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Relatório Parcial 3N 3 projeto integrador

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2
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
RA 1905244 – Ana Clávia de Oliveira Riciopo Silva
RA 1903699 – Claudomiro Rodrigues Santana
RA 1903551 – Geralda Aparecida Leite de Mello
RA 1903355 – Patrícia Gabbai Darroz
RA 1903403 – Paula Gabriela da Silva
RA 1903802 – Renata de Freitas Santos
RA 1903467 – Suemis Simoni
RA 1905573 – Sulamita da Silva
A ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS EM TEMPOS DE PANDEMIA
Cosmópolis - SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
A ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS EM TEMPOS DE PANDEMIA
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em Pedagogia, Letras e Matemática da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
Cosmópolis - SP
2021
SILVA, Ana Clávia de Oliveira Riciopo; SANTANA, Claudomiro Rodrigues; MELLO, Geralda Aparecida Leite de; DARROZ, Patrícia Gabbai; SILVA, Paula Gabriela da; SANTOS, Renata de Freitas; SIMONI, Suemis; SILVA, Sulamita da. A dificuldade da alfabetização das crianças do 1º ano de Ensino Fundamental I em tempos de Pandemia. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura do curso de Pedagogia, Letras e Matemática – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Nilvania Spressola. Polo Cosmópolis-SP, 2021.
RESUMO
O presente estudo pretende analisar as dificuldades encontradas pelos professores e pais na alfabetização das crianças no ensino remoto. Diante do cenário atual de pandemia, onde é necessário reforçar a parceria entre escola e família. Sabe se que a escola é um ambiente de convivência e interação social, mas nesse momento os encontros passam ocorrer em outro formato, mediado pela tecnologia e auxílio dos pais. O artigo considera a linha do construtivismo do psicólogo Jean Piaget (1896 – 1980), filosofia de ensino que acredita no potencial transformador de cada aluno individualmente. O objetivo é identificar e correlacionar as teorias abordadas no estudo de Alfabetização e Letramento para ajudar na alfabetização de maneira lúdica e tecnológica no processo de aprendizagem. 
Como abordagem bibliográfica, este estudo possui embasamento teórico apoiado nas teorias de Jean Piaget, entre outros teóricos.
PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização; Pandemia; Parceria; Construtivismo.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	1
2. DESENVOLVIMENTO	2
2.1 Objetivos	2
2.2. Justificativa e delimitação do problema	2
2. 3. Fundamentação teórica	3
2.4. Metodologia	3
REFERÊNCIAS	3
ANEXOS (opcional)	5
APÊNDICES (opcional)	6
Apêndice A –	6
1. INTRODUÇÃO
O tema abordado nesse projeto tem relação com a alfabetização da criança em casa no 1º ano do Ensino Fundamental I, considerando um cenário de Pandemia. A casa estando munida das atividades impressas e com acesso à tecnologia, como a internet. Sabe se que a educação normal da criança pode possuir alguns transtornos ou problemas de aprendizagem, como a dislexia, discalculia, disgrafia e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). O papel da escola é promover campanhas e desenvolver estratégias que possibilitem a integração desses alunos com o restante da comunidade escolar. O isolamento pode intensificar o transtorno e desmotivar a criança, sendo um grande desafio no cenário atual preparar uma aula que seja lúdica e que atenda o propósito de ensinar a criança. Neste projeto vamos apresentar uma aula de 100 minutos utilizando literatura infantil, leitura de listas, música e formação de listas, para alfabetização da criança, analisando as dificuldades encontradas pelos pais para aplicação desta aula. O tema foi escolhido devido a realidade atual do país e do mundo, onde os pais têm receio em não conseguir alfabetizar os filhos e que os filhos sejam prejudicados no futuro.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
Objetivo geral do PI é elaborar um plano de aula de alfabetização com o método que atenda a essa problemática com duração de 100 minutos com o tema: “Alfabetização dentro de casa”, com o público alvo crianças de 6 anos de idade cursando 1° Ano do Ensino Fundamental I, os conteúdos a serem abordados serão: desenvolver a leitura, oralidade e a escrita.
 Os objetivos específicos são:
- Elaborar um plano de aula de 100 minutos;
- Executar o plano de aula na prática;
- Conhecer e entender sobre aulas on –lines;
- Pesquisar sobre autores e filósofos que tenham estudos sobre o assunto abordado;
- Solucionar o problema da dificuldade de aprendizagem na alfabetização em tempos de pandemia.
