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Manual Prático sobre Diabetes

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Todos os direitos reservados. Este e-book ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido 
ou compartilhado de forma alguma sem autorização expressa, por escrito do autor. Se 
reproduzido sem autorização, estará sujeito a ações judiciais cíveis e criminais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nutricionista 
Marilia Oliveira 
Olá! Meu nome é Marilia Oliveira, sou 
Nutricionista, graduada pela Universidade 
Federal UFPEL e Pós-graduada em Nutrição 
Clínica e Esportiva pelo IPGS. Minha missão é 
contribuir e fazer parte dessa linda 
transformação que é se tornar uma pessoa 
com hábitos mais saudáveis, cada pequeno 
passo é uma grande vitória. 
Confesso que acabei me apaixonando pelo 
mundo do Diabetes e comecei a mergulhar em 
cursos e estudos nesta área, para que eu possa 
ajudar cada vez mais pessoas a se 
conscientizarem de que a alimentação é a base 
para uma vida saudável, principalmente quando 
se fala em Diabetes. 
E foi por isso que eu resolvi montar esse 
material de forma bem simples e prática para 
que você possa entender e aprender algumas 
dicas importantes para te ajudar no controle 
da glicose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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reproduzido sem autorização, estará sujeito a ações judiciais cíveis e criminais. 
Com o Manual Prático sobre Diabetes Você vai aprender: 
 
 
1. Você Sabia? 
Dados segundo a Organização Mundial da Saúde sobre a Diabetes. 
 
2. Diabetes Mellitus 
Como funciona? O que é insulina? 
 
3. Tipos mais Comuns de Diabetes 
Aprenda as diferenças. 
 
4. O que é Índice Glicêmico (IG)? 
Aprenda o que é e como funciona. 
 
5. Método de Cocção 
Aprenda as diferenças no modo de preparo dos alimentos. 
 
6. Sucos Naturais 
Aprenda como e quando consumi-lo. 
 
7. Com diminuir o Índice Glicêmico 
Aprenda quais as melhores combinações 
 
8. Ingestão de Fibras 
Aprenda como aumentar o consumo. 
 
9. Importância da Hidratação 
Aprenda como calcular a quantidade ideal necessária. 
 
10. Leitura de Rótulos 
Aprenda a ler os rótulos e identificar possíveis armadilhas. 
 
11. Produtos DIET 
Como eles funcionam para o nosso cérebro. 
 
12. Adoçantes 
Aprenda quais as melhores opções. 
 
13. Exames Laboratoriais 
Que exames fazer além da glicose em jejum. 
 
14. Opções para ajudar organizar e variar o Cardápio 
Materiais que criei para auxiliar no dia a dia. 
 
 
 
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ATENÇÃO: 
Os dados apresentados neste Ebook têm caráter meramente informativo. 
As dicas e informações aqui contidos não substituem o tratamento médico 
convencional, sendo de inteira responsabilidade do leitor. 
 
 
1. VOCÊ SABIA? 
 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) há 460 milhões 
de diabéticos no Mundo e 16 milhões no Brasil. A OMS acredita que 1 em 
cada 11 pessoas no mundo tem diabetes e esse número só cresce. 
 
Em 2014, a estatística apontava para 422 milhões de diabéticos, um salto em 
relação aos 108 milhões de 1980. 
 
Só no Brasil, entre 2006 e 2016, segundo o Ministério da Saúde, houve um 
aumento de 60% no diagnóstico da doença e o desafio passa pela falta de 
controle glicêmico dos pacientes: 50% dos diabéticos desconhecem o 
diagnóstico. 
 
E justamente por ser uma doença muitas vezes assintomática, os diabéticos 
acabam não fazendo o tratamento da forma correta, principalmente 
quando já estão fazendo uso de algum medicamento hipoglicemiante e/ou 
aplicação de insulina. 
 
A alimentação faz toda a diferença no tratamento e controle do 
Diabetes, o ideal é que a partir de uma alimentação equilibrada possamos 
controlar a glicose sanguínea e reduzir ou até mesmo eliminar os 
medicamentos no caso da Diabetes tipo II. 
 
