Buscar

Embriogênese dos vasos sanguíneos

Prévia do material em texto

EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
1 
 
 
EMBRIOGÊNESE 
DOS VASOS 
SANGUÍNEOS 
EMBRIOLOGIA 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
2 
 
 
 
EMBRIOGÊNESE 
DOS VASOS 
SANGUÍNEOS 
CONTEÚDO: TATIANNE ROSA DOS SANTOS 
CURADORIA: RODRIGO CHAVES 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS .......................................... 5 
FORMAÇÃO DO SANGUE E SURGIMENTO DA VASCULATURA ......... 5 
VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE ......................................................... 6 
Vasculogênese: .............................................................................................................. 6 
Angiogênese: .................................................................................................................. 7 
DIFERENCIAÇÃO DE ARTÉRIAS E VEIAS ................................................. 7 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA - ANGIOMAS ...................................................... 7 
DESENVOLVIMENTO DAS ARTÉRIAS DO ARCO AÓRTICO ................. 8 
Derivados das Artérias do Primeiro Par de Arcos Faríngeos ........................... 9 
Derivados das Artérias do Segundo Par de Arcos Faríngeos .......................... 9 
Derivados das Artérias do Terceiro Par de Arcos Faríngeos ........................... 9 
Derivados das Artérias do Quarto Par de Arcos Faríngeos ............................. 9 
Derivados das Artérias do Sexto Par de Arcos Faríngeos ................................ 9 
VASOS DERIVADOS DA AORTA DORSAL ............................................ 10 
Artérias vitelínicas ...................................................................................................... 10 
Artéria celíaca: ............................................................................................................. 10 
Artéria mesentérica superior: .................................................................................. 10 
Artéria mesentérica inferior: .................................................................................... 10 
Brotamentos laterais da aorta ................................................................................ 11 
Glândulas adrenais ..................................................................................................... 11 
Gônadas ........................................................................................................................ 11 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
4 
 
Rins ................................................................................................................................. 11 
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO ...... 11 
DESENVOLVIMENTO DA VEIA CAVA INFERIOR .................................. 13 
CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL ......................................................... 13 
Circulação fetal ............................................................................................................ 13 
Circulação neonatal .................................................................................................... 14 
Derivados dos vasos e estruturas fetais .............................................................. 14 
Veia umbilical ............................................................................................................... 15 
Ducto venoso ............................................................................................................... 15 
Forame Oval ................................................................................................................. 15 
Ducto Arterial............................................................................................................... 15 
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 16 
 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
5 
 
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS 
SANGUÍNEOS 
Na terceira semana do desenvolvimento 
humano se inicia a formação do sistema 
cardiovascular. Este desenvolvimento pre-
coce se deve ao crescimento rápido do em-
brião e consequente necessidade de um 
método eficiente para aquisição de oxigê-
nio e nutrientes a partir do sangue materno 
e da elimi- nação de dióxido de carbono e 
restos metabólitos. Os vasos começam a 
surgir no décimo sétimo dia de desenvolvi-
mento humano e passam por uma série de 
remodelações ao longo do tempo. O pa-
drão da circulação muda drasticamente ao 
nascimento quando o neonato começa a 
respirar. Este material se concentra na for-
mação dos principais vasos e diferenças da 
circulação fetal e neonatal. 
 
