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Fisiologia cardiovascular terça-feira, 13 de setembro de 2022 14:06 O sistema cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos, artérias, veias, capilares e pelo coração. É responsável pela circulação do sangue, isso é, trans- porta os nutrientes e oxigênio por todo o corpo, além de remover gás carbônico e metabólitos. ->A Bomba cardíaca (coração) ->Hemodinâmica (circulação) -> Regulação da circulação Propriedades do músculo cardíaco: • Excitabilidade> as células apresentam excitabilidade. apresentam diferença de potencial do meio extra e intracelular, podendo gerar uma resposta à atividade elétrica (resposta contrátil). • Automatismo cardíaco> algumas células tem a propriedade automática de gerar atividade elétrica. • Condutibilidade> potencial de ação quando gerado deve ser transmitido; o potencial de ação deve seguir, há uma sequência a ser seguida. Evolução • Organismos simples: sistema simples de troca tecidual • Organismos eficientes: aparecimento de órgãos capazes de bombear o fluido através de sistemas fechados (a ponto de surgir mecanismos bombeadores) • Mamíferos: auge da complexidade - sistema cardiovascular formado por 2 circuitos separados de sangue • Aumento da complexidade dos sistemas orgânicos -> formação de sistemas fechados: + complexos • Ao longo do desenvolvimento dos organismos, foi se tendo a necessidade de câmaras cardíacas que bombeariam o sangue para todas as células do organismo, levando nutrientes para todo o corpo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- • Fluxo pulsátil ≠ constante • Coração: composto de 4 câmaras (2 átrios e 2 ventrículos, separados por septos e válvulas) • Artéria possui fluxo pulsátil; • Arteríola possui fluxo contínuo; • Propriedades vasculares permitem essa transformação de fluxo pulsátil para constante SISTEMA CARDIOVASCULAR • circulação sistêmica • circulação pulmonar Circuito do sistema cardiovascular Componentes do sistema cardiovascular: sangue, hemácias, leucócitos, plaquetas e vasos sanguíneos (artérias e veias) • Lado mais denso e hipertrófico: ventrículo esquerdo • Veias e vênulas: reservatório de volume de sangue; 75% do volume do sangue está armazenado nas veias. Há mecanismos nas veias que permitem o sangue voltar ao coração - retorno venoso (válvulas, bombas respiratórias e bombas musculares • Coração (ventrículos) = geram PRESSÃO E FLUXO! • Capilares: trocas metabólicas; pressão pequena e velocidade baixa; trocas entre vasos e interstício (perfusão tecidual – nutrientes levados pelo sistema cardiovascular devem ser disponibilizados para as diversas células do organismo, e recolher todo produto metabólico, em especial o CO2 que é principal produto metabólico celular) • Capaz de criar pressão, portanto há FLUXO • Artérias e arteríolas oferecem resistência ao fluxo de sangue (reservatórios de pressão - artérias e arteríolas determinam a pressão do organismo) • Em arteríolas, é visto propriedades que vão convertem fluxo (dado pela contração do coração) pulsátil em fluxo contínuo • Veia não tem pressão, mas tem grande volume de sangue; Funções do sistema cardiovascular MANUTENÇÃO DO FLUXO: função essencial do sistema cardiovascular; sistema cardiovascular mantém o fluxo de sangue (seja pulsátil ou não); o sangue deve passar nas células continuamente, não de maneira pausada, por isso a conversão do fluxo pulsátil a fluxo contínuo. 1- Transporte e distribuição de substâncias essenciais para os tecidos (oxigênio, nutrientes, sais minerais); Transporte de nutrientes absorvidos pelo trato gastrintestinal para o resto do corpo; Transporte de gases; O2 dos órgãos respiratórios para os tecidos e CO2 no sentido oposto. 2- Remoção de produtos tóxicos: tanto no sistema renal (como urina) ou sistema respiratório (como CO2 – principal produto metabólico celular); Transporte de produtos de excreção das células ou órgãos onde são formadas para os órgãos excretores. 3- Dissipação de manutenção de calor: regulação da temperatura corpórea, transferindo calor das partes mais internas para a superfície, onde o mesmo pode ser dissipado; função vaso dilatadora aumenta o calibre em situação de calor; função construtora para reter calor em situação de frio (vasoconstrução periférica> membros e face - periferias do corpo mais geladas para reter calor). 