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Projetos em Engenharia e Segurança do Trabalho_Un1

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7
 Unidade 01
Metodologias 
para Elaboração de 
Programas Preventivos
9
Nesta unidade, vamos apresentar as metodologias 
para elaboração de programas preventivos, consideran-
do que são baseados em normas e atendendo exigências 
legais. De acordo com o dicionário Aulete, metodologia 
significa “parte da lógica que trata dos métodos das di-
ferentes ciências”. Deste modo, vamos verificar quais 
são as exigências e orientações para desenvolvimento 
de programas preventivos de saúde e segurança.
Conteúdos da Unidade
Serão abordadas as metodologias para o desenvol-
vimento dos seguintes programas: Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais (PPRA), Programa de 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção (PCMAT), Programa de Gerenciamento 
de Riscos (PGR) e Planos de Atendimento à Emergên-
cia (PAE). 
Vá anotando as etapas necessárias para o desen-
volvimento de cada programa, conforme seus estudos 
vão avançando.
Ao final de cada unidade você avaliará seu conhe-
cimento respondendo as perguntas relativas ao capítulo.
Bons estudos!
11
1.1. Metodologia para elaboração 
do PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA) foi estabelecido pela primeira vez em 1978, 
através da Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, da Secre-
taria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério 
do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora NR 
9, denominada Riscos Ambientais. Apresentava como 
objetivo definir uma metodologia de ação para garantir 
a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores 
face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho. 
O texto da referida norma sofreu alterações através da 
Portaria n.º 25, de 29/12/1994, passando a denominar-
-se Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
São definidos como riscos ambientais os agentes 
físicos, químicos e biológicos, e são considerados fato-
res de riscos ambientais a presença destes agentes em 
determinadas concentrações ou intensidade. O tempo 
máximo de exposição do trabalhador a esses agentes é 
determinado por limites preestabelecidos.
Conforme estabelecido na NR9, o PPRA – Pro-
grama de Prevenção de Riscos Ambientais, deve apre-
sentar a seguinte estrutura básica:
• Identificação da Empresa;
• Documento Base e Desenvolvimento do PPRA;
• Antecipação e Reconhecimento dos Riscos 
Ambientais;
• Avaliações Ambientais qualitativas e quantitativas;
12
• Critérios de Avaliação para os Agentes Físicos, 
Químicos e Biológicos;
• Conclusões;
• Cronograma de Ações.
A título de exemplo, vamos apresentar a estrutu-
ração de um PPRA de uma empresa de pequeno porte 
dedicada à comercialização, distribuição e instalação de 
vidros temperados em estruturas de alvenarias diversas.
1.1.1. Estrutura básica para elaboração do 
PPRA
CNPJ:
C.N.A.E.
Local 
Avaliado:
Responsável pela Elaboração do 
PPRA 
Data de Elaboração do PPRA 
Inscrição Estadual: 
Grau de Risco: Grupo de Risco: 
Quadro de 
Colaboradores
Sexo Masculino Sexo Feminino Menor Total 
Atividade Econômica: 
Quadro 4 - Estrutura básica para elaboração do PPRA
13
1.1.2. Documento base e desenvolvimento 
do PPRA
A Portaria do Ministério do Trabalho de n.º 25, 
de 29/12/1994, republicada em 12/02/95, deu nova 
redação à Norma Regulamentadora NR9, estabelecen-
do a obrigatoriedade da elaboração e implementação, 
por parte de todos os empregadores, do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Os principais 
pontos da referida Portaria, que devem servir como re-
ferência, são abaixo destacados: 
É de responsabilidade da empresa a elaboração e 
implementação do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA), visando à preservação da saúde do 
trabalhador, a proteção do meio ambiente e dos recur-
sos naturais; 
Ainda, segundo a Portaria SSST n.º 25, de 29 de 
dezembro de 1994:
9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âm-
bito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsa-
bilidade do empregador, com a participação dos trabalha-
dores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes 
das características dos riscos e das necessidades de controle.
9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo 
das iniciativas da empresa no campo da preservação da 
saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar 
articulado com o disposto nas demais NR, em especial 
com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupa-
cional - PCMSO previsto na NR-7.
14
9.1.4 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e dire-
trizes gerais a serem observados na execução do PPRA, 
podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação 
coletiva de trabalho.
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambien-
tais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes 
nos ambientes de trabalho que, em função de sua natu-
reza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, 
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas 
de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, 
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, tempera-
turas extremas, radiações ionizantes, radiações não ioni-
zantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, 
compostos ou produtos que possam penetrar no orga-
nismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, 
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza 
da atividade de exposição, possam ter contato ou ser ab-
sorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fun-
gos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
De acordo com a NR9, a estrutura básica do Pro-
grama de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA 
deve ser a seguinte: 
- planejamento anual com o estabelecimento de 
metas, prioridades e cronograma de ações;
15
- definição da estratégia e informada a metodolo-
gia de ação;
- definição da forma de registro, manutenção e di-
vulgação dos dados;
- estabelecimento da periodicidade e forma de ava-
liação do desenvolvimento do PPRA.
Na redação da NR9 está presente o conceito de 
“nível de ação”, que é o valor acima do qual devem ser 
tomadas ações preventivas para eliminar ou minimizar 
a probabilidade de que as exposições a agentes ambien-
tais ultrapassem os limites de tolerância, sendo defini-
dos conforme segue:
a) Ruído: Dose superior a 0,5 (cinquenta por cen-
to) dos limites de tolerância estabelecidos para ruído na 
NR15, que trata das Atividades e Operações Insalubres; 
b) Para agentes químicos: A metade dos limi-
tes de exposição ocupacional estabelecidos pela mesma 
NR15 citada acima.
 O controle destes agentes deve ser feito através 
do monitoramento e avaliações clínicas, conforme pre-
visto na NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO).
Deve ser organizado registro de dados relativos ao 
PPRA, constituindo histórico técnico do mesmo e ad-
ministrativo de seu desenvolvimento. Todos os dados 
deverão ser mantidos por um período mínimo de vinte 
anos e ficar à disposição dos trabalhadores, da Comis-
são Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e da fis-
calização trabalhista.
16
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
deve fazer uso de avaliações quantitativas dos agentes 
ambientais, sempre que necessário, para comprovar a 
inexistência de riscos, dimensionar a exposição dos 
trabalhadores ou como auxiliar para a adoção de me-
didas corretivas.
Em todas as fases de planejamento e execução do 
PPRA devem ser considerados os dados contidos no 
Mapa de Riscos, elaborado pela CIPA, por expressarem 
a percepção e o conhecimento dos empregados rela-
tivos aos riscos ambientais e do processo de trabalho.
1.1.3. Antecipação e reconhecimento dos 
riscos ambientais
Descrição das Atividades:
O reconhecimento dos Riscos Ambientais levou 
em consideração a análise dos postos de trabalho, a 
identificação dos riscos potenciais e/ou reais, as possí-
veis fontes geradoras, o meio de propagação, o número 
de trabalhadoresexpostos, as atividades exercidas por 
função e as medidas de controle existentes e as propos-
tas preventivas recomendadas.
Abrangência:
As atividades exercidas pelos colaboradores da 
empresa referem-se à instalação de vidros, sendo este 
documento específico da atividade fim e as avaliações 
qualitativas e quantitativas foram realizadas no canteiro 
17
de obras. O trabalho a ser realizado pela equipe anali-
sada consiste na montagem e instalação de vidros tem-
perados em caixilhos, como acabamento e fechamento 
lateral de estrutura de alvenaria de “stand” de vendas 
durante a montagem deste no endereço do cliente.
Diretriz:
O PPRA é parte integrante do conjunto mais am-
plo das iniciativas a empresa no campo da preservação 
da saúde e da integridade física dos trabalhadores, ar-
ticulando-se com o disposto nas Normas Regulamen-
tadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, em es-
pecial com a NR7 – PCMSO - Programa de Controle 
Médico e de Saúde Ocupacional.
Responsabilidades: 
Cumpre-nos esclarecer que os resultados obtidos 
no presente levantamento e as recomendações enume-
radas neste documento implicam em parecer essencial-
mente técnico e científico das condições de segurança, 
higiene e medicina do trabalho, encontradas nos postos 
de trabalho analisados, estando a empresa empenhada 
em estabelecer, implementar e assegurar o cumprimen-
to do PPRA, como sua atividade permanente.
18
Quadro 5 - Antecipação e reconhecimento 
dos riscos ambientais
	
