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A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL

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62 
 
8. A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Fonte: shre.ink/mwrV 
Muitas mudanças foram feitas para melhorar as condições educacionais, 
melhorar os serviços prestados, garantir e ampliar o acesso aos processos 
educacionais. O movimento de implantação do Ensino Fundamental de nove anos faz 
parte dessas mudanças, por isso é necessário conhecer os processos que fazem 
parte do contexto dessa expansão. 
Segundo Abreu (2012), uma análise mais aprofundada desse processo de 
mudança apresenta emergentemente a necessidade de uma abordagem sobre os 
seguintes aspectos: a estrutura escolar básica no Brasil e em outros contextos 
mundiais; o histórico das ações realizadas nos últimos anos para a implantação do 
Ensino Fundamental de nove anos em âmbito nacional. 
Neste processo de organização da educação primária é necessário olhar para 
além da política. A organização pedagógica exige a compreensão da alfabetização 
como parte essencial da inclusão do aluno nos processos educativos. 
A transição da criança de seis anos da Educação Infantil para o Ensino 
Fundamental não é apenas uma questão política normativa, mas sobretudo 
uma questão pedagógica que exige o entendimento do alfabetizador sobre 
como ocorre o processo de aquisição da leitura e da escrita, que na 
perspectiva da construção do conhecimento não dissocia o ato de alfabetizar 
e letrar e ainda realiza uma mediação condizente com o nível de 
conceitualização da criança. Sendo assim, não necessariamente o domínio 
da alfabetização deve ocorrer na série ou fase introdutória. Aceitar esse fato 
natural significa respeitar as necessidades das crianças nos diversos espaços 
sociais que ela convive e viabilizar de forma tranquila e harmoniosa o seu 
processo de escolarização (ABREU; MIRANDA, 2007). 
 
Dessa forma, tanto a política educacional, quanto a escola e os sujeitos 
envolvidos nesse processo, devem se adaptar às mudanças e buscar constantemente 
63 
 
a melhoria dos processos educacionais. É correto dizer que a educação existe em 
todos os lugares e em todos os momentos da vida humana. “Da família à comunidade, 
a educação existe difusa em todos os mundos sociais, entre as incontáveis práticas 
dos mistérios do aprender” (BRANDÃO, 1989, p.10). O homem está em constante 
aprendizado, pois a educação é a prática mais humana considerando quão profundo 
e amplo é seu impacto na existência humana. 
A educação como prática social engloba diferentes dimensões e instâncias de 
realidades múltiplas e contraditórias nas quais residem os processos e princípios 
educativos. Para Saviani, é a escola que possibilita ao homem uma compreensão 
completa do mundo. 
O papel da escola é o de ser o ambiente adequado para que o professor 
possa exercer da melhor forma possível o seu papel. [...] O papel do professor 
é elevar os alunos do nível não elaborado, do nível do conhecimento 
espontâneo, de senso comum, para o nível do conhecimento científico, 
filosófico, capaz de compreender o mundo nas suas múltiplas relações e, 
portanto, passar da visão empírica, fragmentada do mundo, para uma visão 
concreta, articulada (SAVIANI, 2010). 
Segundo o autor, o homem se desenvolve por meio da educação e das 
relações sociais, e não há sociedade sem educação. Mas a educação está a serviço 
das classes sociais de uma época e subordinada aos interesses dos grupos 
dominantes. A escola é a instituição cujo papel na sociedade é empreender a 
educação formal dos cidadãos, submetendo-a à reprodução das desigualdades 
típicas de uma sociedade de classes, ou, ao contrário, posicionando-se como um dos 
atores que podem contribuir para a transformação desta sociedade. 
Para Sousa Jr: 
A escola, mesmo sendo uma instituição burguesa, que atende a finalidades 
colocadas pela dinâmica da sociedade produtora de mercadorias, é uma 
instituição que, se é central para o processo de formação das classes 
revolucionárias, poderia vir a ser um espaço importante de socialização do 
conhecimento (SOUSA JUNIOR, 2010). 
A escola é o espaço responsável por construir com o aluno o aprendizado 
necessário para que ele possa perceber a relação entre o conhecimento cotidiano e o 
conhecimento científico. Sendo a escola a instituição que incentiva a produção do 
conhecimento, ela deve, junto com os professores, se posicionar como transmissora 
do conhecimento, cuidando da diversidade dos alunos e respeitando seus ritmos e 
oportunidades de aprendizagem. 
64 
 
