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TICS SOI II Semana 15 - Trabalho de parto

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QUAIS AS ETAPAS DO TRABALHO DE PARTO? O QUE OCORRE EM CADA UMA 
DELAS? ENVIE AQUI SUA TAREFA DO TIPO TEXTO. 
 
O processo total do parto segue as seguintes etapas: (1) contrações de Braxton 
Hicks; (2) contrações do trabalho de parto: contrações uterinas e contrações abdomi-
nais; (3) expulsão do feto; (4) separação e expulsão da placenta; (5) involução do 
útero após o parto. 
(1) As contrações de Braxton Hicks são contrações rítmicas fracas e lentas que 
ocorrem durante grande parte da gravidez. Essas contrações ficam progressivamente 
mais fortes ao final da gravidez. 
(2) As contrações de Braxton Hicks ficam mais fortes, de modo a distender o 
colo uterino. Posteriormente, essas contrações forçam o bebê através do canal de 
parto, durante um processo chamado de trabalho de parto, sendo que as contrações 
envolvidas no trabalho de parto envolvem (1) as contrações uterinas e as (2) contra-
ções abdominais. As contrações uterinas começam no topo do fundo uterino e se es-
palham para baixo, percorrendo todo o corpo do útero; a intensidade da contração é 
grande no fundo e no corpo do útero, mas fraca na parte inferior, próxima ao colo 
uterino, o que força o bebê para baixo, na direção do colo do útero. 
O mecanismo pelo qual há o aumento das contrações uterinas envolve ciclos 
de feedback positivo: determinada distensão do colo uterino pela cabeça do feto pro-
voca um reflexo que aumenta a contratilidade do corpo uterino e empurra o bebê para 
frente. A passagem do bebê distende mais ainda o colo do útero e desencadeia o 
aumento da contratilidade uterina. A distensão cervical estimula a neuro-hipófise a 
liberar ocitocina, que aumenta a contratilidade uterina. A passagem do bebê distende 
mais ainda o colo do útero e provoca a liberação de mais ocitocina. Esses processos 
se repetem até o bebê ser expelido, sendo que, para a continuidade dos ciclos de 
feedback positivos, cada ciclo de contração necessita ser mais forte que os anteriores. 
Quando as contrações uterinas se tornam fortes durante o trabalho de parto, 
originam-se sinais de dor tanto no útero quanto no canal do parto. Esses sinais, além 
da dor, provocam reflexos neurogênicos na medula espinal, fazendo com que os mús-
culos abdominais se contraiam intensamente. Isso acrescenta muito a força que pro-
voca a expulsão do bebê. 
No início do trabalho de parto, as contrações ocorrem apenas a cada 30 minu-
tos. À medida que o trabalho de parto progride, as contrações finalmente surgem com 
 
tanta frequência quanto uma vez a cada 1 a 3 minutos, e sua intensidade aumenta 
bastante, com períodos muito breves de relaxamento entre elas. Essa intermitência é 
importante para manter o fluxo sanguíneo fetal através da placenta durante a ausência 
de contrações. 
(3) Quando o colo está totalmente dilatado, as membranas fetais geralmente 
se rompem, e o líquido amniótico vaza subitamente pela vagina. Em seguida, a ca-
beça do feto se move rapidamente para o canal de parto, e, com a força descendente 
adicional, ele continua a forçar caminho através do canal até a expulsão final. Tal 
período dura até 30 minutos na primeira gestação, podendo durar apenas 1 minutos 
em gestações seguintes. 
(4) Durante 10 a 45 minutos depois do nascimento do bebê, o útero continua a 
se contrair. As contrações diminuem cada vez mais de tamanho, causando efeito de 
cisalhamento entre as paredes uterinas e placentárias, separando, assim, a placenta 
do seu local de implantação e provocando sangramento ao abrir os sinusoides pla-
centários. A quantidade de sangue limita-se, em média, a 350 mililitros, pois os vasos 
que antes proviam sangue à placenta são contraídos e acredita-se que prostaglandi-
nas vasoconstritoras, formadas no local da separação placentária, causem espasmo 
nos vasos sanguíneos. 
(5) Durante as primeiras 4 a 5 semanas depois do parto, o útero involui. Seu 
peso fica menor que a metade do peso imediatamente após o parto no prazo de uma 
semana; e, em quatro semanas, se a mãe amamentar, o útero torna-se tão pequeno 
quanto era antes da gravidez. Esse efeito da lactação resulta da supressão da secre-
ção de gonadotropina hipofisária (GnRH) e dos hormônios ovarianos durante os pri-
meiros meses de lactação. Enquanto há a involução inicial do útero, o local placentário 
na superfície endometrial sofre autólise, causando uma excreção vaginal conhecida 
como “lóquia”, que primeiro é de natureza sanguinolenta e depois serosa, mantendo-
se por cerca de 10 dias, no total. Depois desse tempo, a superfície endometrial é 
reepitalizada e pronta mais uma vez para a vida sexual normal não gravídica. 
 
RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 
 
Compreender as etapas do parto faz parte do entendimento completo do ciclo 
reprodutivo feminino e é essencial para auxiliar uma gestante durante o parto, uma 
 
vez que as etapas do parto são as mesmas em todas as mulheres, com mudanças 
apenas nas cronologias de tais etapas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2017. 
 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 
12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

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