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Filosofia Política: Maquiavel e Hobbes

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Pincel Atômico - 07/01/2023 19:47:16 1/4
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 4 (18827)
Atividade finalizada em 07/01/2023 19:46:57 (643639 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FILOSOFIA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO [537221] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67
pontos [capítulos - 2]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A231122 [77466]
Aluno(a):
91378887 - ALEX DA SILVA SCHWANKA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota
[358493_1126
73]
Questão
001
(ENEM 2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel,
se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos
duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os
distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a monarquia e a função
do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
compaixão quanto a condenação de transgressões religiosas.
bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
neutralidade diante da condenação dos servos.
X conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
inércia do julgamento de crimes polêmicos.
[358493_1126
75]
Questão
002
(UEL 2009) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de
Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar:
*obs: a questão é referente aos textos em geral de Maquiavel, não a um trecho
específico.
 
A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos,
repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.
X
Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a
ordem e a manutenção do poder.
O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e,
portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos,
só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão-somente as
qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
Lucca
Destacar
Pincel Atômico - 07/01/2023 19:47:16 2/4
[358493_1126
79]
Questão
003
(UEMA – 2015) – Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado
natural, competindo e lutando entre si, por terem relativamente a mesma força. Nesse
estado, o conflito se perpetua através de gerações, criando um ambiente de tensão e
medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma sociedade submetida à Lei, na
qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que
todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é
delegada a um só dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano.
Fonte: MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um
estado eclesiástico e civil. Trad. João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva.
São Paulo: Editora NOVA Cultu-ral, 1997.
A teoria política de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos
sistemas políticos contemporâneos que consolidou a (o)
 
Monarquia Paritária.
Despotismo Soberano.
Monarquia Republicana.
Despotismo Esclarecido.
X Monarquia Absolutista.
[358493_1112
61]
Questão
004
(UFU – Adaptada) “Portanto, um príncipe deve gastar pouco para não ser obrigado a
roubar seus súditos; para poder defender-se; para não se empobrecer, tornando-se
desprezível; para não ser forçado a tornar-se rapace; e pouco cuidado lhe dê a pecha
de miserável; pois esse é um dos defeitos que lhe dão a possibilidade de bem
governar. ”
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 66.
Assinale a alternativa que interpreta corretamente o pensamento do filósofo florentino.
Em O Príncipe, Maquiavel afirma que os homens são gratos, persistentes, corajosos,
honestos e confiáveis, sendo esta a natureza humana: positiva, amistosa e civilizada.
A defesa da sobriedade administrativa do príncipe evidencia a forte ligação que unia
Maquiavel à Igreja Católica, ambos imbuídos na defesa do poder divino dos
soberanos. Prova disso é que, em seu livro O Príncipe, Maquiavel exorta o novo
príncipe a ser sempre piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso.
X
Maquiavel identifica o príncipe com o homem de ação, cujo caráter é formado pela
ética que lhe permite o uso dos meios apropriados para a organização do seu Estado;
o novo príncipe deve ser corajoso e inteligente, evitando a opulência e a ostensão em
favor de seu poder político.
A visão política de Maquiavel era a mesma dos seus contemporâneos, favorável ao
poder absoluto dos governantes e defensora da opressão do Estado sobre os súditos,
o que resultou na manutenção do Estado feudal, caracterizado pela expropriação da
sociedade, por meio de tributos elevados e injustos.
O príncipe não precisa roubar os súditos, porque a ele é reservada a fortuna, toda
riqueza possível de ser acumulada graças à capacidade de poupar os tesouros. Esta
definição de fortuna, cunhada por Maquiavel, é típica da época em que havia o apego
às riquezas materiais, especialmente, a prata e o ouro da América.
Pincel Atômico - 07/01/2023 19:47:16 3/4
[358493_1126
76]
Questão
005
(Enem 2016)
TEXTO I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a
submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual
comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do
capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe
chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa
comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
TEXTO II
Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as
inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os
homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão
injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela
mesma ofensa.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.
Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram
aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de
John Locke, entende o estado de natureza como um(a)
estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba
as relações sociais e violenta a humanidade.
situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos
em sua livre decisão pelo pecado original.
organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais:
vida, liberdade, igualdade e propriedade.
capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que
o homem possa constituir o Estado civil.
X
condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da
morte violenta.
[358493_1126
77]
Questão
006
(UFU 2010 - ADAPTADA) Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é
caracterizado pela “guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma
regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa que ninguém terá segurança de
seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma
transferência mútua de direitos”.
HOBBES, T. Leviatã. Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da
Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80.
Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes,
assinale a alternativa que caracteriza o pacto social.
O pacto social pressupõe que o Estado deverá garantir a segurança dos cidadãos,
mas em nenhum momento faráuso da força pública para isso.
Pelo pacto social o soberano fica obrigado a agir de acordo com as leis podendo ser
deposto caso aja de forma considerada injusta pelos seus súditos.
Pelo pacto social, cria-se o Estado, mas os indivíduos que o compõem continuam
senhores de sua liberdade e de suas propriedades.
X
Pelo pacto social, a multidão de indivíduos passa a constituir um corpo político, uma
pessoa artificial: o Estado.
Pelo pacto social, cria-se o Estado, que continua sendo uma mera reunião de
indivíduos somente com laços de sangue.
Pincel Atômico - 07/01/2023 19:47:16 4/4
[358493_1126
78]
Questão
007
(Enem 2001)
I. Para o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza é um
estado de guerra universal e perpétua. Contraposto ao estado de natureza, entendido
como estado de guerra, o estado de paz é a sociedade civilizada.
Dentre outras tendências que dialogam com as ideias de Hobbes, destaca-se a
definida abaixo:
II. Nem todas as guerras são injustas e, correlativamente, nem toda paz é justa, razão
pela qual a guerra nem sempre é um desvalor, e a paz nem sempre um valor.
BOBBIO, N. MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G. Dicionário de Política. 5ed. Brasília:
Universidade de Brasília. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.
Comparando as ideias de Hobbes (texto I) com a tendência citada no texto II, pode-se
afirmar que
X
para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, ela não é um valor
absoluto.
em ambos, a guerra é entendida como inevitável e injusta.
em ambos, a guerra ou a paz são boas quando o fim é justo.
de acordo com Hobbes, a guerra é um valor absoluto e, segundo o texto II, a paz é
sempre melhor que a guerra.
para Hobbes, a paz liga-se à natureza e, de acordo com o texto II, à civilização.
[358493_1126
74]
Questão
008
(ENEM 2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou
temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque
é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar
uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são
ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem
são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando,
como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e
políticas, Maquiavel define o homem como um ser
 
X guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.
munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos
naturais.

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