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TEXTUALIDADE E PROCESSOS DE ESCRITA E INTERPRETAÇÃO

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10 
 
4 TEXTUALIDADE E PROCESSOS DE ESCRITA E INTERPRETAÇÃO 
A produção textual é uma atividade que resulta da interação 
sujeito/interlocutor. Atualmente, muito se reflete sobre as práticas de letramento que 
têm lugar na escola e fora dela, em diferentes esferas de circulação da escrita e da 
linguagem. A sala de aula deve ser um espaço para a produção de textos variados, 
um lugar em que o professor crie diferentes situações para instigar o aluno a 
interagir com o mundo, visto que é no espaço de interlocução que se constituem os 
sujeitos e a linguagem (BALBUENO, 2017). 
 
Fonte:pixabay.com 
No entanto, diferentemente do que se pensa, o texto escrito não é uma 
atividade solitária. Koch (2014) diz que: 
 A produção textual é uma atividade verbal, a serviço de fins sociais 
e, portanto, inserida em contextos mais complexos de atividades; 
 Trata-se de uma atividade consciente, criativa, que compreende o 
desenvolvimento de estratégias concretas de ação e a escolha de 
meios adequados à realização dos objetivos; isto é, trata-se de 
uma atividade intencional que o falante, de conformidade com as 
condições sob as quais o texto é produzido, empreende, tentando 
dar a entender seus propósitos ao destinatário por meio da 
manifestação verbal; 
 É uma atividade interacional, visto que os interactantes, de 
maneiras diversas, encontram-se envolvidos na atividade de 
produção textual. 
 
11 
 
A produção escrita deve ser organizada em quatro níveis de operação: 
planejamento; textualidade; revisão; e reescrita ou refacção. O planejamento é pré-
requisito de todo o trabalho, o qual depende do emprego de capacidades cognitivas 
gerais e variadas entre os polos da seleção e organização das ideias. Já a 
textualidade reúne as operações de determinação e estruturação linguísticas da 
etapa de planejamento. A revisão, por sua vez, faz o reexame crítico do texto, 
considerando as modificações. Por fim, é na fase da reescrita ou refacção do texto 
que se dá a legibilidade necessária para que o destinatário construa sentidos para 
o que foi escrito (BALBUENO, 2017). 
Ao construir um texto, o escritor usa diferentes conhecimentos para interagir 
em determinados contextos sociais, e, ao vivenciar o processo de escrita, ele 
entende que escrever não é resultado apenas da inspiração, mas depende de 
propósitos definidos, da construção de sentidos para o que se quer enunciar. Para 
isso, ele relê o que escreve, organiza as ideias, identifica os problemas gramaticais 
e compõe o texto. 
Na sala de aula, a noção de escrita geralmente é vista como algo a ser 
avaliado, levando-se em consideração aspectos formais linguísticos. O professor, 
muitas vezes, não considera a intenção de quem escreveu e a relação com seu 
destinatário. No entanto, na escrita como processo, o foco não é o texto como 
produto, mas sim seu processo. Portanto, deve-se levar em consideração a situação 
da enunciação e as condições discursivas determinantes na função da linguagem, 
bem como seu significado e sua interpretação, pois quem escreve pensa em seus 
objetivos, seus leitores e a interação com seu destinatário para que ele construa 
significados. Assim, o texto é produzido dentro de uma situação social de produção 
definida. 
Por isso a importância da revisão, que permite um redirecionamento de 
ideias. A escrita se processa na interação, e a revisão demonstra um processo 
construtivo. O ato de escrever deve, então, ser concebido como uma produção 
textual que exige trabalho, e não apenas inspiração. A aprendizagem, no trabalho 
da reescrita, traz a dimensão das possibilidades de realização da linguagem, do 
resultado do texto original e dos textos decorrentes. 
 