 
2. DIABETES MELLITUS 
 
É um grupo de doenças caracterizado por concentrações elevadas de 
glicose no sangue, causadas por uma deficiência na ação da insulina, ou na 
secreção ou em ambas. 
 
A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e funciona como um 
transportador de glicose, resumidamente, é como se ela transportasse a 
glicose do sangue e levasse para dentro da célula para ser armazenada 
com fonte de energia. 
 
 
 
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3. TIPOS MAIS COMUNS DE DIABETES 
 
3.1.1. DIABETES TIPO 1 (DM1) 
 
A principal causa se dá pela destruição autoimune das células beta (β ) do 
pâncreas que são justamente as que produzem insulina. 
 
Como o pâncreas não produz esse hormônio, então o controle da doença é 
feito com reposição de insulina e mudança de estilo de vida (dieta e 
atividade física). Os fatores de risco podem ser genéticos, autoimunes ou 
ambientais. 
 
O diagnóstico ocorre principalmente em crianças e adolescentes antes 
dos 20 anos, mas adultos também podem ser diagnosticados. 
 
 
3.1.2. DIABETES TIPO 2 (DM2) 
 
É o tipo mais comum de diabetes. Quando a insulina produzida pelo 
pâncreas não é suficiente ou não está funcionando adequadamente para 
diminuir a glicose sanguínea. 
 
É mais comum em adultos acima de 40 anos de idade e os principais 
fatores de risco são genéticos e ambientais, incluindo histórico familiar de 
diabetes, obesidade, gordura visceral aumentada, sedentarismo, histórico 
de diabetes gestacional. 
 
O controle da doença envolve mudança do estilo de vida e muitas vezes a 
utilização de medicamentos orais ou até mesmo associados com insulina. 
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 
O tipo de tratamento deve ser indicado por um médico, mas a 
alimentação sempre vai fazer parte do tratamento e prevenção do 
Diabetes 2. 
 
 
3.1.3. DIABETES GESTACIONAL 
 
Quando ocorre qualquer intolerância à glicose, com início ou diagnóstico 
durante a gestação. 
 
É parecida com a DM2, a diabetes gestacional associa-se tanto à 
resistência à insulina quanto à diminuição da função das células β no 
pâncreas. O diagnóstico e tratamento precisa ser iniciado imediatamente 
para evitar risco aumentado de morbimortalidade perinatais. 
 
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reproduzido sem autorização, estará sujeito a ações judiciais cíveis e criminais. 
O controle da doença deve ser conforme orientação médica, através de 
dieta equilibrada e algumas vezes também precisa aliar com o tratamento 
medicamentoso. 
 
 
4. O QUE É ÍNDICE GLICÊMICO (IG)? 
 
 
De forma bem resumida: “É a velocidade queo alimento vai virar açúcar no 
teu sangue” 
 
Um exemplo bem prático: 
 
Qual a diferença entre o arroz branco e o arroz integral? Pão branco e o 
pão integral? 
 
As calorias são as mesmas, não tem menos calorias por ser integral, na 
verdade o maior benefício é pelo índice glicêmico ser menor por conta do 
teor de fibra do alimento integral, ou seja, esse alimento vai demorar mais 
tempo para virar açúcar no teu sangue. 
 
Pão branco e outras receitas com farinha branca, receitas com açúcar, 
doces, são exemplos de alimentos de alto índice glicêmico. 
 
Esses alimentos rapidamente são absorvidos e viram açúcar no sangue, e 
como defesa, o nosso pâncreas precisa trabalhar mais para liberar uma 
alta quantidade de um hormônio chamado insulina. 
 
O papel da insulina é carregar esse açúcar que está solto no sangue para 
armazenar dentro das células como fonte de energia e assim regular a 
glicose sanguínea. 
 
 
Resumindo 
Quanto mais fibras num alimento ou numa refeição, esse alimento vai sendo 
absorvido bem mais lentamente, virando açúcar aos pouquinhos e o 
pâncreas vai liberando insulina aos poucos, de forma mais natural e 
saudável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. MÉTODO DE COCÇÃO 
 
O modo de preparo também tem influência no índice glicêmico dos alimentos. 
 
