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SUS e Atenção Primária

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SUS e Atenção Primária, Secundaria e Terciária 
Matéria: Enfermagem integrada.
Principais conferências/ cartas de saúde 
1-1978 – Conferência Internacional sobre cuidados primários de saúde – Alma Ata, URSS, 6-12 de setembro; 
➤ Debate entre vários países sobre a importância da APS.
2. 1986 - I Conferência Internacional sobre promoção da Saúde – Ottawa, Canadá, novembro; 
3. 1988 – II Conferência Internacional sobre promoção da Saúde - Adelaide, Austrália, 5- 9 de abril; 
4. 1991 – III Conferência Internacional de Promoção da Saúde - Sundsvall, Suécia, 9-15 de junho; 
5. 1992 - Conferência Internacional de Promoção da Saúde – Bogotá, Colômbia, 9-12 de novembro; 
6. 1997 – IV Conferência Internacional de promoção da saúde - Jacarta, Indonésia, 21-25 de julho; 
7. 2000 - V Conferência Internacional sobre promoção da saúde Cidade do México, México, 5-9 de junho; 
8. 2005 - VI Conferência Mundial de promoção da saúde no mundo globalizado Bangkok, Tailândia, 11 de agosto; 
9. 2007 - Declaração de Buenos Aires - de Alma-Ata à Declaração do milênio Buenos Aires, Argentina, 17 de agosto. (....
2018 – Declaração de Astana sobre atenção primária à saúde: de Alma- Ata rumo à cobertura universal de saúde e os objetivos de desenvolvimento sustentável.
NO BRASIL
1500 – 1966 – Santas Casa de Misericórdia, saúde coletiva, e medicina privada 
IAP: Aposentadoria era dividida por classe de trabalhadores. 
1966 – Criado o INPS – Instituto Nacional de Previdência social;
Coordenava Medicina curativa e previdência social.
➤ Direito a hospitais/médicos especializados, todos os trabalhadores que contribuíssem (pagar) para INPS.
Obs.: quem não pagava INPS (empregadas domésticas, agricultores, autônomos) continuavam sem acesso a medicina curativa continuavam dependendo de instituição de caridade e hospitais filantrópicos (santas Casas etc.) 
INPS não conseguia coordenar as duas funções sozinho após surgir novos contribuintes.
Intervenção: Ministério da previdência e assistência social decidiu e criou:
INPS será responsável somente pela Previdência social.
INAMPS Coordenar somente as atividades de assistência médica curativa/especializados.
1977 – INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social;
Ministério da saúde: medicina preventiva – GRATUITO.
Ministério da previdência e assistência social: medicina curativa/especializada – PAGO – INAMPS.
1978 – Conferência de Alma- Ata – Debate entre vários países sobre a importância da APS. 
FIM DA DITADURA/ NOVA REPÚPLICA. (1985/88)
1986 – VIII Conferência Nacional de Saúde.
 Luta pela universalização da saúde do Brasil. 
Obs.: 1° vez teve-se conferência com participação da comunidade. 
➤ Suas principais baliberações foram a base a institucionalização do SUS pela CF/88. 
1987- SUDS
1988 – Constituição Federal;
CNC + CF/88 = Bases para criação do SUS (REFORMA SANITÁRIA).
1990 – 19 de setembro – SUS – Regulamentação do SUS pela LEI 8.080/90 e LEI 8.142/90.
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
Foi expresso na Constituição Brasileira de 1988, seção 11, nos artigos 196, 197, 198 e 199. Estes abordaram o conceito de saúde na perspectiva política, econômica e social.
• Ampliou o direito do cidadão à saúde do direito previdenciário, e foi dada relevância publica aos serviços de saúde como descritos no artigo 196:
A saúde é um direito de todos e dever do estado, garantido mediante medidas políticas, sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1998)
SUS
O SUS é uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988, é um sistema que veio para suceder o antigo INAMPS.
A Previdência Social passou para o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.
LEI 8.080/1990: Condições para promoção, proteção e recuperação de saúde; organização e funcionamento dos serviços.