12 
 
Ao revisar um texto, substitui-se, deleta-se, desloca-se e acrescenta-se 
termos para ampliar as ideias, dando maior consistência ao que se deseja enunciar. 
A criação e a articulação de espaços de interlocução são fundamentais 
como condição para o processo de produção textual, uma vez que o aluno precisa 
vivenciar situações de linguagem e escolher os recursos linguístico- -discursivos 
necessários à composição do texto (BALBUENO, 2017). 
Assim, a escola tem como função primeira ensinar o aluno a ler e a escrever. 
Hoje, sabe-se que a prática de produção textual é um processo com etapas de 
planejamento, textualidade, revisão e reescrita. Nesse processo, é preciso vivenciar 
ou supor situações significativas de linguagem e, em função dessas situações, 
escolher os recursos linguístico-discursivos necessários à composição do texto. 
Para Bentes (2006), o texto não pode ser analisado em partes isoladas, e 
sim em seu todo significativo, uma vez que o falante consegue produzir textos, 
reformulá-los e qualificá-los graças à sua competência textual na língua materna. A 
escrita e a fala são bases lineares da comunicação, da produção de texto, e não 
são poucos os textos que apresentam reflexos da oralidade na escrita, pois “[...] um 
texto não se esclarece em seu pleno funcionamento apenas no âmbito da língua, 
mas exige aspectos sociais e cognitivos [...]” (MARCUSCHI, 2008, p. 65), os quais 
também incluem a oralidade. 
A produção textual na sala de aula deve levar em consideração alguns 
fatores imprescindíveis, como: a leitura, que deve estar sempre em primeiro lugar; 
e a escrita e a fala, que precisam ter os mesmos valores no ensino-aprendizagem, 
uma vez que ambas direcionam as ideias. Todavia, ao trabalhar com textos no 
espaço escolar, deve-se lembrar que o aluno já vem com uma grande bagagem de 
conhecimento e já possui um modo concreto de se expressar. Assim, cabe ao 
professor aproveitar da melhor maneira possível esse conhecimento e acrescentar 
as novas tendências linguísticas. 
Os fatores de textualidade dão ancoragem ao texto em uma situação 
comunicativa determinada. Esses critérios ajudam a estabelecer o texto e, dessa 
maneira, garantir a coerência. Eles funcionam como contextualizadores do evento 
comunicativo (BALBUENO, 2017). 
 
13 
 
4.1 Coesão 
De acordo com Balbueno (2017), a coesão é a ligação coerente entre as 
partes de um texto, produzida por uma escolha correta de operadores textuais; 
funciona como um conector entre frases e parágrafos e tem como função agir, 
juntamente à coerência, para dar um sentido amplo ao texto. Pode ser dividida nas 
seguintes subáreas: coesão lexical, referenciação, substituição, conjunção e elisão. 
São mecanismos linguístico-gramaticais que proporcionam uma produção textual 
coerente e coesa e evitam vãs repetições. 
Coesão lexical 
Conforme Koch (2004, p. 18), “[...] pode-se afirmar que o conceito de 
coesão textual diz respeito a todos os processos de sequencialização que 
asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa entre os 
elementos que ocorrem na superfície textual [...]”. Portanto, tem como objetivo 
reduzir as repetições no texto e explorar as inúmeras possibilidades do vocabulário. 
Referenciação 
A coesão referencial é utilizada para não se perder a linearidade do texto. 
Para Koch (2004, p. 31), a coesão referencial é “[...] aquela em que um componente 
da superfície do texto faz remissão a outro(s) elemento(s) nela presentes ou 
inferíveis a partir do universo textual [...]”. Ou seja, é uma condição para que, em 
um texto, não se utilize sempre o mesmo termo para se referir a algo ou alguém. 
A coesão referencial pode ser anafórica ou catafórica. A anafórica faz 
referência a um signo já expresso, ao passo que a referencial catafórica se refere a 
um signo ainda não expresso. Pode ser, ainda, dividida em três tipos: pessoal 
(pronomes pessoais e possessivos); demonstrativa (pronomes demonstrativos e 
advérbios de lugar); e comparativa (por via indireta, através de similares). 
(BALBUENO, 2017) 
 
 
 
