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proposta de um produto farmacêutico

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Universidade Federal de Juiz de Fora
Campus avançado de Governador Valadares – MG
Departamento de Farmácia
Discente: Greecy Dominique Ferreira
Docentes: Regina Gendzelevski Kelmman / Erly Guilherme Azevedo
Elaborar uma proposta de um produto farmacêutico
Xarope de guaco
A proposta do produto farmacêutico apresentado é de uma formulação na forma
farmacêutica líquida para o uso oral, também conhecido popularmente como xarope de
guaco é um remédio fitoterápico que tem como princípio ativo a planta medicinal Guaco
(Mikania glomerata Spreng).
Figura: Exemplo de Xarope: Forma farmacêutica líquida
Os xaropes são preparações aquosas concentradas de açúcar ou um substituto, com ou
sem adição de fármacos e flavorizantes, apresenta-se na forma líquida de fácil
administração, a função da sacarose no xarope é promover a estabilidade microbiana, com
a concentração próxima à saturação máxima; sabor mais doce e mais viscoso; aporte
calórico. Os conservantes são utilizados quando a concentração do xarope for menor que
85% ou a necessidade de armazenamento por períodos prolongados.
Esse medicamento age como broncodilatador, dilatando as vias aéreas e
expectorante,assim, estudos relataram que o guaco age diretamente causando
broncodilatação e relaxamento da musculatura lisa respiratória, o que pode estar
relacionado ao bloqueio dos canais de cálcio, acompanhado de ações anti-inflamatória e
antialérgica, e que são extremamente benéficas ao tratamento da asma, a qual
caracteriza-se por obstrução e inflamação das vias aéreas e, resposta broncodilatadora
exagerada .
Na composição química de Mikania glomerata estão presentes a cumarina,lupeol, ácido
α-isobutiriloxi-caur-16-en-19-oico. São encontrados ainda óleos essenciais, entre eles
sesquiterpenos e diterpenos do tipo caurano, e.g. ácidos caurenoico, grandiflórico,
cinamoilgrandiflórico e caurenol. Outros metabólitos secundários como β-sitosterol,
friedelina, estigmasterol, taninos hidrolisáveis, flavonoides e saponina, também estão
presentes na composição de Mikania.
Proposta de composição do produto farmacêutico
tintura de (guaco) ------------------2%v/v (4ml).
Sacarose-------------------------------85,0 g
Água destilada q.s.p ------------------100,0 mL
Materiais utilizados :
Panela para Banho Maria 01
Becker de vidro 01
Bastão de vidro 01
Proveta 01
Funil de vidro 01
Filtro de papel 01
Placa aquecedora 01
Balança 01
Vidro âmbar 01
Etiqueta
Preparação do xarope
MÉTODO
No preparo do xarope utilizaremos o método à quente, pois é um método rápido, a
desvantagem desse método é a formação do açúcar invertido e o produto final
apresentando coloração.
● Pesar a sacarose na balança
85g _____100ml
Xg _____ 200ml
X = 170g/200ml
A densidade do xarope é de 1,313g/ml isso quer dizer que 200ml de xarope corresponde a
262,6g de mistura final.
Cálculo:
262,6g de mistura final – 170,0g de sacarose = 92,6g de água destilada.
92,6g = 92,6ml, pois a água ao nível do mar tem 1g/ml.
92,6ml - 4ml de própolis = 88,6ml de água.
● Triturar a sacarose, colocando aos poucos no gral e pistilo.
● Medir a água na proveta.
● Colocar um pouco de água (cerca de 50 ml) no Bécher e aquecer na placa.
● Dissolva, aos poucos, a sacarose com agitação constante com o auxílio do bastão
de vidro, até solubilizar tudo.
http://cadernodefarmacia.blogspot.com.br/2013/03/acucar-invertido.html
A temperatura não deve ultrapassar 80 ºC. Se passar, poderá formar açúcar invertido.