2.2. Justificativa e delimitação do problema
A educação infantil é responsável pelo desenvolvimento da criança, é nela que irá conhecer o mundo externo, fazer amigos, aprender a conviver com as diferenças, aprender a se cuidar e desenvolver laços afetivos fora da estrutura familiar. Atualmente as crianças não estão vivenciando esse cenário, o que está se tornando um grande desafio para professores e em geral na área da educação. Uma aula mais dinâmica é capaz de tornar o aprendizado mais interessante e facilitado, juntamente com todos esses problemas, segundo a pesquisa algumas dificuldades de aprendizagem como: Dislexia, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) tornam o ensino mais complexo e delicado. O projeto visa a seguinte problemática: O método de alfabetização presencial utilizado antes da pandemia está funcionando no virtual? Como podemos torná-lo eficaz?
Diante desse levantamento de informações vamos analisar as ferramentas e métodos efetivos para tornar a alfabetização eficaz.
 
2. 3 Fundamentação teórica
O processo de alfabetização é um tema muito estudado por pesquisadores, teóricos e professores ao longo da história da educação. No Brasil ocorreram muitas mudanças nas políticas educacionais nas últimas décadas, como a expansão e democratização da educação e inclusão da fase de alfabetização ao Ensino Fundamental, aumentando o período de 8 para 9 anos, tornando assim esse processo obrigatório.
A alfabetização deve ocorrer nos anos iniciais do Ensino Fundamental e ainda é considerado um desafio para os docentes, exigindo aperfeiçoamentos constantes das práticas educacionais. É um processo que envolve interações sociais, onde os alunos tem papel de sujeito ativo, o que exige do professor constante olhar reflexivo e investigativo.
Segundo a Política Nacional de Alfabetização (PNA)
A aprendizagem da leitura e da escrita depende em grande parte da bagagem linguística recebida pela criança antes de ingressar no ensino fundamental, nas práticas realizadas em casa ou em outros ambientes. As situações vividas nos primeiros anos, tanto no ambiente familiar quanto na creche e na préescola, podem ser altamente benéficas para aprender a ler e a escrever (NATIONAL EARLY LITERACY PANEL, 2009; OEA, 2018). 
Em decorrência da Pandemia por Coronavirus (Covid-19), a necessidade do distanciamento social e suspensão de variadas atividades, em meio às incertezas relacionadas à educação houve a necessidade de se criar o ensino remoto emergencial. Com isso a educação vem enfrentando um enorme desafio. Entende-se que as fases de maior preocupação se dão nos primeiros anos do Ensino Fundamental, devido ao processo de alfabetização e terceiro ano do Ensino Médio, encerramento da Educação Básica. Com o ensino à distância houve uma ruptura do processo de aprendizagem, período de interação da alfabetizadora e criança, de iniciação da criança no ambiente escolar, trazendo prejuízos à relação oralidade-escrita. 
O que ficou claro também com a chegada da Pandemia é a disparidade entre ensino público e particular e os recursos existentes em ambos. Professores e escolas públicas têm feito um grande esforço para amenizar esses prejuízos por meio do ensino à distância, tendo em vista a escassez dos recursos oferecidos. A participação da família, que já era importante, passou a ser fundamental na fase de alfabetização, o que também passou a ser desafiador aos pais, uma vez que osmesmos não têm capacitação para alfabetizar e muitos deles nem sequer têm domínio da leitura ou escrita.
Segundo Vigotsky (1995), o desenvolvimento da linguagem, mais especificamente de linguagem escrita, representa a formação de uma das funções mais importantes do desenvolvimento cultural e não apenas um hábito motor complexo, ou um simples traçado das letras. Para Vigotsky, a linguagem escrita constitui-se como “[...] um sistema especial de símbolos e signos cujo domínio significa uma mudança crítica em todo o desenvolvimento cultural da criança” (VIGOTSKY, 1995, p. 184). 
Para que o processo de alfabetização remoto seja efetivo, os professores e alunos necessitam ter em mãos materiais digitais e/ou impressos que atendam as exigências contidas no planejamento das atividades a serem desenvolvidas em casa e que possibilitem certa autonomia das crianças na execução das mesmas, mas que recebam ajuda dos pais ou responsáveis nesse processo. 
