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Fisiologia do Parto

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Parto e
Puerpério 1º
Contrações dolorosas, rítmicas (no
mínimo, 2 em 10 min), que se estendem
a todo o útero e têm duração de 50 a
60 s. Doze contrações por hora (2/10
min) é sinal importante de trabalho de
parto verdadeiro ou iminente
A fase ativa do parto pode não ter se
iniciado com 5 cm de dilatação em
multíparas e até com dilatação maior
em nulíparas
Formação da bolsa das águas
Perda do tampão mucoso, denunciando
o apagamento do colo; 
Antes de iniciar as fases do parto,
considera-se o período premunitório (pré-
parto) que caracteriza-se principalmente
pela descida do fundo uterino, há um alívio
na compressão do diafragma. O polo
proximal do feto se adapta ao estreito
superior e tem o início das percepções
dolorosas. A atividade uterina que se
mantinha reduzida até a 30º semana,
começa a elevar, em especial na 36º. Com
incremento da intensidade e frequência,
com melhor coordenação. Assim, no pré-
parto, evidencia-se o amolecimento do
colo e seu apagamento, bem como sua
orientação bem orientada no centro do
eixo vaginal. A fase latente ou início do
parto, é quando há contrações ritmadas
porém sem dilação progressiva do colo.
Quanto ao diagnóstico do Trabalho de
Parto (TP), nem sempre ele será facilmente
estabelecido, visto que os elementos são
considerados em conjunto e não são
absolutos para serem considerados
isoladamente. Assim, considera-se:
FASES CLÍNICAS DO PARTO
Período - Dilatação
O colo se dilata por conta do efeito das
fibras longitudinais do corpo, que se
encurtam durante as contrações uterinas.
Assim, essa fase se inicia com as
contrações dolorosas que modificam
ativamente a cérvice e termina quando sua
ampliação atinge 10cm.
 Durante esse período irá ocorrer dois
eventos, que nas primíparas ocorre
sequencialmente, mas nas multíparas é
concomitante. Primeiramente há o
apagamento do colo e depois a sua
dilatação. O diafragma cérvico
segmentário vai se abrir para formar o
canal do parto, há o desaparecimento do
espaço cervical que é incorporado à
cavidade uterina e o orifício externo se
amplia aos poucos até criar um espaço
para o líquido amniótico. A bolsa das
águas que é o polo inferior, projeta-se
cada vez mais para a cérvice, parte
externa do colo.
 Com relação à cronologia, as rupturas
âmnicas são consideradas prematuras
quando não há trabalho de parto;
precoces, no início do parto; oportunas,
quando ocorrem ao final da dilatação; e
tardias, quando sobrevêm concomitantes à
expulsão do feto, que, ao nascer envolto
pelas membranas, é chamado feto
empelicado.
 A ruptura das membranas que ocorre no
parto pode ser atribuída ao
enfraquecimento generalizado, atuando as
contrações uterinas e o repetido
estiramento.
Lorena Lima, M7
Estágios e fases clínicas do parto, indução, tipos
de parto, puerpério.
2º
 Inicia-se quando a dilatação está
completa e se encerra com a saída do
feto. Caracteriza-se pela contrações do
diafragma e da parede abdominal que
comprimem o útero de cima para baixo e
de frente para trás, as chamadas
metrossístoles. Assim, as contrações uterinas
tornam-se mais frequentes e intensas nesse
período, com intervalos progressivamente
menores, chegando a 5 contrações em
cada 10 minutos. O efeito das
metrossístoles empurra o feto pelo recém
formado canal do parto, adentra o colo
dilatado e distende a parede inferior do
diafragma vulvoperineal depois de
percorrer a vagina.
 Por comprimir comprimir as parede
vaginais, o reto e a bexiga, o polo inferior
do feto provoca por reflexão, contrações
voluntárias da prensa abdominal,
originando a "vontade de espremer" e os
puxos, que são similares as evacuações ou
micções penosas.
 Para que esse 2º período, expulsivo, seja o
máximo de eficiente, é necessário as duas
forças: as contrações sistólicas uterinas e a
contração voluntária da prensa abdominal.
 Nessa força, o feto desce, o períneo
pressionado se distende, pode ocorre
evacuação de conteúdo ocasional do ânus
e fluir urina pelo meato.
