bifurcado, 
passa um ligamento atrás. 
 
C7- vertebra prominente 
• Processo espinhoso longo e proeminente. 
 
Visão superior 
 
T12- vertebra torácica 
• Única vértebra torácica com os processos 
articulares inferiores lateralizados 
 
 
 
 
 
 
 
Região sacro-coccígea 
Sacro 
• O sacro tem a forma de uma pirâmide 
quadrangular com a base voltada para cima e o 
ápice para baixo. 
• Articula-se superiormente com a 5ª Vértebra 
Lombar e inferiormente com o Cóccix. 
• O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 
faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior. 
• Faces Laterais 
o O principal acidente das faces laterais são 
as Faces Auriculares que servem de ponto de 
articulação com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
• Face Anterior ( Ilíaca ) 
o É concava e apresenta quatro cristas 
transversais, que correspondem aos discos 
intervertebrais. Possui quatro forames sacrais 
anteriores. 
• Face Posterior ( Dorsal) 
o É convexa e apresenta os seguintes acidentes 
ósseos: 
o Crista sacral mediana: apresenta três ou quatro 
processos espinhosos. 
o Crista Sacral Lateral: formada por tubérculos que 
representam os processos transversos das 
vértebras sacrais. 
o Crista Sacral Intermédia: tubérculos produzidos 
pela fusão dos processos articulares. 
o Forames Sacrais Posteriores: lateralmente à crista 
intermédia. 
o Hiato Sacral: abertura ampla formada pela 
separação das lâminas da quinta vértebra sacral 
com a linha mediana posterior. 
o Cornos Sacrais: tubérculos que representam 
processos articulares posterior da quinta vértebra 
sacral. 
• Base 
o Promontório 
• Asas Sacrais 
o Processos Articulares Superiores Direito e 
Esquerdo: articulam-se com a quinta vértebra 
lombar. 
13 
 
o Canal Sacral: canal vertebral do sacro. 
• Ápice 
o Articula-se com o cóccix. 
Visão anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Visão posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visão lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cóccix 
• Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada 
para cima e o ápice para baixo. 
• O cóccix apresenta algumas estruturas: 
o Cornos Coccígeos 
o Processos Transversos Rudimentares 
o Processos Articulares Rudimentares 
o Corpos 
Visão anterior 
 
 
Visão posterior 
 
 
• Articulação: cartilagínea do tipo sínfise 
• Composto por um anel fibroso (envolta) e um 
núcleo pomposo (dentro) 
• Conforme o envelhecimento o disco diminui de 
tamanho, e o corpo da vertebra vai se 
desgastando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Limita o movimento 
 
Ligamento amarelo 
• Não está no corpo está nos processos 
• 23 ligamentos segmentares que se conectam às 
lâminas de 2 vértebras adjacentes (C2 até o 
Sacro) 
• Resistência a flexão do tronco 
 
 
Ligamento longitudinal anterior 
• Está na frente 
• Limita a extensão 
• extenso e resistente feixe de fibras longitudinais 
que se estendem ao longo das faces anteriores 
dos corpos das vértebras do axis (C2) até o sacro. 
Continua-se superiormente com o ligamento 
atlantoaxial anterior. 
 
 
 
 
Ligamento longitudinal posterior 
• Está atrás 
• Limita a flexão 
• localizado no canal vertebral, nas faces 
posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até 
o sacro. Continua-se superiormente com a 
membrana tectória. 
• 
 
Ligamento nucal 
• Apenas na região da nuca 
• Consegue sentir quando faz uma flexão 
• É uma extensão do é o Interespinal 
• É uma membrana fibrosa que estende-se da 
protuberância occipital externa até a 7ª vértebra 
cervical (C7). 
• 
 
 
 
Ligamento interespinhoso 
• Fixam-se entre os processos espinhosos 
adjacentes 
• Resistência a flexão do tronco 
 
Ligamento supraespinal 
• Mais superficial 
15 
 
• A cima dos processos espinhosos 
• Cordão forte e fibroso 
• Fixa-se nas extremidades dos processos 
espinhosos 
• Contínuo com a fáscia tóraco-dorsal 
• Na cervical torna-se ligamento Nucal 
• Resiste a flexão e tração 
 
Ligamento costotrasversario 
 
 
 
Articulação occipital 
• Entre o atlas e o osso occipital 
 
Articulação sinovial trocoide 
• Entre o atlas e o áxis 
 
Articulação cartilaginosa sínfise 
• Disco intervetebrado que se encontra entre um 
corpo e outro 
 
16 
 
 
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso 
hematopoético 
 
Processo Xifoide 
Apresenta 3 partes: 
▪ Manúbrio 
▪ Corpo 
 
• Face Anterior 
• Externa ou Peitoral 
• Lisa 
• Face Posterior 
• Interna ou Pleural 
• Côncava e Lisa 
• Borda Superior 
o Incisura Jugular 
o Incisuras Claviculares Direita e 
Esquerda 
• Borda Lateral 
o Apresenta uma incisura costal para a 
1ª cartilagem costal e 1/2 para a 2ª 
• Borda Inferior 
o Articula-se com o corpo 
o Ângulo Esternal – entre o Manúbrio e 
o Corpo 
• Face Externa: Anterior ou peitoral (plana) 
• Face Interna: Posterior ou pleural (côncava) 
• Borda Superior: Articula-se com o manúbrio 
• Borda Inferior: Articula-se como processo 
xifoide 
• Borda Lateral: 1/2 incisura costal para a 2ª 
cartilagem costal e incisuras costais para 3ª a 
7ª cartilagem costal 
É fino e alongado. É a menor das três porções. 
• Forame do processo xifoide 
• O Esterno articula-se com as Clavículas e as 
Cartilagens das Sete (7) Primeiras Costelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
• Articulações Esternocostais – as articulações das 
cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno 
são articulações planas, com exceção da primeira 
que é uma sincondrose. Os elementos de conexão 
são: 
• Cápsula Articular – são fibras muito finas que 
circundam as articulações das cartilagens costais 
das costelas verdadeiras com o esterno. 
• Ligamento Esternocostal Radiado – feixes finos e 
radiados que se irradiam adas faces anterior e 
posterior das extremidades esternais das 
cartilagens das costelas verdadeiras. 
• Ligamento Esternocostal Intra-articular – 
constante apenas na segunda costela. Estende-se a 
partir da cartilagem da costela até a fibro 
cartilagem que une o manúbrio ao corpo do 
esterno. 
• Ligamento Costoxifóide – ligam as faces anterior e 
posterior da sétima costela às mesmas no processo 
xifoide. 
 