É importante que sejam consideradas as necessidades das crianças, como brincar, interagir, criar, imaginar, mesmo não sendo possível simular o ambiente escolar, fazendo o uso de tarefas que envolvam a ludicidade, os desafios, sempre considerando as condições sociais das crianças. Segundo Colello (2021), muitos pais, acabaram por comprar uma cartilha, na tentativa de alfabetizar seus filhos, negando assim a proposta da escola e importância do papel do professor na alfabetização.
De fato, reduzir o ensino da língua escrita à aquisição do sistema em uma sucessão linear, cumulativa e fragmentada de pontos a serem assimilados (como é o caso da tradicional trajetória das cartilhas para conhecer as vogais; depois, as consoantes; depois, as sílabas simples; depois, as complexas; para, depois, formar palavras e, enfim, chegar a pequenas frases) é uma perspectiva hoje superada em função dos aportes teóricos nesse campo e das demandas do nosso mundo sobre a constituição do sujeito leitor e produtor de texto. 
	
	Quando falamos de cartilha, podemos abordar dois tipos: a cartilha tradicional, baseada na escrita perfeita, através de regras gramaticais e a cartilha Construtivista, que trata o aluno como ser pensante, aluno crítico e participativo e não se prende à escrita ou à perfeição ortográfica.
2.3.1 Alfabetização e Letramento
	Apesar de muitas vezes serem considerados como sinônimos a alfabetização e letramento são diferentes. Esses dois conceitos trazem peculiaridades, embora haja indícios de que se articulem no primeiro ano letivo.
Os especialistas sugerem que embora a alfabetização e o letramento sejam duas ações diferentes, elas devem ser realizadas ao mesmo tempo. Mas, afinal, qual é a diferença entre esses dois conceitos? O que diz o BNCC? Como ler e escrever no ensino infantil e no fundamental?
Aprender a ler e escrever é um pré-requisito para o desenvolvimento da chave pessoal e da autonomia. O conceito de alfabetização é desenvolvido no início dos anos escolares e é geralmente considerado homogêneo com o conceito de letramento. No entanto, mesmo que esses conceitos sejam vistos como parte do mesmo processo de aprendizagem que desenvolve a alfabetização, eles ainda possuem características específicas.
Uma criança alfabetizada não é necessariamente uma criança letrada e vice-versa. As atividades envolvidas nesses conceitos são diferentes. Uma se refere ao processo de codificação e decodificação de textos e números, a outra envolve a capacidade de organizar discursos, refletir, interpretar e compreender textos.
Alfabetização se refere especificamente ao aprendizado e domínio de códigos de letras. Nesse processo, as crianças aprendem a decodificar os elementos que compõem a escrita. Ou seja, o desenvolvimento de habilidades relacionadas à memória de letras, ao reconhecimento de letras, à conexão entre sílabas e formação de palavras e ao uso delas na leitura e na escrita.
Por sua vez, o letramento especifica as habilidades e aptidões que o objeto adquire nas funções sociais de leitura e escrita. Além de aprender letras e símbolos escritos, também envolve uma formação mais ampla, mas se refere à compreensão, interpretação e uso da linguagem na prática social. Depois de compreender as diferenças importantes entre esses dois conceitos, os educadores podem estimular o crescimento das crianças em dois aspectos do processo de aprendizagem. Embora sejam ações distintas, recomenda-se que a alfabetização e o letramento sejam realizados ao mesmo tempo, e os conceitos devem ser entendidos como complementares.
Em outras palavras, a formação ideal considera a alfabetizar letrando, ou seja, toda criança deve ser alfabetizada enquanto é letrada.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz diretrizes específicas para a etapa escolar de alfabetização, indica os dois primeiros anos do Ensino Fundamental como perfeitos para condutas pedagógicas com essa atenção. Porém, o letramento deve entrepor-se à todas as fases da aprendizagem, inserir antes mesmo do início efetivo do processo de alfabetização da criança. É indicado pela BNCC, que as técnicas de letramento devem ser estimuladas desde a Educação Infantil, além de que as considerações a respeito da vida social mais ampla do aluno.  
“É preciso não perder tempo, não deixar para os anos seguintes o que devemos assegurar desde a entrada das crianças, aos seis anos, na escola.”
