Buscar

Exercícios sobre SUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

SAÚDE COLETIVA 
ALUNA: ISIS DE BARROS
TURMA: QUARTA - NOITE - ABCD 
ESTUDO DIRIGIDO SOBRE SUS
1) DISCORRA SOBRE OS PRINCÍPIOS DO SUS 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. Todos tem ser atendidos pelo SUS, desde uma pessoa com uma boa condição monetária até um morador de rua. 
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Tratar os mais necessitados segundo as suas necessidades.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Integralidade significa desde a vacina até uma cirurgia complexa.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. Exemplo: Se está tendo um surto de dengue no piauí, logo os agentes em saúde vão para lá. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
 Hierarquização:
 Nível primário - Unidade Básica de Saúde, resolve 80% dos problemas da população, não precisa de hospitais e tecn
logias avançadas. Exemplo: PSF - Programa de Saúde da Família.
Nível secundário - Resolve 15% dos problemas da população; exemplo: CIDE - Centro de Diabetes e Hipertensos; é mais especializado (nutricionistas, odontologia)
Nível terciário: Alta especialização, alta complexidade; ex: IJF. Cirurgia e Reabilitação 
Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Ou seja, a descentralização emancipa os munícipios para que eles possam ser resolutivos em cada esfera de governo, eles devem ter condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras. Temos o conselho mucipial, estadual e o nacional. 
Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. Esse princípio dispõe que os conselhos e conferências devem ser 50% de usuários do sus, 25% trabalhadores da saúde, 25% dos gestores de saúde. Todas as esferas debatem e fiscalizam as políticas de saúde a todos os recursos investidos.
2) QUAIS SÃO OS NÍVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE E QUE SERVIÇOS ESTÃO INSERIDOS EM CADA NÍVEL?
 Atenção Primária:é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.
 Atenção Secundária: é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.
 Atenção Terciária: ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo).
Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas).
Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais comopróteses ósseas, marca-passos, stendt cardíaco, etcc.
3) QUAIS SÃO OS INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
Principais Instrumentos de Gestão Participativa no SUS
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS)
A Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS), instituída pela Portaria GM/MS nº 3.027, de 26 de novembro de 2007, reafirma os pressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direito universal à saúde enquanto responsabilidade do Estado – universalidade, equidade, integralidade e participação social. São destaques desta Política: a valorização dos diferentes mecanismos de participação popular e de controle social, a promoção da inclusão social de populações específicas e a afirmação do protagonismo da população na luta por saúde a partir da ampliação de espaços públicos de debates e construção de saberes. Promove-se a integração e interação das ações de auditoria, ouvidoria, monitoramento e avaliação com o controle social, entendidos como medidas para o aprimoramento da gestão do SUS nas três esferas de governo.
Conselhos de Saúde
Os Conselhos de Saúde são órgãos colegiados deliberativos e permanentes do SUS, existentes em cada esfera de governo e integrantes da estrutura básica do sistema de saúde.
Conferências de Saúde
Convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde, as Conferências têm como objetivos principais avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos três níveis de gestão: municipal, estadual e federal. Isso significa dizer que as deliberações das Conferências devem servir para orientar os governos na elaboração dos planos de saúde e na definição de ações que sejam prioritárias nos âmbitos estaduais, municipais e nacional.
De acordo com a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, as Conferências Nacionais de Saúde devem ocorrer a cada quatro anos, com a representação dos vários segmentos sociais.
Comitês Técnicos
São espaços de carátertécnico e consultivo que apoiam a gestão do SUS na formulação, implantação e monitoramento de políticas públicas de saúde. Podem ser formados com a participação da gestão federal, estadual e municipal (da saúde e outros ministérios ou secretarias de governo), movimentos sociais e/ou entidades representativas e representantes de Conselhos de Saúde (nacional, estadual ou municipal).
Comitês Técnicos de Equidade em Saúde
São espaços de participação e controle social que consistem num grupo consultivo e de monitoramento, avaliação e assessoramento para discussões técnicas e políticas voltadas a promoção de equidade em saúde para as populações em condições de desigualdade e/ou vulnerabilidade. Atualmente, no âmbito do Ministério da Saúde, sob a coordenação do DAGEP/SGEP, existem quatro Comitês Técnicos de Equidade em Saúde instituídos:
• Comitê Técnico de Saúde da População Negra 
• Comitê Técnico de Saúde LGBT  
• Comitê Técnico de Saúde da População em Situação de Rua 
• Grupo da Terra (Populações do campo, floresta e águas)  
Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde
Criado no âmbito do Ministério da Saúde, tem por objetivos Participar do acompanhamento e a avaliação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS, colaborar com a elaboração de estratégias de mobilização e desenvolvimento de práticas de Educação Popular em Saúde como prática democrática na construção de políticas públicas de saúde. 
4) O QUE É PACTO PELA SAÚDE?
O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) como objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo,o Pacto pela Saúde redefine as responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.
5) CONCEITUE ATENÇÃO BÁSICA.
A Atenção Básica é um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, tratamento e a reabilitação (PNAB, 2006) Enquanto estratégia das ações municipais de saúde é concebida como ordenadora do sistema loco regional, integrando os diferentes pontos que compõe e definindo um novo modelo de atenção à saúde. Princípios Ordenadores: Acessibilidade, Longitudinalidade, Integralidade, Responsabilização, Coordenação e Resolubilidade.

Outros materiais