FORMAÇÃO DO SANGUE E 
SURGIMENTO DA 
VASCULATURA 
A formação do sangue e surgimento da 
vasculatura acontecem no início da terceira 
semana de desenvolvimento. 
As primeiras células que se diferenciam em 
um fenótipo funcional no embrião são as 
células hematopoiéticas e células endote-
liais. 
17º dia de desenvolvimento humano: evi-
dência da formação de sangue e de vasos 
sanguíneos no mesoderma esplâncnico 
extraembrionário da vesícula umbilical na 
região adjacente ao endoderma. 
Marcadores para esses agrupamentos ce-
lulares (células de hemangioblastos) – 
Vegfr2 ou Flk1. 
Progenitores de células hematopoiéticas 
e células precursoreas endoteliais (EPCs) 
surgem de dentro desses agrupamentos 
de hemangioblastos. 
Ilhotas sanguíneas: agregados de células 
sanguíneas envoltas por células endoteli-
ais. As células sanguíneas que se formam 
a partir das ilhotas sanguíneas da vesícula 
umbilical são principalmente os eritrócitos 
primitivos. 
Também há a formação de macrófagos e 
megacariócitos na parede da vesícula um-
bilical. 
Vasculogênese: processo em que as célu-
las endoteliais em diferenciação se organi-
zam em pequenos vasos capilares. 
Rede vascular primária inicial: os peque-
nos capilares formados se alongam e se 
conectam, estabecendo assim uma rede 
vascular. 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
6 
 
A vesícula umbilical se encontra completa-
mente vascularizada até o final da terceira 
semana. 
A vesícula umbilical é o primeiro fornece-
dor de células sanguíneas para a circulação 
embri- onária. 
60º dia de desenvolvimento: a vesícula 
umbilical deixa de atuar como órgão eritro-
poiético. 
Órgãos intraembrionários (fígado, baço, 
timo, medula óssea) assumem a função de 
fornecer eritrócitos maduros e outras li-
nhagens de células sanguíneas maduras à 
circulação. 
Fígado: primeiro órgão a ser colonizado. 
Esse órgão permanece como principal ór-
gão hema- topoiético do embrião e do feto 
até o início da hematopoiese da medula 
óssea. Colonização do fígado ocorre atra-
vés de pelo menos duas ondas 
Hematopoiese da medula óssea: próximo 
ao parto 
Até a quinta semana de gestação: ocorre a 
mudança da geração de eritroblastos nu-
cleados primitivos para eritrócitos anucle-
ados que sintetizamhemoglobina fetal 
(eritrócitos definiti- vos) 
Importância das células extraembrionárias 
primitivas: prover um suprimento sanguí-
neo pre- coce para o embrião em 
desenvolvimento até que os órgãos hema-
topoiéticos intraembrio- nários que pos-
suem as células tronco hematopoiéticas 
definitivas assumam essa tarefa. 
 
VASCULOGÊNESE E 
ANGIOGÊNESE 
No mesoderma esplâncnico intraembrio-
nário: no décimo oitavo dia de desenvolvi-
mento os vasos sanguíneos começam a se 
desenvolver 
Os vasos sanguíneos formados no meso-
derma esplâncnico intraembrionário não 
estão asso- ciados à hematopoiese 
Vasculogênese: 
• O endoderma subjacente secreta 
substâncias indutoras que levam a 
diferenciação de células do meso-
derma esplâncnico em angioblas-
tos. 
• Os angioblastos se desenvolvem 
em células endoteliais achatadas e 
se unem para for- mar pequenas 
vesículas. 
• Essas estruturas vesiculares se 
unem em longos tubos ou vasos 
• Praticamente todo o mesoderma 
esplâncnico intraembrioário tem a 
capacidade de formar vasos por 
esse processo. 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
7 
 
Angiogênese: 
• Processo em que novos vasos são 
formados por brotamento e ramifi-
cação a partir de vasos já existentes 
• Responsável pela contínua remode-
lação dos vasos sanguíneos 
• A expansão e a remodelação dos 
vasos sanguíneos ocorre por meio 
de células endo- teliais existentes e 
vasos gerados por vasculogênese 
Plexo vascular: após a formação do plexo 
vascular, é necessário que haja a remode-
lação para acompanhar o crescimento do 
embrião e a formação de um sistema de ar-
térias e veias 
 