Verifique a temperatura com o termômetro.
● Adicionar tintura de 2%v/v (4ml).
● Esfriar, completar o volume com água, homogeneizar e filtrar.
Embalagem e armazenamento: Em recipientes de vidro âmbar, vedados com batoque e
tampa, com a capacidade adequada ao volume acondicionado; ao abrigo da luz e à
temperatura ambiente.
Justificativa para a composição do produto
Mikania glomerata possui registro simplificado como medicamento fitoterápico na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sacarose: Este adjuvante é classificado como edulcorante e é usado para conferir sabor
doce a uma preparação farmacêutica, geralmente em preparações que contenham um
sabor amargo devido à incorporação dos fármacos utilizados. A sacarose é usada no
xarope da composição farmacêutica proposta.
Água Purificada: A água purificada é usada para dissolver outra substância na preparação
de uma forma farmacêutica líquida. Também é utilizada para completar os volumes no final
das preparações e é purificada para não reagir com nenhum componente da fórmula.
Tinturas - São concentrados, extraídos das plantas medicinais, que podem ser utilizados no
preparo de outros medicamentos como pomadas e xaropes. A preparação é feita com
álcool de cereais, na qual as partes da planta ficam em maceração, ao abrigo da luz e à
temperatura ambiente, por período de 8 a 10 dias, para conservar, por longo período, os
princípios ativos. Quando é feita a partir da planta fresca, é denominada alcoolatura. Em
qualquer dos casos, coa-se a mistura, que deve ser filtrada e guardada em recipiente
escuro, protegido da luz e do ar. No caso das plantas frescas, o indicado é macerar 250g da
planta picada em 500mL de álcool de cereais (80-90%). Para plantas secas, macerar de
250g a 300g para 1L de álcool a 70%. Usa-se na forma de gotas dissolvidas em água, para
uso interno, ou em compressas e fricções, para uso externo.
Justificativa do Modo de preparo
O modo de preparo da formulação proposta foi baseado na literatura e nos conhecimentos
adquiridos nas aulas teóricas. Primeiramente, é importante comentar que o modo de
preparo proposto foi a partir de uma fórmula de xarope simples Algumas observações foram
feitas ao longo do preparo da formulação para que ela atendesse o proposto neste trabalho.
Em relação ao xarope, em uma suspensão oral, mesmo com um único fármaco, pode
apresentar características organolépticas que não são agradáveis na utilização do
medicamento pelo paciente. A escolha do xarope, do aroma e sabor foram baseados na
literatura, que condiz com o público-alvo a quem se destina a formulação farmacêutica em
questão.
http://cadernodefarmacia.blogspot.com.br/2013/03/acucar-invertido.html
Referências
ALLEN JR, L.V., POPOVICH, N.G., ANSEL, H.C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de
Liberação de Fármacos. Ed 9, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565852852/. Acesso em: 19 Mar.
2021.
CZELUSNIAK, K.E. et al . Farmacobotânica, fitoquímica e farmacologia do Guaco: revisão
considerando Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schulyz Bip. ex Baker. Rev.
bras. plantas med., Botucatu , v. 14, n. 2, p. 400-409, 2012 . Dispónivel em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722012000200022&lng=en
&nrm=iso>. aceso em 19 Mar. 2021. >. acesso em 19 Mar. 2021.
Mikania glomerata - MINISTÉRIO DA SAÚDE- Dispónivel em.
<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/05/Monografia-Mikania.pdf>
acesso em 19 Mar. 2021.
ROCHA, Leandro et al . Mikania glomerata Spreng: desenvolvimento de um produto
fitoterápico. Rev. bras. farmacogn., João Pessoa , v. 18, supl. p. 744-747, Dec. 2008 .
Dispónivel em.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2008000500019&lng=e
n&nrm=iso>. acesso em 19 Mar. 2021.
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/05/Monografia-Mikania.pdf

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