Quanto mais in natura os alimentos forem consumidos, mais fibras eles 
contêm, como por exemplo, o consumo de alimentos integrais e vegetais crus 
(folhas, cenoura e beterraba cruas, entre outros) 
 
Então seguindo esse princípio, os alimentos na versão crua têm menor 
índice glicêmico, depois os alimentos cozidos al dente, depois os refogados e 
por último os assados. 
 
Exemplos práticos 
 
A Batata doce quando cozida tem menor índice glicêmico do que a batata 
doce assada. 
 
Cenoura e beterraba cruas e/ou raladas, tem menor índice glicêmico do que 
nas versões cozidas. 
 
Mas aqui vale salientar a importância do equilíbrio, isso não quer dizer que 
você precisa excluir da sua dieta os vegetais cozidos por exemplo, o ideal é 
sempre ter uma boa variação nos tipos de alimentos e no modo de preparo. 
 
No meu E-book 100 Receitas Saudáveis e Práticas você encontra diversas 
opções que podem ajudar na variação do cardápio diário, acesse o site: 
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6. SUCOS NATURAIS 
 
Quando fazemos sucos naturais acabamos quebrando as fibras das frutas e 
ficamos somente com o açúcar da fruta que é a frutose, ou seja, o índice 
glicêmico do suco natural é bem maior do que consumir a fruta in natura. 
 
Então com certeza é muito mais saudável consumir a fruta do que o suco, 
e isso não serve só para os diabéticos, mas também para toda a população 
no geral. 
 
Mas claro que às vezes temos vontade de tomar um suco e então quais são 
as estratégias que podem ser utilizadas para diminuir um pouco o índice 
glicêmico desse suco? 
 
6.1.1. Adicionar sementes no preparo, exemplo: sementes de chia, linhaça, 
gergelim, girassol; 
 
6.1.2. No caso de sucos como mamão, melancia e maracujá, bater junto a 
semente da fruta; 
 
6.1.3. De preferência não coar os sucos. 
 
Essas são algumas das estratégias que podemos utilizar para aumentar a 
quantidade de fibras nos sucos, mas não quer dizer que fazendo isso você 
pode incluir no cardápio diariamente, o ideal é que seja uma exceção. 
 
E uma das principais dúvidas é se diabéticos podem tomar suco de laranja 
natural? 
 
Quando consumimos a fruta laranja, estamos consumindo o bagaço da 
laranja junto que é rico em fibras. Uma (1) unidade que vai ter em média 
umas 100 calorias e umas 20g de carboidrato. 
 
E quando consumimos o suco, dificilmente vai ser feito com apenas 1 laranja 
para fazer 1 copo de suco (se utiliza umas 2 ou 3 laranjas no mínimo), e além 
de quebrar as fibras, não se utiliza todo o bagaço quando faz suco de laranja 
no espremedor. 
 
Geralmente as pessoas não fazem suco com a laranja inteira batida com 
água no liquidificador e se fizerem acabam coando, então também vai dar 
na mesma. 
 
Opções de sucos de menor índice glicêmico: 
 
Suco de maracujá com a semente junto e sem coar, suco de limão sem 
açúcar, águas aromatizadas. 
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7. COMO DIMINUIR O ÍNDICE GLICÊMICO 
 
Que estratégias podemos utilizar? 
 
 
7.1.1. AUMENTAR A QUANTIDADE DE FIBRAS 
Adicionando aveia e/ou sementes de chia, linhaça, gergelim, semente 
girassol, semente de abóbora. 
 
Exemplo prático: 
 
Banana é uma das frutas que tem maior índice glicêmico, mas não quer 
dizer que o diabético não pode consumir de jeito nenhum. 
 
Se você consumir uma banana isoladamente no intervalo da tarde por 
exemplo, vai ter menos calorias do que se você consumisse essa banana com 
aveia e canela, porém o índice glicêmico dessa segunda opção é menor, 
porque tem mais fibra com a adição de aveia e além da canela que tem um 
poder hipoglicemiante = Diminuir um pouco o índice glicêmico. 
 
