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ELISA – interferon gama ou resposta humoral. Proliferação celular/ELISPOT. DIRETO: Bacteriológico – isolamento em laboratório. Reação em cadeia da polimerase PCR. Esfregaço de sedimento de fluidos – Ziehl N Resposta por anticorpo demora muito para aparecer. ELISA: associado ao teste intradérmico Sensibilidade (imunidade humoral x celular). ANERGICO – nem responde mais a exposição aquele antígeno. Corpo não consegue produzir mais células para reconhecer. Falsos negativos na tuberculinização. ELISA seria positivo. TUBERCULINIZAÇÃO: Reação hipersensibilidade tipo IV (tardia): Tuberculina – peptídeo bacteriano. Derivado protéico purificado, ppd. MECANISMO DE REAÇÃO DO TESTE ALÉRGICO: FIGURA Antígeno – células de langerhans – linfonodo drenante – células T sensibilizadas – linfotactina – INF Y, FQM, FQB – Macrófagos – metabólitos do oxigênio, basófilos – enzimas de serotonina – inflamação. MECANISMO DE AÇÃO PPD + LT sensibilizados Vasodilatação, eritema, aumento da permeabilidade vascular Teste da prega caudal – qualquer aumento de volume = +. Bovinos de corte. T Teste cervical comparativo - confirmatório SLIDES 04.11 -------------------------------------------------------------- Mormo Doença infectocontagiosa piogranulomatosa. Caracterizada por lesões respiratórias, linfáticas e cutâneas em eqüídeos. Causada pela bactéria Burkholderia mallei. Sinonimias: catarro de burro, catarro de mormo, lamparão, garrotilho atípico e cancro nasal. Zoonose grave, principalmente em pessoas com algum tipo de imunodepressão. Uma das doenças mais antigas da humanidade. 1966 – comitê internacional de bacteriologia Pseudômonas mallei Com o passar dos anos, no século 21 – burkholderia mallei. História na guerra mundial. 68 – considerado extinto no Brasil. Porém 1999 – isolada e Confirmada em casos do nordeste. Até 2021 – mais de 3.000 casos no Brasil. 2015 – primeiro registro de mormo no RS. 2018 a 2021 – curva crescente de casos. Epidemiologia: Não sofre influencia de estações do ano Ocorrência e manifestações clinicas da doença: Animais velhos submetidos a trabalho intenso e estressante. Dieta deficiente (proteínas). Treinamento excessivo. Aglomeração de animais. Falta de higiene. Intenso parasitismo. Vias e fontes de infecção: Via oral – pastagem, água, alimentos contaminados pela secreções e excreções do animal infectado. Inalação – aerossóis. Transcutânea – utensílios de uso geral e montaria. Morbidade variável – mas a letalidade é alta. Equinos podem tornar-se portadores. Patogenia e sinais clínicos Ingresso do agente por via oral: Atinge linfonodos da cabeça e mesentéricos, pode causar úlceras na mucosa oral. Dissemina-se por via linfática para pulmões, rins, baço, fígado e articulações. Manifestação aguda da doença – piogranulomas em vários órgãos (vias respiratórias preferencialmente). VIA LINFATICA SOMENTE Disseminação pela via linfática lInfangite e formação de nódulos palpáveis ao longo da cadeia linfática (“rosário”). Ingresso do agente por via respiratória: Atinge os linfonodos que drenam a orofaringe e desenvolvimento de rinite purulenta. Linfadenite mediastínica e nódulos e Ingresso do agente por via transcutânea: Fica restrito ao tecido cutâneo ou subcutâneo. Formação de nódulos e abscessos. Sinais clínicos: Manifestação nasal Secreção nasal purulenta com estrias de sangue – característico. Úlceras em cavidade nasal – também característico. Manifestação pulmonar Manifestação cutânea Rosário linfático SLIDES Período de incubação variável. Evolução hiperaguda: Morte em 72h. Evolução aguda: Morte em 2 semanas ou mais. - Mais comum em muares e asininos. Evolução crônica: Assintomáticos. Sinais clínicos brandos: Febre, inapetência, infecções respiratórias. - Mais comum em equinos. Lesões cicatriciais na mucosa nasal em decorrência das ulceras. Cicatriz em formato de estrela. Diagnóstico: Achados clinico-epidemiologicos. Diagnóstico laboratorial: IN 06/2018 e portaria 35/2018. Elisa (triagem), western blotting (confirmatório), microbiológico, molecular. Médico veterinário habilitado – in mapa 06/2018 Portaria de habilitação. Responsabilidades: Identificação do animal e colheita de sangue. Envio da amostra de soro ao laboratório credenciado. Identificada, acondicionada e conservada adequadamente. Formulário de requisição corretamente preenchido. Prestação de informações e atendimento ás convocações do MAPA e SEAPI. Teste complementar confirmatório Western blotting – Elisa inconclusivo ou positivo. Somente laboratórios oficiais. A amostra é encaminhada pelo laboratório credenciado. Diagnóstico diferencial: Adenite eqüina, rodococose eqüina, influenza eqüina, linfangite ulcerativa, linfangite epizoótica, melidoidose, esporotricose, arterite viral eqüina, anemia infecciosa eqüina. Tratamento: Contraindicado e proibido no Brasil. Viabilidade intracelular do microrganismo em fagócitos. Dificuldade dos ATB em alcançar concentrações terapêuticas no interior dos piogranulomas. Risco de transmissão aos humanos e aos demais equinos do plantel. Prevenção, controle e erradicação: Evitar aglomeração de animais, uso de cochos e bebedouros coletivos, treinamento ou trabalho excessivo (animais em idade avançada ou malnutridos). Fornecer alimentação adequada e condições de higiene na criação. Quarentena. Desinfecção de instalações e utensílios. Produtos a base de iodo, hipoclorito de sódio ou formol. GTA para transito – ELISA negativo. Não há disponibilidade de vacinas. Notificação obrigatória imediata de caso suspeito de mormo. IN 6/2018 – portaria 35/2018 Resultado diferente de negativo no teste de triagem. Quadro clínico compatível com mormo ou diagnóstico clínico inconclusivo de doença respiratória. Vínculo epidemiológico com caso confirmado. Medidas de SVO diante um caso suspeito: Investigação clínica e epidemiológica. Definição da unidade epidemiológica. Determinação de isolamento do caso suspeito e interdição da unidade epidemiológica. Testes laboratoriais nos animais suspeitos. Suspeita descartada: Unidade epdemiológica desinterditada imediatamente. Caso confirmado: Resultado positivo nos testes de triagem e complementar ou somente no complementar. Resultado positivo no teste de triagem estando dentro de um foco e apresentando quadro clínico compatível. Detecção da burkholderia mallei por método microbiológico ou molecular.
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