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Medicamento homeopático - homeopatia

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Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
É toda apresentação farmacêutica destinda a ser 
ministrada segundo o princípio da similitude, com 
finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo 
método de diluições seguidas de sucussões e/ou 
triturações sucessivas. (farmacopeia brasileira II). 
Pode ser dividido no medicamento pronto para 
ser dispensado ao usuário ou ainda nas matrizes 
(de origem vegetal, mineral ou animal) que são 
estocadas nas prateleiras; 
Cuidados gerais: 
▷ Não deve ficar exposto ao sol e nem 
à temperatura superior a 45º C; 
▷ Não deve ficar exposto a aparelhos 
que emitam radiações (TV, 
computadores, celular); 
▷ Deve ser utilizado com intervalo de 1 hora entre 
as refeições. Se a posologia for de hora em hora, 
não tomar na refeição. Também não é 
necessário administrar na hora de dormir; 
▷ Quando utilizado em jejum, deve ter intervalo 
de 1 hora entre a ingestão do medicamento e a 
escovação dos dentes; 
▷ Deve ficar em local onde não absorva qualquer 
tipo de odor; 
▷ Os glóbulos ou tabletes devem ser 
colocados na tampa e depois serem levados à 
boca. Devem ser dissolvidos sobre a língua, 
não podendo ser mastigados ou engolidos; 
▷ Os medicamentos líquidos deverão 
ser utilizados diretamente sobre a língua ou 
ainda com um pouco de água. Neste caso, 
separar um copo apenas para a administração 
da medicação; 
▷ Evitar que o medicamento passe nos 
aparelhos de raio-x dos aeroportos. 
 
 
Derivados de vegetais – é o que fornece o maior 
número de drogas para a preparação do 
medicamento homeopático. Podem ser usados a 
planta inteira, suas partes, seus produtos 
fisiologicos (sarcódicos), bem como seus 
produtos patológicos (nosódios). 
 
▷ Plantas inteiras: 
Belladonna, Aconitum napelusParte 
delas: Symphytum officinalis (raises frescas); Nux 
vomica (sementes); Lycopodium clavatum (espor
os) 
▷ Produtos fisiológicos (SARCÓDIOS): 
Asafoetida, Terebinthinae oleum (óleo-
resina), Hura brasiliensis, Opium (resinas vegetais) 
▷ Produtos Patológicos (NOSÓDIOS): 
Secale cornutum (fungo purpúrea que cresce 
sobre o grão de centeio), Ustilago maidis (fungo 
sobre o grão de 
milho), Solanum tuberosum aegrotans (fungo 
que cresce na batata). 
 
Observar as seguintes condições para a coleta 
de vegetais: 
• Plantas inteiras: coletadas na época de sua 
floração; 
• Folhas: após o desenvolvimento completo 
do vegetal, antes da floração; 
• Flores e sumidades floridas: 
imediatamente antes do seu desabrochar 
total; 
• Caule e ramos: após o desenvolvimento 
das folhas e antes da floração; 
• Cascas de plantas resinosas: no período 
de desenvolvimento das folhas e brotos, 
ocasião em que há maior produção de seiva; 
• Cascas de plantas não resinosas: no 
período de maior produção de seivas, em 
exemplares jovens; 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
• Madeira ou lenho: de exemplares jovens, 
porém completamente desenvolvidos; 
• Raízes de plantas anuais ou bi-anuais: no 
final do período vegetativo; 
• Raízes de plantas perenes: antes de 
completar seu ciclo vegetativo; 
• Frutos e sementes: na sua maturidade; 
• Brotos: no momento da sua eclosão; 
• Folhas jovens: logo após a eclosão dos 
brotos; 
 
Derivados do reino animal – é o que fornece o 
menor número de medicamentos. Podem ser 
usados animais inteiros, a partir de secreções 
normais ou fisiológicas (sarcódios), bem como a 
partir de secreções patológicas, bactérias, toxinas 
ou partes de órgãos doentes (nosódios ou 
bioterápicos). 
 
Exemplos 
▷ Inteiros, partes, frescos ou secos, vivos ou 
mortos: 
Apis mellifica (abelhas 
vivas), Cantharls vesicatoria (cantáridas secas), Ta
rantula cubensis e Tarantula hispana (aranhas 
inteiras). 
 