FASES CLÍNICAS DO PARTO
Período - Expulsão
Após muito esforço, o feto se desprende do
leito materno, ao qual fica ligado
unicamente pelo cordão umbilical. Ocorre
a eliminação do líquido amniótico
remanescente na cavidade uterina,
mesclado a uma quantidade pequena de
sangue decorrente do parto. Em seguida,
o útero se retrai, ficando o seu fundo na
cicatriz umbilical.
3ºPeríodo - Secundamento
Descolamento- Ocorre a retração do
músculo uterino após a saída do feto e
das contrações, ocasionando a
redução da superfície uterina o que
leva ao descolamento da placenta do
seu lugar de inserção. No local que se
iniciou o descolamento, forma-se o
Hematoma Retroplacentário. Assim, o
descolamento pode tem dois possíveis
mecanismos: o primeiro é o de 
 Baudelocque-Schultze (75%) ocorre
quando a placenta inserida na parte
superior do útero inverte-se e se
desprende pela face fetal, em formato
de guarda-chuva; já no de 
 Baudelocque-Duncan (25% dos casos), 
e a placenta estiver na parede lateral
do útero, a desinserção começa pela
borda inferior, o sangue sai antes da
placenta.
Descida- As contrações uterinas não
cessaram e com ação da gravidade,
após o tipo de descolamento...
 Secundamento, dura de 5 a 10min, também
chamado decedura e delivramento, é o
estágio da parturição que se processa
após o nascimento do feto e se caracteriza
por descolamento, descida e expulsão da
placenta e de seus anexos para fora das
vias genitais. 
 O secundamento consta de três tempos
fundamentais, o primeiro é:
Lorena Lima, M7
Expulsão ou desprendimento- No canal
vaginal, ocorre como no 2º período,
sensações de puxo e esforços
abdominais que são responsáveis pela
expulsão do órgão para o exterior.
 a placenta passa para a parte inferior,
distendendo-a, percorre a cérvice e cai na
vagina.
 No antigo local de inserção da placenta,
forma-se uma ferida viva, com vasos
abertos, dando saída a certa quantidade
de sangue, até que se obliterem pelo
mecanismo descrito por Pinard (ligaduras
vivas), subsecutivo à retração uterina.
FASES CLÍNICAS DO PARTO
Contração uterina fixa- por fim, após 1
hora, o útero adquire maior tônus e
assim se mantém.
4ºPeríodo - Secundamento
Miotamponagem- o útero se contrai
imediatamente a saída da placenta,
determinando uma laqueadura viva dos
vasos uterinos prevenindo contra
hemorragias (1ºlinha de defesa).
Trombotamponagem- formam-se
trombos no vasos uteroplacentários,
formando um Hematoma intrauterino
que recobre a ferida aberta no local
placentário. A contração do miométrio
e a pressão do trombo determinam o
equilíbrio miotrombótico (2ºlinha de
defesa).
Indiferença miouterina- o útero se torna
apático, ele tem período de contração
e relaxamento, podendo encher-se de
sangue. Quando mais demorado o 3
períodos anteriores, maior o tempo de
indiferença.
 também chamado de período de
Greenberg, que considera a primeira hora
após a saída da placenta um momento tão
importante que lhe reserva uma das fases
do parto, pelos riscos de hemorragia e
pelo descuido quase universal daqueles
que acompanham nossas puérperas.
 Suas fases são:
 
Lorena Lima, M7
Ocitocina
Amniotomia
Descolamento das membranas
Sonda de Foley, com ou sem infusão salina extra-amniótica (ISEA)
Análogo da PGE1: misoprostol
PGE2: dinoprostano (não existente no Brasil).
Indução indicada não médica. O parto não deve ser induzido eletivamente antes de
39 semanas de gestação, no chamado período termo precoce (37+0 a 38+6
semanas). Inúmeras são as morbidades neonatais sinaladas.
Indução indicada médica. Diversas são as condições médicas que indicam a
interrupção da gravidez em benefício fetal ou materno, nos períodos pré-termo
tardio (34+0 a 36+6 semanas) e termo precoce (37+0 a 38+6 semanas).
