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Anna Julya A. Trancoso 2026-2 Sistema Circulatório Embriologia O Sistema Circulatório é composto pelo Sistema Cardiovascular e o Sistema Linfático. O Sistema Cardiovascular é o 1º sistema principal a funcionar no embrião, por quê? Porque o rápido crescimento embrionário não pode satisfazer suas exigências nutricionais e de oxigênio somente por difusão. Há necessidade de um método eficiente de aquisição de oxigênio e nutrientes vindos do sangue materno, eliminação de dióxido de carbono e produtos residuais. No início da 3ª semana, a formação dos vasos sanguíneos começa no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical, do pedículo de conexão e do córion. A formação do sistema vascular embrionário envolve 2 processos, a vasculogênese e a angiogênese. Formação de novos canais vasculares pela união de angioblastos Formação de novos vasos pelo brotamento e ramificação de vasos preexistentes A formação de vasos sanguíneos no embrião e nas membranas extraembrionárias começa quando as células mesenquimais se diferenciam em precursores das células endoteliais, ou angioblastos (células formadoras de vasos). Os angioblastos se agregam para formar ilhotas sanguíneas (aglomerados celulares angiogênicos isolados) que se agregam a vesícula umbilical ou aos cordões endoteliais dentro do embrião. Os angioblastos se achatam para formar as células endoteliais que se organizam ao redor das cavidades das ilhotas sanguíneas para formar o endotélio. Muitas dessas cavidades revestidas por endotélio se fusionam e formam uma rede de canais endoteliais (vasculogênese) e as células mesenquimais ao redor dos vasos sanguíneos endoteliais primitivos se diferenciam nos elementos de tecido muscular e tecido conjuntivo da parede dos vasos sanguíneos. Em pouco tempo o embrião possui 3 conjuntos de vasos: • Vasos vitelínicos (ao redor da vesícula vitelínica) • Vasos umbilicais (ao longo do pedículo do embrião) • Vasos cardinais (do corpo do embrião, constituem o principal sistema de drenagem venosa do embrião) Os vasos sanguíneos primitivos não podem ser diferenciados estruturalmente como artérias ou veias, são nomeados de acordo com seus destinos futuros e relacionamento com o coração. Ao final da segunda semana as vilosidades coriônicas começam a se ramificar. No início da 3ª semana, o mesênquima cresce para dentro dessas vilosidades primárias, formando um eixo central de tecido mesenquimal. Agora como vilosidades coriônicas secundárias, revestem toda a superfície do saco coriônico. Algumas células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. As vilosidades são denominadas vilosidades coriônicas terciárias quando vasos sanguíneos são visíveis no interior delas. Os capilares nas vilosidades coriônicas se fundem para formar redes arteriocapilares, que logo se tornam conectadas com o coração do embrião. As vilosidades que se prendem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica são as vilosidades coriônicas- tronco, as ramificações que crescem nas laterais dessas vilosidades se chamam vilosidades coriônicas ramificadas e é através das paredes dessas vilosidades que ocorre a principal troca de material entre o sangue materno e do embrião. As ilhotas sanguíneas são os primeiros sinais de aparecimento do Aparelho Circulatório. Elas começam a crescer, viram vesículas constituindo as células sanguíneas primitivas. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 ➔ Desenvolvimento inicial do coração Por volta do 18º dia, o mesoderma lateral possui componentes da somatopleura e esplancnopleura. As células endocárdicas iniciais se separam do mesoderma para formar tubos cardíacos endocárdicos pareados. Conforme o dobramento embrionário lateral ocorre, os tubos cardíacos endocárdicos pareados que haviam sido formados se aproximam e fundem-se para formar um único tubo cardíaco, formando o coração tubular. A fusão dos tubos cardíacos começa na extremidade cranial do coração em desenvolvimento e se estende caudalmente. Células progenitoras cardíacas multipotentes de várias fontes contribuem para formação do coração. Sendo divididas em 2 populações: • Campo cardíaco 1º: Células mesodérmicas da linha