4- Comunicação hormonal entre os tecidos - hormônios são produzidos por determinados órgãos, e este hormônio terá ação em outro lugar do organismo (ex.: adrenalina – produzida na glândula adrenal e cai na circulação); Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para a outra. 5- Ajustes de suprimento de oxigênio (ajusta a quantidade de oxigênio mediante a demanda metabólica). Morfologia do músculo cardíaco Coração (bomba) • 3 camadas musculares (músculo estriado cardíaco) • Resposta involuntária (automatismo) • Influência do sistema nervoso autônomo na atividade cardíaca • Discos intercalares: comunicações existentes entre as células cardíacas; irá permitir a diferenciação entre músculo cardíaco e esquelético; FACILITA o impulso -> difusão da atividade elétrica (potencial de ação) por todas as células Músculo cardíaco • Discos intercalares (entre 2 células fibras cardíacas (miócitos)) conectam as fibras cardíacas como um todo = sincício cardíaco: agrupamento de células por discos intercalares • Junções comunicantes que facilitam a condução do impulso elétrico; • Sincício atrial; • Sincício cardíaco; • Discos intercalares: regiões de baixa resistência; difundem o potencial de ação; importante na condução da atividade elétrica no coração; • Potenciais de ação passam via as junções comunicantes: baixa resistência. Diferença entre discos intercalares atriais e ventriculares: alguns discos intercalares permitem a fusão entre 2 células. Inervação cardíaca -> Sistema nervoso autônomo simpático e parassimpatico: podem aumentar ou diminuir a atividade elétrica (frequência - número de batimentos por minuto - ou contração - mais forte ou mais fraco); -> Efeito do parassimpático é muito mais pronunciado na frequência cardíaca, e efeito da ativação simpática é muito mais pronunciado na força de contração -> Inervação parassimpática: neurônio pré-ganglionares (vago), que faz sinapse com os gânglios parassimpáticos que estão no coração, onde há o neurônio pós-ganglionar; -> Ativação parassimpática: saí do bulbo do neurônio, vai para o coração e libera acetilcolina, e a frequência cardíaca diminui **Atividade elétrica (corrente) é transmitida entre as células proporcionalmente em relação a voltagem e inversamente proporcional a resistência: i = ΔV/R >Nas artérias, o que impulsiona o fluxo de sangue é a força gerada pelos batimentos cardíacos; > A pressão arterial equivale a força exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos sanguíneos pelo sangue; > A diferença de pressão arterial dentro do sistema vascular mantém o movimento do sangue entre áreas de maior para menor pressão; > Nas veias, o fluxo também se dá pela contração da musculatura esquelética e o seu refluxo é impedido por valvas (ou válvulas); > Nos capilares, a velocidade do fluxo sanguíneo é menor para dar tempo suficiente para a troca de nutrientes e a remoção de dejetos metabólicos. Propriedades do músculo cardíaco 1- Excitabilidade: apresentam diferenças de potencial elétrico e quando estimuladas são capazes de desenvolver uma resposta; 2- Automatismo: capacidade celular de gerar potenciais elétricos (marca-passo cardíaco): nodo sino- atrial (NSA) e nodo átrio ventricular (NAV); • Miócitos atriais e miócitos ventriculares não apresentam automatismo cardíaco; não são capazes de gerar potenciais elétricos • Células do músculo liso raramente possui automatismo 3- Condutibilidade: células miocárdicas possuem características funcionais de condutibilidade, isto é, sãocapazes de transmitir um potencial gerado em uma parte do coração para o resto do músculo cardíaco; 4- Contratilidade: contração, funcionando como um sincício. ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO: EXCITABILIDADE & AUTOMATISMO • Sistema ligado ao voltímetro; • Eletrodo como substância nutritiva dentro do eletrodo; • Ao colocar o eletrodo dentro da célula, gera uma diferença de potencial elétrico por conta da diferença de íons no meio intra e extracelular; • Potencial de repouso é determinado pelo potássio, pois seu potencial de equilíbrio é muito próximo do potencial de repouso da célula; • Saída constante de potássio da célula através de canais de vazamento de potássio, que determina a diferença de potencial elétrico; • 0 de atividade elétrica • Diferenças iônicas dentro da célula do meio intra e extracelular (sódio, potássio e cálcio); predominância de sódio e cálcio no meio extracelular; prevalência de potássio no meio intracelular -> Potencial se propaga para todas as células por conta dos discos intercalares, gerando contração do coração. Tipos de células cardíacas: 1- Especializadas 2- Miócitos -> Células especializadas estão ligadas entre si através de discos intercalares, e apresentam característica elétrica diferenciada, gerando automaticamente um potencial de ação que será transmitido para os miócitos atriais, passando por discos intercalares dos miócitos atriais e quando os miócitos são estimulados, gera uma resposta mecânica = CONTRAÇÃO -> Potencial de repouso: há uma latência; -> No potencial de ação, a fase despolarizante há abertura de canais de sódio de voltagem dependente (pois é mais concentrado fora da célula); -> PRA: não é possível gerar novo potencial de ação; -> PRR: é possível gerar novo potencial de ação contanto que haja certo número de canais de sódio disponíveis para gerar uma nova atividade elétrica; • Célula pode ser estimulada • Estimulador gerando uma atividade elétrica • Ao longo da célula há três medidas de potencial com diferentes potenciais elétricos (negativo por conta da saída de potássio da célula) • Em caso de estímulo fraco, será gerada um estímulo fraco que não se propaga ao longo da célula > o estímulo some no medidor 3 (potencial local) • Em caso de estímulo forte (foi capaz de atingir o limiar da célula), gerará um potencial que será propagado por toda a célula (potencial de ação) ==> Há células do coração que são capazes de automaticamente gerar uma atividade elétrica, que se for suficiente para atingir o limiar, gera uma resposta elétrica. -> Se o estímulo for no átrio, a contração é do átrio; se for no ventrículo, a contração é do ventrículo. Na porção superior do átrio direito, há um conjunto de células diferenciadas localizadas na região do coração chamada nódulo sinoatrial. • Uma vez que essas células possuem atividade autodespolarizante (despolarizam automaticamente), transmitem informações para outras células atriais; potencial de ação é transmitido através das vias internodais -> todo o átrio despolariza, e como resposta mecânica o átrio contrai, impulsionando sangue para o ventrículo; • Quando o potencial de ação chega no nódulo atrioventricular, que também é capaz de se autodespolarizar (apenas se perder sua funcionalidade), ele é transmitido para o ventrículo; • O nódulo sinoatrial é a primeira região capaz de gerar atividade elétrica, o potencial é transmitido através das vias internodais para todas as células atriais (miócitos atriais\ células de trabalho cardíaco), que quando recebem esse potencial de ação, gera uma resposta contrátil = contração -> o potencial é transmitido para o nódulo atrioventricular, sendo a segunda região capaz de se autodespolarizar, logo após é transmitido pelo septo ventricular (na região chamada de feixe de His) da porção medial do coração até o átrio retornando para a base; • No nódulo sinoatrial e atrioventricular, a célula apenas gera atividade elétrica, não tendo contração. -> Como é alterada a PNa+ durante o PA? = alterações na cinética dos canais de sódio sensíveis à voltagem; -> Cinética dos canais de sódio sensíveis à voltagem em resposta à despolarização -> mecanismo de portão; CÉLULAS CONTRÁTEIS = Miocárdio • Nódulo sinoatrial é quem determina o ritmo cardíaco; • Nódulo sinoatrial aumenta frequência de disparos elétricos, é aumentado o número de potencial de ação das células cardíacas, e consequentemente aumentara o número de contrações cardíacas; • Se diminui a frequência de disparos elétricos, há um menor número de potencial de ação sendo transmitido pelas células de trabalho cardíaco (miócitos) e consequentemente menor número de contrações e relaxamento cardíaco = frequência diminui • Frequência cardíaca é 100 batimentos por minuto • Ex.: situação que a frequência cardíaca caí muito (de 100 para 50), significa que as células contraem e relaxam em um intervalo de tempo