  
Empresa:
Setor: Local 
Avaliado: 
Masculino: 5 Feminino: 0
Função
Quantidade 
Trabalhadores 
Expostos
Riscos Agentes Fonte Geradora
Trajetória ou 
Meio de 
Propagação
Exposição 
diária 
Supervisor 1 Físicos Ruído
Serra circular de 
bancada; quando de 
acesso à obra
Ar Eventual
Físicos Radiação solar
Sol; acompanhamento 
das montagens Ar Eventual
Montador/
Instalador 
de Vidros
2 Físicos Ruído Serra circular de bancada Ar Intermitente
Acidentes
Queda de 
Trabalho em 
níveis elevados
Utilização de 
andaime/escadas 
portáteis/ plataforma 
elevatória
Níveis 
diferentes
Intermitente
Físicos Radiação solar
Sol; montagem dos 
vidros nos caixilhos Ar Intermitente
Químicos Substância 
química
Adesivo à base de 
borracha de silicone; 
montagem de perfis e 
vidros
Contato Eventual
Ajudante 
Geral 2 Físicos Ruído
Serra circular de 
bancada
Ar Eventual
Acidentes
Queda de 
Trabalho em 
níveis elevados
Utilização de 
andaime/escadas 
portáteis/ plataforma 
elevatória
Níveis 
diferentes Eventual
Físicos Radiação solar Sol; montagem dos 
vidros nos caixilhos
Ar Intermitente
Químicos Substância 
química
Adesivo à base de 
borracha de silicone; 
montagem de perfis e 
vidros
Contato Eventual
COMÉRCIO E DISTRIBUIDORA DE VIDROS Ltda.
Montagem Canteiro de Obras
Quantidade de Trabalhadores 
Atividades 
Desenvolvidas:
Realizar atividades de dimensionamento de área a ser envidraçada,
mensurar espessura, tipo de vidro, de acordo com a determinação do cliente, 
medir, cortar vidro e cantoneiras para a construção de caixilhos,
transportar até o cliente e realizar serviços de instalação e acabamento. 
Medidas de Controle 
Existentes (EPI/EPC):
Relacionar as medidas existentes
EPIs fornecidos: Relacionar os EPIs fornecidos, por função. 
1.1.4. Análise dos Riscos Ocupacionais
Seguem as avaliações quantitativas efetuadas para 
os níveis de pressão sonora (ruído) e iluminância.

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