DIFERENCIAÇÃO DE ARTÉRIAS E 
VEIAS 
Diferenciação quanto à direção do fluxo 
sanguíneo: 
• Artéria: afasta-se do coração. 
• Veia: em direção ao coração 
Esses vasos apresentam muitas diferenças 
morfológicas e fisiológicas, porém tem a 
mesma origem 
Os fatores que direcionam e orientam a 
identidade vascular ainda não são total-
mente escla- recidos: 
• Estudos sugerem que as células en-
doteliais possam adquirir uma 
especificação arterial ou venosa an-
tes do início do fluxo sanguíneo. 
• Porém, estudos também sugerem 
que as células endoteliais possam 
manter um certa capacidade plás-
tica para integrarem ao endotélio ar-
terial ou venoso com base em es- tí-
mulos presentes no local. 
 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA - 
ANGIOMAS 
Estimulados por fatores angiogênicos, os 
vasos sanguíneos são estimulados em ór-
gãos que estão em desenvolvimento, po-
rém se ocorrerem falhas na inibição do 
crescimento desses vasos no momento 
correto ou estimulação novamente após o 
nascimento poderá haver a formação de 
uma massa en- trelaçada de vasos sanguí-
neos e linfáticos com consequências clíni-
cas. 
Hemangioma capilar ou nevo vascular: 
crescimento excessivo de pequenas redes 
de capila- res 
Hemangioma cavernoso: proliferação de 
seios venosos maiores 
Hemangioma infantil (tumor benigno mais 
comum na infância): consistem em células 
endo- teliais com ou sem lúmen, 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
Allysson
Realce
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
8 
 
membranas basais de múltiplas camadas e 
tecido fibroso 
Hemangiossarcoma (angioma metastá-
tico): casos raros 
Doença de Hippel-Lindau: indivíduos com 
mutação em um gene supressor tumoral 
que apre- sentam múltiplos hemangioblas-
tomas na retina, no fígado, no sistema ner-
voso central, carci- nomas de células renais 
e cistos viscerais potencialmente fatais 
 
DESENVOLVIMENTO DAS 
ARTÉRIAS DO ARCO AÓRTICO 
Seis pares de condensações mesenqui-
mais se desenvolvem ao redor da laringe. 
Quinto arco nucnca se desenvolve por 
completo ou se forma brevemente e re-
gride – assim tem sido questionada a exis-
tência de um sexto arco. 
Em humanos surgem em sequência crani-
oaudal e forma uma cesta de artérias em 
torno da faringe. 
A maioria dos vasos sanguíneos do em-
brião, incluindo as aortas dorsais pares, se 
desenvolve ao mesmo tempo do tubo car-
díaco. 
Entre o vigésimo segundo e vigésimo 
quarto dia de desenvolvimento: formação 
do primeiro par de artérias do arco aór-
tico 
No processo de dobramento do embrião 
(mais precisamnte devido à formação da 
prega ce- fálica): as extremidades craniais 
das aortas são posicionadas em uma alça 
dorsoventral. 
Assim o primeiro par de artérias do arco 
aórtico se situa no mesênquima do pri-
meiro par de arcos faríngeos em ambos os 
lados da faringe em desenvolvimento. 
Ventralmente: as artérias do arco aórtico 
surgem do saco aórtico. 
Dorsalmente: as artérias do arco aórtico se 
conectam com as aortas dorsais esquerda 
e direita. 
• Formação das artérias dos arcos 
aórticos dois, três e quatro: entre o 
26º e 28º dias de de- senvolvi-
mento – processo ocorre por vas-
culogênese e angiogênese. 
o Localizadas nos seus res-
pectivos arcos faríngeos 
• Formação da artéria do sexto 
arco aórtico: 29º dia de desenvol-
vimento. 
As artérias dos dois primeiros arcos farín-
geos vão regredindo a medida que os ar-
cos aórticos posteriores vão sendo forma-
dos. 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
Allysson
Realce
Allysson
Realce
Allysson
Realce
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
9 
 
