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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – 1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em PEDAGOGIA; E-mail: @uniasselvi.com.br ² Tutor Externo do Curso de Licenciatura em PEDAGOGIA– Polo LAURO DE FREITAS; Email:100102580@tutor.uniasselvi.com.br Curso (PEDAGOGIA) – Prática do Módulo 6– 08/12/2022 Alfabetização e Letramento: Uso das linguagens- em sua modalidade oral e escrita nas séries iniciais do ensino fundamental. Luciane da cruz silva 1 Leidiana das Graças de Magalhães 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI Pedagogia turma (21139) Estágio Curricular Supervisionado nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental 2022/02 RESUMO Este trabalho tem como objetivo descrever a importância das práticas de linguagens oral e escrita na aquisição da leitura no primeiro ano do ensino fundamental séries iniciais. Sendo a pesquisa de natureza qualitativa foram utilizados para o levantamento das informações conteúdos adquiridos através de artigos e de obras dos grandes pensadores da educação como: Freire, Soares e Vigostky quais forneceram informações sobre o tema proposto, que tem o seguinte problema de estudo: de que maneira as novas ferramentas de comunicação podem proporcionar aos alunos das primeiras series do ensino fundamental series iniciais o desenvolvimento da escrita e linguagem? Para tanto o referido trabalho busca responder ao questionamento abordando inicialmente os conceitos de alfabetização e letramento e em seguida serão caracterizadas as práticas da leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental e por fim uma abordagem sobre as politcias educacionais brasileiras. Ressaltando a leitura além do escrito, com imagens, figuras ou objetos, bem como vídeo, filmes e sons, áudios e músicas, nas formas impressas ou digitais. Portanto, uma vez que a era digital domina a atenção e interesse dos estudantes, todo corpo docente passa a se adequar para desenvolver as linguagens e suas práticas na perpectiva de promover a leitura e escrita. Palavras chave: ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, LINGUAGENS 2 1. INTRODUÇÃO A área de concentração desse presente projeto é alfabetização e letramento, destacando a leitura, escuta e produção de texto, nos anos iniciais do ensino fundamental. Os dois primeiros anos do ensino fundamental são dedicados à aquisição da leitura e escrita, nessa fase escolar em que a prática das linguagens orais, escrita, leitura dão continuidade do processo iniciado na educação infantil e no seio familiar. Assim regulamentado pela BNCC afirma que” nos dois primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. Afinal, aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos” (BRASIL, 2017, p. 61). Sendo essa a finalidade voltada em especial alfabetizar e socializar a criança, devendo o professor incentiva as práticas das linguagens como facilitador do processo ensino aprendizado. Assim afirmando por grandes autores como Freire, Soares e Vygostki que trazendo uma aula lúdica e dinâmica, explorando a diversidade da metodologia, o professor passa ser o maior aliado na conquista da leitura, escrita e produção de texto ou seja nas praticas das linguagens. Logo o presente trabalho ressalta a leitura além do escrito, com imagens, figuras ou objetos, bem como vídeos, filmes e sons, áudios e músicas, nas formas impressas ou digitais. Competindo com a era digital onde as TIC’S dominam a atenção e interesse dos estudantes, todo corpo docente passa a se adequar para desenvolver o conteúdo e progresso dos alunos na prática da leitura e escrita de forma gradativa e sequencial. Dividido em três tópicos, onde no primeiro tópico, abordando no primeiro tópico as praticas da linguagens nas modalidades oral e escrita e as metodologias e estratégias de ensino das linguagen Seguido no segundo topico conceito do letramento e alfabetização. Compreender que são dois conceitos diferentes porém indissociáveis. E na sequência , o último tópico, um abortdagem sobre nossas politicas educacionais. Leis que regualentam o nosso ensino. 3 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 AS PRÁTICAS DE LINGUAGENS NA MODALIDADE ORAL E ESCRITA As práticas das linguagens na aquisição da alfabetização e letramento é um dos temas mais abordados na esfera educacional. Tendo nessa etapa, os anos iniciais do ensino fundamental, em que a criança deve ser alfabetizada e logo letrada consequentemente. Garantido assim pela BNCC que: No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas. Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. Afinal, aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social. BNCC (2017, P.61) Assim é possível entender que a grade curricular deve promover o ensino das linguagens, intensificando nos anos iniciais com objetivo de adquirir a escrita e a leitura. O ato de falar, ler, escrever e ouvir são capacidades de comunicação que já são incentivadas no seio familiar. É dever da família promover as linguagens para o desenvolvimento da criança, uma vez que esse, já tenha experimentado os gêneros textuais como: filmes, música, jogos da memória, leitura de anúncios, revistas, jornais, realizações de bilhetes, cartas e assim se familiarizar com os diversos tipos textuais. O presente projeto tem como objetivo geral, descrever a importância das práticas de linguagens oral e escrita na aquisição da leitura, nesse sentido se espera que a criança aprenda a ler através da alfabetização e letramento, a escola vem a ser um lugar alfabetizador onde o professor deve contar com apoio de material como: livros, jornais, histórias, revistas, vídeos e até computadores como ferramentas diversificadas na metodologia do ensino de Português. Através dessa plataforma de apoio o professor e aluno constroem um diálogo para o desenvolvimento do conteúdo, as crianças aprendem a ler através das atividades e experiências que o educador propõe durante a aula. [...] ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita concepção presente no método de alfabetização até então em uso, hoje designados tradicionais e para capaz de progressivamente reconstruir 4 esse sistema de representação, interagindo com a língua escrita em seus usos e práticas sociais, isto é, interagindo com material “para ler”, não com material artificialmente produzido para “aprender a ler”, os chamados pré-requisitos para a aprendizagem da escrita, que caracterizariam a criança “pronta” ou “madura” para serem alfabetizadas, pressupostos dos métodos “tradicionais” de alfabetização. (SOARES, 2003, p. 10 -11) E nesse sentido para que assim a criança possa interagir ao mundo letrado, logo no início de sua trajetória escolar. Segundo as autoras, “[...] ao ingressar na escola o aluno possui um saber espontâneo, adquirido nas experiências vividas em diferentes situações e espaços sociais” Sforni e Galuch (2006). E dessa forma, o educador deve aproveitar essa bagagem cultural que o educando traz consigo, ampliando seu vocabulário com diversas metodologias de ensino. 2.2 CONCEITO ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO A alfabetização e letramento se dá aprendizagem do sistema alfabético de escrita, praticando a grafia doalfabeto, memorizando, unindo as letras e traçando, interpretando figuras e palavras na construção de texto e histórias. Assim descreve a autora, Magda soares (2008) que ler e escrever constitui-se no “domínio da “mecânica” da língua escrita; nesta perspectiva, alfabetizar significa adquirir a habilidade de codificar a língua oral em língua escrita (escrever) de decodificar a língua escrita em língua oral (ler)” (SOARES, 2008 p. 15-16). Vale destacar que alfabetização e letramento são dois conceitos diferentes e mesclados. Podemos descrever que o letramento foi um termo usado logo em meados dos anos 80 onde várias discussões sobre o analfabetismo no Brasil e assim surgindo um termo sobre a criança que estava sendo alfabetizada, dominando a leitura e escrita. Soares (2008, p. 15) defende a alfabetização como “um processo de aquisição do código escrito, das habilidades da leitura e escrita”, descrito por Soares no ano de 1995 e que permanece na edição mais atual do livro “Alfabetização e Letramento”: O surgimento do termo literacy (cujo significado é o mesmo de alfabetismo), nessa época, representou, certamente, uma mudança histórica nas práticas sociais: novas demandas sociais pelo uso da leitura e da escrita exigiram uma nova palavra para designá-las. Ou seja: uma nova realidade social trouxe a necessidade de uma nova palavra (SOARES, 2011, p. 29,). 5 Dissociar alfabetização e letramento é um equívoco, no quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita a - alfabetização - e pelo desenvolvimento de habilidades de uso deste sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas que envolvem a língua escrita – o letramento. Não são processos independentes, mas interdependentes, e indissociáveis: a alfabetização desenvolve no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização (SOARES, 2003, p. 12). Conceituando os dois processos é possível entender que alfabetização é quando o estudante domina o código escrito e o letramento é a partir do uso desse código, seguindo regras e contextos ortográficos, relacionando dentro das normas sociais. Podendo ser entendido que nem todo individuo alfabetizado é letrado. 