 
7.1.2. AUMENTAR A QUANTIDADE DE PROTEÍNAS 
Consumindo ovos, frango, atum, laticínios e derivados ou suplementos 
proteicos junto com o alimento de alto índice glicêmico. 
 
Seguindo o exemplo da banana, fazer uma panqueca de banana com ovo + 
banana + canela ou consumir a fruta junto com um iogurte, são algumas das 
opções. 
 
 
7.1.3. CONSUMIR FONTE DE GORDURAS BOAS 
Oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas, avelãs ou até mesmo 
amendoim. 
 
Exemplo prático: 
Banana com pasta de amendoim ou fruta + castanhas. 
 
 
No meu E-book 100 Receitas Saudáveis e Práticas você encontra diversas 
opções que podem ajudar na variação do cardápio diário, acesse o site: 
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8. INGESTÃO DE FIBRAS 
 
Sempre que possível, dar preferência para alimentos na versão integral, pão 
integral, macarrão integral, aveia em todos os formatos, granola, sementes, 
como já foi explicado. 
 
Por exemplo: 
 
Uma pessoa que não consiga de maneira nenhuma adicionar arroz integral, 
que já tentou diversas vezes e de diversas formas, o ideal é conversar com o 
seu nutricionista. 
 
Quando os meus pacientes insistem em consumir arroz branco, eu acabo 
aumentando de outra maneira a fibra dessa refeição. 
 
Como eu faço isso? 
 
Aumentando a quantidade de salada, vegetais crus de preferência e incluindo 
uma fonte de proteína (carnes/ovos), adicionando sementes nesse arroz 
branco, adicionando feijão ou outra leguminosa na mesma refeição OU até 
mesmo orientoa dar preferência para substituir esse arroz por batata doce 
cozida, aipim, inhame, outras fontes de carboidratos mais nutritivos. 
 
E sobre as farinhas, hoje em dia temos muita variedade no mercado e muita 
receitinha prática, receitinhas de micro ou de frigideira que substituem a 
farinha branca e a farinha integral por farinha de coco, farinha de maracujá, 
farinha de banana verde que inclusive é maravilhosa para quem tem 
Diabetes, farinha de amêndoas, farinha de linhaça, farinha de castanhas, e 
muitas outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO 
 
O nosso corpo é em média 70% de água, precisamos de água para o 
funcionamento de todos os nossos órgãos, para o nosso sangue, para nossa 
digestão, absorção e excreção (urina e fezes), para a regulação da 
temperatura corporal, como hidratante natural da pele, auxiliar os rins nessa 
limpeza e eliminação de impurezas, para regular o funcionamento intestinal. 
 
No caso de pele seca ou problemas com a pele, não adianta você gastar 
com o creme mais caro, se não está se hidratando por dentro. 
 
Outra situação que ocorre frequentemente, é que muitas pessoas acabam 
aumentando a quantidade de fibras para diminuir o índice glicêmico das 
refeições, mas não aumentam a ingestão de água e aí acontece o contrário, 
ficam constipadas (intestino preso) - porque essa fibra precisa da água para 
ser hidratada e só assim o intestino vai funcionar de forma saudável. 
 
A média ideal de consumo de água é 30ml para cada kg de peso. 
 
Por exemplo: 
Uma pessoa de 70kg (30 x 70 = 2100 ml) precisa beber em média 2,1 litros de 
água, ou seja, quanto mais peso, mais água precisa beber para manter um 
bom funcionamento do organismo. 
 
E nesse cálculo não entra chimarrão e nem chá, porque o PH da água é 
diferente do PH do chimarrão e do chá, além deles terem uma função mais 
diurética para o nosso corpo, enquanto a água é necessária para todas essas 
funções citadas acima. 
 
Lembrando que um dos primeiros sintomas que os Diabéticos apresentam 
antes de receber o diagnóstico é uma sede incontrolável, perda rápida de 
peso, as pessoas que tem Diabetes desidratam muito rápido, então precisam 
de muito mais água, fazem muito xixi principalmente no início, então é muito 
importante mesmo, a ingestão adequada de água faz parte do tratamento. 
 