primitiva migram para formar cordões pareados bilaterais. • Campo cardíaco 2º: Células progenitoras cardíacas do mesoderma faríngeo. Há o mesoderma intraembrionário lateral e o mesoderma cardiogênico, esses espaços se juntam para formar uma única cavidade, o celoma intraembrionário, que divide o mesoderma lateral em 2 camadas: • Camada somática ou parietal • Camada esplâncnica ou visceral *Celoma intraembrionário= cavidade do corpo do embrião. Durante o 2º mês, o celoma intraembrionário se divide em 3 cavidades corporais: • Cavidade pericárdica • Cavidades pleurais • Cavidade peritoneal *Somatopleura= camada somática + ectoderma sobrejacente, camada que cobre o âmnio *Esplancnopleura= camada esplâncnica + endoderma, camada que cobre o saco vitelínico. Na curvatura céfalo- caudal ocorre posicionamento das estruturas encefálicas e cardíacas. Quando essa curvatura começa a acontecer o embrião apresenta área de formação cardíaca na frente da membrana bucofaríngea e esta na frente da eminência encefálica (área do prosencéfalo). Logo depois, por crescimento do prosencéfalo, a eminência encefálica dobra-se sobre a membrana bucofaríngea e sobre a área cardiogênica e todas passam as suas posições definitivas, ou seja, eminência encefálica, membrana bucofaríngea e por último a eminência cardíaca, cercada de mesoderma que constitui o septo transverso. Divide a cavidade geral do embrião em porção torácica e porção abdominal. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 O coração tubular se une aos vasos sanguíneos do embrião, do pedículo de conexão e da vesícula umbilical para formar o sistema cardiovascular primitivo. Ao final da 3 ª semana, o sangue está circulando e o coração começa a bater no 21 º ou 22º dia. *Como esses vasos sanguíneos se unem ao coração? Tubo estreito que conecta a vesícula umbilical com intestino médio Veias vitelinas: Acompanham o ducto onfaloentérico para dentro do embrião. Após passar através do septo transverso, entram na extremidade venosa do coração, o seio venoso. A veia vitelina esquerda regride e a veia vitelina direita forma a maior parte do sistema porta hepático e uma porção da Veia Cava Inferior. Veias umbilicais: A veia umbilical direita e a parte cranial da veia umbilical esquerda degeneram. A parte caudal da veia umbilical esquerda se torna a veia umbilical, que transporta o sangue da placenta para o embrião. Um grande desvio venoso, o ducto venoso, se desenvolve dentro do fígado e conecta a veia umbilical com a Veia Cava Inferior. Veias cardinais: As primeiras veias a se desenvolver são as veias cardinais anterior e posterior, drenam as porções cranial e caudal do embrião. Elas unem-se às veias cardinais comuns, que entram no seio venoso. Durante a 8 ª semana, as veias cardinais anteriores são conectadas por anastomose, o que desvia o sangue da veia cardinal anterior esquerda para direita. Esse desvio anastomótico se torna a veia braquiocefálica esquerda quando a porção caudal da veia cardinal anterior esquerda se degenera. As veias cardinais posteriores desenvolvem-se primeiramente como vasos dos mesonefros (rins provisórios) e a maioria desaparece com esses rins transitórios. Os únicos derivados adultos dessas veias são a raiz da veia ázigo e veias ilíacas comuns. As veias subcardinal esupra cardinal gradualmente se desenvolvem, substituem e complementam as veias cardinais posteriores. Formam o tronco da veia renal esquerda, veias suprarrenais, veias gonadais e um segmento da VCI (Veia Cava Inferior). Anna Julya A. Trancoso 2026-2 ➔ Desenvolvimento da Veia Cava Inferior A VCI é composta de 4 segmentos principais: • Segmento hepático, derivado da veia hepática (porção proximal da veia vitelina direita) • Segmento pré – renal, derivado da veia subcardinal direita • Segmento renal, derivado da anastomose subcardinal- supra cardinal • Segmento pós-renal, derivado da veia supra cardinal direita Anomalias da Veia Cava Inferior *Ausência do segmento hepático: o segmento hepático falha em sua formação, então o sangue das partes inferiores do corpo drena para o átrio direito através da veias ázigos e hemiázigos. As veias hepáticas se abrem separadamente no átrio direito. *Veia Cava Inferior Dupla: Em casos incomuns, a VCI é representada por 2 vasos para as veias renais; geralmente o esquerdo é menor. Essa condição, provavelmente resulta da falha de desenvolvimento da anastomose entre as veias do tronco. Como resultado, a porção inferior da veia supracardinal esquerda persiste como uma segunda VCI. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 ➔ Artérias Como os arcos faríngeos se formam durante a 4ª e 5ª semanas, eles são abastecidos pelas artérias dos arcos faríngeos que surgem do saco aórtico e terminam na aorta dorsal. Inicialmente, as aortas dorsais pareadas correm através de todo o comprimento do embrião. Posteriormente, as porções caudais das aortas se fundem para formar uma única aorta torácica/abdominal inferior. Do restante da aorta dorsal pareada, a direita regride e a esquerda se torna a aorta primitiva. 30 ou mais ramos da aorta dorsal, as artérias intersegmentares. Essas artérias se unem no pescoço para formar uma artéria longitudinal de cada lado, a artéria vertebral. A maioria das conexões originais das artérias à aorta dorsal desaparece. No tórax, permanecem como artérias intercostais. No abdome, a maioria persiste como artérias lombares, exceto o 5º par que permanece como artérias ilíacas comuns. Na região sacral, formam as artérias sacrais laterais. Os ramos ventrais não pareados da aorta dorsal abastecem a vesícula umbilical, a alantóide e o córion. As artérias vitelinas passam para a vesícula umbilical e depois para o intestino primitivo. Somente 3 derivados da artéria vitelina permanecem: • Tronco arterial celíaco para o intestino anterior • Artéria mesentérica superior para o intestino médio • Artéria mesentérica inferior para o intestino posterior As artérias umbilicais pareadas passam através do pedículo de conexão e se tornam contínuas com vasos no córion (porção embrionária da placenta). As porções proximais dessas artérias se tornam as artérias ilíacas internas e as artérias vesicais superiores. As porções distais das artérias umbilicais se modificam e formam os ligamentos umbilicais médios. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 ➔ Desenvolvimento final do coração O coração está preso em sua porção inferior pelas veias e em sua porção superior pelo tronco arterial. O rápido crescimento do tubo cardíaco torna a cavidade pericárdica pequena, o que obriga o coração primitivo a sofrer curvaturas sobre si mesmo. O coração em desenvolvimento é composto por um tubo endotelial fino, separado de um miocárdio por uma matriz gelatinosa de tecido conjuntivo. Se torna o endocárdio O pericárdio é derivado de células mesoteliais que surgem da superfície externa do seio venoso e se espalham sobre o miocárdio. O coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas (bulbo cardíaco, ventrículo, átrio e seio venoso). O tronco arterioso está cranialmente contínuo ao saco aórtico, do qual surgem as artérias dos arcos faríngeos. Células do 2º campo cardíaco contribuem para formação das extremidades arterial e venosa do coração em desenvolvimento. O seio venoso recebe as veias umbilical, vitelina e cardinal comum do córion, vesícula umbilical e embrião. O coração tubular sofre um giro destro aproximadamente nos dias 23 a 28, formando uma alça em forma de U (alça bulboventricular) que resulta em um coração voltado com seu ápice para a esquerda. Conforme o coração se alonga e se inclina, ele gradualmente se invagina na cavidade pericárdica. Ao se dobrar, o átrio e o seio venoso dicam localizados dorsalmente ao tronco arterioso, ao bulbo cardíaco e ao ventrículo. Por que? São adicionadas células cardiomiócitas, diferenciando-se do mesoderma da parede dorsal do pericárdio. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 ➔ Septação Cardíaca A divisão do canal atrioventricular, átrio primitivo, ventrículo e tronco arterial começa durante o meio da 4ª semana. A divisão está completa ao final da 8ª semana. Esses processos ocorrem simultaneamente: *Canal atrioventricular Ao final da 4ª semana se formam os coxins endocárdicos, que são invadidos por células mesenquimais durante a 5ª semana, os coxins então se aproximam e fundem-se, dividindo o canal atrioventricular em direito e esquerdo. Separam o átrio primitivo do ventrículo primitivo. *Átrio primitivo Iniciando ao final da 4ª semana, o átrio primitivo é dividido em átrio direito e esquerdo pela formação de, e subsequente modificação e fusão, dois septos: septum primum e septum secundum. Divide o átrio comum em direito e esquerdo Conforme cresce, sobrepõe o foramen Secundum no septum primum, formando forame oval. A maior parte da parede do átrio esquerdo é lisa, pois é formada pela incorporação da veia pulmonar primitiva. Essa veia se desenvolve como uma protuberância da parede atrial dorsal, à esquerda do septum primum. Conforme o átrio se expande, a veia pulmonar primitiva e seus ramos principais são incorporados à Anna Julya A. Trancoso 2026-2 parede do átrio esquerdo. Como resultado, quatro veias pulmonares são formadas: Foramen secundum= orifício entre os 2 átrios. É formado quando parte superior do septum primum se degenera antes de atingir o coxin Forame oval: o sangue passa do átrio direito para o esquerdo através desse forame. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 *Ventrículo Começa uma proliferação da parede muscular inferior que sobe até um determinado ponto e para de crescer, formando a parte muscular do septo interventricular. Até a 7ª semana, há um forame interventricular em formato crescente entre septo interventricular e os coxins endocárdicos fusionados. Permite a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo.O forame geralmente se fecha ao final da 7ª semana conforme as cristas bulbares se fundem com os coxins endocárdicos. Derivada da extensão tecidual do lado direito do coxim endocárdico se forma a porção membranosa do septo interventricular, ele se une a porção muscular do septo interventricular, formando o septo interventricular completo. Dessa forma, ocorre a separação total do ventrículo direito e esquerdo. Após o fechamento do forame oval e a formação do septo interventricular, o tronco pulmonar está em comunicação com o ventrículo direito e a aorta se comunica com o ventrículo esquerdo. A cavitação das paredes ventriculares forma uma massa esponjosa de feixes musculares, as trabéculas cárneas. Alguns desses feixes se tornam os músculos papilares e as cordas tendíneas. Que se estendem dos músculos papilares para as valvas atrioventriculares. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 ➔ Septação do Bulbo Cardíaco e Tronco Arterioso Durante a 5ª semana, a proliferação ativa de células mesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das cristas bulbares. Cristas similares que são contínuas às cristas bulbares formam o tronco arterioso. A orientação espacial das cristas, causada em parte pelo fluxo sanguíneo dos ventrículos, resulta na formação de um septo aorticopulmonar. Divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso em 2 canais, a aorta ascendente e o tronco pulmonar. O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos ventrículos definitivos: • No ventrículo direito, o bulbo cardíaco está representado pelo cone arterioso (infundíbulo), que é a origem do tronco pulmonar Anna Julya A. Trancoso 2026-2 • No ventrículo esquerdo, o bulbo cardíaco forma as paredes do vestíbulo aórtico (porção da cavidade ventricular abaixo da valva aórtica) ➔ Desenvolvimento das Valvas Cardíacas Quando a divisão do tronco arterioso está quase completa, as valvas semilunares começam a se desenvolver a partir de 3 brotamentos do tecido subendocárdico ao redor dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar. As valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral) se desenvolvem a partir de proliferações localizadas de tecidos ao redor dos canais atrioventriculares. Conceitos importantes Dextrocardia: Defeito de posicionamento do coração, o coração é deslocado para a direita e o coração e seus vasos são revertidos da esquerda para a direita como em uma imagem em espelho de sua configuração normal. *Dextrocardia com situs inversus= há a transposição das vísceras abdominais. Se não houver nenhuma anomalia vascular associada, o coração funciona normalmente. *Dextrocardia isolada= posição anormal do coração não está acompanhada pelo deslocamento de outras vísceras. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 Cardiopatias Congênitas: Anormalidade no coração que se desenvolve antes do nascimento Cardiopatias Adquiridas: Doenças que ocorrem após o nascimento de indivíduo Ectopia cordis: malformação rara na qual o coração do bebê se localiza fora do peito, por baixo da pele. Pode se localizar completamente fora do tórax ou parcialmente fora do peito. Comunicação Interatrial (CIA): ocorre quando existe um orifício ou “buraquinho” entre as duas câmeras do coração chamadas de átrios (esquerdo e direito). Tipos: • Ostium primum: defeito do septo atrioventricular • Seio venoso: defeitos septo atriais • Seio coronário • Ostium secundum Persistência do Canal Arterial(PCA): O vaso sanguíneo que liga a Aorta (maior artéria do nosso corpo) à Artéria pulmonar (artéria que leva sangue do coração para o pulmão) é chamado de Canal Arterial. Esse vaso é muito importante enquanto o bebê ainda está na barriga da mãe. Após o nascimento, ele se fecha sozinho, em geral em 48 horas. Quando esse vaso não se fecha, chamamos de Persistência de Canal Arterial (PCA). Persistência quer dizer “que ficou aberto”.O PCA pode ser grande, deixando muito sangue passar da aorta para a artéria pulmonar, ou pequeno, deixando passar bem pouco sangue.O PCA é comum nos bebês prematuros. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 Tetralogia de Fallot: uma cardiopatia congênita que apresenta a combinação de 4 defeitos (estenose da artéria pulmonar, defeito do septo ventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia ventricular direita) na estrutura do coração. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 Atrésia de aorta: doença circulatória que é caracterizada pelo mau funcionamento da válvula aórtica. A atresia do aorta resulta da falta de desenvolvimento congênito da válvula aórtica geralmente associada a diferentes graus de subdesenvolvimento do ventrículo esquerdo, aorta proximal e válvula mitral. Este defeito congênito resulta em uma entrega sistêmica inadequada de oxigênio e geralmente é fatal dentro de 2-3 semanas de vida. Comunicação Interventricular (CIV): consiste em uma cardiomiopatia congênita, que se caracteriza pela existência de um orifício entre os ventrículos esquerdo e o direito. Infarto: Morte do músculo cardíaco causada pela perda de suprimento de sangue. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 Trombose: formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas na parte inferior do corpo. Obstrui ou dificulta a circulação do sangue. Embolia: bloqueio do fluxo sanguíneo arterial ou venoso. Evento no qual um corpo estranho anormalmente presente na corrente sanguínea viaja pelo organismo e acaba ficando impactado em uma artéria, geralmente de pequeno calibre, provocando obstrução da passagem de sangue e consequente isquemia dos tecidos nutridos pelo vaso obstruído. Sopro cardíaco: som cardíaco, semelhante ao ruído de um sopro de ar, gerado pela passagem do sangue através do coração. Pulsos periféricos: conjunto de 12 pulsos situados sobre pontos de acupuntura, cada um sobre um dos 12 canais principais. Sendo eles temporal, facial, carotídeo, axilar, braquial, radial, ulnar, femoral, poplíteo, tibial anterior, tibial posterior e pedioso. Anna Julya A. Trancoso 2026-2 Bulhas cardíacas: O coração produz ruídos que são transmitidos ao tórax: bulhas cardíacas. Podem ser ouvidas três bulhas: A primeira bulha aparece no início da sístole ventricular. Quando os ventrículos começam a se contrair, o sangue, sofrendo pressão, comprime as válvulas A-V, fechando-as como se fossem folhas de uma porta. Insuficiência e estenose valvular: A estenose é considerada quando há redução da área valvar (“a válvula não abre direito”), e a insuficiência, quando há regurgitação através da válvula (“a válvula não fecha direito”). Arritmia: Condição caracterizada pelo ritmo cardíaco anormal. Aterosclerose: doença crônica caracterizada por um grande processo inflamatório que acontece devido à acumulação de placas de gordura no interior dos vasos ao longo dos anos, o que acaba por resultar no bloqueio do fluxo sanguíneo e favorecer a ocorrência de complicações, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
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