▷ Produtos fisiológicos (SARCÓDIOS) 
Lachesis trigonocefalus, Crotalus Horridus, 
Naja vipera (venenos de 
cobras), Sepia susscus (tinta de 
polvo), Mephites putorius (secreção de glândulas 
anais de um tipo de 
raposa), Lac defloratum e Lac caninum (leites). 
 
▷ Produtos patológicos (NOSÓDIOS). Bactérias 
ou suas toxinas, órgãos doentes ou suas 
secreções: 
Tuberculinum, Syphylinum, Psorinum, Streptococ
cinum (Endotoxinas de Streptococcus). 
 
▷ Organoterapicos – obtidos de órgãos frescos 
ou seco, ou de suas secreções, como os 
hormônios. 
Thyreoidinum, Ovarium, Insulina, Adrenalina 
 
▷ Auto-Isoterapicos ou autonosódios – produtos 
fisiológicos ou patológicos de um doente, 
utilizados com a finalidade de tratar sua própria 
doença. São as “auto-
vacinas homeopáticas”, geralmente preparadas 
de secreções do nariz, orofaríngea, sangue, pele, 
urina, fezes, etc. 
 
Derivados do reino mineral – fornece substâncias 
usadas em seus estados naturais ou manipuladas 
pela indústria químico-farmacêutica: metais, 
metalóides, ácidos, bases, sais, óxidos, hidróxidos, 
etc. 
▷ Origem natural 
Aurum metalicum (Ouro), Natrum muriaticum (sal 
marinho não purificado), Sulphur (da Itália). 
 
▷ Origem industrial 
Sulfanilamida, Mercurius iodatus ruber, diversas 
penicilinas 
 
▷ Preparações exclusivamente homeopáticas 
Hepar sulphuris (cascas de ostras em pó com 
enxofre), Causticum (mistura de cal em água, 
com bissulfito de potássio e 
água fervente), Mercuris solubilis (nitrato 
de protóxido de mercúrio com 
amônia), Caícarea acetica (pó de cascas de ostras 
com vinagre de vinho). 
 
Substâncias e produtos empregados em 
homeopatia para realizar diluições, incorporar as 
dinamizações e extrair os princípios ativos das 
drogas na elaboração das tinturas homeopáticas. 
Os veículos e excipientes empregados em 
homeopatias são: 
Água purificada, álcool etílico, glicerina, lactose 
e sacarose. Glóbulos, microglóbulos, comprimidos 
e tabletes. 
 
Formas farmacêuticas homeopáticas de uso 
externo: Segundo a farmacopeia brasileira II – 
correspondem a incorporação de formas 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
farmacêuticas derivadas, a partir de 1Ch ou 3CH, 
em insumos inertes adequados. 
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS 
• Linimentos 
• Preparações nasais 
• Preparações oftálmicas 
• Preparações otológicas 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS 
• Apósitos medicinais 
• Pós medicinais 
• Supositórios retais 
• Supositórios vaginais 
FORMAS FARMACÊUTICAS PLÁSTICAS 
• Cremes 
• Géis 
• Géis-cremes 
• Pomadas 
 
Água pura obtida por meio de 
destilação, bidestilação, deionização com filtração 
esterilizante e osmose reversa. 
Deve apresentar-se límpida, incolor, inodora e 
isenta de impurezas (amônia, cálcio, metais 
pesados, sulfatos e cloretos). 
Acondicionar em recipientes bem fechados 
(barriletes de vidro ou PVC), renovada 
diariamente. 
 
Utilizado o álcool etílico bidestilado obtido 
em alambiques de vidro. 
Deve apresentar-se límpido, incolor, com 
odor característico, sabor ardente e isento de 
impurezas (aldeídos e alcoóis superiores). 
Acondicionar em recipientes herméticos 
(bombonas de polietileno) afastado do calor e do 
fogo. 
 