 
 
10. LEITURA DE RÓTULOS 
 
Infelizmente não podemos acreditar na propaganda que diz na embalagem 
dos produtos, e muito menos olhar só para a tabela nutricional, o mais 
importante é olhar a lista de ingredientes. 
 
Existe uma legislação internacional que padroniza que esses ingredientes 
sejam descritos em ordem decrescente na embalagem, ou seja, o primeiro 
ingrediente é o que mais contém, segundo, terceiro e assim por diante. 
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Na imagem abaixo, temos como exemplo dois pacotes de suco em pó, um 
comum e um Diet “Zero açúcar” 
 
 
 
 
No suco comum, o primeiro ingrediente é o açúcar, ou seja, é o que mais 
contém nesse pacotinho, depois vem a maltodextrina e depois vários 
conservantes e edulcorantes que eu nem vou entrar em detalhe. 
 
Maltodextrina é um carboidrato, que é um açúcar e comumente utilizado 
para desportistas, atletas que demandam uma quantidade muito grande de 
energia, ou pessoas muito magras que tem muita dificuldade de ganhar peso, 
então não é o suplemento mais indicado para quem tem diabetes. 
 
No suco Diet, o primeiro ingrediente é a maltodextrina. 
 
Muito cuidado também na escolha de pães integrais, se o primeiro ingrediente 
não for a farinha integral, nem considerem esse pão como integral, muitas 
vezes analisando os ingredientes vemos que além de nem conter farinha 
integral, eles contêm açúcar e adicionam algum tipo de grão ou fibra para 
vender como integral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. PRODUTOS DIET 
 
Infelizmente não podemos acreditar na propaganda que diz na embalagem 
dos produtos, e muito menos olhar só para a tabela nutricional, o mais 
importante é olhar a lista de ingredientes. 
 
Todo mundo precisa ter cuidado com produtos DIET, mesmo quem tem 
Diabetes. 
 
Existem alimentos que devem ser retirados ou colocados de uma melhor 
forma na nossa rotina alimentar. Importante ter cuidado para não sair 
consumindo várias coisas Diet durante o dia. 
 
Por exemplo: 
 
5 cafézinhos com adoçante, no almoço tomar suco zero, depois do almoço 
comer rapadura DIET, depois a noite refrigerante zero. E aí no final das 
contas vai totalizar muito adoçante no final do dia. 
 
Você sabe como funciona no nosso metabolismo esse alto consumo de 
produtos DIET? Vou te explicar de uma forma bem prática. 
 
Quando você consome esses produtos ricos em adoçantes artificiais, no 
paladar chega o sabor doce e é essa mensagem que o seu cérebro recebe, 
então ele automaticamente já sinaliza para o pâncreas liberar insulina e aí 
quando essa insulina chega no sangue cadê o açúcar? 
 
Não tem, porque era adoçante. E aí essa insulina começa a ficar circulante 
ali na sua corrente sanguínea, o que de fato não é interessante nem para 
quem quer emagrecer e menos ainda para quem tem Diabetes. 
 
E esse é um dos motivos de cada vez mais estarem surgindo casos de 
pessoas insulinodependentes, pessoas que tinham Diabetes tipo 2 e com o 
passar do tempo precisaram aplicar insulina. Porque começa a ter tanta 
insulina circulante no teu corpo que pode acabar desenvolvendo uma 
resistência à insulina. 
 
Então como tudo na vida precisa de equilíbrio, isso também serve para o 
consumo de adoçantes e produtos DIET/ZERO, consuma com moderação, 
não adicione esses produtos como rotina no dia-a-dia. 
 
E outra dica é diminuir aos poucos a quantidade de adoçante até conseguir 
ajustar o paladar ao sabor natural dos alimentos. 
 
 
 
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ou compartilhado de forma alguma sem autorização expressa, por escrito do autor. Se 
reproduzido sem autorização, estará sujeito a ações judiciais cíveis e criminais. 
12. ADOÇANTES 
 
Adoçante não é um alimento saudável. É uma estratégia para quem tem 
Diabetes e precisa controlar a glicose sanguínea ou para quem está fazendo 
uma dieta e precisa dar uma controlada maior na ingestão de calorias. 
 