 
 
18 
 
As costelas são em número de 12 pares. São ossos 
alongados, em forma de semi-arcos, ligando as 
vértebras torácicas ao esterno. 
As costelas são classificadas em: 
▪ 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente 
ao esterno 
▪ 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-
se indiretamente (cartilagens) 
▪ 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres 
1ª Costela 
Face Superior 
• Sulco Ventral – passagem da veia subclávia 
• Tubérculo Escaleno – inserção do músculo 
escaleno anterior 
• Sulco Dorsal – passagem da artéria subclávia 
• Tubérculo do Músculo Escaleno Médio 
2ª a 12ª Costelas 
Extremidade Posterior 
• Cabeça da Costela – parte da costela que 
articula-se com a coluna vertebral 
(vértebras torácicas) 
• Fóvea da Cabeça da Costela 
• Colo da Costela – porção achatada que se 
estende lateralmente à cabeça 
• Tubérculo da Costela – eminência na face 
posterior da junção do colo com o corpo 
Fóvea do Tubérculo da Costela 
• Ângulo Costal 
Corpo (Diáfise) 
 
Costelas verdadeiras 
C1, C2, C3,C4,C5,C6, C7; se articulam diretamente 
com o externo 
 
Costelas falsas 
 C8, C9, C10; não se articulam diretamente no 
externo, elas se inserem na cartilagem da Costela 
7 
 
Costelas flutuantes 
C11 e C12; não tem nenhum ponto defixação 
com o osso externo. 
Se fixam nas vertebras T11 e T12, ; 
A remoção dessas ultimas costelas podem causar 
danos, o musculo quadrado lombar é retirado, 
ele é quem puxa o quadril para cima 
 
 
 
 
 
 Vista posterior 
19 
 
• É uma rede intercomunicante de nervos, 
vasos sanguíneos e linfáticos 
• São formados por remos interiores aos 
quatro nervos espinhais cervicais inferiores 
C5,C6,C7,C8 e da primeira torácica T1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Raizes se unem e formam troncos tem as 
divisões, que forma os fascículos e formam 
os ramos terminais 
• A clavícula está na frente das divisões e e na 
frente dela os fascículos 
• As raízes de C5 e C7 formam os troncos 
• superiores 
• As raízes de C7 formam o tronco médio 
• A c8 e T1 forma o tronco inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 Ó
O tórax se localiza na região superior do tronco, é 
definido anteriormente pelo osso esterno, 
lateralmente pelas costelas e posteriormente pela 
coluna vertebral. 
Os muculos do tórax são estruturados em 2 regiões: 
▪ Região Ântero-Lateral 
Peitoral Maior 
Peitoral Menor 
Serrátil Anterior 
Subclávio 
▪ Região Costal 
Intercostais Externos 
Intercostais Internos 
Levantadores das Costelas 
Subcostais 
Transverso do Tórax 
 
Região Ântero-Lateral 
1. PEITORAL MAIOR 
 
 
Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da 
clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª 
a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo 
externo do abdome 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior 
Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do 
Peitoral Medial (C5 – T1) 
Ação: Adução, Rotação Medial, Flexão e Flexão 
Horizontal do ombro 
 
 
 
 
2. PEITORAL MENOR 
 
 
Inserção Superior: Processo coracoide 
Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas 
Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 – T1) 
Ação: 
* Fixo no Tórax: Depressão do Ombro e Rotação 
Inferior da Escápula 
* Fixo na Escápula: Eleva as Costelas (ação 
inspiratória) 
 
3. SERRÁTIL ANTERIOR 
 
Porção Superior: 
Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula, 
Inserção Anterior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas 
Porção Média: 
Inserção Posterior: Borda medial da escápula 
Inserção Anterior: Face externa das 2ª a 4ª costelas 
Porção Inferior: 
Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula 
Inserção Anterior: Face externa das 5ª a 9ª costelas 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-5serra.bmp?x73193
21 
 
Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 – C7) 
Ação: 
* Fixo na Escápula: Ação Inspiratória 
* Fixo nas Costelas: Rotação Superior, Abdução e 
depressão da Escápula e Propulsão do Ombro 
 
4. SUBCLÁVIO 
 
 
Inserção Lateral: Face inferior da clavícula 
Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal 
Inervação: Nervo do subclávio (C5 – C6) 
Ação: Depressão da Clavícula e do Ombro 
 
Região Costal 
1. INTERCOSTAIS INTERNOS 
Inserção Superior: Borda inferior da costela 
suprajacente (superior) 
Inserção Inferior: Borda superior da costela 
infrajacente (inferior) 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Depressão das Costelas (Ação Expiratória) 
 
2. INTERCOSTAIS EXTERNOS 
Inserção Superior: Borda inferior da costela 
suprajacente (superior) 
Inserção Inferior: Borda superior da costela 
infrajacente (inferior) 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) 
Os músculos intercostais internos e externos se 
cruzam em “X”. As fibras dos intercostais externos se 
dirigem de superior para inferior e de posterior para 
anterior. Já as fibras dos intercostais internos se 
dirigem de superior para inferior e de anterior para 
posterior. 
 
 
3. LEVANTADORES DAS COSTELAS 
 
Inserção Superior: Processo transverso da 7ª vértebra 
cervical à 11ª torácica 
Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imageminter.bmp?x73193
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-1exter.bmp?x73193
22 
 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória) e 
Estabilização Intercostal 
 
4. SUBCOSTAIS 
 
Inserção Superior: Face interna da costela 
suprajacente 
Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela 
infrajacente 
Inervação: Nervos intercostais correspondentesAção: 
Estabilização Intercostal 
5. TRANSVERSO DO TÓRAX (TRIANGULAR DO 
ESTERNO) 
 
 
Inserção Superior: Face interna do esterno 
Inserção Inferior: Face interna da 2 á 6ª cartilagem 
costais 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
Ação: Estabilização da parte antero-inferior do Tórax 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
Região Posterior do 
Tórax 
1. TRAPÉZIO
 
Inserção Medial: Linha nucal superior, 
ligamento nucal e processos espinhosos da 
C7 a T12 
Inserção Lateral: Borda posterior da 
clavícula, acrômio e espinha da escápula 
Inervação: Nervo Acessório (XI par 
craniano) e nervo do trapézio (C3 – C4) 
Ação: 
* Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, 
Adução das Escápulas, Rotação Superior das 
Escápulas e Depressão de Ombro 
 Fixo na Escápula: 
Contração Unilateral: Inclinação 
Homolateral e Rotação Contralateral da 
Cabeça 
Contração Bilateral: Extensão da Cabeça 
 
2. LATÍSSIMO DO DORSO
 
Inserção Medial: Processos espinhosos da 
6ª últimas vértebras torácicas e todas 
lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da 
crista ilíaca e face externa da 4 últimas 
costelas 
Inserção Lateral: Sulco Intertubercular 
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 – C8) 
Ação: Adução, Extensão e Rotação Medial 
do Braço. Depressão do Ombro 
 
3. ROMBOIDE 
Inserção Medial: Processos espinhosos da 
C7 á T5 
Inserção Lateral: Borda medial da escápula 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 
25 
 
Ação: Adução e Rotação Inferior 
das Escápulas e elevação do 
Ombro 
4.. LEVANTADOR DA ESCÁPULA 
 
 
Inserção Inferior: Ângulo superior da 
escápula 
Inserção Superior: Processo transverso do 
atlas ate à C4 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 
Ação: Elevação e Adução da 
Escápula. Inclinação e Rotação 
Homolateral da Coluna Cervical e 
Extensão da Cabeça 
 
5. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-
SUPERIOR
 
Inserção Medial: Processos espinhosos da 
C7 à T3 
Inserção Lateral: Borda superior e face 
externa da 2ª a 5ª costelas 
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos 
intercostais 
Ação: Elevação das primeiras Costelas 
(ação inspiratória) 
 
Região Posterior do 
Tórax 
1. TRAPÉZIO
 
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento 
nucal e processos espinhosos da C7 a T12 
Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, 
acrômio e espinha da escápula 
Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e 
nervo do trapézio (C3 – C4) 
Ação: 
* Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução 
das Escápulas, Rotação Superior das Escápulas e 
Depressão de Ombro 
 
* Fixo na Escápula: 
Contração Unilateral: Inclinação Homolateral e 
Rotação Contralateral da Cabeça 
Contração Bilateral: Extensão da Cabeça 
26 
 
 
2. LATÍSSIMO DO DORSO
 
Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª 
últimas vértebras torácicas e todas lombares, 
crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face 
externa da 4 últimas costelas 
Inserção Lateral: Sulco Intertubercular 
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 – C8) 
Ação: Adução, Extensão e Rotação Medial 
do Braço. Depressão do Ombro 
 
