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EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 1 EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS EMBRIOLOGIA https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 2 EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS CONTEÚDO: TATIANNE ROSA DOS SANTOS CURADORIA: RODRIGO CHAVES https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 3 SUMÁRIO EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS .......................................... 5 FORMAÇÃO DO SANGUE E SURGIMENTO DA VASCULATURA ......... 5 VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE ......................................................... 6 Vasculogênese: .............................................................................................................. 6 Angiogênese: .................................................................................................................. 7 DIFERENCIAÇÃO DE ARTÉRIAS E VEIAS ................................................. 7 IMPORTÂNCIA CLÍNICA - ANGIOMAS ...................................................... 7 DESENVOLVIMENTO DAS ARTÉRIAS DO ARCO AÓRTICO ................. 8 Derivados das Artérias do Primeiro Par de Arcos Faríngeos ........................... 9 Derivados das Artérias do Segundo Par de Arcos Faríngeos .......................... 9 Derivados das Artérias do Terceiro Par de Arcos Faríngeos ........................... 9 Derivados das Artérias do Quarto Par de Arcos Faríngeos ............................. 9 Derivados das Artérias do Sexto Par de Arcos Faríngeos ................................ 9 VASOS DERIVADOS DA AORTA DORSAL ............................................ 10 Artérias vitelínicas ...................................................................................................... 10 Artéria celíaca: ............................................................................................................. 10 Artéria mesentérica superior: .................................................................................. 10 Artéria mesentérica inferior: .................................................................................... 10 Brotamentos laterais da aorta ................................................................................ 11 Glândulas adrenais ..................................................................................................... 11 Gônadas ........................................................................................................................ 11 https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 4 Rins ................................................................................................................................. 11 DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO ...... 11 DESENVOLVIMENTO DA VEIA CAVA INFERIOR .................................. 13 CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL ......................................................... 13 Circulação fetal ............................................................................................................ 13 Circulação neonatal .................................................................................................... 14 Derivados dos vasos e estruturas fetais .............................................................. 14 Veia umbilical ............................................................................................................... 15 Ducto venoso ............................................................................................................... 15 Forame Oval ................................................................................................................. 15 Ducto Arterial............................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 16 https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 5 EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS Na terceira semana do desenvolvimento humano se inicia a formação do sistema cardiovascular. Este desenvolvimento pre- coce se deve ao crescimento rápido do em- brião e consequente necessidade de um método eficiente para aquisição de oxigê- nio e nutrientes a partir do sangue materno e da elimi- nação de dióxido de carbono e restos metabólitos. Os vasos começam a surgir no décimo sétimo dia de desenvolvi- mento humano e passam por uma série de remodelações ao longo do tempo. O pa- drão da circulação muda drasticamente ao nascimento quando o neonato começa a respirar. Este material se concentra na for- mação dos principais vasos e diferenças da circulação fetal e neonatal. FORMAÇÃO DO SANGUE E SURGIMENTO DA VASCULATURA A formação do sangue e surgimento da vasculatura acontecem no início da terceira semana de desenvolvimento. As primeiras células que se diferenciam em um fenótipo funcional no embrião são as células hematopoiéticas e células endote- liais. 