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Sistema Renal II

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SISTEMA RENAL II
1) Compreender os mecanismos de reabsorção e secreção tubulares
REABSORÇÃO
→ maior parte ocorre no túbulo proximal, com uma quantidade menor de reabsorção nos segmentos distais do néfron.
→ o objetivo é levar substâncias do lúmen tubular para os capilares
→ é um processo altamente seletivo, diferente da filtração
→ os solutos reabsorvidos do lúmen incluem aminoácidos, glucose e frutose, e íons. → O filtrado que forma a urina contém ureia, ácido úrico, creatinina e K+
→ quase 100% da glicose é reabsorvida, entre 80 e 90 são os íons e 0% de reabsorção de creatinina pois é uma substância tóxica
→ lembrando que a membrana basolateral se localiza ao lado do interstício renal e é onde está localizada a bomba de sódio e potássio, que bombeará sódio para fora da célula e colocará potássio para dentro e dessa maneira, o sódio de dentro do lúmen passa para o interior da célula e vai para os capilares.
· pode ser ativa ou passiva
→ a reabsorção envolve tanto o transporte transepitelial / transcelular, onde as substâncias atravessam as membranas apical e basolateral das células tubulares epiteliais para chegar ao líquido intersticial. Na via paracelular, as substâncias passam através de junções celulares entre células vizinhas. Esse caminho depende da permeabilidade das junções epiteliais e do seu gradiente eletroquímico.
· transporte ativo de sódio
→ força motriz primária para a maior parte dos mecanismos de reabsorção renal
→ a composição do filtrado que entra no túbulo proximal é semelhante à composição iônica plasmática, com uma concentração maior de Na+ do que encontrada nas células, dessa forma, o Na+ presente no filtrado pode entrar nas células tubulares passivamente, de acordo com seu gradiente eletroquímico.
→Os mecanismos envolvidos na reabsorção podem ser mais bem entendidos considerando-se as células ali presentes. Essas células têm superfície apical, que constitui a superfície interior do néfron; superfície basal.
→ o transporte apical de Na+ utiliza várias proteínas transportadoras por simporte e antiporte ou de canais de vazamento abertos. Ou seja,o gradiente de concentração de Na+, fornece a energia que move tanto o Na+ quanto as outras moléculas ou íons do lúmen para a célula do néfron (simporte)
→ no túbulo proximal o trocador Na+-H+ (NHE) desempenha um papel fundamental na reabsorção do Na+, assim como o canal de Na+ epitelial (ENaC) na membrana apical, difusão facilitada
→ uma vez no interior da célula tubular, o Na+ é ativamente transportado para seu exterior através da membrana basolateral em troca com o K+ pela Na+-K-ATPase. O resultado final é a reabsorção de Na+ através do epitélio tubular.
· transporte ativo secundário: simporte com o sódio (acoplado)
→ responsável pela reabsorção da glicose, aminoácidos, íons e vários metabólitos orgânicos.
→ A membrana apical contém o cotransportador de Na-glicose (SGLT) que leva a glicose para o citoplasma contra seu gradiente de concentração através do uso da energia do Na, que se move a favor de seu gradiente eletroquímico.
→ Na superfície basolateral da célula, o Na+ é bombeado para fora pela Na+-K+-ATPase, ao passo que a glicose se difunde para fora através de um mecanismo de difusão facilitada envolvendo o uso de transportadores GLUT
→ resumindo: uma proteína de simporte apical e um carreador para difusão facilitada ou um trocador iônico na membrana basolateral.
→ outras substâncias reabsorvidas por mecanismos parecidos são os aminoácidos, o lactato, íons como o fosfato e o sulfato. Alguns dos transportadores apicais utilizam o H+ no lugar do Na+.
· reabsorção passiva: ureia
→ pode se deslocar através das junções celulares epiteliais por difusão, se houver um gradiente de concentração da ureia.
