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Doenças Crônico Não Transmissíveis e Saúde da Mulher

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DOENÇA CRÔNICO NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) 
➤ As DCNT são as principais causas de morte. 
➤ Aproximadamente 80% das mortes por DCNT ocorrem em países de baixa e média renda. 
➤ Um terço dessas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos. 
QUATRO PRINCIPAIS DCNT MAIS FREQUENTES: 
➤ Doenças cardiovasculares;
➤ Câncer; 
➤ Doenças Respiratórias;
➤ Diabetes. 
FATORES DE RISCO MODIFICAVEIS: 
➤ Hipertensão (responsável por 13% das mortes no mundo), 
➤ tabagismo (9%), 
➤ altos níveis de glicose sanguínea (6%),
➤ Sedentarismo 
➤ sedentarismo (6%); e - sobrepeso e obesidade (5%).
VIGITEL
Os fatores de risco para DCNT são monitorados por meio de inquérito de saúde, com destaque para monitoramento realizado pelo:
Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). 
Com vista às informações sobre as DCNT e seus fatores de risco as EQUIPES DA ESF devem:
Estruturar suas ações da forma mais abrangente possível para que:
➤ Os usuários dos serviços de saúde tenham melhor CONTROLE sobre sua condição de saúde e,
➤ Consigam estabelecer ações para diminuir os fatores de risco que ainda são prevalentes na população. 
ATIVIDADES DA EQUIPE DA ESF EM SEU COTIDIANO, DESTACAM-SE: 
➤ A estratificação das pessoas segundo riscos/vulnerabilidade, com intervenções individuais e coletivas conforme o estrato de risco; 
➤ O cuidado compartilhado; 
➤ O apoio ao autocuidado; 
➤ A maior qualidade nos cuidados preventivos, inclusive na prevenção de uso desnecessário de tecnologias; 
➤ A reformulação de saberes e práticas oriundas da formação, incorporando conceitos das ciências sociais, intervenções comportamentais, neuropsicológicas, ambientais e econômicas 
➤ Que podem se dar em programas de educação permanente, CURSOS, DISCUSSÃO DE CASOS, CONSENSOS, APRESENDIZAGEM EM PARES, bem como na implementação de ações intersetoriais. (BRASIL, 2014a)
DIABETES MELLITUS (DM)
Conceito: Síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. 
Habitualmente está associada à dislipidemia, à hipertensão arterial e à disfunção endotelial. 
As evidências demonstram que o BOM MANEJO desse problema na ATENÇÃO BÁSICA evita hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares, e pode melhorar também a qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença.
CLASSIFICAÇÕES DO DM (Segundo MS):
DM TIPO 1:
➤ Processo de destruição da célula BETA PANCREATICAS.
➤ Leva ao estágio de DEFICIÊNCIA ABSOLUTA de insulina.
➤ Acomete principalmente CRIANÇAS E ADOLESCENTES sem excesso de peso.
➤ De início abrupto, rápida evolução para CETOACIDOSE (CAD)
➤ Especialmente na presença de INFECÇÃO ou outra forma de ESTRESSE. 
➤ Traço clínico que mais define tipo 1: Tendencia à hiperglicemia grave e cetoacidose. 
· Acomete aproximadamente 8% da população com a doença. 
DM TIPO 2:
➤ DEFICIÊNCIA RELATIVA de insulina.
➤ Início insidioso e sintomas mais brandos.
Manifesta-se em adultos com longa história de EXCESSO DE PESO e com HISTÓRIA FAMILIAR de dm tipo 2.
➤ Epidemia de obesidade, atinge crianças e adolescentes.
➤ A hiperglicemia desenvolve-se lentamente e assintomático.
· Acomete cerca de 90% dos casos na população, 
DIABETES GESTACIONAL:
➤ Estado de hiperglicemia, menos severo que os tipos 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez, geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois. 
É classificada de DIABETES GESTACIONAL independentemente do período gestacional e da sua resolução ou não após parto. 
➤ Sua detecção deve ser iniciada na primeira consulta de pré-natal.
FATORES DE RISCO:
• Excesso de peso (IMC > 25kg/m²)
• Dislipidemia – HDL baixo e triglicérides elevados; 
• Síndrome de ovários policísticos;
• Doença cardiovascular; 
• Inatividade física;
• Hipertensão arterial;
• Antecedentes familiar de diabetes;
• Diabetes gestacional prévio, macrossomia e abortos.
CRITÉRIOS PARA O RASTREAMENTO DO DM:
SINAIS E SINTOMAS CLÁSSICOS:
4 P’S:
Poliúria, Polidipsia, Polifagia e Perca inexplicada de peso. 
