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Neutrófilos e mononucleares – cura espontânea após 3 estros consecutivos. Imunidade: Eliminação x Persistência: Infecção problemas reprodutivos passa alguns dias/semanas produção de IgG e IgA eficientes em eliminar o agentes! Repouso sexual é eficiente. Infecção mudança antigênica na S-layer expressão de diferentes epítopos imunodominantes Persistência bacteriana. Sinais clínicos: Repetição de cios. Grande número de vacas vazias no final de estação de monta. Intervalo entre partos prolongado. Aborto, por volta do 5º mês, em 10% das fêmeas. Taxa de prenhez nas fêmeas infectadas: 20%. Endometrite, secreção vaginal acinzentada Diagnóstico: Material para diagnóstico: Esmegma prepucial, obtido por raspagem. Deixar animal em repouso por 2 semanas antes da coleta para aumentar a quantidade de esmegma. Lavar bem o óstio prepucial à evitar contaminação. Lavagem com sol. Fisiológica ou PBS (20-30ml). Sêmen Muco vaginal, obtido pela aspiração. Conteúdo estomacal de feto abortado. Placenta, fígado e pulmão Meios de transporte: Cary-Blair, Amies, Weybridge, Clark’s Lander’s Tioglicolato de sódio (para lavagem de prepúcio) Se inocular dentro de 24h da coleta: pode manter em PBS ou TIO Diagnóstico convencional: Cultura microbiológica. Fenotipagem bioquímica. Confirmação do diagnóstico: • Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Diferenciação entre: C. fetus subsp. venerealis x C. fetus subsp. fetus x C. jejuni x C. sputorum Outras metodologias: Imunofluorescência Direta (IFD): boa sensibilidade e especificidade. Ensaio Imunoenzimático (ELISA): sorologia (IgA). Ac séricos baixos em touros. IgA local ou IgG sistêmicas: fêmeas portadoras. 16S, sequenciamento, PFGE, AFLP e MLST Diagnóstico diferencial: Tricomonose Bovina; Ureaplasma diversum; Mycoplasma bovis e M. bovigenitalium; Leptospira spp. e Brucella abortus; BVDV e IBR Tratamento: Vacas: Repouso sexual (3 cios ou 180 dias). Endometrite: 1g estreptomicina e 1000000 UI penicilina G dissolvidas em solução fisiológica e aplicadas por infusão no útero (repetir em 48h). Touros: pouco sucesso. Desaconselhável na maioria dos casos à indicado o descarte. Válido para touros de alto valor zootécnico. Dihidroestreptomicina (22 –25 mg/kg) por via parenteral – 1, 3 e 5° dia. Dihidroestreptomicina (5 mg/kg) diretamente no pênis e prepúcio, fazendo massagem vigorosa – 2 e 4° dia. Avaliação do sucesso do tratamento: Três testes consecutivos entre 7 a 15 dias de repouso sexual – 7, 14 e 21° dia. Prevenção e controle: • IA seguido de touro virgem para repasse. Testar touros: ao adquirir, antes de usar na cobertura, animais que foram para outras fazendas. Não compartilhar touros com vizinhos e outros produtores. Falhas nos mecanismos de defesa contra o C. fetus. Imunização sistêmica, com vacinas inativadas acrescidas de adjuvante oleoso = elevados níveis de IgG no soro, secreções uterinas e secreções vaginais. — Proteção contra infecções subsequentes e cura de infecções crônicas no aparelho reprodutivo de fêmeas. Vacinação — Bacterina, via intra-muscular ou subcutânea. Vacinação: Dentro das vacinas polivalentes – inativadas e requer 2 doses. Primovacinação de novilhas e vacas: duas doses, uma em torno de 60 e outra em torno de 30 dias antes do início da cobertura. Fêmeas em idade reprodutivas: vacinar anualmente 30 dias antes do início de ciclo de reprodução. Touros: Associado à vacinação de fêmeas. Efeito terapêutico? Duas doses em intervalos de 21 dias eliminam a infecção do C. fetus subsp. venerealis de mais de 55% dos touros (Fóscolo et al., 2005). Programa de inseminação artificial com sêmen de qualidade. Descarte dos touros portadores. Implantação de estação de monta limitada (60 a 90 dias). Descarte das fêmeas vazias ao final da mesma. Repouso sexual por 3 a 4 ciclos para recuperação das fêmeas. Evitar a utilização de touros de repasse IN 48, MAPA: Centros de Coleta e Processamento do Sêmen. Touros examinados no quarentenário (aprox. 28d) à 3 testes negativos em intervalo de 7 dias cada. 19.10 -------------------------------------------------------------- TUBERCULOSE Zoonose. Lesão no formato de um tubérculo – aumento de volume de um órgão com formação de granulomas. Confundida com actinomicose, actinobacilose.. Demora para demonstrar sinais clínicos. Via aerossóis, perdigotos. Contaminação via leite. Bovinos e bubalinos – mais altos índices da doença no Brasil. Bovinos mantém essa doença de forma endêmica. PNCEBT BCG para criança, não protege quando adultos. Bovinos não existe vacinação. Não tem tratamento. Enfermidade infectocontagiosa de evolução crônica, debilitante, caracterizada por lesões de aspecto nodular, principalmente em linfonodos e pulmões, que acomete principalmente bovinos e bubalinos e também pode afetar o homem. Oro-nasal – linfonodos da região – disseminação para pulmão. Fígado, baço, intestino, útero. Gatos positivos para tuberculose em rebanhos positivos – leite. IMPORTÂNCIA: Zoonose. Bovinos e bubalinos: Queda no ganho de peso. Diminuição da produção de leite. Descarte precoce. Eliminação de animais de alto valor zootécnico. Condenação de carcaças. Morte dos animais. Perda de credibilidade da unidade de criação. Etiologia: Família: Mycobacteriaceae. Gênero: Mycobacterium. Complexo Mycobacterium tuberculosis (parecidos morfologicamente Nocardia, rhodococcus e corynebacterium; estrutura na parede celular similar, dificulta coloração). Espécie: mycobacterium bovis. M. microti. M. africanum M. canetti M. bovis M. bovis x M. tuberculosis Apresentam mais de 99,95% de identidade. Genes envolvidos no transporte, estruturas celulares de superfície e metabolismo intermediário. Gama diferente e ampla de hospedeiros. Acido micólico dificulta a fagocitose e formação do fagolisossomo – arrecadação de células – camadas e camadas de células inflamatórias – granuloma. Legalmente – para as outras espécies não tem nada determinando o sacrifício do animal. Morfologia variável, em forma de bastonetes retos ou encurvados, curtos. Sem cápsula e não esporulados. Gram positivos* e álcool-acido resistentes (ácido micolico) Aeróbicas, não flageladas e imóveis. Crescimento em 7-10 dias ambientais, 30-60 dias complexo tuberculose.
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