Na busca da autonomia e da construção da consciência do indivíduo, a BNCC tem como diretriz a inserção social e cultural da criança, tendo em sua base a junção da construção de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e a formação de atitudes e valores.
No contexto, a Base tem instruções claras quanto a indispensabilidade de atividades específicas para refletir o sistema de escrita alfabética para além do exercício, porém como objeto de conhecimento. Por isso é muito importante contextualizar o conhecimento escolar com as práticas sociais da criança.
Os campos de atuação e as práticas de linguagem, por exemplo, apontam direcionamentos relacionados ao uso de linguagens situadas e contextualizadas ao universo do aluno, a BNCC indica gêneros textuais mais apropriados aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando os conteúdos do dia a dia, como por exemplo as listas de compras ou ingredientes de uma receita, listas de regras da sala de aula, ou bilhetes e convites.
Dessa forma um projeto pedagógico ajustado às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular deve considerar a articulação dos fatores que são essenciais: a alfabetização e o letramento. Isso significa, alfabetizar letrando, considerando o ensino da leitura e da escrita no contexto dos costumes sociais. 
“alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita”.
É indispensável evoluir as atividades que promovam a alfabetização e o letramento na prática das salas de aula. Referindo à conexão entre as dimensões técnica, social e cultural do aprendizado. Dessa forma, praticar a alfabetização no ponto de vista do letramento diz respeito ao ensino do código alfabético conciliado com o seu uso social em diferentes oportunidades.
Não é apenas inventar novos métodos de alfabetizar os alunos, mas presume garantir oportunidades de uso, reflexão e domínio das propriedades dos textos. Por isso, as atividades pedagógicas precisam criar uma relação entre conteúdo e prática, sempre com o objetivo da melhoria na formação do aluno. Isso proporciona que a criança se aproprie dos usos, das finalidades e das características de diferentes textos que circulam socialmente.
Um dos pontos fundamentais ao se tratar da prática pedagógica para alfabetizar letrando é reconhecer o significado do aprendizado a partir de vivencias próprias, garantindo aos alunos tanto a formação cognitiva quanto a compreensão do mundo e do contexto social em que ele vive.
Portanto, alfabetizar letrando implica, por exemplo, considerar que os alunos já possuem uma bagagem de conhecimentosprecedentes.
Na primeira etapa da Educação Básica, as práticas pedagógicas precisam considerar a consciência fonológica e o estímulo do conhecimento das letras de forma tênue e orgânica.
Antes mesmo do iniciar o processo formal de alfabetização, as crianças inseridas em ambientes letrados se interessam precocemente para leitura e escrita. Nessa fase o letramento pode ser estimulado a partir de atividades como as relacionadas a seguir:
· Assegurar que a criança vivencie um ótimo ambiente alfabetizador, com uma união de situações de usos reais de leitura e escrita; 
· O alfabeto deve ser apresentado para criança da maneira mais lúdica e criativa possível, oferecendo interação e acessível as mãos;
· Trazer a atenção para os sons, estimulando a consciência fonológica;
· Trabalhar o som das sílabas, utilizando cantigas com rimas ou parlendas;
· Despertar a curiosidade dos pequenos e construir a relação entre números e quantidades, ensinando os números a partir de situações rotineiras;
· Convidar o aluno a explorar a diversidade de materiais escritos, seja livro, jornal, revista, panfleto;
· Convidar o aluno a mudar diálogos de histórias ou ouvir e recontar contos, estimulando o pensamento sobre o objeto de estudado. 
No decorrer do Ensino Fundamental que acontecerá a consolidação das aprendizagens anteriores e o desenvolvimento das práticas de linguagem. É esperado que as crianças ao entrarem no 1º ano do Ensino Fundamental já estejam no estágio silábico com valor sonoro. No final dos dois primeiros anos iniciais, a perspectiva é que os alunos já dominem o sistema de escrita. Dessa forma, nessa etapa escolar, os educadores devem realizar atividades que incluam tanto a aprendizagem das letras e palavras quanto da função social da escrita.
