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Filariose linfática Aula 18 -

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Filariose linfática 
Aula 17 – Parasitologia 
Introdução 
 Doença causada pela infecção por três espécies de 
helmintos: 
 Wuchereria bancrofti (global, única presente na América) 
 Brugia malayi (África e Ásia) 
 Brugia timori (África e Ásia) 
 É uma antroponose de ciclo heteroxeno 
 O homem é o único hospedeiro definitivo 
 Os mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus são os hospedeiros 
intermediários (vetores) 
 
Introdução 
 A filariose é uma parasitose presente em várias espécies animais, 
inclusive o homem 
 Seis outras espécies são capazes de infectar o homem, mas sem causar 
filariose linfática 
 No Brasil ocorrem apenas duas: Onchocerca volvulus e Dirofilaria immitis 
 
Morfologia 
 Vermes adultos 
 Encontrados nos vasos e gânglios linfáticos 
(regiões pélvica, pernas, mamas e braços) 
 Macho 
 Corpo afilado, cor branco-leitosa (3,5 a 4 cm) 
 Parte posterior curvada ventralmente 
 Fêmea 
 Corpo afilado, cor branco-leitosa (7 a 10 cm) 
 Perte posterior afilada 
 
Morfologia 
 Microfilárias 
 Encontradas nos capilares sanguíneos 
 São também conhecidas como embriões 
 Tem forma afilada (250 a 300 μm) com uma fina bainha terminal 
Morfologia 
 Larvas 
 Encontradas no inseto vetor 
 L1 e L2 nos músculos do tórax 
 L3 (infectante) na probóscide 
 Apresentam forma “salsichoide” 
 
Ciclo biológico 
 
Ciclo biológico 
 Periodicidade das microfilárias no sangue periférico 
Transmissão 
 A transmissão ocorre exclusivamente pela entrada das 
microfilárias pelo local da picada 
 As microfilárias não são inoculadas pelo mosquito 
 Elas penetram ativamente pelo local da picada durante o repasto 
sanguíneo 
 Crescimento das larvas 
 Microfilárias em L1: horas após o repasto 
 L1 em L2: 6 a 10 dias 
 L2 em L3: 10 a 15 dias 
 Período pré-patente: sete a oito meses 
 
 
Evolução da doença 
 A filariose linfática apresenta quatro quadros clínicos: 
 Assintomáticos ou subclínicos 
 Manifestações de fase aguda 
 Manifestações de fase crônica 
 Sindrome de eosinofilia pulmonar tropical (EPT) 
 A patogenia surge de duas ações do parasito: 
 Ação mecânica 
(obstrução e rompimento dos vasos linfáticos) 
 Ação inflamatória 
(reação imune contra o parasito vivo ou em desintegração e seus metabólitos) 
 
Evolução da doença 
 Forma assintomática ou subclínica 
 Nesta forma não há sintomatologia específica, mas ocorre ação 
do parasito 
 Pequenos danos nos vasos linfáticos ou no sistema renal (ação mecânica) 
 Forma aguda 
 Nesta fase já ocorre ação inflamatória 
 Linfagite (inflamação) dos vasos linfáticos nos membros parasitados 
 Adenite (inflamação e hipertrofia dos gânglios) na região inguinal 
 Febre e mal-estar 
 
Evolução da doença 
Fase crônica 
 Na fase crônica ocorre o agravamento gradual das manifestações 
 Linfedema (edema do membro) 
 Hidrocele (edema do escroto) 
 Quilúria (ruptura do vaso linfático para dentro da via urinária) 
 O curso crônico e longo da doença pode levar a um quadro de 
sintomas desfigurantes que é popularmente conhecido como 
elefantíase 
 Linfagite e adenite 
 Estase linfática, linforragia e linfedema 
 Esclerose da derme 
 Hipertrofia da epiderme 
 Infecções bacterianas oportunísticas 
 
Aumento do volume 
do órgão 
Evolução da doença 
 Elefantíase 
Diagnóstico 
 Clínico 
 Difícil (muitos assintomáticos, elefantíase pode ocorrer por 
outras causas) 
 Laboratorial 
 Pesquisa de microfilárias em esfregaços sanguíneos 
 Imunológico inviável 
 Reações cruzadas 
 Não indica quem já se expôs à infecção 
 Molecular (promissor) 
 Ultra-som: visualização dos vermes adultos 
 
 
Epidemiologia 
 Distribuição : 
 80 países, cerca de 112 milhões de pessoas infectadas 
 Preferencialmente países de clima tropical e subtropical 
 Brasil é um dos países da América de maior prevalência 
 Fatores que contribuem para a instalação do parasito 
 Presença do mosquito vetor Culex quiquefasciatus 
 Condições para estabelecimento do mosquito 
 Temperatura elevada (25 a 30°C) 
 Alta umidade do ar (80 a 90%) 
 Altitude baixa 
 
Profilaxia 
 A estratégia é evitar o contato humano-vetor 
 Combate ao inseto vetor 
 Saneamento ambiental 
 Tratamento dos doentes 
Tratamento 
 Duas estratégias 
 Erradicação do parasito 
 Droga utilizada: Dietilcarbamazina 
 Associação com Albendazol (controlar co-infecção) 
 Pacientes com elefantíase a droga não faz efeito 
 Tratamento do lenfedema 
 Higiene local 
 Antibióticos 
 Fisioterapia (fluxo de linfa) 
 Tratamento da hidrocele e quilocele 
 Cirurgia plástica

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