No processo de ensino e aprendizagem, o professor deve ter clareza sobre os 
objetivos e os caminhos a serem seguidos para promover a aquisição da leitura e da 
escrita pelos alunos. A alfabetização e o processo de alfabetização devem ser 
precedidos de um planejamento pedagógico por parte dos professores que leve os 
alunos a pensar sobre esses processos. Dessa forma, a escola deve se envolver nos 
processos de leitura, escrita e alfabetização, procurando desenvolver a consciência 
crítica nos alunos e observando a diversidade e a experiência de cada indivíduo. 
Nesta perspectiva, a extensão da Educação Básica para nove anos deve ser 
entendida e analisada a partir dos diferentes contextos em que está inserida e das 
diferentes práticas pedagógicas que a constituem. 
Essa mudança se concretiza como mais uma forma de intensificar o amplo 
projeto histórico de reestruturação de todo o sistema de ensino nacional, que 
tenta reverter o quadro de fracasso exclusão retratados pelo analfabetismo, 
evasão e repetência nas séries iniciais, nas escolas públicas brasileiras 
(ABREU, 2012, p. 21). 
Analisando os processos envolvidos nessa mudança, é necessário refletir sobre 
diversos aspectos como a estrutura da Educação Básica no Brasil, as ações 
realizadas após a implantação do Ensino Fundamental de nove anos, as ações e 
procedimentos implementados (ABREU, 2012) 
No contexto desse alongamento dos anos escolares, cabe destacar os 
processos de alfabetização e alfabetização, pois a Lei nº 11.274/2006, que consolidou 
essa proposta, trouxe uma nova perspectiva para a educação. Porque esta extensão 
não se destinava apenas a prolongar os anos letivos, mas sobretudo a mais 
oportunidades de aprendizagem. 
Assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, 
maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais 
ampla. É evidente que a maior aprendizagem não depende do aumento do 
tempo de permanência na escola, mas sim do emprego mais eficaz do tempo. 
No entanto, a associação de ambos deve contribuir significativamente para 
que os educandos aprendam mais (BRASIL, 2004). 
Independentemente do momento histórico, da cultura em que se desenvolveu a 
educação, a leitura e a escrita sempre estiveram integradas. Primeiramente, foram 
desenvolvidos métodos de escrita, que foram utilizados e modificados de acordo com 
as necessidades da respectiva sociedade. Devido aos seus múltiplos usos, a escrita 
foi gradualmente dando lugar à leitura. Por isso, a leitura e a escrita têm sido 
65 
 
amplamente utilizadas nos processos educativos e escolares. “Em constante 
transformação, o sentido atribuído aos conceitos de alfabetização e de letramento, 
bem como os níveis de exigência da leitura e da escrita no decorrer dos tempos, 
também não se configuram de forma simples, neutra e muito menos estável” (ABREU, 
2012, p. 83). 
Para Tfouni (2010), alfabetização e letramento são processos que nunca se 
completam, pois, os sujeitos envolvidos estão inseridos em uma sociedade que está 
em constante mudança e exige que os indivíduos acompanhem essas mudanças e se 
aperfeiçoem constantemente. Portanto, a explicação não é se a sociedade em que 
esses indivíduos vivem é alfabetizada ou não. Mais do que isso, está na sofisticação 
da comunicação, dos métodos de produção, das demandas cognitivas que uma 
sociedade como um todo passará ao se alfabetizar, e que inevitavelmente afetará 
quem nela vive, alfabetizado ou não. 
Tfounidiz que: 
A alfabetização se refere à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de 
habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem” (2010, 
p. 11). Já o letramento “focaliza os aspectos sócio históricos da aquisição da 
escrita. [...] Procura ainda saber quais práticas psicossociais substituem as 
práticas “letradas” em sociedades ágrafas (TFOUNI, 2010, p. 12). 
 