3. ROMBOIDE
 
Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á T5 
Inserção Lateral: Borda medial da escápula 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 
Ação: Adução e Rotação Inferior 
dasEscápulas e elevação do 
Ombro 
 
4. LEVANTADOR DA ESCÁPULA 
Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula 
Inserção Superior: Processo transverso do atlas 
ate à C4 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) 
Ação: Elevação e Adução da 
Escápula. Inclinação e Rotação 
Homolateral da Coluna Cervical e Extensão 
da Cabeça 
 
5. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-
SUPERIOR 
Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3 
Inserção Lateral: Borda superior e face externa 
da 2ª a 5ª costelas 
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos 
intercostais 
27 
 
Ação: Elevação das primeiras Costelas 
(ação inspiratória) 
 
 
6. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-
INFERIOR
 
Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à 
L3 
Inserção Lateral: Borda inferior e face externa da 
4 últimas costelas 
Inervação: 9º ao 12º nervos intercostais 
Ação: Depressão das últimas Costelas (ação 
expiratória) 
 
Região Posterior do 
Pescoço 
1. ESPLÊNIO DA CABEÇA 
 
Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal 
superior e processo mastoide do osso temporal 
Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à 
T4 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Extensão, Inclinação e Rotação 
Homolateral da Cabeça 
 
 
 
 
2. ESPLÊNIO DO PESCOÇO
 
Inserção Superior: Processo transverso das 3 
primeiras vértebras cervicais 
Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Extensão, Inclinação e Rotação 
Homolateral da Cabeça 
3. SEMIESPINHAL DA CABEÇA
 
Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e 
inferior 
Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à T7 
e processos articulares da C5 a C7 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Extensão da Cabeça e Inclinação 
Homolateral da Cabeça 
 
28 
 
4. SEMIESPINHAL DO PESCOÇO 
Inserção Superior: Processo espinhoso da 
C1 à C7 
Inserção Inferior: Processos transversos das 
T1 à T6 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Rotação Contralateral do 
Pescoço 
5. SEMIESPINHAL DO TÓRAX
 
Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a 
T4 
Inserção Inferior: Processos transversos das 
T6 à T10 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Rotação Contralateral do 
Pescoço 
 
Suboccipitais – Trígono 
Suboccipital 
1. RETO POSTERIOR MAIOR DA 
CABEÇA 
 
Inserção Superior: Linha nucal inferior 
Inserção Inferior: Processo espinhoso do 
axis 
Inervação: Plexo Cervical (C1) 
Ação: Extensão da Cabeça e Rotação 
Contralatera 
2. RETO POSTERIOR MENOR 
DACABEÇA 
 
Inserção 
Superior: 
Linha nucal 
inferior 
Inserção 
Inferior: 
Tubérculo do 
arco posterior do atlas 
Inervação: Plexo Cervical (C1) 
Ação: Extensão da Cabeça 
2. OBLÍQUO SUPERIOR DA 
CABEÇA 
 
Inserção 
Superior: 
Entre as 
linhas 
nucais 
superior e 
inferior 
Inserção 
Inferior: Processo transverso do atlas 
Inervação: Plexo Cervical (C1) 
Ação: Extensão, Inclinação Homolateral e 
Rotação Contralateral da Cabeça 
4. OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA 
Inserção 
Superior: 
Processo 
transverso do 
atlas 
Inserção 
Inferior: 
Processo 
espinhoso do axis 
Inervação: Plexo Cervical (C2) 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/inferior1.bmp?x73193
29 
 
Ação: Extensão e Rotação Homolateral do 
Atlas 
Músculos da Goteira Vertebral – 
Paravertebrais 
ERETORES DA ESPINHA 
ESPINHAL (+ Medial) 
Porção da 
Cabeça: 
Ligado ao 
semi-
espinhal da 
cabeça 
Porção do 
Pescoço: 
Origem: 
Ligamento 
nucal e 
processos espinhosos de C7 a T2 
Inserção: Processos espinhosos C2 a C4 
Porção do Tórax: 
Origem: Processos espinhosos T11 a L2 
Inserção: Processos espinhosos das 
torácicas superiores (varia de 4 a 8) 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão da Coluna Vertebral 
 
 DORSAL LONGO (Intermédio) 
Porção da 
Cabeça: 
Inserção 
Superior: 
Processo 
mastoide 
Inserção 
Inferior: 
Processos 
transversos de 
T1 até T4 e 
processos articulares de C4 até C7 
Porção do Pescoço: 
Inserção Superior: Processos transversos de 
C2 à C6 
Inserção Inferior: Processos transversos de 
T1 à T4 
Porção do Tórax: 
Inserção Superior: Processos transversos 
das vértebras torácicas e das 10 últimas 
costelas 
Inserção Inferior: Processos transversos das 
vértebras lombares e aponeurose 
lombocostal 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da 
Coluna Vertebral 
 
ILIOCOSTAL (+ Lateral) 
 
Porção Cervical: 
Inserção Superior: Processos transversos de 
C4 à C6 
Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas 
 
Porção Torácica: 
Inserção Superior: Ângulo da 6 primeiras 
costelas e processo transverso de C7 
Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas 
costelas 
Porção Lombar: 
Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas 
costelas 
Inserção Inferior: Face dorsal do sacro 
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) 
Ação: Extensão e Inclinação Homolateral da 
Coluna Vertebral 
 
30 
 
ROTADORES
 
Inserções: Estende-se do sacro até a C2. 
Ligam o processo transverso de uma 
vértebra com o processo espinhoso da 
vértebra suprajacente 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Extensão e Rotação Contralateral da 
Coluna Vertebral 
 
MULTÍFIDOS 
Origem: Dorso do sacro, 
EIPS, processos mamilares das lombares, 
processo transverso das torácicas e 
processos articulares da C4 à C7 
Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 
vértebras acima 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Estabilização e Extensão da Coluna 
Vertebral 
INTERTRANSVERSAIS
 
Inserção Superior: Processo transverso da 
vértebra superior 
Inserção Inferior: Processo transverso da 
vértebra inferior 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Inclinação Homolateral da Coluna 
Vertebral 
INTERESPINHAIS
 
Inserção Superior: Processo espinhoso da 
vértebra superior 
Inserção Inferior: Processo espinhoso da 
vértebra inferior 
Inervação: Nervos espinhais do segmento 
correspondente 
Ação: Extensão da Coluna Vertebral 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
33 
 
 
 
Ossos 
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1005812229-articulaco-do-ombro-e-ligamentos-anatomia-humana-_JM
34 
 
A clavícula forma a porção ventral da cintura 
escapular. É um osso longo curvado como um “S” 
itálico, situado quase que horizontalmente logo acima 
da primeira costela. Articula-se medialmente com o 
manúbrio do esterno e lateralmente com o acrômio 
da escápula. Tem duas extremidades, duas faces e 
duas bordas 
Vista superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articula- se com a escapula e com a 
escapula e com o esterno 
35 
 
 
 
É um osso par, chato bem fino podendo ser translúcido 
em certos pontos. Forma a parte dorsal da cintura 
escapular. 
Tem a forma triangular apresentando duas faces, três 
bordas e três ângulos. 
 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/escapula/
36 
 
• O ombro é formado por três articulações: 
• 1 – Esternoclavicular 
• 2 – Acromioclavicular 
• 3 – Glenoumeral 
• Alguns autores ainda consideram outra articulação 
no complexo do ombro: a articulação costo-
escapular, entre as costelas e a escápula, muito 
importante na biomecânica fisiológica do ombro. 
 