17º dia de desenvolvimento humano: evi- dência da formação de sangue e de vasos sanguíneos no mesoderma esplâncnico extraembrionário da vesícula umbilical na região adjacente ao endoderma. Marcadores para esses agrupamentos ce- lulares (células de hemangioblastos) – Vegfr2 ou Flk1. Progenitores de células hematopoiéticas e células precursoreas endoteliais (EPCs) surgem de dentro desses agrupamentos de hemangioblastos. Ilhotas sanguíneas: agregados de células sanguíneas envoltas por células endoteli- ais. As células sanguíneas que se formam a partir das ilhotas sanguíneas da vesícula umbilical são principalmente os eritrócitos primitivos. Também há a formação de macrófagos e megacariócitos na parede da vesícula um- bilical. Vasculogênese: processo em que as célu- las endoteliais em diferenciação se organi- zam em pequenos vasos capilares. Rede vascular primária inicial: os peque- nos capilares formados se alongam e se conectam, estabecendo assim uma rede vascular. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 6 A vesícula umbilical se encontra completa- mente vascularizada até o final da terceira semana. A vesícula umbilical é o primeiro fornece- dor de células sanguíneas para a circulação embri- onária. 60º dia de desenvolvimento: a vesícula umbilical deixa de atuar como órgão eritro- poiético. Órgãos intraembrionários (fígado, baço, timo, medula óssea) assumem a função de fornecer eritrócitos maduros e outras li- nhagens de células sanguíneas maduras à circulação. Fígado: primeiro órgão a ser colonizado. Esse órgão permanece como principal ór- gão hema- topoiético do embrião e do feto até o início da hematopoiese da medula óssea. Colonização do fígado ocorre atra- vés de pelo menos duas ondas Hematopoiese da medula óssea: próximo ao parto Até a quinta semana de gestação: ocorre a mudança da geração de eritroblastos nu- cleados primitivos para eritrócitos anucle- ados que sintetizamhemoglobina fetal (eritrócitos definiti- vos) Importância das células extraembrionárias primitivas: prover um suprimento sanguí- neo pre- coce para o embrião em desenvolvimento até que os órgãos hema- topoiéticos intraembrio- nários que pos- suem as células tronco hematopoiéticas definitivas assumam essa tarefa. VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE No mesoderma esplâncnico intraembrio- nário: no décimo oitavo dia de desenvolvi- mento os vasos sanguíneos começam a se desenvolver Os vasos sanguíneos formados no meso- derma esplâncnico intraembrionário não estão asso- ciados à hematopoiese Vasculogênese: • O endoderma subjacente secreta substâncias indutoras que levam a diferenciação de células do meso- derma esplâncnico em angioblas- tos. • Os angioblastos se desenvolvem em células endoteliais achatadas e se unem para for- mar pequenas vesículas. • Essas estruturas vesiculares se unem em longos tubos ou vasos • Praticamente todo o mesoderma esplâncnico intraembrioário tem a capacidade de formar vasos por esse processo. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 7 Angiogênese: • Processo em que novos vasos são formados por brotamento e ramifi- cação a partir de vasos já existentes • Responsável pela contínua remode- lação dos vasos sanguíneos • A expansão e a remodelação dos vasos sanguíneos ocorre por meio de células endo- teliais existentes e vasos gerados por vasculogênese Plexo vascular: após a formação do plexo vascular, é necessário que haja a remode- lação para acompanhar o crescimento do embrião e a formação de um sistema de ar- térias e veias DIFERENCIAÇÃO DE ARTÉRIAS E VEIAS Diferenciação quanto à direção do fluxo sanguíneo: • Artéria: afasta-se do coração. • Veia: em direção ao coração Esses vasos apresentam muitas diferenças morfológicas e fisiológicas, porém tem a mesma origem Os fatores que direcionam e orientam a identidade vascular ainda não são total- mente escla- recidos: • Estudos sugerem que as células en- doteliais possam