2.3 POLÍTICAS EDUCACIONAIS O Plano Nacional de Educação – PNE (BRASIL, 2001), inicialmente publicado em 2001, foi baseado no Projeto de Lei 4.155/98 e emergiu num contexto de avanços e retrocessos, marcado por desafios e expectativas para o período de (2001-2010). Posteriormente, as metas foram reformuladas a partir de lacunas não cumpridas, para o período de (2014-2024). Assim, através de uma proposta de universalização em várias questões, o PNE (2014- 2024) foi estruturado em 14 artigos, 20 metas e 243 estratégias aprovados após longa agonia de anos, conforme apontaram Mélo e Fernandes (2014), o PNE foi sancionado pela Lei 13.005/2014, vigente a partir de 25 de junho de 2014. Dentre as metas estabelecidas pelo PNE 2014-2024, as que se relacionam de forma direta com a questão da alfabetização preveem: universalidade do acesso, até 2016, de crianças entre 4 e 5 anos, bem como aumento da oferta de educação infantil para crianças até 3 anos; universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos; universalizar o acesso de educandos entre 4 e 17 anos à Educação Básica e atendimento especializado em caso de transtornos, 6 deficiências ou superdotação; alfabetizar todas as crianças até no máximo o 3º ano do Ensino Fundamental; aumentar o acesso à educação integral; elevar a alfabetização das pessoas maiores de15 anos e qualificação profissional (BRASIL, 2014). Com duaração de dez anos, a PNE, regulamenta metas educacionais brasileiras. Todavia, a elevação da alfabetização ou a universalização de acesso à educação precisa estar articulada com políticas públicas e programas para uma sociedade mais democrática, a formação integral trazida pela proposta do plano remete à formação em prol da transformação da realidade/sociedade como era apontado nas concepções das DCNs, enquanto a formação da BNCC volta-se para competências, habilidade e adaptação ao meio/sociedade e preparação, sobretudo, para o mercado de trabalho. Ou apenas com a perspectiva de cumprir as metas do plano quantitativamente, visando reduzir os índices de analfabetismo. O que por sua vez, considera-se utopia (diante do tempo e proposta da BNCC) destinados à alfabetização, podendo implicar ainda numa hecatombe do processo de alfabetização. Nessa sentido, que a crítica se apresenta significativa, a quem essa educação se destina? Que sujeito ela quer formar? Por que alfabetizar? A resposta parcial a essas indagações remete ao que Freire (2003) escreveu: [...] ao sistema escolar não cabe somente a tarefa de alfabetizar. A escola precisa transformar o ser humano num ser verdadeiramente pensante, que faça elepassar da intransitividade para a transitividade. Ela precisa inquietar o homem e tirar do seu espírito o conformismo. O ser humano necessita urgentemente ter vontade de ter vontade. E isso só é possível se a escola fizer o seu papel de transformadora e disseminadora do conhecimento (FREIRE, 2003, p. 34). Nas DCNs, letramento e leitura ultrapassam a percepção de código/decodificação da língua, responde a ideologias, horizontes axiológicos e formativos, que são supridos no contexto escolar, pela sociocognição, entre outros conhecimentos históricos e culturais imbricados nesse ato. O processo de alfabetização começa antes da escola, e se estende gradativamente conforme o sujeito se desenvolve na sociedade, na sua comunidade e no mundo. A escola é o local destinado ao aprimoramento dessa formação de modo omnilateral. Observemos que a Política Nacional da Alfabetização – PNA (BRASIL, 2019), instituída por meio do Decreto nº 9.765, de 11 de abril de 2019, mais recente documento federal referente à alfabetização no Brasil, deu continuidade a mudança das políticas públicas de ensino brasileiras iniciada pela BNCC. 7 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO O presente projeto tem como objetivo geral, descrever a importância das práticas de linguagens oral e escrita na aquisição da leitura, nesse sentido se espera que a criança aprenda a ler através da alfabetização e letramento, a escola vem a ser um lugar alfabetizador onde o professor deve contar com apoio de material como: livros, jornais, histórias, revistas, vídeos e até computadores como ferramentas diversas na metodologia do ensino de Português. O estágio realizado de forma presencial na ESCOLA SORRISO DE CRIANÇA, essa instituição da rede privada de ensino, atende desde o gurpo 03 até o 5°ano do ensino fundamental. Localizada na: RUA ANTÔNIO GONÇALVES N°45 Qd.13 VIDA NOVA ,LAURO DE FREITAS Telefone: (71) 999423897 e a frente desta UE esta a Diretora Maria Lucinalva Figueiredo Barbosa, a qual também é professora regente do 1°ano matutino, onde foi desenvolvido o estagio no modelo presencial. Funcionamento: período matutino e vespertino, prédio composto por 3 andares alugado, água da rede pública, energia elétrica da rede pública, rede de esgoto e coleta de lixo periódica. Conta com uma seleta estrutura: Sala de diretoria, sala de professores, biblioteca e pátio descoberto. Recursos: aparelho de som, projetor multimidia – 8 salas existentes, 2 impressoras, 2 computadores na escola, para uso administrativo e retirada de atividades comacesso a internet e banda larga. Modalidade: Educação infantil e fundamental I . • G3 1 ( turma) com total de:11 alunos; • G4 1 ( turma) com total de: 12 alunos; • G5 1 ( turma) com total de: 10 alunos; • 1° Ano 1 ( turma) com total de: 13 alunos; • 2° Ano 2 (turmas) com total de: 27 alunos; • 3° Ano 2 ( turmas) com total de: 25 alunos; • 4° Ano 1 (turma) com total de: 14 alunos; • 5° Ano 1 (turma) com total