1- Articulação Esternoclavicular 
• Classificação quanto ao tecido interposto: Sinovial 
• Classificação morfologica: selar 
Essa articulação é formada pela união da extremidade 
esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui 
as seguintes estruturas articulares: 
 
•Cápsula Articular – Circunda a articulação e varia 
em espessura e resistência. 
• Ligamento Esternoclavicular Anterior – é um 
amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da 
articulação. 
• Ligamento Esternoclavicular Posterior – é um 
análogo feixe de fibras que recobre a face posterior 
da articulação. 
 
• Ligamento Interclavicular – é um feixe achatado 
que une as faces superiores das extremidades 
esternais das clavículas. 
• Ligamento Costoclavicular – é pequeno, achatado 
e resistente. Está fixado na parte superior e medial 
da cartilagem da primeira costela e face inferior da 
clavícula. 
• Disco Articular – é achatado e está interposto 
entre as superfícies articulares do esterno e 
clavícula. 
 
2- Articulação Acromioclavicular 
É uma articulação plana entre a extremidade acromial 
da clavícula e a borda medial do acrômio. É formada 
pelas seguintes estruturas: 
• Cápsula Articular – Envolve toda a articulação 
acrômio-clavicular. 
• Ligamento Acromioclavicular – é constituído por 
fibras paralelas que estendem-se da extremidade 
acromial da clavícula até o acrômio. 
• Disco Articular – geralmente está ausente nesta 
articulação. 
• Ligamento Coracoclavicular – une a clavícula ao 
processo coracoide da escápula. É formado por 
dois ligamentos: Ligamento 
Trapezoide e Ligamento Conoide. 
• Ainda podemos identificar mais dois ligamentos 
importantes no complexo do ombro: o Ligamento 
Coracoacromial e o Ligamento Transverso 
Superior. 
• Ligamento Coracoacromial – é um forte feixe 
triangular estendido entre o processo coracoide e 
o acrômio. É um ligamento importante para 
estabilização da cabeça do úmero na cavidade 
glenoide, pois evita a elevação da mesma nos 
movimentos de abdução acima dos 90 graus. 
• Ligamento Transverso Superior – é um fino 
fascículo achatado inserido no processo coracoide 
e na incisura da escápula. 
 
3- Articulação Gleno-umeral (articulação do 
ombro) 
o Ossos que fazem parte: úmero e escapula 
o É triaxial: permite rotação ao redor de 3 eixos 
Classificação quanto ao tecido interposto: sinovial 
Classificação morfológica: esferoide 
Esta é uma articulação esferoide. As faces articulares 
são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a 
cavidade glenoide da escápula (côncava). 
• A articulação gleno-umeral é formada pelas 
seguintes estruturas: 
• Cápsula Articular – Envolve toda a cavidade 
glenoide e a cabeça do úmero. 
• Ligamento Córaco-umeral – é um amplo feixe que 
fortalece a parte superior da cápsula. 
• Ligamentos Glenoumerais – são robustos 
espessamentos da cápsula articular sobre a parte 
ventral da articulação. É constituído por três 
ligamentos: 
• 1 – Glenoumeral Superior 
• 2 – Ligamento Glenoumeral Médio 
37 
 
• 3 – Ligamento Glenoumeral Inferior 
• Ligamento Transverso do Úmero – é uma estreita 
lâmina de fibras curtas e transversais que unem o 
tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão 
longo do bíceps braquial no sulco intertubercular. 
• Lábio (Labrum) Glenoidal – é uma orla 
fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade 
glenoide. Tem importante função na estabilização 
glenoumeral e quando rompido proporciona uma 
instabilidade articular facilitando o deslocamento 
anterior ou posterior do úmero (luxação). 
 
 
 
 
 
 
 
Ritmo escapuloumeral: a escapula e o úmero fazem 
movimento de 1:2. quando abduzido a 180º, 60º 
ocorrem por rotação da escapula e 120º por rotação 
do úmero na articulação do ombro 
 
 
 
 
• 
 
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39 
 
1. DELTOIDE 
 
Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da 
clavícula, acrômio e espinha da escápula 
Inserção Distal: Tuberosidade deltoidea – úmero 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 
Ação: Abdução do Braço, auxilia nos movimentos de 
Flexão, Extensão, Rotação Lateral e 
Medial, Flexão e Extensão Horizontal do 
Braço. Estabilização da Articulação do Ombro 
 
2. SUPRAESPINHAL 
 
Inserção Medial: Fossa supra-espinhal – escápula 
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior 
do úmero 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Abdução do Braço 
 
2. INFRAESPINHAL 
 
Inserção Medial: Fossa infra-espinhal da escápula 
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do 
úmero 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Rotação Lateral do Braço 
 
4. REDONDO MENOR 
 
 
Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da 
escápula 
Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior 
do úmero 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 
Ação: Rotação Lateral e Adução do Braço 
 
 
40 
 
5. REDONDO MAIOR 
 
Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral 
da escápula e ângulo inferior da escápula 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do 
úmero 
Inervação: Nervo Subscapular Inferior – 
Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6) 
Ação: Rotação Medial, Adução e Extensão da 
Articulação do Ombro 
 
6. SUBESCAPULAR 
 
Inserção Medial: Fossa subescapular 
Inserção Lateral: Tubérculo menor 
Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior – 
Fascículo posterior (C5 e C6) 
Ação: Rotação Medial e Adução do Braço 
 
 
 
 
MANGUITO ROTADOR: 
• A função principal deste grupo é manter a cabeça 
do úmero contra a cavidade glenoide, reforçar a 
cápsula articular e resistir ativamente e 
deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero 
em direção anterior, posterior e superior. Fazem 
parte do manguito rotador os seguintes músculos: 
SUPRAESPINHAL 
INFRAESPINHAL 
REDONDO MENOR 
SUBESCAPULAR 
 
 
Estes quatro músculos, além de 
movimentarem a articulação do 
ombro, abraçam a articulação 
gleno-umeral comprimindo a cabeça 
do úmero contra a cavidade 
glenoide melhorando a estabilidade 
desta articulação, pois a cabeça do 
úmero é grande e a cavidade 
glenóide é rasa, e este fator 
anatômico facilita a ocorrência de 
instabilidades, luxações e 
subluxações. 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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43 
 
ç 
• É o maior e mais longo osso do membro superior. 
Articula-se com a escápula na articulação do 
ombro e com o rádio e a ulna na articulação do 
cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise 
• Articula-se com 3 ossos, radio, una e escapula 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Ú Ç
Os muculos do braço são divididos em 2 regiões: 
▪ Região Anterior 
▪ Região Posterior 
 
Região anterior 
1. BÍCEPS BRAQUIAL 
 
 
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal 
Porção Curta: Processo Coracoide 
Inserção Distal: Tuberosidade radial 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão de Cotovelo / Ombro e Supinação do 
Antebraço 
 
2. BRAQUIAL ANTERIOR 
 
Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do 
úmero 
Inserção Distal: Processo coronoide e tuberosidade da 
ulna 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão de Cotovelo 
 
3. CORACOBRAQUIAL 
 
 
 
Inserção Proximal: Processo coracoide – escápula 
Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do 
úmero 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão e Adução do Braço 
 
 
45 
 
Região Posterior 
1.TRÍCEPS BRAQUIAL 
 
 
 
 
 
 
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal 
Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero 
(abaixo do sulco radial) 
Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do 
úmero (acima do sulco radial) 
Inserção Distal: Olécrano 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Cotovelo 
 