 
As artérias sofrem intensa remodelação ao 
longo do desenvolvimento. Abaixo são ci-
tados os principais derivados das artérias 
dos arcos aórticos. 
Derivados das Artérias do Primeiro Par 
de Arcos Faríngeos 
Porções remanescentes formam as arté-
rias maxilares, que suprem as orelhas, os 
den- tes e músculos dos olhos e da face. 
Essas artérias podem também contribuir 
para a formação das artérias carótidas ex- 
ternas. 
Derivados das Artérias do Segundo Par 
de Arcos Faríngeos 
Porções dorsais dessas artérias persistem 
e formam o tronco das artérias estapédi-
cas, pequenos vasos que correm através 
do anel dos estribos, pequenos ossos da 
orelha média. 
Derivados das Artérias do Terceiro Par 
de Arcos Faríngeos 
As porções proximais dessas artérias for-
mam as artérias carótidas comuns, que 
vas- cularizam estruturas da cabeça 
Derivados das Artérias do Quarto Par de 
Arcos Faríngeos 
A artéria do quarto arco aórtico esquerdo 
forma parte do arco da aorta - a parte pro-
ximal do arco desenvolve-se do saco aór-
tico e a parte distal é derivada da aorta 
dorsal esquerda 
A artéria do quarto arco aórtico direito 
torna-se a porção proximal da artéria 
subclá- via direita 
Derivados das Artérias do Sexto Par de 
Arcos Faríngeos 
Formação do ducto arterioso; artéria es-
querda do sexto arco aórtico compõe o 
ducto arterioso e parte das artérias pulmo-
nares. 
Ducto arterioso: permite o fluxo de sangue 
do tronco pulmonar para a aorta descen- 
dente durante toda a gestação. 
 
As artérias dos arcos aórticos 
irão originar importantes 
vasos da cabeça, pescoço e 
parte superior do tórax. 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
Allysson
Realce
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
10 
 
VASOS DERIVADOS DA AORTA 
DORSAL 
A aorta dorsal desenvolve ramos ventrais, 
laterais e posterolaterais. Abaixo estão 
destacadas os ra- mos responsáveis pela 
vascularização do trato gastrointestinal, 
adrenais, gônadas e rins. 
 
Artérias vitelínicas 
Dão origem ao suprimento arterial do 
trato gastrointestinal. 
Quando a vesícula umbilical (saco vitelino) 
encolhe durante o dobramento do em-brião, há a união dos plexos vitelinos es-
querdo e direito – formação de artérias que 
sofrem anastomoses com os plexos vascu-
lares do futuro intestino e com a superfície 
da aorta dorsal. 
Após remodelação, esses vasos perdem a 
conexão com a vesícula umbilical, tornam-
do vasos que fornecem sangue da aorta 
dorsal para o trato gastrointestinal. 
Posição cranial ao diafragma: cinco pares 
de artérias se desenvolvem em anasto-
mose com a aorta dorsal. 
• suprimento da área do esôfago torá-
cico. 
Posição caudal ao diafragma: três pares 
de artérias se desenvolvem em 
anastomose com a aorta dorsal – Artéria 
celíaca, artéria mesentérica superior e ar-
téria mesentérica posterior. 
• suprimento do intestino abdominal 
em desenvolvimento 
• servem de base para a divisão do 
trato gastrointestinal em três regi-
ões embrionárias: intestino anterior, 
médio e posterior 
Artéria celíaca: 
Mais superior das três artérias vitelinas ab-
dominais. 
Na altura do 12º nível torácico desenvol-
vem ramos que vascularizam a porção 
abdo- minal do intestino anterior (do esô-
fago abdominal até o segmento descen-
dente do duodeno), o fígado, o pâncreas e 
a vesícula biliar. 
Possui um ramo que vasculariza o baço. 
Artéria mesentérica superior: 
• Na altura do primeiro nível lombar 
• Supre o intestino médio em desen-
volvimento – corresponde ao seg-
mento descedente do duodeno até a 
região do colón transverso próximo 
à flexura cólica esquerda 
Artéria mesentérica inferior: 
• Na altura do terceiro nível lombar 
• Supre o intestino posterior em de-
senvolvimento – corresponde a 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
11 
 
porção distal do có- lon transverso, 
o cólon descendente e o sigmóide e 
o reto superior. 
 