As discussões atuais sobre alfabetização e letramento permeiam diversos 
debates, eles destacam-se no mundo das tecnologias, nas relações as práticas 
sociais e a entrada de crianças com seis anos de idade no Ensino Fundamental. 
A alfabetização e letramento são processos relacionados que se complementam 
antes que a criança ingresse na escola, de modo que no Ensino Fundamental a 
alfabetização se formaliza com a aquisição do sistema escrito. A alfabetização vai 
além do escopo deste código escrito, mas é uma prática social em seu uso em 
diferentes situações da vida. 
A escola tem a função de dar acesso ao aluno à leitura e à escrita e de formalizar 
essa aquisição. Isso não é simples nem fácil porque, como já mencionado, nesses 
processos está a influência das relações da sociedade. 
A alfabetização e o letramento são entendidos como práticas que precisam ser 
articuladas, pois são fruto das relações humanas. As práticas de alfabetização e 
letramento são as práticas fundamentais dos anos escolares que estão presentes na 
vida do indivíduo. O ato de aprender a ler e escrever deve partir de uma compreensão 
66 
 
muito abrangente de como ler o mundo, algo que as pessoas fazem antes de ler a 
palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, 
depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras. Esses são momentos 
da história. Os seres humanos não começaram por nomear. Começaram por libertar 
a mão e apossar-se do mundo (FREIRE; MACEDO, 1990). 
A alfabetização é compreendida como processo de adquirir o sistema de escrita 
de um idioma. Segundo Soares, “alfabetização em seu sentido próprio, específico: 
processo de aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita” (2011, 
p. 15). A pessoa letrada já não é a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela 
passa a ter outra condição social e cultural – não se trata propriamente de mudar de 
nível ou de classe social, cultural, mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver 
na sociedade, sua inserção na cultura – sua relação com os outros, com o contexto, 
com os bens culturais torna-se diferente (SOARES, 2010). 
A noção de letramento também foi incorporada ao cenário educacional, 
ampliando a compreensão do uso da escrita e da leitura como interações sociais. 
Portanto, não basta saber ler e escrever, mas compreender esse processo e utilizá-lo 
como meio de assimilação na cultura do letramento. 
Nesse sentido, Soares (2010) define alfabetização como “o resultado da ação de 
ensinar ou de aprender a ler e escrever: o estado ou a condição que adquire um grupo 
social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita”. A autora 
também diz que: 
Há, assim, uma diferença entre saber ler e escrever, ser alfabetizado, e viver 
na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado [...]. Ou seja: 
a pessoa que aprende a ler e a escrever – que se torna alfabetizada – e que 
passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se nas práticas sociais 
de leitura e de escrita – que se torna letrada – é diferente de uma pessoa que 
não sabe ler e escrever- é analfabeta – ou, sabendo ler e escrever, não faz 
uso da leitura e da escrita – é alfabetizada, mas não é letrada, não vive no 
estado ou condição de quem sabe ler e escrever e pratica a leitura e a escrita 
(SOARES, 2010, p. 18) 
O autor vê a alfabetização como o resultado do ensino e aprendizagem das 
práticas sociais de leitura e escrita. É o estado ou condição que um grupo social ou 
indivíduo adquire como resultado da apropriação da escrita e de suas práticas sociais, 
apropriar-se da escrita é adotá-la como propriedade. “A alfabetização é a ação de 
ensinar e aprender a ler e escrever; e o letramento é o estado ou condição de quem 
67 
 
sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita” 
(SOARES, 2010, p.47). 
Kleiman ressalta que as atividades de alfabetização se estendem a diversos 
contextos e não limitam as práticas escolares. De acordo com a autora, “letramento 
não é alfabetização, mas a inclui” (2005, p.11). Também, faz aproximações entre 
alfabetização e letramento, considerando a alfabetização uma das práticas do 
letramento, esclarecendo que “o termo letramento já entrou em uso carregado de 
novas associações e significados, como por exemplo, uma nova relação com a 
oralidade e com linguagens não-verbais, não incluídos nem previstos no termo 
alfabetização” (KLEIMAN, 2005, p.12). 
Com base nesse pressuposto, a escola é um importante espaço de 
desenvolvimento. Nela, o conhecimento histórico-cultural da humanidade é 
intensificado e sistematizado, assim como os espaços de socialização entre os 
sujeitos. A escola desempenhará bem o seu papel, “na medida em que, partindo 
daquilo que a criança sabe, ela for capaz de ampliar e desafiar a construção de novos 
conhecimentos” (REGO, 2011, p. 108). 
É importante ressaltar, principalmente no que se refere à alfabetização, na 
perspectiva da humanização dos sujeitos, é que a aprendizagem e o desenvolvimento 
humano, sejam na escola ou nas relações cotidianas, são fundamentais na 
elaboração de novas formas de pensamento, inserção e atuação no meio em que vive. 
A Constituição de 1988, que afirma a educação como direito constitucional de 
todos os cidadãos, é bastante clara quanto à sua finalidade, apontando para a plena 
realização da pessoa ao lado da cidadania. Este artigo da Constituição Federal 
garante a educação como um direito civil que garantiria a igualdade de oportunidades. 
A partir da LDB nº 9.394/96 e da Lei nº 11.274/2006, uma nova orientação 
metodológica é proposta para o currículo, em busca da formação humana coletiva. 
Intensificar as discussões em torno do tema da alfabetização, que exige uma 
compreensão mais ampla do que apenas o processo em si (BRASIL, 2006). 
A organização do novo Ensino Fundamental com nove anos de duração e, 
consequentemente da proposta pedagógica, implica na necessidade 
imprescindível de um debate aprofundado sobre essa proposta, sobre a 
formação de professores, sobre as condições de infraestrutura e sobre os 
recursos didático-pedagógicos apropriados ao atendimento e o essencial: a 
organização dos tempos e espaços escolares e tratamento, como prioridade, 
o sucesso escolar (BRASIL, 2009). 
68 
 
Nesse contexto, a definição e organização dos processos de alfabetização 
também dependem do momento histórico atual e da compreensão do que a sociedade 
entende como norma necessária para envolver o sujeito em suas atividades de 
alfabetização. Quando se trata de processos educacionais, fica claro que a 
escolaridade obrigatória se alongou ao longo da história, o ingresso na Educação 
Básica está ocorrendo mais cedo e o tempo de permanência dos alunos na faculdade 
está aumentando (ABREU, 2012). 
O período de escolarização obrigatória tem sido prolongado no decorrer dos 
tempos, caracterizando um processo de aumento do ensino básico, com uma 
iniciação à trajetória escolar cada vez mais cedo e uma permanência nos 
estudos por um tempo maior. Assim, gradativamente, vivencia-se uma 
tendência de extensão das relações estabelecidas com as instituições 
educacionais. O estudo dessas relações, a cada período sócio histórico, 
revela através das culturas escolares que nos espaços das escolas se 
configura não apenas a produção do conhecimento, mas também a definição 
de determinados padrões, normas e comportamentos, de acordo com as 
necessidades sociais e os interesses envolvidos em cada momento (ABREU, 
2012). 
Éimportante destacar que os documentos analisados contêm indícios que 
apontam para a superação das desigualdades sociais em termos de democratização 
do acesso e da incorporação da cultura da realidade da escola ao currículo em sua 
variada vertente que explica a finalidade da educação em relação à condição de 
libertação e emancipação dos sujeitos e também defende seu caráter igualitário. 
Não há dúvida de que mudar a legislação e aumentar o tempo nas carteiras 
escolares não será suficiente para garantir uma educação de qualidade. De qualquer 
forma, há um movimento para legitimar tais mudanças na lei. 
Através da implementação de políticas educacionais voltadas para cuidar dos 
processos e princípios pedagógicos que permeiam o cotidiano das escolas brasileiras, 
tem-se reconhecido que as instituições escolares precisam se mobilizar em inúmeras 
questões como por exemplo: planejamento das aulas diárias, revisão do projeto de 
política pedagógica, adequação do conteúdo, qualificação profissional, reuniões mais 
frequentes com o grupo de professores, o que implica efetivamente em uma 
reestruturação dos processos e princípios pedagógicos. 
Para alcançar uma atitude que considere a prática efetiva da alfabetização e 
letramento, o trabalho deve ser cuidadosamente revisado e refinado para que os 
requisitos correspondam às capacidades das pessoas envolvidas em cada parte do 
processo. 
69 
 
