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ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

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ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
É a atenção essencial à saúde baseada em 
tecnologia e métodos práticos, cientificamente 
comprovados e socialmente aceitos, tornados 
universalmente acessíveis a indivíduos e famílias 
na comunidade, a um custo que tanto a 
comunidade quanto o país possa arcar em cada 
estágio de seu desenvolvimento. É parte integral 
do sistema de saúde do país, do qual é função 
central, sendo o enfoque principal do 
desenvolvimento social e econômico global da 
comunidade. 
É o primeiro nível de contato dos indivíduos, 
da família e da comunidade com o sistema 
nacional de saúde, levando a atenção à saúde 
o mais próximo possível do local onde as 
pessoas vivem e trabalham, constituindo o 
primeiro elemento de um processo de atenção 
continuada à saúde. 
• UBS, ESF, NASF e ACS 
• Resolubilidade 
• Centro de Comunicação das Redes de 
Atenção à Saúde 
• Resposabilização pela saúde das 
populações adscritas 
ATENÇÃO PRIMÁRIA 
É o primeiro nível de atenção em saúde e se 
caracteriza por um conjunto de ações de saúde, 
no âmbito individual e coletivo, que abrange a 
promoção e a proteção da saúde, a prevenção 
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, a redução de danos e a 
manutenção da saúde, com o objetivo de 
desenvolver uma atenção integral, que impacte 
positivamente na situação de saúde das 
coletividades. 
 
 
 
ATRIBUTOS ESSENCIAIS 
ACESSO 
É o primeiro contato. A APS é entendida como a 
“porta de entrada” para o SUS. Se trata de 
acessibilidade. Acesso aos serviços utilizados 
pelos usuários para cada problema novo ou novo 
episódio do problema já existente. Deve ser 
acessível em tempo integral. Ex. localização 
adequada no território, rampas para PCD, 
conhecimento em libras, consultas em tempo 
oportuno, horários reservados para grupos e/ou 
populações estratégicas, disponibilizar contato 
telefônico para os usuários, sala de acolhimento e 
informações sobre o local, horários e serviços. 
LONGITUDINALIDADE 
É definida como “lidar com o crescimento e as 
mudanças de indivíduos ou grupos no 
decorrer de um período de anos”. Tem relação 
de longa duração entre profissionais de saúde 
e usuários, independente do problema de saúde 
ou mesmo da existência de algum problema. É 
uma fonte contínua de atenção. Cria-se vínculos 
interpessoais. Ex. prontuário de família, lista de 
problemas, medicamentos em uso, fluxograma de 
exames complementares, reagendamento de 
consultas em tempo-oportuno, busca ativa de 
faltosos, atendimento ao longo ciclo vital e 
atendimento da família e comunidade. 
COORDENAÇÃO 
Integrar todo cuidado que o usuário recebe nos 
diferentes níveis de atenção no sistema de saúde, 
visando a integralidade do paciente em relação 
aos diferentes níveis de saúde (1°, 2° ou 3°). 
Deve-se atua de forma intersetorial, tendo como 
base o encaminhamento e referências para 
garantir a contra-referência e dar continuidade no 
cuidado. 
INTEGRALIDADE 
É a oferta para o paciente de todos os serviços de 
saúde necessários (preventivos, diagnósticos e 
tratamentos) para proporcionar a resolução de 
problemas orgânicos, funcionais ou sociais. Ex. 
Infraestrutura e materiais adequados, 
disponibilização de serviços (lista de serviços 
prestados na unidade em fácil acesso), não-
fragmentação do cuidado, capacitação dos 
profissionais (matriciamento) e aproveitamento 
das oportunidades de cuidade. 
ATRIBUTOS DERIVADOS 
ORIENTAÇÃO FAMILIAR 
Considerar o indivíduo de forma integral no 
contexto familiar. Considera-se o contexto familiar 
e sua exposição a ameaças à saúde. A relação 
entre família-saúde-doença é reconhecida e 
considerada na avaliação e planejamento do 
cuidado. O desafio da coordenação da atenção 
se defronta com recursos familiares limitados. 
Ex. Uso dos fluxogramas, ferramentas de 
abordagem familiar, visitas domiciliares e 
consultas com a família e prontuários familiares. 
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA 
As necessidades relacionadas à saúde das 
pessoas ocorrem em um contexto social. O 
entendimento das características de saúde da 
comunidade e dos recursos disponíveis fornece 
uma forma mais extensa de avaliar as 
necessidades e potencialidades. Garante a 
legitimidade da equipe e suas decisões no 
território. 
Ex. realização de diagnósticos de comunidade e 
demanda, territorialização (identificação de áreas 
de risco e potencialidades), grupos terapêuticos 
(pré-natal, saúde mental), grupos educativos e 
conselho gestor. 
COMPETÊNCIA CULTURAL 
Ocorre por meio do reconhecimento de 
diferentes necessidades dos grupos 
populacionais, suas características étnicas, 
raciais e culturais, entendendo suas 
representações dos processos saúde-
enfermidade. 
Ex. presença do ACS nas ESF, uso de linguagem 
acessível à população, respeito às diferenças 
culturais e desafios subculturas urbanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMPILIA (ESF) 
A ESF é o antigo Programa de Saúde da Famíçia 
(PSF). Isso ocorreu pois o termo “programa” 
aponta para uma atividade com início, 
desenvolvimento e finalização. A ESF é uma 
estratégia de reorganização da atenção 
primária e não prevê um tempo para finalizar 
esta reorganização. A Política Nacional de 
Atenção Básica tem na Saúde da Família sua 
Estratégia Prioritária para Expansão e 
Consolidação da Atenção Básica. 
Princípios da ESF: 
• ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA. Definição 
precisa do território de atuação. 
• TERRITORIALIZAÇÃO. Mapeamento da 
área/população. 
• DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE 
SAÚDE DA POPULAÇÃO. 
Cadastramento das famílias e dos 
indivíduos e análise da situação de saúde 
do território. 
• PLANEJAMENTO BASEADO NA 
REALIDADE LOCAL. Programação das 
atividades segundo critérios de risco à 
saúde, priorizando solução dos problemas 
A ESF funciona realizando atividades nas 
Unidades de Saúde da Família e nas residências, 
promovendo atividades de grupos e mobilizando a 
comunidade para trabalhos intersetoriais. Através 
do trabalho de equipe, tendo no agente 
comunitário um elo de ligação com a comunidade 
possibilitando a troca de saberes dos profissionais 
e do saber popular. 
• EQUIPE MÍNIMA: médico generalista ou 
MFC, enfermeiro, auxiliar/técnico de 
enfermagem e ACS 
• EQUIPE AMPLIADA: dentista, auxiliar de 
saúde bucal e/ou técnico de higiene bucal 
e agente de combate a endemias (ACE).

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