 
 
Brotamentos laterais da aorta 
Os brotamentos laterais da aorta descen-
dente vascularizam as glândulas adrenais, 
gônadas e rins 
Glândulas adrenais 
As artérias suprarrenais se desenvolvem 
dos ramos aórticos – principal alimentação 
para as glândulas. 
Também possuem ramos da artéria renal e 
da artéria frênica. 
Gônadas 
Vascularizadas pelas artérias gonadais 
que surgem no décimo nível torácico. 
Com o descimento das gônadas durante o 
desenvolvimento, as artérias gonadais se 
tornam fixas no 3º ou 4º nível lombar. 
Há o alongamento da artéria gonadal com 
a continuidade da descida da gônada (prin- 
cipalmente os testículos). 
Rins 
São vascularizados por uma sucessão de 
ramos aórticos à medida que ocorre a as-
cen- ção renal durante o desenvolvimento. 
Durante esse trajeto dos rins, as artérias 
que temporariamente fazem a vasculariza-
ção renal sofrem degeneração e vão sendo 
substituídas por artérias localizadas em ní-
veis mais elevados. 
O par final de artérias responsável pela 
vascularização dos rins são as artérias re-
nais na região lombar superior. 
 
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS 
ASSOCIADAS AO CORAÇÃO 
Durante a quarta semana do desenvolvi-
mento são observados três pares de veias 
escoando para o coração embrionário tu-
bular: veias vitelínicas, veias umbilicais e 
veias cardinais. Inicialmente obser- vamos 
uma simetria devido a entrada dos três pa-
res de veias no seio venoso, um represen-
tante de cada vaso está localizado em um 
corno do seio venoso (esquerdo e direito), 
juntamente com a remodelação do seio ve-
noso há também a remodelação das veias 
associadas ao coração. 
A extremidade inferior do 
canal anorretal é vasculari-
zada por ramifica- ções das 
artérias ilíacas. 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
12 
 
Veias vitelínicas: levam sangue pouco oxi-
genado a partir da vesícula umbilical. 
Após passar através do septo transverso, 
as veias vitelínicas entram na extremidade 
venosa do coração – o seio venoso. 
A veia vitelínica esquerda sofre regressão 
A veia vitelínica direita forma a maior 
parte do sistema portal hepático, assim 
como a parte da veia inferior da veia cava 
o Como o primórdio hepático cresce para 
o interior do septo transverso, os cordões 
hepáticos se anastomosam ao redor de es-
paços preexistentes revestidos por en-
doté- lio. Esses espaços, primórdios dos si-
nusóides hepáticos, mais tarde se ligam às 
veias vitelínicas 
Veias umbilicais: levam sangue oxigenado 
a partir do primórdio da placenta. 
Correm em cada lado do fígado e transpor-
tam sangue oxigenado da placenta para o 
seio venoso. 
Com o desenvolvimento do fígado, as 
veias umbilicais perdem as suas conexões 
com o coração e deságuam no fígado. 
A veia umbilical direita desaparece durante 
a sétima semana, deixando a veia umbili- 
cal esquerda como o único vaso transpor-
tador de sangue oxigenado da placenta 
para o embrião (porção caudal persistente 
da veia umbilical esquerda torna- se a veia 
um- bilical). 
Grande desvio venoso - o ducto venoso - 
se desenvolve no interior do fígado e co-
necta a veia umbilical à veia cava inferior. 
Ducto venoso: permite que a maior parte 
do sangue que vem da placenta vá direta- 
mente ao coração, sem passar pela rede de 
capilares do fígado. 
Veias cardinais comuns: levam sangue 
pouco oxigenado a partir do corpo do em-
brião, entram no seio venoso e sofrem mo-
dificações conforme ocorre a remodelação 
do seio venoso. 
Veias cardinais anteriores – drenam regi-
ões cefálicas. 
Tornam-se unidas por uma anastomose, a 
qual desvia o sangue da veia cardinal an-
terior es- querda para a anterior direita – 
veia braquiocefálica esquerda. 
Porção caudal da veia cardinal anterior es-
querda se degenera. 
A veia cava superior origina-se da veia 
cardinal anterior direita e da veia cardinal 
comum direita. 
Veias cardinais posteriores – drenam re-
gião caudal do embrião. 
São suplementadas e, posteriormente, 
substituídas por dois pares adicionais de 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
13 
 
veias, as veias subcardinais e supracardi-
nais, que se desenvolvem na parede do 
corpo em posição medial às veias cardinais 
posteriores. 
Esses dois sistemas são, de início, bilate-
ralmente simétricos, mas sofrem uma ex-
tensa remodelação durante o desenvolvi-
mento. 
 
