REVISÃO Lesão medular

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REVISÃO: LESÃO MEDULAR
A pr inc ipa l causa de lesão medular
é por ac identes com ve ícu los
motores segu ida por quedas .
O termo lesão medular faz
referenc ia ao dano neuro lóg ico na
medula esp inha l que in terrompe a
transmissão dos impulsos neura is
do cérebro para o corpo .
Ta is s i s temas são a fetados :
s i s tema nervoso motor , sens i t i vo e
autonômico .
PARAPLEGIA X TETRAPLEGIA
A parap leg ia ocorre quando o dano
neuro lóg ico é a n íve l torác ico , lombar
ou sacra l . Causando perda parc ia l ou
tota l das funções motoras e/ou
sens i t i vas do t ronco e membro
infer ior .
A tet rap leg ia ocorre quando o dano
neuro lóg ico é a n íve l cerv ica l .
Causando perda parc ia l ou tota l das
funções motoras e/ou sens i t i vas dos
membros super iores , t ronco e membro
infer ior .
O CONTEÚDO DESSE MATERIAL FOI FE ITO COM BASE NO CURSO ONLINE DE LESÃO MEDULAR
OFERECIDO PELA INTERNATIONAL SPINAL CORD SOCIETY ( ISCOS) 
A ava l iação func iona l , de acordo
com os Padrões Internac iona is
para C lass i f icação Neuro lóg ica da
Lesão Medular , determina os n íve is
motor , sens i t i vo e neuro lóg ico e
c lass i f ica a lesão como completa e
incompleta do(a ) pac iente .
CHOQUE MEDULAR
Imediatamente após a lesão medular ,
todos os re f lexos são temporar iamente
perd idos ( de 3 d ias a 3 meses )
aba ixo do n íve l da lesão . A lém d isso ,
também ocorrem a l terações
gastro intest ina is resu l tando em í leo
para l í t ico que i rá , a lgumas
consequênc ias são : d i s tensão
abdomina l , vômito , d iminu ição da
d igestão .
DISREFLEXIA AUTONÔMICA
Ocorre em pessoas com lesão na T6 e
ac ima . Trata-se de um aumento
excess ivo descontro lado da at iv idade
do s i s tema s impát ico que resu l tará no
aumento da pressão ar ter ia l , podendo
levar à morte .
HIPOTENSÃO POSTURAL
Pessoas com lesão medular têm
tendênc ia a apresentar pressão
arter ia l ba ixa , causando tonturas . I sso
pode acontecer pr inc ipa lmente quando
o pac iente é mobi l i zado pe la pr imei ra
vez em uma cade i ra de rodas após a
lesão ou quando f ica em pé pe la
pr imei ra vez em maca or tostát ica .
TROMBOSE VENOSA
Pessoas com lesão medular estão mais
vu lneráve is À t rombose venosa
profunda . F i s io terapeutas devem se
atentar para os r i scos da presença de
trombos que podem se des locar e
causar embol ia pu lmonar ,
cons iderando , pr inc ipa lmente , que
muitos mov imentos e mobi l i zações
rea l i zados durante o atend imento
podem aumentar esse r i sco .
D ISFUNÇÃO DA BEXIGA
Pessoas com lesão medular ut i l i zam a
técn ica de autocateter i smo
intermitente , em que um cateter é
inser ido a cada duas horas na uretra
para o esvaz iamento ves ica l . Também
podem ser ut i l i zados cateteres
pro longados ou suprapúbicos .
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Pac ientes com lesão medular
incompleta apresentam resu l tados
razoave lmente bons em re lação à
pac ientes com lesão medular
completa . A maior parte da
recuperação ocorre nos pr imei ros
8 meses após a lesão .
Pessoas com lesões na co luna
gera lmente apresentam a lgum
grau de t raumat ismo cran iano , por
isso é ind icado ap l icação de teste
cogn i t i vo .
OSSIF ICAÇÃO HETEROTÓPICA
Trata-se de uma oss i f icação anormal
de tec idos moles do lado externo das
art icu lações que pode causar
contraturas . Os pr imei ros s ina is dessa
oss i f icação são inchaço e redução da
ampl i tude de mov imento
acompanhados ou não de febre e dor .
TERMORREGULAÇÃO ALTERADA
Em lesões ac ima de T6 o s i s tema
autônomo é in terrompido o que
resu l tará em a l teração na
termorregu lação . A pessoa pode
apresentar h ipotermia ou
incapac idade de d iss ipar ca lor . I sso
pode ocorrer tanto na fase aguda pós
lesão quanto anos após a lesão .
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