• Álcool 20% - empregado na passagem 
de forma sólida (trituração) para a forma 
líquida. 
• Álcool 30% - utilizado na dispensação de 
medicamentos homeopáticos administrados 
sob a forma de gotas. 
• Álcool 70% empregado nas dinamizações 
intermediárias. 
• Álcool igual ou superior a 70% 
preparação e dinamizações que 
irão impregnar a lactose, os glóbulos, os 
comprimidos e os tabletes, bem como na 
moldagem de tabletes. 
• Álcool 96% empregado na dinamização 
de medicamentos preparados na 
escala cinquenta milesimal-
LM (proporção 1/50.000). 
• Diferentes diluição são utilizadas na 
elaboração das tinturas homeopáticas e na 
diluição de drogas solúveis, nas três 
primeiras dinamizações centesimais (1/100) ou 
nas seis primeiras dinamizações (1/10). 
 
A formula a seguir ajuda a calcular a quantidade 
de álcool a diluir com água, segundo o critério 
ponderal que apresenta vantage da exatidão e 
dispensa o uso de vários frascos graduados: 
 
Ci x Pi = Cf x Pf 
Ci – concentração inicial 
Pi – peso inicial 
Cf – concentração final 
Pf – peso final 
 
EXEMPLO: 
Para obter 1.000g de etanol a 70% a partirdo 
etanol a 96%, por exemplo, tomando por 
base essa fórmula, teremos: 
 
96% x Pi = 70% x 1.000g 
Pi = 70.000 = 729,17g de etanol a 96% 
 96% 
 
1.000g – 729,17g de etanol a 96% = 270,83 de 
água purificada 
 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
729,17g de etanol a 96% + 270,83g de água 
purificada = 1.000 g de etanol a 70% 
 
 
1000 g de etanol 
de título desejado 
Etanol a 96%(g) Água (g) 
90% 937,503 62,497 
80% 833,336 166,664 
70% 729,169 270,831 
60% 625,002 374,998 
50% 520,835 479,165 
40% 416,668 583,332 
30% 312,501 667,499 
20% 208,334 791,666 
 
É a bidestilada obtida em alambiques de vidro 
para evitar a presença de metais. Seus principais 
contaminantes são a acroleína, compostos 
amoniacais, glicose, sulfatos, cloretos, metais 
pesados, ácidos graxos e ésteres. 
 
Deve apresentar-se clara, incolor, na consistência 
de xarope e sabor doce, seguindo a sensação de 
calor. 
 
Acondicionar em recipientes bem fechados pois 
é hidroscópia. 
 
Empregamos a glicerina nas tinturas 
homeopáticas preparadas a partir de órgãos e 
glândulas de animais superiores, nas 
três primeiras dinamizações centesimais (1/100) e 
nas seis primeiras dinamizações decimais (1/10), a 
partir de tinturas-mães, e nas preparações de 
certos biotrápicos. É utilizada misturada 
com água na proporção de 1:1; com água e álcool 
na proporção de 1:1:1 ou em outras proporções 
de acordo com as monografias citadas nas 
farmacopéias homeopáticas. 
 
 
A sacarose utilizada na homeopatia é o 
açúcar purificado obtido, principalmente da cana-
de-açúcar. 
Principais impurezas: metais pesados, cálcio, 
cloretos e sulfatos. 
Apresentação: cristais, incolor com sabor 
doce bastante característico. 
Acondicionar em recipientes bem fechados. 
É utilizada na fabricação dos glóbulos inertes. 
 
Pequenas esferas compostas de sacarose ou 
mistura de sacarose com pequena quantidade de 
lactose. 
Apresentam-se em pesos medianos de 30mg, 
50mg e 70mg, na forma de grãos esféricos, 
homogêneos, regulares de cor branca, 
praticamente inodoros e de sabor doce. 
Os glóbulos inertes são impregnados com 
dinamizações líquidas, para a obtenção da forma 
farmacêutica sólida chamada “glóbulos”. 
 
São pequeníssimas esferas compostas de 
sacarose e amido obtido industrialmente pelo 
processo de fabricação semelhante aos glóbulos. 
São padronizados para comercialização com 
63mg para cada cem microflóbulos. 
Grãos esféricos, homogêneos e regulares, 
brancos, praticamente inodoros e de sabor doce. 
São utilizados na preparação de medicamentos 
na escala cinquenta milesimal. 
 