 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
çã
• A articulação umeroulnaré o ponto de contato entre o 
úmero e a ulna. Ela possui um único eixo, e é portanto 
uma articulação sinovial em dobradiça que 
simplesmente se abre e fecha. As superfícies articulares 
podem ser encontradas entre a tróclea do úmero e 
a incisura troclear da ulna. 
• A articulação umeroradial é o ponto de contato entre o 
úmero e o rádio. Ela também é uma articulação uniaxial 
sinovial em dobradiça, que articula o capítulo do 
úmero à cabeça do rádio. 
• A articulação radioulnar possui uma distinção proximal 
e distal, devido ao fato de ser constituída de duas 
articulações separadas, nas extremidades proximal e 
distal dos ossos. Somente a parte proximal será 
discutida neste artigo, uma vez que é a articulação que 
é encapsulada pelo tecido sinovial do cotovelo, 
enquanto a articulação radioulnar distal pode ser 
encontrada no ponto mais distal da região do 
antebraço, e não é parte da articulação composta 
discutida aqui. Como as outras articulações, a 
articulação radioulnar proximal também é uniaxial, mas 
funciona como uma articulação em pivô. Suas 
superfícies articulares são a cabeça do rádio e a incisura 
radial da ulna. 
• A articulação do cotovelo é um gínglimo ou articulação 
em dobradiça. Possui três articulações: úmero-ulnar, 
entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna, 
úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do 
rádio e rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e 
a incisura radial da ulna. 
As articulações umeroulnar e umeroradial são 
responsáveis pela flexão que ocorre em ângulos 
maiores que 180º, e pela extensão. 
A articulação radioulnar proximal e o ligamento anular 
permitem a pronação e a supinação com rotação da 
cabeça do rádio. O ângulo de carga é o ângulo formado 
entre o eixo longo do úmero e o eixo longo da ulna 
quando o membro superior encontra-se 
completamente estendido e supinado, na posição 
anatômica. O exato grau deste ângulo varia entre dez e 
quinze em homens e acima de quinze em mulheres 
As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula 
que é espessada medial e lateralmente pelos 
ligamentos colaterais ulnar e radial. 
• Cápsula Articular – Circunda toda a articulação 
e é formada por duas partes: anterior e 
posterior. A parte anterior é uma fina camada 
fibrosa que recobre a face anterior da 
articulação. A parte posterior é fina e 
membranosa e consta de fibras oblíquas e 
transversais. 
• Ligamento Colateral Ulnar – É um feixe 
triangular espesso constituído de duas 
porções: anterior e posterior, unidas por uma 
porção intermediária mais fina. 
• Ligamento Colateral Radial – É um feixe 
fibroso triangular, menos evidente que o 
ligamento colateral ulnar. 
• A articulação rádio-ulnar proximal é uma 
juntura trocoide ou em pivô, entre a 
circunferência da cabeça do rádio e o anel 
formado pela incisura radial da ulna e o 
ligamento anular. 
• Ligamento Anular – É um forte feixe de fibras 
que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a 
em contato com a incisura radial da ulna. 
• Da borda inferior do ligamento anular sai um 
feixe espesso de fibras que se estende até o 
colo do rádio, denominado ligamento 
quadrado. 
48 
 
 
49 
 
ç 
É o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois 
ossos do antebraço. Articula-se proximalmente com o 
úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e 
a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. 
Articula-se com o Úmero, a Ulna, o Escafoide e o 
Semilunar 
 
Epífise Proximal 
• Cabeça – É cilíndrica e articula-se com o capítulo 
doúmero 
• Cavidade Glenoide – Articula-se com o capítulo 
(úmero) 
• Colo do Rádio – Porção arredondada, lisa e 
estrangulada localizada abaixo da cabeça 
• Tuberosidade Radial – Eminência localizada 
medialmente, na qual o tendão do bíceps braquial 
se insere 
Epífise Distal 
• Incisura Ulnar – Face articular para a ulna 
• Incisura Cárpica – É côncava, lisa e articula-se com 
o osso escafoide e semilunar 
• Processo Estiloide – Projeção cônica 
 
Diáfise 
• Apresenta três bordas e três faces. 
Bordas: 
• Borda Interóssea 
• Borda Anterior 
• Borda Dorsal 
Faces: 
• Face Anterior 
• Face Dorsal 
• Face Lateral 
50 
 
 
• É o osso medial do antebraço. Articula-se 
proximalmente com o úmero e o rádio e 
distalmente apenas com o rádio. É um osso 
longo que apresenta duas epífises e uma 
diáfise. 
• Ulna articula-se com dois ossos: o Úmero 
e o radio 
• Epífise Proximal 
• Olécrano – Eminência grande que forma a 
ponta do cotovelo 
• Incisura Troclear – Grande depressão 
formada pelo olécrano e o processo 
coronoide e serve para articulação com a 
tróclea do úmero 
• Processo Coronoide – Projeta-se da parte 
anterior e proximal do corpo da ulna 
• Incisura Radial – Articula-se com a cabeça 
do rádio 
• Tuberosidade Ulnar 
• Epífise Distal 
• Cabeça da Ulna – Eminência articular 
arredondada localizada lateralmente 
• Processo Estiloide – Localizado mais 
medialmente e é mais saliente (não 
articular) 
• Diáfise 
• Apresenta três bordas e três faces. 
• Bordas: 
• Borda Interóssea 
• Borda Anterior Borda Dorsal 
• Faces: 
• Face Anterior 
• Face Dorsal 
• Face Medial 
51 
 
• A articulação do punho é formada pelas 
articulações radio-ulnar distal e rádio-cárpica. 
• A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura 
trocoide formada entre a cabeça da ulna e a 
incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É 
unida pela cápsula articular e pelo disco articular. 
• Cápsula Articular – É constituída de feixes de fibras 
inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça 
da ulna. Apresenta dois espessamentos 
denominados Ligamento Radioulnar 
Ventral e Ligamento Radioulnar Dorsal. 
• Disco Articular – Tem forma triangular e está 
colocado transversalmente sob a cabeça da ulna, 
unindo firmemente as extremidades inferiores da 
ulna e do rádio. 
• A articulação rádio-cárpica (sindesmose) é uma 
juntura condilar. É formada pela extremidade 
distal do rádio e a face distal do disco articular com 
os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A 
articulação rádio-cárpica é formada pelos 
seguintes ligamentos: 
• Ligamento Radiocárpico Palmar – É um largo feixe 
membranoso inserido na margem anterior da 
extremidade distal do rádio, no seu processo 
estiloide e na face palmar da extremidade distal da 
ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para 
inserir-se nos ossos escafoide, semilunar e 
piramidal. 
• Ligamento Radiocárpico Dorsal – É menos espesso 
e resistente que o palmar. Sua inserção proximal é 
na borda posterior da extremidade distal do rádio. 
Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido 
distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafoide, 
semilunar e piramidal. 
• Ligamento Colateral Ulnar – É um cordão 
arredondado inserido proximalmente na 
extremidade do processo estiloide da ulna e 
distalmente nos ossos piramidal e pisiforme. 
• Ligamento Colateral Radial – Estende-se do ápice 
do processo estiloide do rádio para o lado radial do 
escafoide. 
• Distalmente às articulações estudadas acima, 
encontramos ainda as articulações intercárpicas, 
carpometacárpicas, intermetacárpicas, 
metacarpofalangianas e interfalangeanas. 
52 
 
53 
 
 Ç
Os músculos do Antebraço são divididos em 3 regiões: 
▪ Região Anterior 
▪ 
▪ Região Lateral 
▪ Região Posterior 
 