Os adoçantes naturais são as melhores opções, como por exemplo: Xilitol, 
Stevia e Eritritol. 
 
No meio do caminho está a sucralose, que não é tão ruim quanto os outros, 
mas também não é tão natural quantos os 3 primeiros citados. 
 
E por último os piores que são sacarina sódica, aspartame, ciclamato de 
sódio. 
 
Mas atenção, o excesso de xilitol também pode causar desconforto 
gástrico e/ou diarreia e fazmal para os animais. Mas se você usar com 
moderação não tem problema, o problema é sair exagerando e colocando 
xilitol em tudo. 
 
A Stevia, que também é natural, é extraída de uma plantinha, porém o sabor 
é um pouco mais residual. 
 
Eritritol é um pó branco, do mesmo grupo do xilitol, mas com poder adoçante 
mais alto, não apresenta risco aos animais, e na maioria das pessoas não 
causa desconfortos e diarreia. 
 
ATENÇÃO! Cuidem os rótulos, muitas vezes a indústria coloca misturas de 
adoçantes, mas na frente do rótulo vem bem grande o nome daquele que é 
mais natural/saudável. 
 
E para finalizar o tópico, gostaria de deixar claro que não existe açúcar 
bom, o branco é o pior de todos por ser totalmente refinado e zero nutrientes, 
mas no caso da Diabetes, mesmo os outros tipos como açúcar demerara, 
açúcar mascavo, açúcar orgânico, eles continuam não sendo indicados. 
 
O açúcar de coco tem um índice glicêmico menor do que esses outros 
citados, mesmo assim ainda é melhor evitar, principalmente em casos de 
Diabetes descompensada. 
 
 
 
 
 
 
 
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13. EXAMES LABORATORIAIS 
 
Aqui na verdade é mais para compartilhar com vocês os exames mais 
comuns que eu costumo solicitar no meu consultório, principalmente para os 
Diabéticos. 
 
 
 
Fica difícil se basear somente em exame de glicose em jejum, porque 
depende muito da qualidade e da quantidade da última refeição e do 
tempo total de jejum, todos esses fatores podem influenciar um pouco no 
resultado do exame. 
 
Então por isso que é interessante que sejam realizados outros exames em 
conjunto, normalmente eu solicito também os exames de insulina em jejum 
e hemoglobina glicada. 
 
As vezes o exame de glicose em jejum está dentro dos parâmetros normais, 
mas se você pede um exame de insulina em jejum, o resultado é acima do 
esperado, e se já está bem alta em jejum pela manhã, isso já é um fator para 
ficar atento, pode ser que esteja desenvolvendo uma resistência à insulina. 
 
Pois principalmente pela manhã em jejum não era para a insulina estar alta, 
o normal é ficar alta após uma refeição rica em carboidratos. E se você 
dormiu toda noite e acordou com a insulina em jejum alterada, tem alguma 
coisa que precisa verificar, de repente tua última refeição. 
 
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reproduzido sem autorização, estará sujeito a ações judiciais cíveis e criminais. 
Mas enfim, é um exame bem interessante, se você nunca fez esse exame, 
peça para o seu médico ou nutricionista solicitar, porque vale a pena. 
 
E o exame de hemoglobina glicada é uma média da sua glicose nos últimos 
3 meses, as vezes a glicose em jejum está regulada porque você passou uma 
semana a linha, se alimentando bem, fazendo exercícios, não teve nenhum 
fator de estresse e aí de repente a glicose em jejum está bem melhor. 
 
Mas se faz o exame de HB glicada pode dar alterado, porque muitas vezes o 
paciente acha que está controlado e acaba abusando um pouco e saindo da 
rotina alimentar, mas precisa verificar se a média está realmente bem 
controlada ou não. 
 
Essas foram algumas dicas, de forma bem simples para auxiliar vocês com 
as principais dúvidas sobre Diabetes que eu recebo nas minhas redes 
sociais e no consultório. 
 
 
 
14. OPÇÕES PARA AJUDAR ORGANIZAR E VARIAR O 
CARDÁPIO 
 
 
 
 
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