de :13 alunos. Totalizando 10 turmas: 125 alunos. Tendo como princípio deste projeto de extensão: Alfabetização e Letramento. O estágio está contemplando a modalidade presencial abrindo um novo olhar para uma extensa 8 contribuição didática na metodologia de ensino, onde a prática irá contribuir no desenvolvimento do conteúdo. O presente projeto de estágio com base qualitativa foi pesquisado em artigos e grandes pensadores da educação. É de forma crescente que a utilização do método qualitativo de pesquisa vem sendo utilizado. Segundo Godoy (1995, p. 21) afirma que: [...] hoje em dia a pesquisa qualitativa ocupa u reconhecido lugar entre as várias possibilidades de se estudar os fenômenos que envolvem os seres humanos e suas intricadas relações sociais, estabelecidas em diversos ambientes 3 METODOLOGIA O educador elabora, planeja e executa toda a atividade dentro da grade curricular, observando os resultados individuais e em grupo. Assim, os pedagogos observando essa prática em sala de aula os aproximam-se da realidade dos resultados e dificuldades futuras. Fato é que com tantas tecnologias interessantes, o docente passa a ter um desafio em trazer metodologias dinâmicas e lúdicas para complementar e inovar o desenvolvimento do conteúdo, devendo dialogar com a família na continuidade do ensino. Sendo, para nós futuros pedagogos, que essa metodologia de ensino é de suma importância para o rendimento escolar, tendo nas práticas das linguagens toda a base para as outras área educacionais. Beneficiando a aula de forma lúdica e dinâmica, o processo de ensino-aprendizagem é mais prazeroso e conseguiremos resultados satisfatórios, uma vez que o aluno passa a escrever e ler, a alfabetização passa para o letramento onde compreenderão a ortográfica e hábito da leitura. Assim descrever sobre a alfabetização, apresentamos as palavras de Vygotski (2000): [...] o domínio deste sistema complexo não pode realizar-se por uma via exclusivamente mecânica, desde fora, por meio de uma simples pronunciação, de uma aprendizagem artificial. [...] O domínio da linguagem escrita é, na realidade, o resultado de um largo desenvolvimento das funções psíquicas superiores[…](VYGOTSKI, 2000, p.184; Ao expor as habilidades propostas para os dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a BNCC (BRASIL, 2019a, p.93) as define como “capacidades/habilidades 9 envolvidas na alfabetização/ como sendo capacidades de (de)codificação”, demarcando desta forma, uma fase específica para esse período. A partir dessa definição, podemos inferir que a concepção de alfabetização do documento não a compreende como instrumento de emancipação social, política, histórica e cultural, haja vista que seu conceito foi reduzido à mera codificação e decodificação em uma etapa ou fase específica, distanciando-se da ideia de processo contínuo de desenvolvimento. A alfabetização na BNCC, assim como todo o Ensino Fundamental e Médio, está centrada no desenvolvimento de competências/habilidades. Essa proposta de ensino está ancorada na Pedagogia das Competências, amplamente defendida por Philippe Perrenoud, autor do livro “Construir competências desde a escola” (1999). Esse ancoramento fica explícito na apresentação dos fundamentos pedagógicos da própria Base, como exposto a seguir: O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. [...] Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências (BRASIL, 2019a, p.13). Mediante a perspectiva, teoria das competencias, a alfabetização é entendida apenas como um requisito inicial para acessar postos de trabalho na sociedade contemporânea. Sendo necessária apenas como uma adaptação necessária (ou requisito) para que o sujeito tenha condições mínimas de atender às demandas do mercado de trbalho e do cuidado de si. Ratificando essa ideia, Araujo (2004, p.15) afirma que “devemos ter em mente as possibilidades efetivas que a Pedagogia das Competências tem de promover o desenvolvimento amplo das capacidades dos trabalhadores”. Esse ponto de vista defende o entendimento que essa proposta de ensino é uma boa opção uma vez que apresenta possibilidades para viabilizar a formação de uma classe trabalhadora apta a atender às demandas do mercado de trabalho. O professor é um mediador dessa importante tarefa, a aquisição do ensino, devendo promover todas estratégias para o domínio das linguagens e assim contribuindo na formação de um cidadão critico e preparado para uma sociedade democrática. 