→ inicialmente as concentrações de ureia no filtrado e no líquido extracelular são iguais, entretanto, o transporte ativo de Na+ e de outros solutos para fora do lúmen tubular proximal gera um gradiente de concentração através do processo descrito a seguir.
→ Quando o Na+ e outros solutos são reabsorvidos no túbulo proximal, a transferência de partículas osmoticamente ativas torna o líquido extracelular mais concentrado que o filtrado que permaneceu no lúmen tubular. Em resposta ao gradiente osmótico, a água move-se por osmose através do epitélio. Até esse ponto, nenhuma molécula de ureia foi transportada para fora do lúmen, uma vez que não havia nenhum gradiente de concentração da ureia.
→ uma vez que o gradiente de concentração de ureia existe, a ureia move-se do lúmen tubular para o líquido extracelular, sendo transportada através das células ou pela via paracelular.
· endocitose: proteínas plasmáticas
→ as proteínas filtradas são muito grandes para serem reabsorvidas pelos transportadores. A maior parte delas entra nas células do túbulo proximal por endocitose mediada por receptores. Uma vez dentro das células elas são digeridas nos lisossomos, seus aminoácidos são transportados e absorvidos no sangue.
· reabsorção na alça de henle
→ Como a alça de Henle desce para a medula do rim, onde a concentração de solutos no fluido intersticial é muito elevada, a parede de tecido epitelial cuboidal simples se transforma em tecido epitelial escamoso simples no segmento fino. Assim, o segmento fino do ramo descendente da alça de Henle (Fig. 26.11a) é altamente permeável à água e moderadamente permeável a ureia, Na+ e quase todos os outros íons
· O TRANSPORTE RENAL PODE ATINGIR SATURAÇÃO
→ Transporte depende da saturação, especificidade e competição
→ a saturação refere-se à taxa de transporte máximo, que ocorre quando todos os transportadores disponíveis estão ocupados pelo substrato. Ex: diabetes melito.
→ excreção é igual a filtração menos a reabsorção mais a quantidade secretada.
→ a concentração plasmática, na qual a glicose começa a aparecer na urina, é denominada limiar renal para a glicose.
→ glicose que não é secretada: glicose filtrada - glicose reabsorvida
→ glicosúria: excreção de glicose na urina.
REABSORÇÃO NO SEGMENTO DESCENDENTE E ASCENDENTE
→ Portanto, embora o gradiente de concentração estimule a água a sair do lúmen do segmento fino do ramo ascendente, não há saídas adicionais de água. O ramo ascendente da alça de Henle está rodeado por fluido intersticial, que se torna menos concentrado em direção ao córtex. À medida que o filtrado flui pelo segmento fino do ramo, os solutos difundem-se para o fluido intersticial, tornando o filtrado menos concentrado. Uma vez que o segmento grosso do ramo ascendente não é livremente permeável à água ou a solutos, os solutos, tais como Na+ , K+ e Cl devem ser transportado de forma ativa do segmento grosso do ramo ascendente da alça de Henle para o fluido intersticial. O simporte é responsável por mover K+ e Cl com Na+ através da membrana apical do ramo ascendente da alça de Henle.
REABSORÇÃO NO SEGMENTO ASCENDENTE GROSSO DA ALÇA DE HENLE
→ com o gradiente produzido pela bomba de sódio e potássio atpase, na+, k+ e 2 Cl- são transportados para dentro da célula, esse transportador (sódio, potássio 2 cloros) é responsável pela medula renal concentrada, para absorver água
→ todo esse processo causa um gradiente positivo
→ impermeável à água 
REABSORÇÃO NO TÚBULO CONVOLUTO DISTAL E DUCTO COLETOR
→ Em geral, a reabsorção desses solutos se dá sob controle hormonal e depende das condições atuais dos solutos no corpo.
→ é similar a porção ascendente espessa, porém seu transportador é o sódio e cloro
→ A reabsorção de água se dá por meio de osmose pela da parede do túbulo convoluto distal e do ducto coletor quando o hormônio ADH está presente.
