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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA II – SULACAP O MERCADO DE TRABALHO JURÍDICO E A LEI DE PROTEÇÃO DE DADOS RELATÓRIO A Lei Geral de Proteção de Dados de n.º 13.709/18, trata sobre a regulamentação do tratamento de dados pessoais, que tem como escopo a proteção dos “direitos fundamentais de liberdade e privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.” Também tem o intento de criar uma conjuntura jurídica de segurança, por regulamentação e condutas que possibilite a proteção dos dados pessoais de todo cidadão no Brasil, conforme modelos internacionais existentes. Ressaltando que estes dados podem ser digitais ou não. Esses parâmetros devem ser respeitados por todos os componentes sociais, sejam eles de natureza jurídica ou não, sendo elas pessoas públicas ou privadas, com a possibilidade de obtenção de dados, sobretudo digitalmente. Ao mesmo passo, a LGPD visa dar maior autonomia ao detentor da titularidade dos dados, com o propósito de dar os direitos plenos ao indivíduo em momentos em que seus dados estejam em posse de outrem, independentemente de sua condição, seja ela natural ou jurídica. O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, promulgado em 2018 na legislação europeia, influenciou no surgimento da LGPD. Apesar de sua vigência recente, o texto foi finalizado em 2012. Neste período, a GDPR foi considerada a percussora deste dispositivo legal, inovadora no combate a crimes virtuais na Europa. O uso desta regulamentação é bem-parecido com a forma aplicada a lei brasileira (LGPD), ampliada para empresas e aos consumidores, com a finalidade de preservar os dados pessoais de possíveis invasões, vazamentos de dados e ataques. Conforme o art. 1º da LGPD, o escopo de sua concepção, dar-se para “proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”. Diante de suas definições, em análise sobre a lei, podemos identificar que seus intentos estão pautados em seus instrumentos legais, sobre a prerrogativa dos direitos dos indivíduos e translucidez das informações. Assim, alinhando-se aos demais direitos da pessoa natural, que o da liberdade, privacidade e intimidade. O legislador, neste contexto, cria ferramentas de garantir que pessoas naturais e jurídicas, que utilizaram ou que tiveram acesso aos dados, devem realizar uma sucessão de procedimentos para a segurança dos dados, não permitindo ações de ilegalidade.
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