SINTOMAS MENOS ESPECIFICOS:
➤ Fadiga, fraqueza, letargia, visão turva (ou melhora temporária de visão para perto, prurido vulvar ou cutâneo, balanopostite. 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS/doenças intercorrentes:
➤ Proteinúria
➤ Neuropatia diabética (câimbras, parestesias e/ou dor nos membros inferiores, mononeuropatia de nervo craniano)
➤ Retinopatia diabética
➤ Catarata
➤ Doença arteriosclerótica (IAM, AVE, doença vascular periférica),
➤ Infecções de repetição. 
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
4 TIPOS DE EXAMES QUE PODEM SER UTILIZADOS:
➤ Glicemia casual (capilar)
➤ Glicemia em jejum
➤ Teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75g em duas horas (TTG)
➤ Hemoglobina glicada (HbA1c).
PRIMEIRO exame a ser solicitado e diagnóstico IMEDIATO:
GLICEMIA CASUAL (CAPILAR).
· O serviço dispõe o glicôsimetro e tiras reagentes.
➤ Maior ou igual 200mg/dl e com presença de sintomas de hiperglicemia INDICATIVO DE DM. 
NÃO HAVENDO URGÊNCIA, é preferível solicitar uma GLICEMIA DE JEJUM medida no plasma por laboratório. 
➤ 110mg/dl e 125mg/dl pode apresentar alta probabilidade de diabetes, e podem requerer:
↳ SEGUNDA avaliação por TTG- 75g.
No TTG- 75g, o paciente recebe uma carga de 75g de glicose, EM JEJUM, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão. 
Uma glicemia de duas horas pós-sobrecarga maior ou igual a 200mg/dl é INDICATIVA de diabete, e entre 140mg/dl e 200mg/dl indica tolerância à glicose diminuída. 
A hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada ou glico-hemoglobina (HbA1C) indica o percentual de hemoglobina que se encontra ligada à glicose, que refere os níveis médios de glicemia ocorridos nos últimos TRÊS MESES.
Recomendado que seja utilizado como um EXAME DE ACOMPANHAMENTO E ESTRATIFICAÇÃO DO CONTROLE METABÓLICO. 
Tem a vantagem de NÃO necessitar de períodos em JEJUM para sua realização.
CLASSIFICAÇÃO DE PRÉ-DIABETES:
➤ Glicemia de jejum entre 110 mg/dL e 125mg/dL
➤ Duas horas após-carga de 140MG/dL a 199mg/dL 
➤ HbA1C entre 5,7% e 6,4%.
TRATAMENTO:
» Educação 
» Modificações dos hábitos de vida
· Suspender o fumo
· Plano alimentar adequado
· Atividade física
» Adequação do peso
» Farmacoterapia 
CONSULTA DE ENFERMAGEM:
» Peso e altura.
» Pressão arterial. 
» Glicemia, glicosuria e cetonuria (se necessário).
» Avaliação do estado clínico do paciente.
» Avaliação da cavidade oral.
» Avaliação dos pés.
» Avaliação da aderência à medicação atual.
» Hábitos (fumo, álcool, sedentarismo).
» Educação de saúde.
» Encaminhamento. 
HIPERTENSÃO ARTERIAL (HA)
Conceito: A Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação nos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. 
➤ Frequentemente associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (FR), como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e DM.
Mantém associação independente com eventos como morte súbita, acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC).
CLASSIFICAÇÃO DE HA
SINTOMAS DE CRISE HIPERTENSIVA:
➤ Cefaleia;
➤ Alterações visuais;
➤ Déficit neurológico (diminuição da força muscular/dormência);
➤ Dor precordial;
➤ Dispneia. 
FATORES DE RISCO:
» Tabagismo, alcoolismo, Estresse, Habitos alimentares (consumo de sal), Dislipidemia, Sedentarismo, História familiar de HA. 
PRINCIPAIS EXAMES PARA DETECÇÃO DE HA: 
➤ Eletrocardiograma: sensível para demonstrar repercussões miocárdicas. 
➤ Glicemia: visa detectar outros fatores que potencializam o risco cardiovascular da hipertensão.
➤ Dosagem de colesterol total e frações e triglicérides: visa detectar outros fatores que potencializam o risco cardiovascular da hipertensão. 
➤ Dosagem de creatinina e urina tipo 1: presença de proteinúria leve a moderada geralmente está relacionada a HA secundária ou a repercussão da HAsobre os rins. Proteinúria acentuada, leucocitúria e hematúria indicam hipertensão grave ou hipertensão secundária à nefropatia. 
➤ Dosagem de potássio: anormalmente baixo sugere o uso prévio de diuréticos. Excluída essa causa, deve-se investigar hiperaldosteronismo primário. 