Os principais métodos de indução do parto podem ser divididos em dois grupos:
Indutores da contração uterina:
Promotores do amadurecimento cervical:
 Índice de Bishop. Se a indução estiver indicada e o estado do colo for desfavorável
(imaturo), agentes devem ser utilizados para o seu amadurecimento. As condições do
colo podem ser determinadas pelo índice de Bishop (Tabela 12.5). Ocolo é
considerado desfavorável se o índice for ≤ 6; se o índice for > 8 a probabilidade do
parto vaginal após a indução será similar à do parto espontâneo. Um inconveniente
do índice de Bishop é o de que ele foi construído em multíparas.
INDUÇÃO DO PARTO
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732802/epub/OEBPS/Text/chapter12.html?brand=vitalsource&create=true#tab12-5
Descolamento das membranas. O descolamento das membranas é reservado para
reduzir a necessidade formal da indução do parto (OMS, 2011). Como após o
descolamento das membranas o tempo para o início do parto pode ser longo, ele
está recomendado quando não há urgência para a indução. Especialmente indicado
na gravidez com ≥ 41 semanas, com o colo favorável, para evitar a pós-maturidade.
Misoprostol. O misoprostol é o fármaco habitualmente utilizado para o
amadurecimento do colo. O esquema preferente é o da dose de 25 μg vaginal, a
cada 3 a 6 h, até o amadurecimento cervical ou a indução do parto (ACOG, 2009).
 A OMS (2011) recomenda misoprostol oral, 25 μg de 2/2 h, como agente de escolha,
e como alternativa o vaginal, 25 μg de 6/6 h.
Sonda de Foley. Método de escolha para o amadurecimento cervical e a indução do
parto tão eficaz quanto os procedimentos farmacológicos, com a vantagem de
provocar menos anormalidades na contratilidade uterina.
Indução com o feto morto. Até 28 semanas o misoprostol vaginal pode ser utilizado
na dose de 200 μg, de 12/12 h durante 48 h, mesmo em mulheres com cesárea
prévia. A SOGC (2013) proíbe o uso de prostaglandínicos em qualquer circunstância
de cesárea prévia. Após 28 semanas, em mulheres com cesárea anterior, a melhor
opção é a sonda de Foley.
Ocitocina. Em continuação ao misoprostol utiliza-se a ocitocina sob bomba de
infusão venosa, na dose de 1 a 8 mU/min, respeitando-se o intervalo mínimo de 4 h
entre o seu início e a última administração do misoprostol. Se ao momento da
indução o colo já estiver maduro, a ocitocina será a única medicação utilizada.
Amniotomia. Pode ser utilizada para induzir o parto especialmente quando o colo é
favorável. Empregada isoladamente é o pior dos procedimentos, pela possibilidade
de longo intervalo entre a ruptura e o início das contrações (ACOG, 2009). Sua
principal indicação é no DPP com o feto morto.
Placenta (acreta, prévia)
Malformações genitais
Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)
Desproporção cefalopélvica com feto vivo
Cardiopatias e Pneumopatias específicas
Dissecção aórtica
Condições associadas à elevação da pressão intracraniana
História de fístula retovaginal
Sofrimento fetal
Prolapso de cordão
Apresentação pélvica ou córmica
Gemelidade com 1o feto não cefálico ou monoamniótica
Macrossomia
Malformações fetais específicas
Herpes genital ativo, HIV com carga > 1.000 cópias
Cesárea prévia
Descolamento prematuro da placenta com feto vivo
Placenta prévia marginal e placenta baixa distando < 2 cm do orifício interno do
colo
Não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestação
Não deve ser motivada pela não disponibilidade de efetivo controle da dor
Não deve ser recomendada à mulher que deseja vários filhos, visto que os riscos
de placenta prévia, acreta e histerectomia-cesárea aumentam após o segundo
parto cesáreo
Fatores Absolutos: 
Fatores Relativos:
Maternos:
Fetais:
Materno-fetais
 O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce
(37 +0 a 38 +6 semanas), mas eleva o risco de internação em unidade de terapia
intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado (12%) e morbidade
(7,5%), em comparação com os nascimentos de 39 +0 a 41 +0 semanas.
Recomendações. O ACOG (2013), levando em consideração os riscos e benefícios
da cesárea a pedido, recomenda o seguinte:
-Sem indicação materna ou fetal para a cesárea, o parto vaginal planejado é
seguro e apropriado e deve ser recomendado
-Se a cesárea a pedido for indicada, eis as recomendações:
INDICAÇÃO DA CESARIANA

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