menor; potenciais de ação estão sendo transmitidos em menor frequência pois está recebendo menor frequência do nódulo sinoatrial • Nódulo sinoatrial se autodespolariza, possui frequência fixa de geração de potencial de ação • Ex.: atividade física aumenta a frequência cardíaca -> Potencial de repouso é constante; também pode ser chamado período pré-potencial; -> Potencial de repouso é em constante despolarização; ao longo da membrana, há trânsito de íons sódio e potássio (capacidade autodespolarizante = vazamento constante de sódio, entrada abundante, fazendo com que o potencial se despolarize lentamente até o momento em que é atingido o limiar elétrico da célula do nódulo sinoatrial, gerando rapidamente um potencial elétrico; -> Abertura de canais de sódio é progressiva, ou seja, abrem, despolarizam e depois se inativam. -> O gatilho para a abertura do canais de cálcio é a despolarização mediada pelo sódio. -> A presença de canais de sódio sendo constantemente abertos, as células estão em constante atividade; -> Mais cargas positivas entram na célula e ela é despolarizada; -> Após a despolarização, o potencial de ação é gerado automaticamente, sem influências externas (de neurônios, SNA,etc), que é transmitido para os miócitos atriais. -> Durante a fase de despolarização, há um aumento da permeabilidade do cálcio; por estar entrando cálcio, a célula se despolariza. • Em situações que a frequência cardíaca pode ser alterada (ex.: ativ. física), quem influenciará o nódulo sinoatrial a aumentar ou diminuir a frequência será o SNS ou SNPS ->Há então, liberação de noradrenalina (simpático) no nódulo sinoatrial; acetilcolina (parassimpático) no nódulo sino atrial, mudando a permeabilidade dos íos para aumentar ou diminuir a frequência (gerar mais rapidamente potencial de ação ou diminuir a quantidade de p.a.) • Se houver aumento de atividade do parassimpático, o período pré-potencial aumenta muito = demora mais para atingir o limiar da célula -> diminuir o tempo para gerar o potencial de ação - > frequência cardíaca caí; • Acetilcolina interfere nos canais de sódio e potássio, principalmente potássio (permite que maior quantidade de potássio saia da célula) -> acetilcolina sendo liberada aumentará a permeabilidade a potássio = se torna mais difícil de despolarizar a célula e gerar o potencial de ação; • Atuação do simpático -> período pré-potencial é encurtado, portanto atinge-se o limiar da célula mais rapidamente; adrenalina ou noradrenalina diminui a atuação dos canais de sódio e potássio, apenas o sódio funcionará; aumenta a permeabilidade ao sódio = mais rapidamente atinge-se o limiar da célula; • A amplitude do potencial de ação não muda, ele será gerado. O que muda no simpático e parassimpático é o tempo para criar o p.a. -> 0 segundos = nódulo sinoatrial gerou potencial de ação -> transmitiu para vias internodais; • Em 0,1 s, o átrio já despolarizou inteiramente (potencial de ação já passou pelo nódulo atrioventricular• Em 0,17 s, começa a excitação ventricular = potencial passa pelo feixe de Hiss e atinge o ápice no coração, iniciando-se a despolarização do ventrículo; • Potencial sobe pelas fibras de Purkinge e em 0,22 s, o coração contrai. ->Entre o tempo do potencial de ação ser gerado no nódulo sinoatrial até o potencial ser transmitido para todo o coração, e o coração contrair = 0,22 segundos; -> O potencial é transmitido rapidamente por conta da presença de discos intercalares; -> Células atriais ou ventriculares que, ao receberam atividade elétrica geram potencial de ação, precisam dessa comunicação dos discos intercalares para o potencial ser transmitido rapidamente e para desempenharem sua função; -> Diferença de tempo entre o átrio contrair e o ventrículo iniciar a contração, é por conta da baixa presença de discos intercalares na região atrioventricular (há uma dificuldade em o potencial de ação passar) -> Átrio precisa despolarizar e contrair, o sangue passa para o ventrículo que despolariza e contrai, injetando sangue na circulação. Atividade elétrica dos miócitos cardíacos • Presença de tecido fibroso entre átrio e ventrículo; • Retardo atrio-ventricular = passagem do potencial de ação pelo nodo AV por conta de poucos discos intercalares; • Discos