➤ Radiografia de tórax: deve ser feita quando houver suspeita de repercussão mais intensa de hipertensão sobre o coração, como insuficiência cardíaca, podendo demonstrar aumento do volume cardíaco.
➤ Ecocardiograma: indicado quando existe indícios de insuficiência cardíaca. 
➤ Fundoscopia: pode identificar manifestações oculares ligadas a HA/retinopatia hipertensiva como oclusão venosa e arterial da retina, degeneração macular e glaucoma.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
➤ Objetiva promover a educação em saúde para a prevenção primária da doença.
➤ Por meio do estímulo à adoção de hábitos saudáveis de vida e de avaliar e estratificar o risco para doenças cardiovasculares.
» Confirmar a elevação da PA;
» Identificar fatores de risco associados e orientar mudanças no estilo de vida
» Solicitar exames complementares mínimos, quando possível
» Agendar consulta com o médico da equipe.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE HA
Pode ser feita mediante controle de seus fatores de risco, como sobrecarga na ingestão de sal, excesso de adiposidade, ESPECIALMENTE na cintura abdominal, abuso de álcool, entre outros.
DUAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO:
População em geral e a dirigida especialmente a grupos de risco.
Exemplo de atividade: Grupos de educação em saúde (grupo de tabagismo, de caminhada, alimentação saudável) 
» Para os usuários portadores de HA, o FOCO do processo educativo será para orientação das medidas que reduzem a pressão arterial (hábitos alimentares adequados, manutenção do peso e de um perfil lipídico desejável, exercícios físicos regulares, redução do consumo de bebidas alcoólicas, estresse e abandono do tabagismo) 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Linhas de cuidado prioritárias da PNAISM são: 
➤ atenção obstétrica e neonatal qualificada e humanizada baseada em evidências científicas; 
➤ saúde sexual e reprodutiva de mulheres e adolescentes (promoção, prevenção e tratamento das DST/Aids); 
➤ atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência sexual;
 ➤ redução da morbimortalidade por câncer de mama e colo uterino e atenção integral às mulheres no climatério. 
REDES TEMÁTICAS – RAS
REDE CEGONHA
Estratégia implantada em 2011/atenção materno-infantil.
Finalidade: Garantir às mulheres o direito ao:
➤ Planejamento familiar
➤ Atenção qualificada e humanizada no pré-natal, parto e puerpério. 
➤ E a criança para o nascimento seguro e atenção integral de 0 a 24 meses de vida. 
➤ Redução da mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal. 
REDE DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
Finalidade: propõe a implementação de linha de cuidado para o: 
CÂNCER DE MAMA por meio de ações de prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno e,
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões precursoras.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Conforme estabelecimento do MS e conforme garantido pela lei do exercício profissionais, regulamentada pelo Decreto n° 94.406/87.
» O(A) enfermeiro(a) pode acompanhar inteiramente o pré-natal de baixo risco e puerpério em hospitais e na rede básica de saúde.
Caso ocorra alguma intercorrência durante a gestação, a mulher deverá ser encaminhada para a unidade de saúde de referência de risco.
 » A enfermagem na atenção básica, deve realizar a avaliação e o acompanhamento da saúde da mulher com enfoque nas linhas de cuidados prioritários e ações de promoção da saúde, redução de risco ou manutenção de baixo risco, rastreamento/detecção precoce, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças, considerando-se a individualidade, necessidades e direitos da mulher.
CÂNCER DE MAMA
Principais manifestações clínicas da doença: 
· Nódulo palpável
· Endurecimento da mama
· Secreção mamilar
· Eritema mamário
· Edema mamário em “casca de laranja”
· Retração ou abaulamento 
· Inversão, descamação ou ulceração do mamilo
· Linfonodos axilares palpáveis. 
Linha de cuidado no câncer:
Consulta com generalista (Rastreamento diagnóstico precoce)
Consulta especializada (Investigação)
Diagnóstico (Exames laboratoriais, de imagem e outros) Biopsia 
Tratamento (Cirurgia, quimioterapia, radioterapia)
Cuidados paliativos (controle dos sintomas e alívio da dor, suporte espiritual, apoio ao cuidador)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECG)
Inspeção estática e dinâmica: coloração, retrações, fissuras, descamamento, secreção mamilar 
Palpação: examinar a região supra e infraclavicular (investigar linfonodos) e axilar bilateral, assim como toda a mama e em volta da aréola. Examinar com a mulher sentada e decúbito dorsal. 
Presença de alteração?
SIM Solicitar mamografia (MMG)
E agendar e encaminhar para serviço de referência para consulta médica especializada. 
ATRIBUIÇÕES

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