Região Anterior – 1ª Camada 
1. PRONADOR REDONDO 
Inserção Proximal: Epicôndilo 
medial do úmero e processo 
coronoide da ulna 
Inserção Distal: Face lateral do 1/3 
médio da diáfise do rádio 
Inervação: Nervo Mediano (C6 – C7) 
Ação: Pronação do Antebraço e 
auxiliar na Flexão do Cotovelo 
2. FLEXOR RADIAL DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo 
medial (epitróclea) 
Inserção Distal: Face anterior do 2º 
metacarpal 
Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) 
Ação: Flexão do Punho e Abdução 
da Mão (desvio radial) 
3. PALMAR LONGO 
nserção Proximal: Epicôndilo medial 
Inserção Distal: Aponeurose palmare 
retináculo dos flexores 
Inervação: Nervo Mediano (C6 – C8) 
Ação: Flexão do Punho, tensão da 
aponeurose palmar e retináculo dos 
flexores 
 
4. FLEXOR ULNAR DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo 
medial e olécrano 
Inserção Distal: Osso pisiforme, 
hamato e 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Ulnar (C7 – T1) 
Ação: Flexão de Punho e Adução 
da Mão (desvio ulnar) 
 
Região Anterior – 2ª Camada 
1. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Epicôndilo 
medial, processo coronoide da ulna 
e ligamento colateral ulnar 
Inserção Distal: Face anterior da 
falange intermédia do 2º ao 5º 
dedos 
Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1) 
Ação: Flexão de Punho e da IFP – 2º 
ao 5º Dedos 
 
Região Anterior – 3ª Camada 
1. FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ 
proximais da ulna e do rádio e 
membrana interóssea 
Inserção Distal: Face anterior da falange 
distal do 2º ao 5º dedos 
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1): 2º e 
3º dedos. Nervo Ulnar (C8 – T1): 4º e 5º 
dedosAção: Flexão de Punho, IFP e IFD do 
2º,3°,4° e 5º Dedos 
54 
 
2. FLEXOR LONGO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face anterior do 
rádio, membrana interóssea, 
processo coronoide da ulna e 
epicôndilo medial do úmero. 
Inserção Distal: Falange distal do 
polegar 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) 
Ação: Flexão da IF do Polegar 
 
Região Anterior –4ª Camada 
1. PRONADOR QUADRADO 
Inserção Proximal: ¼ da face 
anterior da ulna 
Inserção Distal: ¼ da face anterior 
do rádio 
Inervação: Nervo Mediano (C8) 
Ação: Pronação 
 
 
Região Posterior – Camada 
Superficial 
1. EXTENSOR DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do 
úmero 
Inserção Distal: Falanges média e distal 
do 2º ao 5º dedos 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão de Punho, MF, IFP e IFD 
do 2º ao 5º Dedos 
 
 
2. EXTENSOR DO 5° DEDO (MÍNIMO) 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do 
úmero 
Inserção Distal: Tendão do extensor 
comum para o 5º dedo 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do 5º dedo 
 
 
 
 
3. EXTENSOR ULNAR DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do 
úmero 
Inserção Distal: Base do 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C6 – C8) 
Ação: Extensão do Punho e Adução da 
Mão (desvio ulnar) 
 
 
 4. ANCÔNEO 
 
Inserção Proximal: Epicôndilo 
lateral do úmero 
Inserção Distal: Olécrano da ulna e 
¼ proximal da face posterior da 
diáfise da ulna 
Inervação: Nervo Radial (C7 e C8) 
Ação: Extensão do Cotovelo 
 
 
55 
 
Região Posterior – Camada 
Profunda 
1. ABDUTOR LONGO DO POLEGAR 
 
Inserção Proximal: Face posterior do 
rádio e da ulna e membrana interóssea 
Inserção Distal: 1ª metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Abdução da Mão e do Polegar 
 
 
 
2. EXTENSOR CURTO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face posterior 
do rádio e membrana interóssea 
Inserção Distal: Face dorsal da 
falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Polegar 
 
 
 
3. EXTENSOR LONGO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Face posterior do 
1/3 médio da ulna e membrana 
interóssea 
Inserção Distal: Falange distal do 
polegar 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Polegar 
 
 
4. EXTENSOR DO 2° DEDO (ÍNDEX) 
Inserção Proximal: Face posterior 
da diáfise da ulna e membrana 
interóssea 
Inserção Distal: Tendão do extensor 
comum do 2º dedo 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do 2º Dedo 
 
 
Antebraço – Região Lateral 
1. BRAQUIORRADIAL 
Inserção Proximal: 2/3 proximais da 
crista supracondiliana lateral do úmero 
Inserção Distal: Processo estiloide do 
rádio 
Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) 
Ação: Flexão do Cotovelo, Pronação de 
Antebraço e Supinação até o ponto 
neutro 
 
 
2. EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO 
Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 
distal da crista supracondiliana do 
úmero 
Inserção Distal: Face posterior do 2º 
metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) 
Ação: Extensão do Punho e Abdução da 
Mão (desvio radial) 
 
56 
 
3. EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral 
do úmero 
Inserção Distal: Face posterior do 3º 
metacarpal 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8) 
Ação: Extensão do Punho 
 
 
 
 
4. SUPINADOR 
Inserção Proximal: Epicôndilo 
lateral do úmero e ligamento 
colateral radial 
Inserção Distal: Face lateral e 1/3 
proximal da diáfise do rádio 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) 
Ação: Supinação do Antebraço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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59 
 
A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. 
 
Ossos do Carpo 
São oito ossos distribuídos em duas 
fileiras: Proximal e Distal. 
 
 
• Fileira proximal: 
 Escafoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme 
 
 
• Fileira distal 
 Trapézio, Trapezoide, Capitato e Hamato 
 
 
Ossos do Metacarpo 
• É constituído por 5 ossos metacarpianos que são 
numerados no sentido látero-medial 
em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da 
mão. Considerados ossos longos, apresentam uma 
epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) 
e uma epífise distal que é a cabeça. 
 
 
Ossos dos Dedos da mao 
Apresentam 14 falanges: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do 2º ao 5º dedos: 
• 1ª Falange (Proximal) 
• 2ª Falange (Média) 
• 3ª Falange (Distal) 
Polegar: 
• 1ª Falange (Proximal) 
• 2ª Falange (Distal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ú
Os musculas da mão são agrupados em 3 regiões: 
• Região palmar lateral (tenar) 
• Região palmar medial (hipotênar) 
• Região palmar media 
Região Palmar Lateral (Tenar) 
1. ABDUTOR CURTO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Escafoide, 
trapézio e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: Falange proximal 
do polegar 
Inervação: Nervo Mediano (C8 – 
T1) 
Ação: Abdução e Flexão do Polegar 
2. FLEXOR CURTO DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Trapézio, 
trapezoide, capitato e retináculo 
dos flexores 
Inserção Distal: Falange proximal 
do polegar 
Inervação: Nervo Mediano e Nervo 
ulnar 
Ação: Flexão da MF do Polegar 
 
3. OPONENTE DO POLEGAR 
Inserção Proximal: Trapézio e 
retináculo dos flexores 
Inserção Distal: 1º metacarpal 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e 
T1) 
Ação: Oposição (flexão + adução + 
pronação) 
 
4. ADUTOR DO POLEGAR 
Inserção Medial: 2º e 3º 
metacarpal e capitato 
Inserção Lateral: Falange proximal 
do polegar 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Adução do Polegar 
 
Região Palmar Medial (Hipotenar) 
1. PALMAR CURTO 
Inserção Proximal: Aponeurose 
palmar 
Inserção Distal: Camada profunda 
da derme da eminência hipotenar 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Pregas transversais na 
Região Hipotenar 
 
 
62 
 
2. ABDUTOR DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Pisiforme e 
tendão do músculo flexor ulnar do 
carpo 
Inserção Distal: Falange proximal 
do dedo mínimo 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Abdutor do Dedo Mínimo 
 