→ atua na reabsorção fina
→ no túbulo distal predominam a células principais (reabsorção de sódio e secreção de potássio, sofre influência da aldosterona que potencializa a bomba) e as células intercaladas tipo a, responsáveis pela manutenção do equilíbrio ácido base, excretando hidrogênio quando em acidose, e as células tipo b excreta o bicarbonato e absorve o H+. 
→ as células do ducto coletor possuem receptores para a vasopressina (ADH)que aumenta a quantidade de aquaporinas, favorecendo assim a absorção de água. 
· as pressões nos capilares peritubulares favorecem a reabsorção
→ lembrando que a reabsorção se refere ao movimento de solutos e água do lúmen para o líquido intersticial. A pressão hidrostática que existe ao longo dos capilares peritubulares é menor do que a pressão coloidosmótica, de modo que a pressão resultante favorece a reabsorção.
→ os capilares peritubulares têm uma pressão hidrostática média de 10 mmHg, diferente da dos capilares glomerulares que é de 55 mmHg, a pressão coloidosmótica que favorece o movimento do líquido para dentro dos capilares é de 30 mmHg. Como resultado o gradiente de pressão nos capilares é de 20 mmHg.
→ o líquido que é reabsorvido passa dos capilares para a circulação venosa e retorna ao coração
· complemento
→ os solutos reabsorvidos do lúmen incluem aminoácidos, glucose e frutose, e íons. O filtrado que forma a urina contém ureia, ácido úrico, creatinina e K+
SECREÇÃO
→ É a transferência de moléculas do líquido extracelular para o lúmen do néfron, dependente principalmente de sistemas de transporte de membrana. A secreção de K+ e H+ pelo, amônia e ureia, néfron distal é importante na regulação da homeostasia destes íons.
→ os compostos secretados podem ser tanto metabólitos produzidos no corpo quanto substâncias provenientes do meio externo como os xenobióticos.
→ a secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção de uma substância
→ Se uma substância filtrada não é reabsorvida, ela é excretada com muita eficácia. Se, no entanto, a substância filtrada para dentro do túbulo não é reabsorvida, e ainda é secretada para dentro do túbulo a partir dos capilares peritubulares, a excreção é ainda mais eficaz. 
→ A secreção é um processo ativo, uma vez que requer transporte de substrato contra seu gradiente de concentração.
→ a maioria é secretada no túbulo proximal e carregado por transporte ativo secundário
→ transportadores responsáveis pela secreção de solutos orgânicos: transportador de ânions orgânicos (OAT), transportam ânions endógenos e exógenos, desde sais biliares até benzoato. 
→ a secreção de ânions orgânicos orgânicos pelo OAT é um exemplo de transporte ativo terciário, em que o uso da ATP é removido em duas etapas do OAT.
→ etapas do processo: na primeira etapa, que é um transporte ativo direto, o túbulo proximal usa ATP para manter a baixa concentração intracelular de Na+. Na segunda etapa, o gradiente de Na+ é, então usado para concentrar o dicarboxilato (são as formas iônicas dos ácidos dicarboxílicos, que possuem dois grupos COOH) dentro da célula tubular, utilizando um cotransportador Na+-dicarboxilato, chamado NaDC. O NaDC é encontrado tanto na membrana apical quanto na membrana basolateral das células do túbulo proximal.
→ a concentração de dicarboxilato dentro da célula tubular determina o terceiro passo da secreção de ânions orgânicos.
→ O oat é um transportador ativo indireto, que utiliza o movimento do dicarboxilato a favor do seu gradiente de concentração para deslocar um ânion orgânico contra o seu gradiente, transferindo-o para o interior da célula.
2) Descrever o processo de micção 
→ o filtrado agora chamado de urina, flui para a pelve renal e, então desce pelo ureter em direção à bexiga urinária, com a ajuda de contrações rítmicas do músculo liso.
