Prévia do material em texto
FACULDADE SUCESSO PEDAGOGIA – EAD DIOMARA COSTA SOUSA ESCOLA COMO ESPAÇO PRIVILEGIADO DE ENCONTRO DAS DIFERENÇAS SANTO ANTÔNIO DE LISBOA – PI Relate por meio de etapas cronológicas como se da metodologia de ensino em educação das relações étnicos- raciais. A Prática inicial dos conteúdos é a preparação, uma mobilização do aluno, uma primeira leitura da realidade, um contato inicial com o tema a ser estudado. Isso poderá ser planejado com uma conversa, uma música, a leitura de um conto ou mito, uma notícia publicada em algum jornal, livro, revista, uma discussão sobre um tema, uma frase pronunciada por algum aluno, um jogo ou uma brincadeira, um blog publicado por outros alunos de uma outra escola e outras inúmeras possibilidades. A etapa seguinte será a problematização dos conteúdos com a finalidade de selecionar as principais interrogações levantadas na prática social. Essas questões em consonância com os objetivos de ensino, orientam todo o trabalho a ser desenvolvido pelo professor e pelos alunos. Isso significa um necessário e consistente diálogo para fazer chegar em sala de aula as construções sociais sobre o tema da educação das relações étnico-raciais. E dialogar é lidar com diferenças e identidades dos outros! Já a instrumentalização com os saberes adquiridos é aquele intenso momento em que as crianças tocaram nos conteúdos, aprendendo novos saberes sobre as relações étnico-raciais. É o caminho através do qual o conteúdo sistematizado é posto à disposição dos alunos para que assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional. Aprendendo novas verdades! Neste significativo momento é necessário pensar em escolhas metodológicas que não sejam enfadonhas, movidas por percursos repetitivos, pouco criativos, desanimadas e sem a participação ativa dos alunos. Tais metodologias ativas podem ser usadas com os Estudos de Casos, ou seja, relatos de situações ocorridas no mundo real, apresentadas aos estudantes com a finalidade de prepará-los para a prática ao mesmo tempo em que se ensina a teoria. E, ainda, com o recurso metodológico da Sala Invertida, em que a professora produz pequenos vídeos disponibilizados na internet para os alunos e que poderão ser vistos em computadores e smartphones (celulares), antes da próxima aula, em casa ou no laboratório de informática da escola. O que normalmente é feito em sala de aula, passa a ser executado em casa e vice-versa. A sala de aula passa a ser um espaço para tirar dúvidas e realizar outras atividades como as de laboratório e resolução de problemas. Já a fase da catarse é de síntese, aqueles fabulosos momentos em que o educando exterioriza se os conteúdos planejados pelos educadores e os processos pensados para a construção do conteúdo representaram ou não sentidos. A catarse é aquele exato momento, na condução de uma metodologia de ensino para a educação das relações étnico-raciais em que o aluno demonstra o quanto se aproximou da solução dos problemas anteriormente levantados sobre o tema em questão. São as expressões dos próprios educandos afirmando se realizou a almejada síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático. E, ainda, a síntese que é a superação do sincretismo inicial da realidade social do conteúdo trabalhado, expressando se conseguiu chegar ou não ao momento em que ele estrutura, em nova forma, seu pensamento.