Para garantir que a alfabetização e o letramento ocorram de maneira lúdica nessa etapa de aprendizagem os educadores precisam oferecer atividades como:  
· Explorar a compreensão fônica sempre respeitando o tempo de alfabetização de cada criança através da progressão lógica de aprendizado, utilizando poemas, parlendas, cantigas e trava-língua;
· Estimular a elaboração e revisão de diversos tipos de textos, variando os gêneros textuais trabalhados em sala, considerando conteúdos inseridos no contexto social dos alunos, como exemplo: listas, receitas e jogos;
· Utilizar cartazes e painéis criativos para apresentar os traçados das letras do alfabeto em seus vários formatos (letras imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas). Utilizando por exemplo as sinalizações da própria escola ou elementos que façam parte do trajeto de ida e volta da criança;
· Incentivar o pensamento e a contribuição dos alunos para as participar das atividades realizadas em sala, como a construção em conjunto da lista de livros que serão lidos na semana, por exemplo;
· Proporcionar momentos para as crianças contarem suas experiências, sentimentos e sensações, estimulando a formação de cidadãos emocionalmente educados, através das competências e habilidades socioemocionais;
· Organizar atividades culturais que englobem o envolvimento da família nas práticas de leitura e escrita que acontecem nos locais em que vivem;
· Promover a introdução de recursos tecnológicos que façam parte da rotina dos alunos como ferramentas complementares auxiliando no processo de alfabetização e letramento.
O processo de alfabetização e letramento conceitua a formação de uma criança para à decodificação da língua e o uso dessa habilidade para as demandas sociais dos indivíduos. Compreender e interpretar um texto, refletir sobre uma história e conseguir expressar-se de maneira clara por meio das palavras são capacidades de indivíduos alfabetizados e letrados. 
“Alfabetizar letrando” é um desafio permanente.”
Os educadores têm o desafio de ensinar a ler e a escrever dentro de um contexto onde a leitura e a escrita façam sentido e seja parte da vida do aluno. Esses são alguns princípios da Base Nacional Comum Curricular que precisam guiar a elaboração dos currículos e planejamentos pedagógicos das instituições de ensino de todo país.
2.4 Aplicação das disciplinas estudadas
Alfabetização e Letramento é a disciplina usada para esse trabalho tendo em vista que a alfabetização é uma das fases mais importantes do desenvolvimento da criança. Entretanto, com a suspensão das aulas, surgiram vários questionamentos de como ficaria o processo de aprendizado, se continuaria a distância ou aguardaria a volta das aulas presenciais, é preciso interromper ou adiar, é possível prosseguir com os recursos da tecnologia, escola e pais podem minimizar os impactos das aulas presenciais? Se a criança tiver apoio, consegue aprender, pois alfabetizar é mais que ler e escrever, é um processo desafiador, vai além da escrita dos números. Se pensarmos em alfabetização no sentido amplo, enquanto a apropriação do sistema de escrita/alfabética, nós temos que considerar que depende de uma mediação e de um trabalho sistematizado. Conhecer o alfabeto, relacionar as letras, os sons, saber a direção da escrita, saber grafar as letras, e isso é algo muito complexo que depende de um trabalho planejado, cabe ao professor fazer uma avaliação diagnóstica e perceber exatamente como cada aluno está evoluindo com essa nova realidade. A participação dos pais antes, durante e após a pandemia é fundamental, pois ajudam na sistematização da auto alfabetização por meio de jogos de bingo, dominó de letras, caça-palavras, atividades lúdicas que a família pode fazer.
2.5. Metodologia
 Analisando o cenário educacional promovido desde março de 2020, em que as atividades escolares presenciais estão suspensas na maior parte do país por causa da pandemia do novo Coronavirus (COVID 19) sendo substituída pela alfabetização remota e, que o isolamento social se faz necessário para evitar o agravamento do alto índice de mortes causadas pelo vírus e minimizar os prejuízos no processo de aprendizagem de alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental I, é preciso refletir sobre os impactos causados pela pandemia na alfabetização desses alunos e desenvolver um método que solucione o déficit de aprendizagem.
 A metodologia utilizada neste trabalho foi a qualitativa. Buscando maneiras de desenvolver um método eficaz de ensino a distância em tempos de pandemia. Foi feito trabalho realizando levantamento bibliográfico, pesquisas em artigos relacionados, questionamentos a pais e professores, levantamentos de informações e análise de cenário.
Mediante entrevista com professores por meio da ferramenta Google Forms, verificamos a importância do apoio familiar, ferramenta funcional e materiais que agreguem para a alfabetização ser eficaz nesse cenário onde o estudo tornou - se totalmente digital.