14 
 
Substituição 
É a colocação de um item no lugar de outro: nominal, por meio de pronomes 
pessoais, numerais, etc.; verbal, pelo qual o verbo “fazer”substitui o causativo “ser”, 
substituto existencial; elipse, por omissão de um item identificável pelo contexto e 
pelas conjunções, que não são, por si só, coesivas, mas, indiretamente, 
estabelecem relações entre as orações. Na substituição, são empregadas palavras 
e expressões que retomam termos já anunciados (BALBUENO, 2017). 
Conjunção 
A conjunção está ligada à sequencialização textual, como a causalidade, a 
temporalidade, a consequência, entre outras orações subordinadas e/ou 
coordenadas, e sua função é tornar o texto linear e sequencial. Para Fávero (2003, 
p. 14): 
[...] tem natureza diferente das outras relações coesivas por não se tratar 
simplesmente de uma relação anafórica. Os elementos conjuntivos são 
coesivos não por si mesmos, mas indiretamente, em virtude das relações 
específicas que se estabelecem entre as orações, períodos e parágrafos. 
Essas diferentes relações conjuntivas possuem uma série de equivalentes 
estruturais. 
A conjunção é um mecanismo imprescindível para as normas da produção 
textual, uma vez que viabiliza uma construção concatenada e dotada de sentido por 
meio dos conectores. 
Elisão 
Ocupa, no texto, a função de omissão, representando uma ideia de sujeito 
oculto no enunciado. Segundo Fávero (2003, p. 14), a elisão é a “[...] omissão de 
um item lexical recuperável pelo contexto, ou seja, a substituição por zero (0). Pode 
ocorrer elipse de elementos nominais, verbais e oracionais [...]”. Corroborando com 
essa ideia, Koch (2004, p. 21) ressalta que “A elipse seria, então, uma substituição 
por zero: omite-se um item lexical, um sintagma, uma oração ou todo um enunciado, 
facilmente recuperáveis pelo contexto [...]”. Portanto, ao escrever um texto, pode-
 
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se suprimir letras em uma palavra ou expressão, como em “pingo d’água”, em vez 
de “pingo de água”. 
4.2 Coerência 
A coerência trata da estrutura profunda do texto. “Diz-se que um texto é 
coerente quando há unidade de sentido entre as partes que o constituem. A base 
da coerência está centrada na continuidade de sentidos entre os conhecimentos 
ativados pelas expressões do texto [...]” (SANTOS, 2013, p. 93–94). 
Esse critério é imprescindível na produção textual, pois está atrelado à 
ordem das ideias e dos argumentos. Sem coerência, o texto torna-se impossível de 
ser entendido e não comunica. “Portanto, para haver coerência é preciso que haja 
a possibilidade de estabelecer no texto alguma forma de unidade ou relação entre 
seus elementos [...]” (KOCH, 2014, p. 22). 
Para a produção ou leitura de um texto coerente, são indispensáveis três 
tipos de conhecimento: conhecimento enciclopédico (memória semântica), que é a 
organização dos conhecimentos e das situações do mundo real nas quais são 
estabelecidas relações lógicas; conhecimento linguístico, que compreende os 
conhecimentos lexical e gramatical, que dão total suporte linguístico à estrutura 
superficial do texto, isto é, à linearidade sequencial e referencial da produção 
textual; e o conhecimento sociointeracional, que consiste na organização de 
interação e de ações verbais da linguagem, seguindo modelos globais. (KOCH, 
2014). 
4.3 Intertextualidade 
Esse fator permite que os textos se comuniquem entre si. A 
intertextualidade mostra a interdependência de um texto para com outro, uma vez 
que um texto só tem sentido em relação e se comparado a outro. Não existem textos 
que não mantenham algum aspecto intertextual, pois nenhum texto encontra-se 
 
16 
 
isolado. Todos os textos têm uma relação com outros textos já escritos, dos quais 
absorvem algumas referências. 
Desse modo, todo texto é um objeto heterogêneo, que revela uma relação 
radical de seu interior com seu exterior; e, desse exterior, evidentemente, fazem 
parte outros textos que lhe dão origem, que o predeterminam, com os quais dialoga, 
que retoma, alude ou a que opõe. 
Para Marcuschi (2008, p. 130), “[...] pode-se dizer que a intertextualidade é 
uma propriedade constitutiva de qualquer texto e o conjunto das relações explícitas 
ou implícitas que um texto ou um grupo de textos determinados mantém com outros 
textos [...]”. Assim, pode-se destacar que “[...] a intertextualidade colabora com a 
coerência textual uma vez que ajuda a entender o sentido veiculado no texto [...]” 
(SANTOS, 2013, p. 98). 
4.4 Intencionalidade 
Esse critério passa uma ideia sobre o que o texto e o autor pretendem tratar 
durante o desenrolar do enunciado. Koch e Travaglia (2015, p. 97) ressaltam que: 
O produtor de um texto tem, necessariamente, determinados objetivos ou 
propósitos, que vão desde a simples intenção de estabelecer ou manter o 
contato com o receptor até a de levá-lo a partilhar de suas opiniões ou a 
agir ou comportar-se de determinada maneira. Assim, a intencionalidade 
refere-se ao modo como os emissores usam textos para perseguir e 
realizar suas intenções, produzindo, para tanto, textos adequados à 
obtenção dos efeitos desejados. 
4.5 Situacionalidade 
É a adequação da manifestação linguística a uma situação comunicativa do 
texto, a qual está relacionada com o contexto. Essa situação comunicativa interfere 
diretamente na produção do texto. Koch e Travaglia (2015, p. 85) indicam que: 
 