 
3. OPONENTE DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Hâmulo dohamato e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Oposição do Mínimo 
 
 
 
4. FLEXOR CURTO DO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Hâmulo do 
hamato e retináculo dos flexores 
Inserção Distal: Falange proximal 
do dedo mínimo 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) 
Ação: Flexão da MF do Dedo 
Mínimo 
Região Palmar Média (11 Músculos) 
LUMBRICAIS (4 Músculos) 
Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor 
profundo dos dedos 
Inserção Distal: Tendão do 
músculo extensor dos 
dedos 
Inervação: Nervo Mediano 
(1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º 
e 4º) (C8 e T1) 
Ação: Flexão da MF e Extensão da IFP e IFD do 2º ao 
5º dedos + propriocepção dos dedos 
 
 
INTERÓSSEOS PALMARES (3 Músculos) 
Atuam no 2, 4º e 5º dedos 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) 
Ação: Adução dos Dedos (aproxima 
os dedos) 
 
 
INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) 
Atuam do 2º ao 5º dedos 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – 
T1) 
Ação: Abdução dos Dedos 
(afasta os dedos) 
 
 
 
63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se 
de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo 
do membro inferior (ossos do quadril e sacro). 
• A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise 
púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. 
• O membro inferior é especializado para sustentar o peso do corpo e a locomoção, a capacidade de mover-se 
de um lugar para outro e manter o equilíbrio, a condição de estar uniformemente balanceado. Os membros 
inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). 
• Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
• Cintura Pélvica – Ilíaco (Osso do Quadril) 
• Coxa – Fêmur e Patela 
• Perna – Tíbia e Fíbula 
• Pé – Ossos do Pé 
 
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https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/femur/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/patela/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/tibia/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/fibula/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/ossos-do-pe/
66 
 
 
Este plexo está situado na parte posterior do músculo 
psoas maior, anteriormente aos processos transversos 
das vértebras lombares. É formado pelos ramos 
ventrais dos três primeiros nervos lombares e pela 
maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e 
um ramo anastomótico de T12, dando um ramo ao 
plexo sacral. 
• L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e 
depois fornece três ramos que são o Nervo 
Ílio-hipogástrico, o Nervo Ílio-inguinal e a Raiz 
Superior do Nervo Genitofemoral. 
• L2 se trifurca dando a raiz inferior do Nervo 
Genitofemoral, a Raiz Superior do Nervo 
Cutâneo Lateral da Coxa e a Raiz Superior do 
Nervo Femoral. 
 
• L3 concede a Raiz Inferior do Nervo Cutâneo 
Lateral da Coxa, a Raiz Média do Nervo 
Femoral e a Raiz Superior do Nervo 
Obturatório. 
• L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e em 
seguida se bifurca dando a Raiz Inferior do 
Nervo Femoral e a RaizInferior do Nervo 
Obturatório. 
 
 
67 
 
 
NERVO OBTURATÓRIO 
 
 
NERVO FEMORAL 
E CUTÂNEO 
LATERAL DA 
COXA
 
 
 
 
 
68 
 
 
 
 
 
 
NERVO FEMORAL E CUTÂNEO LATERAL DA COXA 
Nervo obtuatorio 
69 
 
Ramos Ventrais dos Nervos Sacrais e Coccígeos
• Os ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais 
e coccígeos formam os plexos sacral e 
coccígeo. Os ramos ventrais dos quatro nervos 
sacrais superiores penetram na pelve através 
do forames sacrais anteriores, o quinto nervo 
sacral penetra entre o sacro e o cóccix e os 
coccígeos abaixo do cóccix. 
• Cada ramo ventral dos nervos sacrais recebe 
um ramo comunicante cinzento proveniente 
de um gânglio simpático correspondente. Os 
ramos viscerais eferentes deixam os ramos do 
segundo ao quarto nervos sacrais como nervos 
esplâncnicos pélvicos que contêm as fibras 
parassimpáticas, as quais alcançam diminutos 
gânglios nas paredes das vísceras pélvicas. 
• A organização do plexo sacral é bastante 
elementar e simples. O plexo sacral é formado 
pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do 
primeiro ao terceiro nervos sacrais e parte do 
quarto, com o restante do último unindo-se ao 
plexo coccígeo. 
• O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 
constituindo o tronco lombossacral. Em 
seguida o tronco lombossacral se une com S1 e 
depois sucessivamente ao S2, S3 e S4. 
• Esse compacto nervoso sai da pelve 
atravessando o forame isquiático maior. Logo 
após atravessar esse forame, o plexo sacral 
emite seus ramos colaterais e se resolve no 
ramo terminal, que é o nervo isquiático. Para 
os músculos da região glútea vão os Nervos 
Glúteo Superior (L4, L5 e S1) e Glúteo 
Inferior (L5, S1 e S2). Um ramo sensitivo 
importante é o Nervo Cutâneo Posterior da 
Coxa, formado por S1, S2 e S3. 
• Para o períneo, temos o Nervo 
Pudendo formado á partir de S2, S3 e S4. 
• O Nervo Isquiático é o mais calibroso e mais 
extenso nervo do corpo humano, pois suas 
fibras podem descer até os dedos dos pés. Esse 
nervo é constituído por duas porções, que são 
os Nervos Fibular Comum (L4, L5, S1 e S2) 
e Tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. 
O Nervo Fibular Comum já na fossa poplítea 
dirige-se obliquamente para baixo e 
lateralmente se bifurcando em 
nervos Fibulares Superficial e Profundo. 
• Do plexo sacral saem também os nervos para o 
músculo obturatório interno e músculo gêmeo 
superior (L5, S1 e S2); para o músculo piriforme 
(S1 e S2); para o músculo quadríceps da coxa e 
músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1); para os 
músculos levantador do ânus, coccígeo e 
esfíncter externo do ânus (S4); e o nervo 
esplâncnico pélvico (S2, S3 e S4). 
 
 
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71 
 
 
NERVOS GLÚTEO SUPERIOR E GLÚTEO INFERIOR 
NERVO ISQUIÁTICO 
72 
 
Nervo tibial 
 
73 
 
í
O Ilíaco é um osso plano, chato, irregular, par e 
constituído pela fusão de três ossos: 
• Ílio – 2/3 superiores 
• Ísquio – 1/3 inferior e posterior (mais resistente) 
• Púbis – 1/3 inferior e anterior 
O osso apresenta duas faces, quatro bordas e quatro 
ângulos. 
Faces 
• Face Externa 
o Asa Ilíaca – linha glútea posterior, linha glútea 
anterior e linha glútea inferior 
o Cavidade do Acetábulo – grande cavidade 
articular constituída pela união dos três ossos 
do quadril: ílio, ísquio e púbis. O acetábulo 
apresenta as seguintes estruturas: face 
semilunar, fossa do acetábulo e incisura do 
acetábulo 
o Forame Obtura tório – grande abertura 
arredondada localizada entre o ísquio e o púbis 
• Face Interna 
o Fossa Ilíaca – face grande, lisa e côncava 
o Face Auricular 
o Linha Arqueada – divide o ílio em corpo e asa 
 
Bordas 
• Borda Superior 
o Crista Ilíaca – dividida em: lábio externo e 
interno e uma linha intermediária 
• Borda Anterior 
o Espinha Ilíaca Ântero-Superior 
o Espinha Ilíaca Ântero-Inferior 
o Eminência Iliopectínea – ponto de união do ílio 
com o púbis 
• Borda Posterior 
o Espinha Ilíaca Póstero-Superior 
o Espinha Ilíaca Póstero-Inferior 
o Incisura Isquiática Maior – superior à espinha 
isquiática 
o Espinha Isquiática – eminência triangular fina e 
pontiaguda 
o Incisura Isquiática Menor – inferior à espinha 
isquiática 
o Túber Isquiático – grande saliênciadilatada 
• Borda Inferior 
o Ramo do Isquiopúbico – união do ísquio com o 
púbis 
o 
Ângulos 
• Ântero-Superior: Espinha ilíaca ântero-superior 
• Póstero-Superior: Espinha ilíaca póstero-superior 
• Póstero Inferior: Túber isquiático 
• Ântero-Inferior: Púbis 
 
 
O Ilíaco se articula com três ossos: Sacro, Fêmur e o 
Ilíaco do lado oposto. 
 