intercalares são essenciais. • Miócito cardíaco apresenta potencial de repouso, que está na condição de repouso sem constantes despolarizações • Potássio está constantemente saindo da célula e mantendo o potencial de repouso nesta condição • Quando o nodo sinoatrial autodespolariza, é gerado um potencial de ação que será o estímulo para promover uma perturbação na membrana da célula ventricular ou atrial. Quando o potencial de ação chegar na célula do miócito cardíaco, promoverá despolarização rápida da célula, abrindo canais de sódio voltagem dependente; há uma tendência da célula repolarizar pois se abrirá canais de potássio voltagem dependentes; os canais são inativados pelos íons cálcio que estão no meio intra ou extracelular. Se abrirá muitos canais de cálcio e o potencial se mantem despolarizado durante um certo período de tempo • A duração do potencial de ação será maior, pois cálcio é um canal chamado de canal lento, pois se abre e fica transitando cálcio no meio extra e intracelular durante um tempo, e o potencial permanece despolarizado • O canal se inativará e fechará, acontecendo a repolarização e a célula volta para o potencial de repouso pois abriu-se canal de potássio voltagem dependentes • Potenciais em verde = potencial de uma célula autodespolarizante no nodo sinoatrial • Período pré-potencial em despolarização constante -> atinge o limiar -> despolariza -> repolariza -> constante despolarização • Quando há despolarização, é o estímulo para despolarizar uma célula do miócito cardíaco Potencial de ação no músculo esquelético: -> Quando os miócitos chegam na máxima despolarização, há abertura dos canais de cálcio que impedem a repolarização; no caso do nodo sinoatrial, quando chega na máxima despolarização os canais de cálcio se fecham pois a sináptica é diferente -> Potencial de repouso: amarelo • Permeabilidade aumentada ao íon potássio, que mantém o potencial de repouso • Estimulo vem do nodo sinoatrial e há abertura de canais de sódio voltagem dependentes (permeabilidade ao sódio aumenta e é rápida) • Permeabilidade ao cálcio vai diminuindo e há inativação dos canais de cálcio e há repolarização pois se abrirá novamente os canais de potássio • PRA maior que no neurônio, e é necessário para evitar que sejam geradas novas contrações no coração e contrações indesejadas no músculo cardíaco; PRA é maior por -> Ambos são estriados -> Diferenças: presença de íons cálcio nos músculos cardíacos e presença de discos intercalares • Neurônio motor sai da medula espinhal manda informação para o músculo (potencial de ação); • Resposta mecânica do musculo esquelético = contração • Coração não pode se contrair e manter contraído, porém o músculo pode se manter contraído por um tempo = é possível controlar o quanto de frequência de atividade elétrica vai para o músculo • Se haver serie de potenciais de ação muito próximos um do outro no musculo = somação do músculo • Contração do musculo ocorre quase ao mesmo tempo do potencial de ação, pois há uma duração maior do potencial de ação devido ao íon cálcio; contração dependerá do íon cálcio que entrará na célula • Diferença no tempo: faz sentido para o coração exercer o potencial de bomba conta da abertura de íons cálcio, e não é possível gerar um novo estímulo nesta fase • PRR coincide com a fase de repolarização, portanto se haver um novo estímulo, é possível gerar um novo potencial de ação (a contração será prematura = coração irá contrair mas não injetará sangue de maneira adequada, pois não deu tempo de ele relaxar completamente e o sangue retornar ao coração); haverá contração relativa • calcio inativa os canais de potassio • PRA: não há canais de sódio suficientes pois estão inativados; não há um novo estímulo -> Período de repouso depende de canais para potássio • Durante a despolarização é aberto canais de sódio voltagem dependentes; há uma tendência a se repolarizar = é aberto canais de potássio (potássio saí da célula), porém logo são inativados pois se mantém o potencial despolarizado durante a fase 2 • Regularização = abertura de canais para potássio (fase 1: tentativa de repolarização) -> Junção de toda atividade elétrica do coração
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