DESENVOLVIMENTO DA VEIA 
CAVA INFERIOR 
Formada através de uma série de altera-
ções nas veias primitivas do tronco quando 
o sangue, retor- nando da parte caudal do 
embrião, é transferido do lado esquerdo 
para o lado direito do corpo. 
Formada por quatro segmentos: 
• Segmento hepático derivado da veia 
hepática (parte proximal da veia vite-
línica direita) e de sinusóides hepá-
tico 
• Segmento pré-renal derivado da 
veia subcardinal direita 
• Segmento renal derivado de anasto-
moses entre as veias subcardinais e 
as veias supracardi- nais 
• Segmento pós-renal derivado da 
veia supracardinal direita 
 
 
CIRCULAÇÃO FETAL E 
NEONATAL 
O sistema cardiovascular fetal supri neces-
sidades pré-natais uma vez que os pul-
mões pré-natais não fazem trocas gasosas 
e os vasos pulmonares estão contraídos. 
Ao nascimento ocorre o estabeleci- mento 
da circulação pulmonar e cessa a corrente 
saguínea vinda da placenta; assim inpor-
tantes mo- dificações na circulação são ne-
cessárias. 
Circulação fetal 
Sangue altamente oxigenado e rico em nu-
trientes retorna da placenta pela veia um-
bilical. 
Sangue sob alta pressão passa direta-
mente para o ducto venoso – como conse-
quência, esse sangue é desviado do fígado. 
Após um pequeno trajeto na veia cava in-
ferior, o sangue entra no átrio direito do 
coração. 
 
Como a veia cava inferior contém 
sangue pobremente oxigenado 
vindo dos membrosinferiores, do 
abdome e da pelve, o sangue que 
chega ao átrio direito não é tão bem 
oxigenado quanto o que vem da 
veia umbilical, mas ainda possui um 
alto teor de oxigênio. 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
14 
 
A maior parte do sangue da veia cava infe-
rior é direcionado pela borda inferior do 
septo se- cundário, através do forame 
oval, para o átrio esquerdo. 
Há a mistura com uma quantidade de san-
gue relativamente pequena e fracamente 
oxigenada que está retornando dos pul-
mões pelas veias pulmonares. 
O sangue passa, então, do átrio esquerdo 
para o ventrículo esquerdo e deixa, assim, 
o cora- ção através da aorta ascendente. 
Cerca de 10% do sangue vai aos pulmões, 
mas a maior parte dele passa através do 
ducto arterial para a aorta descendente e 
vai para o corpo fetal, retornando para a 
placenta através das artérias umbilicais. 
Ducto arterial protege os pulmões da so-
brecarga circulatória e permite que o ven-
trículo di- reito se fortaleça em preparação 
para a sua total capacidade funcional ao 
nascimento. 
Circulação neonatal 
A circulação do sangue fetal através da 
placenta se encerra e os pulmões do bebê 
se expan- dem e começam a funcionar – 
circulação pulmonar. 
A aeração dos pulmões ao nascimento 
está associada a: 
• Queda expressiva da resistência vas-
cular pulmonar. 
• Aumento acentuado da circulação 
sangüínea pulmonar. 
• Adelgaçamento progressivo das pa-
redes das artérias pulmonares - pul-
mões aumen- tam de tamanho com 
as primeiras respirações. 
Logo que o bebê nasce, o forame oval, o 
ducto arterial, o ducto venoso e os vasos 
umbilicais não são mais necessários. 
O esfíncter do ducto venoso se contrai de 
tal modo que todo o sangue que entra no 
fígado passa através dos sinusóides hepá-
ticos. 
O fechamento da circulação placentária 
causa uma queda imediata da pressão 
sangüínea na veia cava inferior e no átrio 
direito. 
Em virtude do aumento da circulação san-
güínea, a pressão no átrio esquerdo torna-
se então mais alta do que no átrio direito. 
A pressão atrial esquerda aumentada é 
responsável pelo fechamento fisiológico 
do forame oval. 
Derivados dos vasos e estruturas fetais 
Devido às alterações do sistema cardio-
vascular ao nascimento as estruturas fetais 
da circulação san- guínea sofrem transfor-
mações. 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
15 
 