 
 
 
 
 
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É preciso, ao construir um texto, verificar o que é adequado àquela 
situação específica: grau de formalidade, variedade dialetal, tratamento a 
ser dado ao tema, etc. O lugar e o momento da comunicação, bem como 
as imagens recíprocas que os interlocutores fazem uns dos outros, os 
papéis que desempenham, seus pontos de vista, o objetivo da 
comunicação, enfim, todos os dados situacionais vão influir tanto na 
produção do texto, como na sua compreensão. 
4.6 Informatividade 
Todo texto é produzido com a intenção de ser lido e compreendido. A 
informatividade faz o texto se tornar coerente no desenvolvimento dos tópicos 
referentes ao conteúdo. Na visão de Koch (2014), o tema é a informação nova a 
partir de um tópico já estudado. No entanto, deve-se observar que o excesso de 
informações pode desmotivar o leitor, por não poder armazená-las na totalidade. “A 
rigor, a informatividade diz respeito ao grau de expectativa ou falta de expectativa, 
de conhecimento ou desconhecimento e mesmo incerteza do texto oferecido [...]” 
(MARCUSCHI, 2008, p. 132). A informação é, essencialmente, necessária nesse 
contexto, pois ela é responsável por mostrar o que o texto quer transmitir. De acordo 
com Koch e Travaglia (2015, p. 88): 
É a informatividade, portanto, que vai determinar a seleção e o arranjo das 
alternativas de distribuição da informação no texto, de modo que o receptor 
possa calcular-lhe o sentido com maior ou menor facilidade, dependendo 
da intenção do produtor de construir um texto mais ou menos hermético, 
mais ou menos polissêmico, o que está, evidentemente, na dependência 
da situação comunicativa e do tipo de texto a ser produzido. 
4.7 Aceitabilidade 
Está totalmente relacionada com a intencionalidade e diz respeito à atitude 
do receptor do texto. De acordo com Marcuschi (2008, p. 128), “A aceitabilidade, 
enquanto critério de textualidade, parece ligar-se às noções pragmáticas e ter uma 
estreita interação com a intencionalidade [...]”. Como a aceitabilidade diz respeito à 
expectativa do receptor, há dificuldade para estabelecer os seus limites. Com isso, 
a aceitabilidade constitui a contraparte da intencionalidade, já disse que, segundo o 
princípio cooperativo de Grice, o postulado básico que rege a comunicação humana 
 
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é o da cooperação, isto é, quando duas pessoas interagem por meio da linguagem, 
elas se esforçam por fazer-se compreender e procuram calcular o sentido do texto 
do(s) interlocutor(es), partindo das pistas que ele contém e ativando seu 
conhecimento de mundo, da situação, etc. (KOCH; TRAVAGLIA, 2015, p. 98). 
Um texto é composto por fatores de textualidade, os quais precisam ser 
observados para que o todo significativoprogrida e comunique de uma forma 
coerente e coesa. Os aspectos textuais sustentam uma produção de texto, dando 
forma e, sobretudo, função a um determinado texto. Já os fatores tornam o texto um 
conjunto de orações concatenadas por uma estrutura concreta. 
Os sete critérios de textualidade apresentados possibilitam que qualquer 
texto passe uma mensagem significativa, dotada de sentido, criando uma ponte 
entre o leitor e o autor da manifestação linguística. Assim, esses critérios precisam 
ser conhecidos e trabalhados nas mais diversas comunidades discursivas, de modo 
que os produtores de texto possam se familiarizar com esses mecanismos textuais 
e, dessa forma, consigam produzir textos coerentes e coesos (BALBUENO, 2017). 
Portanto o ensino-aprendizagem, principalmente da escrita, pode trazer resultados 
satisfatórios se os fatores de textualidade forem estudados e didatizados para 
serem utilizados na produção textual. 
 
5 COESÃO E COERÊNCIA NO PROCESSO DE ESCRITA 
 
Fonte: pixabay.com

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