LEI 8.142/1990: Participação social na gestão do SUS; transferência de recursos financeiros. 
O SUS teve seus princípios estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde, em 1990, com base no artigo 198 da Constituição Federal de 1988.
CAMPO DE ATUAÇÃO DO SUS
 PRINCIPIOS DOUTRINÁRIOS (Ideológicos)
➤ Universalidade: saúde para todos sem discriminação.
 “A saúde é um direito de todos” – o estado tem obrigação de prover atenção à saúde.
➤ Integralidade: Tratar o individuo como um todo, promovendo acesso a todos os níveis de complexidade.
➤ Equidade: Justiça social.
PRINCIPIOS ORGANIZATIVOS:
➤ Descentralização;
➤ Regionalização; 
➤ Hierarquização; 
➤ Resolutividade; 
➤Participação popular. 
NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
São três níveis de atenção à saúde pública no Brasil: primário, secundário e terciário. 
Eles foram adotados para organizar os tratamentos oferecidos pelo SUS a partir de parâmetros determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 
➤ Sua finalidade é proteger, restaurar e manter a saúde dos cidadãos. 
➤ Cada um destes níveis apresenta características e demandas específicas, como você pode entender melhor a seguir:
ATENÇÃO PRIMARIA 
➠ Promoção da saúde: moradia adequada; escolas; alimentação adequada.
➠ Proteção específica: Imunização; saúde ocupacional; controle de vetores.
 A Atenção Primária é constituída:
➤ Unidades Básicas de Saúde (UBS)
➤ Agentes Comunitários de Saúde (ACS) ➤ Equipe de Saúde da Família (ESF) 
➤ Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
UNIDADES BASICAS DE SAÚDE
 A Unidade Básica de Saúde (UBS) é responsável pelos atendimentos de: 
➤ rotina, como consultas com o clínico geral, tratamentos, vacinação, pré-natal, atendimento odontológico e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. 
➤ É a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS). A UBS é dividida da seguinte maneira:
 • UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
 • UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família. 
• UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Atenção Básica. 
• UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Atenção Básica
ATENÇÃO SECUNDÁRIA 
➠ Diagnóstico precoce e tratamento imediato: inquérito; exames periódicos.
➠ Limitação da incapacidade: evitar futuras complicações; evitar sequalas.
A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em:
➤ Nível ambulatorial; 
➤ Hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. 
Esse nível compreende:
➤ Serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico; 
➤ Atendimento de urgência e emergência.
Enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.
UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)
➤ A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência, 24 horas por dia, sete dias na semana. 
➤ Neste local são atendidos casos, como por exemplo: cortes, fraturas, traumas, infartos e derrames. 
A UPA é dividida da seguinte maneira:
 • UPA Porte I: tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes. 
• UPA Porte II: 9 a 12 leitos de observação. Capacidade de atender até 300 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes. 
• UPA Porte III: 13 a 20 leitos de observação. Capacidade de atender até 450 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.
ATENÇÃO TERCIARIA 
➠ Reabilitação: fisioterapia; terapia ocupacional.
A Atenção Terciária ou alta complexidade constituída:
➤ Pelos hospitais designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. 
Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como:
➤ Oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia,neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo). 
➤ Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas). 
➤ Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais como próteses ósseas, marca-passos, stent cardíaco etc.
HOSPITAIS
➤ Os hospitais são locais onde o usuário do SUS encontra atendimento em clínicas médicas especializadas, além de qualquer tratamento ou assistência de média ou alta complexidade. 
Com isso, os hospitais podem ser classificados sob vários aspectos: 
Porte do hospital: 
• Pequeno porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos. 
• Médio porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos. 
• Grande porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos. 
• Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra. 
2) Perfil assistencial dos estabelecimentos: Hospital de clínicas básicas, hospital geral, hospital especializado, hospital de urgência, hospital universitário e de ensino e pesquisa. 
3) Nível de complexidade das atividades prestadas pela unidade hospitalar: Hospital de nível básico ou primário, secundário, terciário ou quaternário em cada estabelecimento (atenção básica, de média complexidade ou de alta complexidade.

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