 
 
 
 
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Vista medial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista lateral 
75 
 
 
• É uma articulação do tipo esférica formada pela 
cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. 
• Os ligamentos que formam essa articulação são: 
• Cápsula Articular – A cápsula articular é forte e 
espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. 
É mais espessa nas regiões proximal e anterior da 
articulação, onde se requer maior resistência. 
Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa. 
• Ligamento Iliofemoral – É um feixe bastante 
resistente, situado anteriormente à articulação. 
Está intimamente unido à cápsula e serve para 
reforçá-la. 
• Ligamento Pubofemoral – Insere-se na crista 
obturatória e no ramo superior da pube; 
distalmente, funde-se com a cápsula e com a face 
profunda do feixe vertical do ligamento 
iliofemoral. 
• Ligamento Isquiofemoral – Consiste de um feixe 
triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio 
distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se 
com as fibras circulares da cápsula. 
• Ligamento da Cabeça do Fêmur – É um feixe 
triangular, um tanto achatado, inserindo-se no 
ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da 
cavidade do acetábulo. Tem pequena função como 
ligamento e algumas vezes está ausente. 
• Orla Acetabular – É uma orla fibrocartilagínea 
inserida na margem do acetábulo, tornando assim 
mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo 
protege e nivela as desigualdades de sua 
superfície, formando assim um círculo completo 
que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na 
contenção desta em seu lugar. 
• Ligamento Transverso do Acetábulo – É uma parte 
da orla acetabular, diferindo dessa por não ter 
fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em 
fortes fibras achatadas que cruzam a incisura 
acetabular. 
76 
 
77 
 
O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. O 
fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula-
se proximalmente com o osso do quadril e distalmente 
com a patela e a tíbia. 
Epífise Proximal 
• Cabeça do Fêmur – é lisa e arredondada 
• Fóvea da Cabeça do Fêmur – localiza-se na cabeça 
do fêmur 
• Colo Anatômico – liga a cabeça com o corpo 
• Trocanter Maior – eminência grande, irregular e 
quadrilátera localizada na borda superior do fêmur 
• Trocanter Menor – localiza-se posteriormente na 
base do colo. É uma eminência cônica que pode 
variar de tamanho. 
• Linha Intetrocantérica – se dirige do trocânter 
maior para o trocânter menor na face anterior 
• Crista Intetrocantérica – crista proeminente 
localizada na face posterior, correndo numa curva 
oblíqua do topo do trocânter maior para o menor. 
Epífise Distal 
• Face Patelar – articula-se com a patela 
• Côndilo Medial – articula-se com a tíbia 
medialmente 
• Côndilo Lateral – articula-se com a tíbia 
lateralmente 
• Fossa Intercondilar – localiza-se entre os côndilos 
• Epicôndilo Medial – proeminência áspera 
localizada medialmente ao côndilo medial 
• Epicôndilo Lateral – proeminência áspera 
localizada lateralmente ao côndilo lateral 
Corpo 
• Linha Áspera – localiza-se na face posterior do 
fêmur. 
Distalmente, a linha áspera se bifurca limitando a 
superfície poplítea e proximalmente se trifurca em: 
• Linha Glútea 
• Linha Pectínea 
• Linha Espiral 
O Fêmur se articula com três ossos: o Ilíaco, a Patela e 
a Tíbia. 
 
 
 
 
 
 
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79 
 
 
• A patela é um osso pequeno e triangular, 
localizado anteriormente à articulação do joelho. 
É um osso sesamoide. 
• É dividida em: Base (larga e superior) 
e Ápice (pontiaguda e inferior). 
Face Anterior 
o É convexa 
Face Posterior 
o Apresenta uma área articular lisa e oval 
 
• Borda Proximal – é espessa e pode ser chamada 
de BASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Borda Medial – é fina e converge distalmente 
• Borda Lateral – é fina e converge distalmente 
• A Patela articula-se com o Fêmur. 
 
 
 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-41.bmp?x73193
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• A articulação do joelho pode ser descrita como um 
gínglimo ou articulação em dobradiça (entre o 
fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela). 
• Os ossos da articulação do joelho são unidos pelas 
seguintes estruturas: 
• Cápsula Articular – Consiste em uma membrana 
fibrosa, delgada mas resistente, reforçada em 
quase toda sua extensão por ligamentos 
intimamente aderidos a ela. Abaixo do tendão do 
quadríceps femoral a cápsula é representada 
apenas pela membrana sinovial. 
• Ligamento Patelar – É a porção central do tendão 
do quadríceps femoral que se continua da patela 
até a tuberosidade da tíbia. É um forte feixe 
ligamentoso, achatado, com cerca de 8 cm de 
comprimento. A face posterior do ligamento 
patelar está separada da membrana sinovial por 
um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia 
por uma bolsa sinovial. 
• Ligamento Poplíteo Oblíquo – É um feixe fibroso, 
largo e achatado, formado por fascículos 
separados uns dos outros. Forma parte do soalho 
da fossa poplítea. 
• Ligamento Poplíteo Arqueado – Forma um arco do 
côndilo lateral do fêmur à face posterior da cápsula 
articular. Está unido ao processo estiloide da 
cabeça da fíbula por seis feixes convergentes. 
• Ligamento Colateral Tibial – é um feixe 
membranáceo, largo e achatado que se prolonga 
para parte posterior da articulação. Insere-se no 
côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da 
tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. 
Impede o movimento de afastamento dos côndilos 
mediais do fêmur e tíbia (bocejo medial). 
• Ligamento Colateral Fibular – é um cordão fibroso, 
arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do 
fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no 
menisco lateral. Impede o movimento de 
afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia 
(bocejo lateral). 
• Ligamento Cruzado Anterior (LCA) – insere-se na 
eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na 
face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA 
apresenta um suprimento sanguíneo 
relativamente escasso. Impede o movimento de 
deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento 
posterior do fêmur (Movimento de gaveta 
anterior), além da hipertensão do joelho. 
• Ligamento Cruzado Posterior (LCP) – é mais 
robusto, porém mais curto e menos oblíquo em 
sua direção quando comparado ao LCA. Insere-se 
na fossa intercondilar posterior da tíbia e na 
extremidade posterior do menisco lateral e dirige-
se para frente e medialmente, para se fixar na 
parte anterior da face medial do côndilo medial do 
fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da 
articulação joelho. Impede o movimento de 
deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento 
anterior do fêmur (Movimento de gaveta 
posterior). 
• Além dos ligamentos, o joelho possuem também 
outra estrutura importantíssima na sua 
estabilização, biomecânica e absorção de 
impactos: os meniscos. Os meniscos são duas 
lâminas em forma de crescente que servem para 
tornar mais profundas as superfícies das faces 
articulares da cabeça da tíbia que recebem os 
côndilos do fêmur. Cada menisco cobre 
aproximadamente os dois terços periféricos da 
face articular correspondente da tíbia. 
• Menisco Medial – é de forma quase semi-circular,

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