Mudanças como essas também devem estar vinculadas às exigências éticas e 
administrativas dos funcionários, em que se promovam políticas educacionais 
genuinamente comprometidas com o desenvolvimento de uma sociedade consciente 
de direitos, cívica e democrática, com espaços de manifestação e construção da 
cidadania. Para tanto, pode-se concluir que é necessária a aplicação efetiva do que 
os documentos legais indicam como concepção e que determinam a implementação 
da política educacional (ABREU, 2012). 
Porém, enquanto não se concretiza a possibilidade de implementação de uma 
política pública de educação voltada para a melhoria substancial da qualidade da 
educação, é preciso buscar melhores condições de integração com os atores 
diretamente envolvidos nesse processo educativo, que visa uma educação que 
possibilite a concepção holística e o avanço cívico de alunos e professores para além 
dos muros da escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ABREU, M. M. O.; MIRANDA, M. I. O Fundamental de Nove Anos no município de 
Uberlândia: Quem é a criança de seis anos? In: VIII Seminário Nacional “O Uno e 
o Diverso na Educação Escolar” – Uberlândia: EDUFU, 2007 
ABREU, M. M. O. Ensino Fundamental de nove anos: implicações no processo 
de alfabetização e letramento. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2012. 
ARANHA, M. L. A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1989. 
ARAÚJO, L. O desafio do regime de colaboração no novo Plano Nacional de 
Educação. Jornal de Políticas Educacionais, v. 8, n. 16, p. 59-65, 2014. 
BARBOSA, M. C. S. Práticas cotidianas na Educação Infantil: bases para a 
reflexão sobre as orientações curriculares. Brasília: MEC, 2009. 
BARBOSA, M. C. S.; DELGADO, A. C. C. A infância no Ensino Fundamental de 9 
anos. Porto Alegre: Penso, 2012. 
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na Educação Infantil. 
Porto Alegre: Artmed, 2007 
BAZZANELLA, A.; BAZZANELLA, S. L. História da Criança. Caderno I. Ascurra: 
Veritas, 2018a. 
BAZZANELLA, A.; BAZZANELLA, S. L. História da Criança. Caderno II. Ascurra: 
Veritas, 2018b. 
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1989. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer nº 
14, de 14 de setembro de 1999. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais 
da Educação Escolar Indígena. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de outubro de 
1999. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução 
nº 3, de 10 de novembro de 1999. Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento 
das escolas indígenas e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 17 
de novembro de 1999. Seção 1, p. 19. Republicada em 14 de dezembro de 1999, 
Seção 1, p. 58, por ter saído com incorreção do original. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer nº 
13, de 10 de maio de 2012. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Escolar Indígena. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de junho de 2012, Seção 1, p. 
18. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução 
nº 5, de 22 de junho de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
71 
 
Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, 25 
de junho de 2012, Seção 1, p. 7. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 6, de 2 de 
abril de 2014. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores 
Indígenas. Diário Oficial da União, Brasília, de 31 de dezembro de 2014, Seção 1, p. 
85. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 14, 6 de junho 
de 2012. Estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. 
Diário Oficial da União, Brasília, 15 de junho de 2012, Seção 1, p. 18. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 8, 6 de março 
de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. 
Diário Oficial da União, Brasília, 30 de maio de 2012, Seção 1, p.33. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Resolução nº 1, de 7 de 
janeiro de 2015. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de 
Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio e dá 
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, de 08 de janeiro de 2015. 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução 
nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de 
dezembro de 2010, Seção 1, p. 34 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Parecer nº 
11, de 7 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino 
Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de dezembro de 
2010, Seção 1, p. 28 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução 
nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 
1, p. 18 
BRASIL. Decreto n. 7.083, de 27 de janeiro de 2010. Dispõe sobre o Programa Mais 
Educação. Brasília, DF, 2010. 
BRASIL. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa 
Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras providências. Diário Oficial da 
União, Brasília, 22 de dezembro de 2009. 
BRASIL. Emenda constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. Acrescenta § 
3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, 
anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das 
Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e 
desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal, dá nova 
redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino 
de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares 
para todas as etapas da Educação Básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e 
72 
 
ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso 
VI. Brasília, DF: MEC, 2009b 
BRASIL. Emenda constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. Diário Oficial 
da União, Brasília, 12 de novembro de 2009, Seção 1, p. 8 
BRASIL. Ensino fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília: Ministérios 
da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2004. 
BRASIL.Lei n. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 
32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o 
Ensino Fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 fev. 2006. 
BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de 
Educação – PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 2014. 
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso 
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 de outubro de 2003. 
BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da 
alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da 
Educação Básica; altera as Leis nº 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de 
fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida 
Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de 
1994; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 17 de junho de 2009. 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e 
do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de julho 
de 1990. 
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