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Questionário_prova 1 do curso Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal - LUMINA - UFRGS

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Página inicial  Ciências da Saúde e Biológicas  Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal - 1ª edição 
1. Introdução ao tema "Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal"  Questionário 1
Informação
Iniciado em quinta, 5 Jan 2023, 13:19
Estado Finalizada
Concluída em quinta, 5 Jan 2023, 13:33
Tempo empregado 13 minutos 12 segundos
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Comentários Parabéns, você alcançou a maior nota possível nesta avaliação!
Texto de apoio
As questões abaixo referem-se aos conteúdos discutidos por Simone
Paulon, Moysés Pinto Neto, Miriam Dias e William Guimarães no capítulo
intitulado “Desinstitucionalização nos manicômios judiciários: quem
se assegura com a medida de segurança?”. Clique para acessar.
Diane Brunoro Lyra
https://lumina.ufrgs.br/
https://lumina.ufrgs.br/course/index.php?categoryid=1
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=123
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=123#section-2
https://lumina.ufrgs.br/mod/quiz/view.php?id=8376
https://lumina.ufrgs.br/pluginfile.php/656671/question/questiontext/1334746/1/3977/Cap%C3%ADtulo%20-%20Desinstitucionaliza%C3%A7%C3%A3o%20nos%20manic%C3%B4mios%20judici%C3%A1rios%20%281%29.pdf
https://lumina.ufrgs.br/
Questão 1
Completo
A partir das ideias apresentadas e discutidas no capítulo sobre a
desinstitucionalização dos/nos manicômios judiciários, bem como do vídeo
“Porta Giratória - o paciente judiciário entre o direito e a psiquiatria”, analise
os conceitos e definições listados abaixo, associando a primeira coluna à
segunda.
A. Conceito Jurídico de Inimputabilidade
B. Medida de Segurança
C. Dupla finalidade da Medida de Segurança
D. Desinstitucionalização da Loucura
E. Manicômio Judiciário
“proteger a sociedade dos inimputáveis
perigosos, e tratá-los até que cesse sua
periculosidade”. Dessa forma, o tempo de
cumprimento da medida de segurança é pautado
pela periculosidade, como se fosse possível
estabelecer-se alguma medida de valor, calculada
em tempo de reclusão, para o grau de perigo que o
sujeito impõe à sociedade.
Processo de desmonte das estruturas
institucionais de saberes e práticas que sustentam
a identificação da loucura como doença mental. É
uma tentativa de minimizar os efeitos mortificantes
na vida dos sujeitos acometidos por algum
sofrimento psíquico, decorrentes da apropriação da
experiência de des-Razão pelo saber médico
psiquiátrico. Diz-se isso, pois, desde que a
experiência da loucura foi tomada como objeto
específico da Psiquiatria, o foco passou a ser
sempre este objeto forjado — a doença mental — e
não o indivíduo em sofrimento.
Dispositivo jurídico segundo o qual, não sendo o
sujeito considerado responsável, ou seja, ao
considerá-lo inimputável ou semi-imputável, o
“absolve” e atribui, no lugar de uma pena, um
“tratamento” que poderá ser de internação ou
ambulatorial. Quando for considerada ambulatorial,
esta deverá ser cumprida como tratamento
obrigatório, de acordo com projeto terapêutico
definido pela equipe de atenção psicossocial.
C
D
B
Conforme o artigo 26 do Código Penal, “é isento
de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado,
era ao tempo da ação ou da omissão inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento”.
É o destino jurídico dos que receberam medida
de segurança: cometeram crimes e foram
considerados inimputáveis ou semi-imputáveis na
forma da lei, e que, em troca da culpa jurídica
recebem absolvição, em troca da pena recebem
tratamento. Mas um tratamento que implica muito
mais um “deixar morrer”, já que se trata de uma
internação que tem seu fim na “cessação da
periculosidade”, nome dado à avaliação que é a
porta de saída médico-jurídica desse tipo de
estabelecimento.
A
E
Questão 2
Completo
Ainda sobre as problematizações acerca da desinstitucionalização dos/nos
manicômios judiciários, analise cada assertiva abaixo e marque V para
Verdadeiro e F para Falso.
Segundo Barros-Brisset (2010), o Ministério Público
Federal (MPF) e a Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão destacam que manter a pessoa
internada ou mesmo em tratamento ambulatorial,
ainda que por tempo determinado por lei até que
“cesse sua doença/periculosidade”, significa negar
o princípio da proporcionalidade, que diz respeito à
equivalência da pena com relação à gravidade da
infração penal, bem como à dignidade humana.
Conforme o artigo 97 do Código Penal, o prazo
mínimo de internação deverá ser de 1 (um) a 3
(três) anos. O que os autores percebem na prática,
entretanto, é o prolongamento demasiado da
internação, muitas vezes ad eternum, gerando
consequências que se colocam indeléveis para o
paciente.
Do ponto de vista das consequências subjetivas
que a aplicação da Medida de Segurança tem
oferecido ao louco infrator, os efeitos têm se
demonstrado menos danosos do que os
observados no plano dos direitos civis. A reclusão
do louco infrator às instituições totais – nos
hospitais de custódia e tratamento, para devida
aplicação da Medida de Segurança, uma vez
configurada a inimputabilidade, garante um modelo
tutelar de atenção, que tem oferecido uma chance
de o paciente não ser penalizado por seus atos,
constituindo, por isto, princípios dos Programa PAI-
PJ e Des’Medida.
V
V
F
Mesmo estabelecido o nexo causal entre o ato
crime e o transtorno psíquico, considerar o sujeito
incapaz de compreender esta relação e por ela
responder é, de alguma forma, sentenciá-lo à
própria doença e a permanecer preso a este crime
pelo qual não pode pagar. Nessa medida, o
dispositivo jurídico da inimputabilidade associado
ao laudo de cessação de periculosidade, delegado
a um perito, como única forma de revisão da
medida, significa de fato a perpetuação da pena
que a medida de segurança “velou” sob o artifício
de uma proteção, retirando o elementar direito à
defesa e o humano direito à resposta social
proporcional e adequada ao ato de fato praticado.
As argumentações desenvolvidas ao longo deste
capítulo procuraram mostrar quão urgentes são as
modificações do velho e atual Código Penal e na
Lei de Execuções Penais A imputabilidade e o
conceito de “presunção de periculosidade”
precisam ser mantidos em nosso ordenamento
jurídico para que o direito à responsabilidade possa
ser garantido a todo brasileiro e brasileira. Sendo
assim, o debate e a defesa da constitucionalidade
da medida de segurança constituem-se como um
dos objetivos principais do Programa Des’Medida.
Validar Certificado
Ajuda
MOOCs na Extensão
Termo de uso
Política de privacidade
V
F
https://lumina.ufrgs.br/mod/simplecertificate/verify.php
https://lumina.ufrgs.br/faq
https://lumina.ufrgs.br/faq/lumina_moocs_na_extensao.pdf
https://lumina.ufrgs.br/faq/termo_de_uso_Lumina.pdf
https://lumina.ufrgs.br/faq/politica_privacidade_Lumina.pdf
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