 O objetivo da pesquisa é compreender como a escola e pais têm enfrentado os desafios e obstáculos encontrados com a dificuldade de alfabetização de maneira remota, e estabelecer planos para uma melhor inteiração entre professores/pais, professores/alunos e pais/alunos mesmo em tempo de isolamento. É preciso despertar o interesse da criança ao ensino e construir conhecimento, e, para que isso aconteça nos apoiamos no construtivismo Piagetiano.
 A fim de proporcionar um aproveitamento eficiente, foi elaborado um plano de aula lúdico e interativo utilizando atividades disponíveis de apoio e músicas para desenvolver na criança gosto pela leitura e escrita, e, estreitar os laços afetivos. 
3. Resultados
4. Considerações Parciais
Neste projeto, o foco foi trabalhar as questões de alfabetização e letramento, para as crianças do 1º ano do ensino fundamental I, e as implicações em relação ao momento vivido pelo isolamento social do covid-19.
O grupo se reuniu através de reuniões virtuais, onde foi discutido o tema, a problematização, as estratégias a serem trabalhadas, e as soluções possíveis.
Sabemos que a escola, professores, pais e alunos, tiveram que se adaptar à nova realidade, e todos têm enfrentado grandes dificuldades.
Com as escolas fechadas, nossas crianças têm ficado em casa com afamília, mas os pais, muitas vezes despreparados, em diversas áreas, se preocupam com a qualidade do ensino dos filhos. As escolas dentro de suas possibilidades, tentam suprir essas necessidades, para não afetar a qualidade do ensino, mas essa situação ainda é agravante.
Os desafios são muitos, mas o grupo, busca solucionar essa problematização, no protótipo inicial, através de um plano de aula de alfabetização dentro de casa, disponibilizando aos alunos um material de apoio didático interativo e lúdico para a alfabetização da criança em tempos de pandemia, despertando nos mesmos o interesse e entusiasmo pela leitura, trabalhando a oralidade e escrita, e promovendo também a interação entre pais e filhos. Sabemos que uma ação conjunta entre a escola, pais e alunos pode contribuir e muito para o desenvolvimento do aluno no processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Juliana. Tecnologia Educacional. 22/05/2020. Disponível em: < https://tecnologia.educacional.com.br/mesa-educacional/em-tempos-de-isolamento-social-como-fica-a-alfabetizacao-das-criancas/> Acesso em 30 de abril de 2021.
ASSOLINI, Elaine. Alfabetizar é muito mais do que ensinar a ler e a escrever. 27/06/2019. Disponivel em: < https://www.revide.com.br/blog/elaine-assolini/alfabetizar-e-muito-mais-do-que-ensinar-ler-e-escr/> Acesso em 20 de abril de 2021.
BEAUCHAMP, Jeanete. PAGEL, Sandra Denise. NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do. Ensino Fundamental de Nove Anos, Orientações para inclusão da criança de seis anos de idade.” Brasília 2006, Diretora de Políticas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: JEANETE BEAUCHAMP, Coordenadora Geral do Ensino Fundamental: SANDRA DENISE PAGEL Organização do Documento: Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento.
BRASIL, Educa +. Os principais tipos de problema de aprendizagem. 05/02/2019. Disponível em: < https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/os-principais-tipos-de-problemas-de-aprendizagem> Acesso em 27 de abril de 2021.
COLELLO, S. M. G. Alfabetização em tempos de pandemia. Convenit Internacional 35 jan-abr 2021 Cemoroc-Feusp. Disponível em <https://silviacolello.com.br/alfabetizacao-em-tempos-de-pandemia/> Acesso em 05 de maio de 2021
CURY, Augusto. Qual o perfil do professor que segue a linha construtivista? 19/08/2019. Disponível em: <https://escoladainteligencia.com.br/blog/qual-o-perfil-do-professor-para-aplicacao-da-linha-construtivista/> Acesso em 27 de abril de 2021.
D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas: Papirus, 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf> Acesso em 04 de Maio de 2021.
DRUMOND, Kelly. Alfabetização e Letramento: conceitos, relações e práticas. 22/01/2021. Disponível em: <https://www.sistemamaxi.com.br/alfabetizacao-e-letramento/ > Acesso em 05 de maio de 2021.