4 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 10 Estágio realizado na Escola Sorriso de Criança que funciona nos dois períodos matutino e vespertino, estagiei na turma do 1° ano no turno matutino e foi uma vivência maravilhosa com toda turma. Através da observação e regência, foi possível desfrutar de uma experiência marcante, ao manter contatos com crianças especiais muito afetivas onde a pratica de inclusão é colocada em ênfase e com o restante da turma me acolheram de forma amorosa. Mantive um ótimo relacionamento com o corpo docente da escola que me trouxe mais confiança e liberdade para desenvolver todo o plnajamento das aulas, e pôr em prática tudo que preparei para que meu estágio fosse produtivo e atrativo para turma, e com isso eles não tiveram dificuldades dentro de tudo que planejei para desenvolver o conteúdo com eles, de fato, foi um desafio propor algo que atraísse a atenção dos alunos. Mesmo concorrendo com as TIC’S foi possível obter um resultado muito satisfatório com a turma, pois sim nossa era tecnológica é deveras mais interessantes que os livros físicos. A tutora foi uma mediadora de conhecimento, onde enriqueceu meu estagio com os ensinamentos mais profundos. Fui levada a uma dimensão extraordinária em trabalhar com crianças especiais, conhecendo suas dificuldades, medos, anseios, mas consegui fazer com que eles enxergassem que todos nós somos capazes independente de deficiência ou não. Grata pela oportunidade que a Escola Sorriso de Criança me concedeu para realizar esse estágio presencial foi notável mais do que marcante, aproximou a realidade para nós futuros pedadogos e os educandos. Observando e promovendo estratégias de ensino de forma mais significante. 5 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 11 Diante do exposto nesse trabalho, é valido ressaltar que a prática das linguagens escrita e leitura no contexto escolar, considerado importante recurso didáticos que agregam valores na aquisição da leitura e escrita. Esse estudo teve como objetivo mostrar que o educando consegue aprender de forma significativa ao ter contato com uma diversidade de experiências em ler, interpretar, ouvir e argumentar. Dessa forma o professor elabora atividades, executa e avalia tudo que está sendo observado para o domínio da leitura e escrita, complementado esse processo como fundamental para o desenvolvimento crítico para formação cidadão. O desafio na construção desse projeto foi sem dúvida elaborar algo que viesse ser proveitoso ao processo educacional escolar, para um ensinopresencial em uma fase em que o mundo ainda está se recuperando aos poucos de uma devastadora pandemia o (COVID-19). Tivemos a oportunidade de refletir que passamos por essa fase e hoje está sendo possível a retomada do ensino presencial, e que não devemos deixar de fazer parte das dinâmicas escolares a partir dessa retomada. Também podemos evidenciar como pode ser extremamente rico e eficaz essa volta a sala de aula e ao trabalho feito e exposto de forma presencial, pois os recursos disponíveis para a prática dessa forma de ensino são mais favoráveis para os alunos e professores voltar a manter esse contato fisico dando condição ao professor de se aprimorar mais com as variedades de instrumentos que nos foram apresentados na pandemia como: uso de computadores, televisões, celulares, tabletes entre outras plataformas digitais que pode agregar mais valor à prática do educador levando essas novas tecnologias para nossas aulas presenciais , saindo do tradicional ensino e levando para nossas aulas novas formas e tecnicas de ensino e aprendizagem ultilizando os TICS. Não posso também deixar de evidenciar como os educadores, ao incentivar o ensino do Português domina o eixo da escrita, leitura e produção de textos com atividades que despertem o interesse da criança, em suas estratégias de ensino de forma gradativa, onde a criança alfabetizada passa a ser letrada. REFERÊNCIAS 12 BRASIL, Câmara de Educação Básica, Parecer CEB n° 4/98 de 29 de janeiro de 1998. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 mar. 1998. _____BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº. nº2/98 de 7 de abril de 1998 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resolucao_ ceb_0298.pdf. Acesso em: 04/12/2021. _____ BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: SenadoFederal, 1988. ______ BRASIL. Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Estabelece o Plano Nacional de Educação. Brasília, 10 jan. 2001. 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PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. – Brasília: MEC, SEALF, 2019b. ______BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais/ Ensino Fundamental (1ª a 4ª). Língua Portuguesa. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1997. ______BRASIL. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Diretrizes Curriculares para o Ensino de 9 (nove) anos. Resolução CNE/CEB. Diário oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010. BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília: 1996 FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1994. 13 SFORNI, Marta Sueli de Faria. Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuições da Teoria da Atividade. Araraquara: JM Editora, 2004. SOARES, Magda. Letramento e Escolarização. In: RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2004. 287 p. ______ SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3 ed. 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