Veia umbilical 
• Permanece patente por um período 
considerável sendo utilizada para 
transfusões no período neonatal ini-
cial (primeiras quatro semanas) 
• A porção intra-abdominal da veia 
umibilical torna-se o ligamento re-
dondo do fígado (L. ligamentum te-
res) que se estende do umbigo à 
porta do fígado 
Ducto venoso 
É transformado no ligamento venoso. 
O ligamento venoso passa pelo fígado 
desde o ramo esquerdo da veia porta até a 
veia cava inferior, à qual é conectado. 
Forame Oval 
Normalmente se fecha funcionalmente ao 
nascimento. 
Fechamento anatômico ocorre no terceiro 
mês neonatal - resultante da proliferação 
de tecido e adesão do septum primum na 
margem esquerda do septum secundum. 
Septum primum forma o assoalho da fossa 
oval. 
Ducto Arterial 
Normalmente, o fechamento funcional do 
ducto arterial é completado nos primeiros 
dias após o nascimento. 
O fechamento anatômico do ducto arterial 
e a formação do ligamento arterial nor- 
malmente ocorrem até a décima segunda 
semana neonatal. 
Ligamento arterial: ligamento denso e 
curto vai da artéria pulmonar esquerda ao 
arco da aorta. 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 
16 
 
@jalekoacademicos Jaleko Acadêmicos @grupoJaleko 
 
REFERÊNCIAS 
Moore, K. L.; Persaud, T. V. N. Embriologia clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
SCHOENWOLF, G. C.; BLEYL, S. B.; BRAUER, P. R.; FRANCIS-WEST, P. H. 
Larsen Embriologia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010. 
 
 
 
 
 
VISITE NOSSAS REDES SOCIAIS 
 
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.instagram.com/jalekoacademicos/?hl=pt-br
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.youtube.com/channel/UCoGDzJkGOb2YfM-VQ9rJyMg
https://www.jaleko.com.br/home
https://www.facebook.com/grupoJaleko/
	Embriogênese dos vasos sanguíneos
	FORMAÇÃO DO SANGUE E SURGIMENTO DA VASCULATURA
	VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE
	Vasculogênese:
	Angiogênese:
	DIFERENCIAÇÃO DE ARTÉRIAS E VEIAS
	IMPORTÂNCIA CLÍNICA - ANGIOMAS
	DESENVOLVIMENTO DAS ARTÉRIAS DO ARCO AÓRTICO
	Derivados das Artérias do Primeiro Par de Arcos Faríngeos
	Derivados das Artérias do Segundo Par de Arcos Faríngeos
	Derivados das Artérias do Terceiro Par de Arcos Faríngeos
	Derivados das Artérias do Quarto Par de Arcos Faríngeos
	Derivados das Artérias do Sexto Par de Arcos Faríngeos
	VASOS DERIVADOS DA AORTA DORSAL
	Artérias vitelínicas
	Artéria celíaca:
	Artéria mesentérica superior:
	Artéria mesentérica inferior:
	Brotamentos laterais da aorta
	Glândulas adrenais
	Gônadas
	Rins
	DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO
	DESENVOLVIMENTO DA VEIA CAVA INFERIOR
	CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL
	Circulação fetal
	Circulação neonatal
	Derivados dos vasos e estruturas fetais
	Veia umbilical
	Ducto venoso
	Forame Oval
	Ducto Arterial
	Referências

Continue navegando