EXPONENCIAS, Escolas. Alfabetização em tempos de pandemia. Disponível em: <https://escolasexponenciais.com.br/desafios-contemporaneos/alfabetizacao-em-tempos-de-pandemia-como-pais-e-escolas-podem-se-ajudar/#:~:text=A%20pandemia%20n%C3%A3o%20s%C3%B3%20nos,alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20letramento%20das%20crian%C3%A7as.&text=Assim%2C%20para%20que%20as%20pr%C3%A1ticas,a%20escola%20e%20as%20fam%C3%ADlias> Acesso em 27 de abril de 2021.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/10/importancia_ato_ler.pdf> Acesso em 20 de abril de 2021.
LOBO, Emy. Como fica a alfabetização e o letramento durante a pandemia? 08/09/2020. Disponivel em: < https://www.futura.org.br/como-fica-a-alfabetizacao-e-o-letramento-durante-a-pandemia/ > Acesso em 20 de abril de 2021.
MÉTODOS, Alfabetização e . Pedagogia ao Pé da Letra, 2013. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos/>. Acesso em: 5 de maio de 2021.
OLIVEIRA, Naiara Ferreira de Barros. SILVA, Diego da Silva. A importância da alfabetização e do letramento. 09/10/2019. Disponível em: < https://www.iessa.edu.br/revista/index.php/fsr/article/view/567> Acesso em 04 maio de 2021
VIGOTSKY, L. S. Obras escogidas. Tomo III. Madrid: Visor, 1995
ANEXOS 
	PLANO DE AULA 
	Ementa 
Disponibilizar um apoio didático interativo e lúdico para a alfabetização da criança nos tempos de pandemia, despertar o interesse do aluno, incentivar o interesse na leitura.
 
	Identificação 
TEMA DA AULA: Alfabetização dentro de casa
ÁREA DE CONHECIMENTO: Português 
PÚBLICO ALVO: 6 ANOS
DURAÇÃO DA AULA: 100 MINUTOS 
	Conteúdo 
· Atividade 1: Leitura de uma literatura infantil – sugestão: Chapeuzinho Vermelho;
· Atividade 2: Leitura de listas – sugestão: Animais, frutas;
· Atividade 3: Leitura de Parlendas – sugestão: Batatinha quando nasce;
· Atividade 4: Música para cantar o alfabeto – sugestão: Suco Gelado;
· Atividade 5: Escrita de listas – sugestão: Nomes de pessoas da família.
 
	Objetivo Geral 
· Desenvolver a leitura, oralidade e a escrita. 
	Objetivos Específicos 
· Contribuir para a formação do leitor, ampliação do repertório cultural e do vocabulário, estabelecer relação de afetividade e amor;
· Oferecer reflexão como as palavras são escritas, associação de letras, sílabas e palavras;
· Associar através de músicas e parlendas a compreensão da fala e a escrita, desenvolvendo a leitura.
Recursos
· Internet;
· Lista de Atividades (disponível na escola).
Conteúdo Programático
· Atividade 1: Leitura de uma literatura infantil – sugestão: Chapeuzinho Vermelho – 20 min;
· Atividade 2: Leitura de listas – sugestão: Animais, frutas – 25 min;
· Atividade 3: Leitura de Parlendas – sugestão: Batatinha quando nasce – 5 min;
· Atividade 4: Música para cantar o alfabeto – sugestão: Suco Gelado – 20 min;
· Atividade 5: Escrita de listas – sugestão: Nomes de pessoas da família – 30 min.
Metodologia
O objetivo é despertar o interesse da criança a leitura, desenvolver sua oralidade e a escrita, incentivar a imaginação e a associação das palavras. Criar um momento de aproximação entre pais e filhos, estreitando laços afetivos.
Avaliação
A avaliação será através de correção de atividades como lista de palavras, leitura e associação de palavras.
Referências Bibliográficas
GELADO, Suco. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=kxvdK21wBy4> acesso em 12 de abril de 2021.
NASCE, Batatinha quando. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8RH2Y3cQyCg> acesso em 12 de abril de 2021.
VERMELHO, Chapeuzinho. Disponível em:<https://www.euleioparaumacrianca.com.br/historias/chapeuzinho-vermelho/> acesso em 12 de abril de 2021.

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