adquirir uma especificação arterial ou venosa an- tes do início do fluxo sanguíneo. • Porém, estudos também sugerem que as células endoteliais possam manter um certa capacidade plás- tica para integrarem ao endotélio ar- terial ou venoso com base em es- tí- mulos presentes no local. IMPORTÂNCIA CLÍNICA - ANGIOMAS Estimulados por fatores angiogênicos, os vasos sanguíneos são estimulados em ór- gãos que estão em desenvolvimento, po- rém se ocorrerem falhas na inibição do crescimento desses vasos no momento correto ou estimulação novamente após o nascimento poderá haver a formação de uma massa en- trelaçada de vasos sanguí- neos e linfáticos com consequências clíni- cas. Hemangioma capilar ou nevo vascular: crescimento excessivo de pequenas redes de capila- res Hemangioma cavernoso: proliferação de seios venosos maiores Hemangioma infantil (tumor benigno mais comum na infância): consistem em células endo- teliais com ou sem lúmen, https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home Allysson Realce EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 8 membranas basais de múltiplas camadas e tecido fibroso Hemangiossarcoma (angioma metastá- tico): casos raros Doença de Hippel-Lindau: indivíduos com mutação em um gene supressor tumoral que apre- sentam múltiplos hemangioblas- tomas na retina, no fígado, no sistema ner- voso central, carci- nomas de células renais e cistos viscerais potencialmente fatais DESENVOLVIMENTO DAS ARTÉRIAS DO ARCO AÓRTICO Seis pares de condensações mesenqui- mais se desenvolvem ao redor da laringe. Quinto arco nucnca se desenvolve por completo ou se forma brevemente e re- gride – assim tem sido questionada a exis- tência de um sexto arco. Em humanos surgem em sequência crani- oaudal e forma uma cesta de artérias em torno da faringe. A maioria dos vasos sanguíneos do em- brião, incluindo as aortas dorsais pares, se desenvolve ao mesmo tempo do tubo car- díaco. Entre o vigésimo segundo e vigésimo quarto dia de desenvolvimento: formação do primeiro par de artérias do arco aór- tico No processo de dobramento do embrião (mais precisamnte devido à formação da prega ce- fálica): as extremidades craniais das aortas são posicionadas em uma alça dorsoventral. Assim o primeiro par de artérias do arco aórtico se situa no mesênquima do pri- meiro par de arcos faríngeos em ambos os lados da faringe em desenvolvimento. Ventralmente: as artérias do arco aórtico surgem do saco aórtico. Dorsalmente: as artérias do arco aórtico se conectam com as aortas dorsais esquerda e direita. • Formação das artérias dos arcos aórticos dois, três e quatro: entre o 26º e 28º dias de de- senvolvi- mento – processo ocorre por vas- culogênese e angiogênese. o Localizadas nos seus res- pectivos arcos faríngeos • Formação da artéria do sexto arco aórtico: 29º dia de desenvol- vimento. As artérias dos dois primeiros arcos farín- geos vão regredindo a medida que os ar- cos aórticos posteriores vão sendo forma- dos. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home Allysson Realce Allysson Realce Allysson Realce EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 9 As artérias sofrem intensa remodelação ao longo do desenvolvimento. Abaixo são ci- tados os principais derivados das artérias dos arcos aórticos. Derivados das Artérias do Primeiro Par de Arcos Faríngeos Porções remanescentes formam as arté- rias maxilares, que suprem as orelhas, os den- tes e músculos dos olhos e da face. Essas artérias podem também contribuir para a formação das artérias carótidas ex- ternas. Derivados das Artérias do Segundo Par de Arcos Faríngeos Porções dorsais dessas artérias persistem e formam o tronco das artérias estapédi- cas, pequenos vasos que correm através do anel dos estribos, pequenos ossos da orelha média. Derivados das Artérias do Terceiro Par de Arcos Faríngeos As porções proximais dessas artérias for- mam as artérias carótidas comuns, que vas- cularizam estruturas da cabeça Derivados das Artérias do Quarto Par de Arcos Faríngeos A artéria do quarto arco aórtico esquerdo forma parte do arco da aorta - a parte pro- ximal do arco desenvolve-se do saco aór- tico e a parte distal é derivada da aorta dorsal esquerda A artéria do quarto arco aórtico direito torna-se a porção proximal da artéria subclá- via direita Derivados das Artérias do Sexto Par de Arcos Faríngeos Formação do ducto arterioso; artéria es- querda do sexto arco aórtico compõe o ducto arterioso e parte das artérias pulmo- nares. Ducto arterioso: permite o fluxo de sangue do tronco pulmonar para a aorta descen- dente durante toda a gestação. As artérias dos arcos aórticos irão originar importantes vasos da cabeça, pescoço e parte superior do tórax. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home Allysson Realce EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 10 VASOS DERIVADOS DA AORTA DORSAL A aorta dorsal desenvolve ramos ventrais, laterais e posterolaterais. Abaixo estão destacadas os ra- mos responsáveis pela vascularização do trato gastrointestinal, adrenais, gônadas e rins. Artérias vitelínicas Dão origem ao suprimento arterial do trato gastrointestinal. Quando a vesícula umbilical (saco vitelino) encolhe durante o dobramento do em-brião, há a união dos plexos vitelinos es- querdo e direito – formação de artérias que sofrem anastomoses com os plexos vascu- lares do futuro intestino e com a superfície da aorta dorsal. Após remodelação, esses vasos perdem a conexão com a vesícula umbilical, tornam- do vasos que fornecem sangue da aorta dorsal para o trato gastrointestinal. Posição cranial ao diafragma: cinco pares de artérias se desenvolvem em anasto- mose com a aorta dorsal. • suprimento da área do esôfago torá- cico. Posição caudal ao diafragma: três pares de artérias se desenvolvem em anastomose com a aorta dorsal – Artéria celíaca, artéria mesentérica superior e ar- téria mesentérica posterior. • suprimento do intestino abdominal em desenvolvimento • servem de base para a divisão do trato gastrointestinal em três regi- ões embrionárias: intestino anterior, médio e posterior Artéria celíaca: Mais superior das três artérias vitelinas ab- dominais. Na altura do 12º nível torácico desenvol- vem ramos que vascularizam a porção abdo- minal do intestino anterior (do esô- fago abdominal até o segmento descen- dente do duodeno), o fígado, o pâncreas e a vesícula biliar. Possui um ramo que vasculariza o baço. Artéria mesentérica superior: • Na altura do primeiro nível lombar • Supre o intestino médio em desen- volvimento – corresponde ao seg- mento descedente do duodeno até a região do colón transverso próximo à flexura cólica esquerda Artéria mesentérica inferior: • Na altura do terceiro nível lombar • Supre o intestino posterior em de- senvolvimento – corresponde a https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 11 porção distal do có- lon transverso, o cólon descendente e o sigmóide e o reto superior. Brotamentos laterais da aorta Os brotamentos laterais da aorta descen- dente vascularizam as glândulas adrenais, gônadas e rins Glândulas adrenais As artérias suprarrenais se desenvolvem dos ramos aórticos – principal alimentação para as glândulas. Também possuem ramos da artéria renal e da artéria frênica. Gônadas Vascularizadas pelas artérias gonadais que surgem no décimo nível torácico. Com o descimento das gônadas durante o desenvolvimento, as artérias gonadais se tornam fixas no 3º ou 4º nível lombar. Há o alongamento da artéria gonadal com a continuidade da descida da gônada (prin- cipalmente os testículos). Rins São vascularizados por uma sucessão de ramos aórticos à medida que ocorre a as- cen- ção renal durante o desenvolvimento. Durante esse trajeto dos rins, as artérias que temporariamente fazem a vasculariza- ção renal sofrem degeneração e vão sendo substituídas por artérias localizadas em ní- veis mais elevados. O par final de artérias responsável pela vascularização dos rins são as artérias re- nais na região lombar superior. DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO Durante a quarta semana do desenvolvi- mento são observados três pares de veias escoando para o coração embrionário tu- bular: veias vitelínicas, veias umbilicais e veias cardinais. Inicialmente obser- vamos uma simetria devido a entrada dos três pa- res de veias no seio venoso, um represen- tante de cada vaso está localizado em um corno do seio venoso (esquerdo e direito), juntamente com a remodelação do seio ve- noso há também a remodelação das veias associadas ao coração. A extremidade inferior do canal anorretal é vasculari- zada por ramifica- ções das artérias ilíacas. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 12 Veias vitelínicas: levam sangue pouco oxi- genado a partir da vesícula umbilical. Após passar através do septo transverso, as veias vitelínicas entram na extremidade venosa do coração – o seio venoso. A veia vitelínica esquerda sofre regressão A veia vitelínica direita forma a maior parte do sistema portal hepático, assim como a parte da veia inferior da veia cava o Como o primórdio hepático cresce para o interior do septo transverso, os cordões hepáticos se anastomosam ao redor de es- paços preexistentes revestidos por en- doté- lio. Esses espaços, primórdios dos si- nusóides hepáticos, mais tarde se ligam às veias vitelínicas Veias umbilicais: levam sangue oxigenado a partir do primórdio da placenta. Correm em cada lado do fígado e transpor- tam sangue oxigenado da placenta para o seio venoso. Com o desenvolvimento do fígado, as veias umbilicais perdem as suas conexões com o coração e deságuam no fígado. A veia umbilical direita desaparece durante a sétima semana, deixando a veia umbili- cal esquerda como o único vaso transpor- tador de sangue oxigenado da placenta para o embrião (porção caudal persistente da veia umbilical esquerda torna- se a veia um- bilical). Grande desvio venoso - o ducto venoso - se desenvolve no interior do fígado e co- necta a veia umbilical à veia cava inferior. Ducto venoso: permite que a maior parte do sangue que vem da placenta vá direta- mente ao coração, sem passar pela rede de capilares do fígado. Veias cardinais comuns: levam sangue pouco oxigenado a partir do corpo do em- brião, entram no seio venoso e sofrem mo- dificações conforme ocorre a remodelação do seio venoso. Veias cardinais anteriores – drenam regi- ões cefálicas. Tornam-se unidas por uma anastomose, a qual desvia o sangue da veia cardinal an- terior es- querda para a anterior direita – veia braquiocefálica esquerda. Porção caudal da veia cardinal anterior es- querda se degenera. A veia cava superior origina-se da veia cardinal anterior direita e da veia cardinal comum direita. Veias cardinais posteriores – drenam re- gião caudal do embrião. São suplementadas e, posteriormente, substituídas por dois pares adicionais de https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 13 veias, as veias subcardinais e supracardi- nais, que se desenvolvem na parede do corpo em posição medial às veias cardinais posteriores. Esses dois sistemas são, de início, bilate- ralmente simétricos, mas sofrem uma ex- tensa remodelação durante o desenvolvi- mento. DESENVOLVIMENTO DA VEIA CAVA INFERIOR Formada através de uma série de altera- ções nas veias primitivas do tronco quando o sangue, retor- nando da parte caudal do embrião, é transferido do lado esquerdo para o lado direito do corpo. Formada por quatro segmentos: • Segmento hepático derivado da veia hepática (parte proximal da veia vite- línica direita) e de sinusóides hepá- tico • Segmento pré-renal derivado da veia subcardinal direita • Segmento renal derivado de anasto- moses entre as veias subcardinais e as veias supracardi- nais • Segmento pós-renal derivado da veia supracardinal direita CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL O sistema cardiovascular fetal supri neces- sidades pré-natais uma vez que os pul- mões pré-natais não fazem trocas gasosas e os vasos pulmonares estão contraídos. Ao nascimento ocorre o estabeleci- mento da circulação pulmonar e cessa a corrente saguínea vinda da placenta; assim inpor- tantes mo- dificações na circulação são ne- cessárias. Circulação fetal Sangue altamente oxigenado e rico em nu- trientes retorna da placenta pela veia um- bilical. Sangue sob alta pressão passa direta- mente para o ducto venoso – como conse- quência, esse sangue é desviado do fígado. Após um pequeno trajeto na veia cava in- ferior, o sangue entra no átrio direito do coração. Como a veia cava inferior contém sangue pobremente oxigenado vindo dos membrosinferiores, do abdome e da pelve, o sangue que chega ao átrio direito não é tão bem oxigenado quanto o que vem da veia umbilical, mas ainda possui um alto teor de oxigênio. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 14 A maior parte do sangue da veia cava infe- rior é direcionado pela borda inferior do septo se- cundário, através do forame oval, para o átrio esquerdo. Há a mistura com uma quantidade de san- gue relativamente pequena e fracamente oxigenada que está retornando dos pul- mões pelas veias pulmonares. O sangue passa, então, do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo e deixa, assim, o cora- ção através da aorta ascendente. Cerca de 10% do sangue vai aos pulmões, mas a maior parte dele passa através do ducto arterial para a aorta descendente e vai para o corpo fetal, retornando para a placenta através das artérias umbilicais. Ducto arterial protege os pulmões da so- brecarga circulatória e permite que o ven- trículo di- reito se fortaleça em preparação para a sua total capacidade funcional ao nascimento. Circulação neonatal A circulação do sangue fetal através da placenta se encerra e os pulmões do bebê se expan- dem e começam a funcionar – circulação pulmonar. A aeração dos pulmões ao nascimento está associada a: • Queda expressiva da resistência vas- cular pulmonar. • Aumento acentuado da circulação sangüínea pulmonar. • Adelgaçamento progressivo das pa- redes das artérias pulmonares - pul- mões aumen- tam de tamanho com as primeiras respirações. Logo que o bebê nasce, o forame oval, o ducto arterial, o ducto venoso e os vasos umbilicais não são mais necessários. O esfíncter do ducto venoso se contrai de tal modo que todo o sangue que entra no fígado passa através dos sinusóides hepá- ticos. O fechamento da circulação placentária causa uma queda imediata da pressão sangüínea na veia cava inferior e no átrio direito. Em virtude do aumento da circulação san- güínea, a pressão no átrio esquerdo torna- se então mais alta do que no átrio direito. A pressão atrial esquerda aumentada é responsável pelo fechamento fisiológico do forame oval. Derivados dos vasos e estruturas fetais Devido às alterações do sistema cardio- vascular ao nascimento as estruturas fetais da circulação san- guínea sofrem transfor- mações. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 15 Veia umbilical • Permanece patente por um período considerável sendo utilizada para transfusões no período neonatal ini- cial (primeiras quatro semanas) • A porção intra-abdominal da veia umibilical torna-se o ligamento re- dondo do fígado (L. ligamentum te- res) que se estende do umbigo à porta do fígado Ducto venoso É transformado no ligamento venoso. O ligamento venoso passa pelo fígado desde o ramo esquerdo da veia porta até a veia cava inferior, à qual é conectado. Forame Oval Normalmente se fecha funcionalmente ao nascimento. Fechamento anatômico ocorre no terceiro mês neonatal - resultante da proliferação de tecido e adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum. Septum primum forma o assoalho da fossa oval. Ducto Arterial Normalmente, o fechamento funcional do ducto arterial é completado nos primeiros dias após o nascimento. O fechamento anatômico do ducto arterial e a formação do ligamento arterial nor- malmente ocorrem até a décima segunda semana neonatal. Ligamento arterial: ligamento denso e curto vai da artéria pulmonar esquerda ao arco da aorta. https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home EMBRIOGÊNESE DOS VASOS SANGUÍNEOS 16 @jalekoacademicos Jaleko Acadêmicos @grupoJaleko REFERÊNCIAS Moore, K. L.; Persaud, T. V. N. Embriologia clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. SCHOENWOLF, G. C.; BLEYL, S. B.; BRAUER, P. R.; FRANCIS-WEST, P. H. Larsen Embriologia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010. VISITE NOSSAS REDES SOCIAIS https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.jaleko.com.br/home https://www.instagram.com/jalekoacademicos/?hl=pt-br https://www.jaleko.com.br/home https://www.youtube.com/channel/UCoGDzJkGOb2YfM-VQ9rJyMg https://www.jaleko.com.br/home https://www.facebook.com/grupoJaleko/ Embriogênese dos vasos sanguíneos FORMAÇÃO DO SANGUE E SURGIMENTO DA VASCULATURA VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE Vasculogênese: Angiogênese: DIFERENCIAÇÃO DE ARTÉRIAS E VEIAS IMPORTÂNCIA CLÍNICA - ANGIOMAS DESENVOLVIMENTO DAS ARTÉRIAS DO ARCO AÓRTICO Derivados das Artérias do Primeiro Par de Arcos Faríngeos Derivados das Artérias do Segundo Par de Arcos Faríngeos Derivados das Artérias do Terceiro Par de Arcos Faríngeos Derivados das Artérias do Quarto Par de Arcos Faríngeos Derivados das Artérias do Sexto Par de Arcos Faríngeos VASOS DERIVADOS DA AORTA DORSAL Artérias vitelínicas Artéria celíaca: Artéria mesentérica superior: Artéria mesentérica inferior: Brotamentos laterais da aorta Glândulas adrenais Gônadas Rins DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA VEIA CAVA INFERIOR CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL Circulação fetal Circulação neonatal Derivados dos vasos e estruturas fetais Veia umbilical Ducto venoso Forame Oval Ducto Arterial Referências
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