Pequenos discos obtidos pela compressão de 
lactose ou mistura de lactose e sacarose, com ou 
sem granulação prévia. 
Possuem forma discóide, homogêneos e 
regulares, com peso entre 100 e 300mg, brancos, 
inodoros e de sabor levemente adocicado. 
Os comprimidos inertes são impregnados 
com dinamizações líquidas, para a obtenção da 
forma farmacêutica sólida chamada 
“comprimidos”. 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
Pequenos discos obtidos por moldagem da 
lactose em tableteiro. 
Apresentam forma de discóide, não tão 
homogêneos e regulares quanto aos 
comprimidos. 
Peso compreendido entre 100 e 300mg, 
brancos, inodoros e de sabor levemente 
adocicado. 
 
 
Representam o resultado do processo de 
dinamização, ou seja, a decrescente 
concentração dos insumos ativos por meio de 
diluições seguidas de sucussões ou de triturações 
sucessivas. 
Para o preparo utilizamos as 
escalas decimail, centesimal e 
cinquenta melesimal, e os 
métodos hahnemanniano, Korsadoviano e de 
fluxo contínuo. 
 
Para designação dos medicamentos 
homeopáticos poderão ser utilizados nomes 
científicos, de acordo com as regras dos códigos 
internacionais de nomenclatura botânica, 
zoológica, biológica, química e 
farmacêutica, assim como nomes homeopáticos 
consagrados pelo uso e existentes em 
Farmacopéias, Códigos, Matérias Médicas 
e obras científicas reconhecidas pela homeopatia. 
Na nomenclatura botânica, zoológica e biológica, 
o gênero escreve-se com a primeira letra 
maiúscula e a espécie com letras 
minúsculas, ambos em itálico ou sublinhados. 
Exemplos: Apis mellifica, Bryonis alba, Chelidon
ium majus,Conium maculatum, Digitalis purpur
ea, Lycopodium clavatum. 
Em relação aos medicamentos com nomes 
consagrados homeopaticamente pelo uso, é 
facultado usar somente o nome da espécie 
omitindo-se o do gênero. 
Exemplos: Belladona, em vez 
de Atropa belladona; Colocynthis, Citrullus colocyn
this; Dulcamara, Solanum dulcamara; Millefolium, 
Achilles millefolium; Nux vomica, Strychnos nux v
omica. 
Em relação à espécie pouco usada, deve-se citar 
o nome completo. Exemplos: Aconitum ferox, a 
fim de distingui-la 
de Aconitum napellus; Clematis erecta, de Clema
tis vitalba; Crotalus horridus, de Crotalus terrificus;
 Dioscorea petrea, de Dioscorea villosa; Eupatoriu
m purpureum, de Eupatorium perfoliatum; Lobeli
a inflata, de Lobelia purpurea. 
 
O emprego de nome abreviado do 
medicamento pode dar lugar à confusão na 
inteligibilidade do receituário e na sua 
correta interpretação. O uso de abreviaturas 
arbitrárias é proibido pela legislação farmacêutica 
brasileira. 
Exemplo de notações que podem gerar 
confusão: 
 
Arsenic. sulf.: 
Arsenicum sulfuratum flavum = Arsenic. sulf. flav 
= Sulfeto de arsênio = As2S3. 
Arsenicum sulfuratum rubrum = Arsenic. sulf. 
rub. = Bissulfeto de arsênio = As2S2. 
Kali chlor. 
Kalium chloratum = Kali chloratil = Clorato de 
potássio = KClO3. 
Kalium chloricum = Kali chloric. = Cloreto de 
potássio = KCl 
• Comprimido = compr. 
• Diluição = dil. 
• Dinamização = din. 
• Escala centesimal segundo o método 
hahnemanniano = CH; 
• Escala decimal de Hering segundo o 
método hahnemanniano = DH; 
• Escala cinquenta milesimal = LM; 
• Forma farmacêutica básica, Tintura-mãe 
= Tint. mãe, TM, φ; 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
• Farmacopéia Homeopática Brasileira = 
Farm. Hom. Bras. 
• Glóbulo = glob. 
• Método de fluxo contínuo = FC; 
• Método Korsakoviano = K; 
• Quantidade suficiente = q.s. 
• Quantidade suficiente para = q.s.p. 
• Resíduo seco tintura-mãe = r. s. 
• Microglóbilo = mcglob. 
• Partes iguais = ana = ãã; 
• Pastilha = past. 
• Resíduo sólido de vegetal fresco = r. Sol. 
• Solução = sol. 
• Tablete = tabl. 
• Título etanólico de tintura-mãe = tit. et. 
• Trituração = trit. 
 