→ a bexiga é um órgão oco cujas paredes contêm camadas bem desenvolvidas de músculo liso, é onde a urina é armazenada até que seja excretada no processo conhecido como micção. Pode se expandir e armazenar até 500 ml de urina.
→ A abertura entre a bexiga e a uretra é fechada por dois anéis musculares, chamados de esfíncteres. O interno é a continuação da parede da bexiga e é formado por músculo liso em que seu tônus normal o mantém contraído. O esfíncter externo é um anel de músculo esquelético, controlado por neurônios motores somáticos, o qual mantém a contração, exceto durante a micção.
→ A micção é um reflexo espinal simples que está sujeito aos controles consciente e inconsciente pelos centros superiores do encéfalo. À medida que a bexiga urinária se enche com urina e as suas paredes se expandem, receptores de estiramento enviam sinais através de neurônios sensoriais para a medula espinal (Fig. 19.14b). Lá, a informação é integrada e transferida a dois conjuntos de neurônios. O estímulo da bexiga urinária cheia estimula os neurônios parassimpáticos, que inervam o músculo liso da parede da bexiga urinária. O músculo liso contrai, aumentando a pressão no conteúdo da bexiga urinária. Simultaneamente, os neurônios motores somáticos que inervam o esfíncter externo da uretra são inibidos.
→ A contração da bexiga urinária ocorre em uma onda, a qual empurra a urina para baixo, em direção à uretra. A pressão exercida pela urina força o esfíncter interno da uretra* a abrir enquanto o esfíncter externo relaxa. A urina passa para a uretra e para fora do corpo, auxiliada pela gravidade.
→ parassimpático controla
3) Discutir o uso e a incidência de psicoativos na comunidade médica (impacto social, psicológico)
Suicídio, transtornos do humor e de ansiedade, além de dependência química são
encontrados em taxas sempre muito mais elevadas entre profissionais da saúde, quando comparados com a população geral. Isso adquire importância ainda maior quando se considera que tais patologias apresentam enorme impacto não só na qualidade técnica do atendimento oferecido, mas, também, no tipo de relação médico-paciente que se estabelece
No estudo, com 83 médicos clínicos de um hospital público em SP, 16,9% dos entrevistados admitiram já ter feito uso de drogas de abuso (principalmente benzodiazepínicos). Além disso, 67,5% declararam conhecer algum colega com problemas relacionados ao uso das substâncias. 68,6% deles afirmaram ser fácil o desvio de psicotrópicos do hospital
Os médicos passam por situações facilitadoras que os submetem a riscos relevantes para o desenvolvimento de problemas relacionados ao uso de substâncias de abuso (Vaillant et al, 1970; McAuliffe, 1984; Brooke et al, 1993). O estresse profissional, a queda do tabu em relação a seringas e injeções, a disponibilidade facilitada a drogas cujo acesso é controlado (anfetaminas, opioides e benzodiazepínicos) são alguns dos fatores hipoteticamente relacionados (Winick, 1980) 
→ Características comuns de maior risco entre médicos dependentes químicos: a idade; o acesso fácil; a predisposição genética; a dificuldade para lidar com o estresse; a falta de conhecimento sobre o tema; a falta de estratégias de prevenção e autocontrole; frequentar ambiente profissional permissivo; a negação de riscos.
→ Médicos em maior situação de risco para dependência de substâncias, aqueles que usaram substância ilícita; os de especialidade de alto risco (Anestesiologia,
Emergência, Psiquiatria); aqueles que desenvolveram um padrão de prescrição
exagerada; médicos com comportamento de grandiosidade, culpa excessiva e com
pressão para sucesso acadêmico por meio de trabalho exagerado
REFERÊNCIAS 
FIDALGO, Thiago Marques; SILVEIRA, Dartiu Xavier da. Uso indevido de drogas entre médicos:
problema ainda negligenciado. Jornal brasileiro de psiquiatria., Rio de Janeiro, v. 57, n. 4, p. 267-269, 2008.
SILVERTHORN. D. U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017.
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10 ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

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