O emprego de sinônimos deve restringir-se 
aos constantes de obras consagradas na 
literatura científica. Medicamentos apresentados 
com denominação de sinônimos arbitrários, não 
constantes de tais obras, são considerados 
medicamentos secretos. O uso do código, sigla, 
número e nome arbitrário é proibido pela 
legislação farmacêutica brasileira. 
Exemplos de sinonímia: 
Apisinum = Apis virus; 
Arsenicum album = Metallum album; 
Blatta orientalis = Periplaneta orientalis; 
 
- Legível sem rasuras e emendas; 
- Identificação da instituição: profissional 
prescritor com CRM e endereço; 
- Identificação do paciente: nome completo e 
endereço; 
- Identificação da substância ativa segundo DCB 
(Denominação Comum Brasileira) 
ou DCI (Descrição Comum Internacional), 
concentração ou dosagem, forma farmacêutica, 
quantidades, com respectivas unidades; 
- Modo de usar ou posologia; 
- Duração do tratamento; 
- Local e data da emissão; 
- Assinatura e identificação do prescritor 
(carimbo). 
 
 
Devem ser obedecidos os artigos do 
regulamento técnico de a Resolução RDC nº 33, 
de 19 de abril de 2000, da ANVISA, bem como 
as regras da última edição 
da Farmacopéia Homeopática Brasileira. 
A disposição dos dados pode variar mas devem 
ser legíveis de forma a identificar o 
estabelecimento produtor o responsável técnico 
e todos os detalhes relativos ao medicamento. 
Dados no rótulos: 
• Nome do estabelecimento; 
• Endereço completo; 
• Telefone; 
• CNPJ 
• Nome do farmacêutico 
responsável e seu número de RT 
Para tinturas-mãe (TM): Nome científico da 
droga, data de fabricação elote, prazo de 
Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque - @biawtiful 
 
validade, conservação, estado da droga, parte 
usada, grau alcoólico, volume e 
classificação toxicológica. 
 
Para medicamentos homeopáticos 
e bioterápicos de estoque: Nome do 
medicamentos, dinamização, escala e método 
(nessa ordem), forma farmacêutica, quantidade 
e unidade, lote, data de fabricação e prazo de 
validade. Para as preparações magistrais – Nome 
do paciente e prescritor. 
 
Medicamentos Isoterápicos: Nome do paciente, 
nome do prescritor, nome do medicamento, 
dinamização, escala e método (nessa ordem), 
forma farmacêutica, quantidade e unidade, lote, 
data de fabricação e prazo de validade. 
Matrizes (dinamizações de estoque): Nome 
do medicamento, dinamização, escala e método 
(nessa ordem), insumo inerte e grau alcoólico 
(quando for o caso), e data de fabricação e de 
validade. 
 
 
Referências 
DANTAS F. O que é Homeopatia? Coleção 
Primeiros Passos, 2ª ed., São Paulo: Editora 
Brasiliense, 1986. 
FONTES, O.L. Farmácia Homeopática – 
Teoria e Prática. Barueri: Manole, 2001. 354p 
CORNILLOT, P. Tratado de 
Homeopatia. Artmed: Porto Alegre 2005, 
616p 
HAHNEMANN, Samuel. Organon da arte de 
curar: Organon der heilkunst.6. ed. São Paulo : 
ROBE : IHFL, 1996. 248 p. 
SILVA, José Barros da. Farmacotécnica 
homeopática simplificada (de acordo com a 
Farmacopéia Homeopática Brasileira). 2. 
ed. Piracaia, SP: Ed. Robel, 1997. 326

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