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AFASIA DE WERNICKE

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AFASIA DE WERNICKE
Discussão de Caso Clínico e proposta terapêutica
Orientadora: Crhistina Guedes
Acadêmicos: Guido alexandre
Jhennifer Lopes
Mayara Stefany
Thaynara Maria
O que é a Afasia 
É o enfraquecimento ou perda do domínio dos aspectos relacionados a linguagem de forma repentina , causada por danos cerebrais, ocasionados por fatores exógenos e/ou por fatores endógenos ao organismos do sujeito.
Algumas características da Afasia de Wernicke
Lesão na primeira circunvolução temporal esquerda.
Apresenta problemas relacionados a compreensão da linguagem.
Comumente apresentam:
Logorréia
Neologismos e Jargões
Ditado e repetição extremamente prejudicados
Anomias principalmente nas denominações 
Caso clínico
F. L. 64 anos, sexo masculino, sofreu um traumatismo a 3 semanas. Ao chegar no leito e analisar seu comportamento e conversação, ainda que restrita, além dos relatos da família e da equipe médica a fonoaudióloga pode observar algumas características tais como: jargões assemânticos e logorréia , se irrita facilmente por as pessoas não o entende-lo. Quando solicitado para que nomeasse a “colher” que estava em cima da mesa o paciente não conseguiu, tentou descrever o objeto e a sua função. Ao solicitar que ele repetisse as palavras “árvore, flor, carro e cabelo” não houve sucesso.
Proposta Terapêutica 
Primeiramente trabalhar a Anosognosia, mostrar para o paciente que este não esta com uma fala inteligível, o corrigindo, criando essa consciência de forma sutil e que não piore um possível quadro depressivo.
Orientar a família sobre as dificuldades do paciente, a importância da estimulação e do convívio social. 
Adequar o ambiente para que este seja o mais estimulante possível, como uma televisão no leito do hospital, a equipe médica conversar com o paciente.
SEMPRE OBSERVAR OS NÍVEIS EM QUE O PACIENTE SE ENCONTRA, VALORIZANDO CADA AVANÇO E VERIFICANDO A EFICÁCIA DE CADA EXERCÍCIO PROPOSTO.
Procurar exercícios que trabalhem memória, procurando assuntos de interesse do paciente e que este tenha familiaridade, tais como profissão, time que torce, músicas preferidas.
Começar evocando essas memórias com palavras simples e do próprio cotidiano, como frutas, objetos de vida diária e o que lhe é familiar nesse início provavelmente será necessário a ajuda da terapeuta, com o início da palavra. Pode-se usar pequenos cartões um com a figura do objeto e outros com pedaços da palavra, que já trabalha leitura que também é um aspecto dentro da proposta ser trabalhada. As pistas e dicas, deverão ser retiradas e a dificuldade aumenta com a melhora do quadro.
Usar ditados conhecidos, parlendas, músicas como parabéns ou alguma que o paciente goste.
Álbum de fotografias podem ajudar, pegar uma foto de uma viagem e perguntar para onde foi aquela viagem.
 
Em relação aos jargões começar com tarefas não verbais que exijam atenção e concentração.
 Ex: Pedir que o paciente pisque ou bata palma toda vez que ver uma luz de determinada cor, ou quando aparecer um objeto que comece com determinada letra.
Mostrar duas a quatro figuras e pedir que aponte para a qual serve para determinada função , cor ou diga apenas o nome e ele deve apontar para qual é.
Posteriormente pedir verbalização destas palavras, soletração, contar histórias, dizer o nome de pessoas que estão em determinada foto, sempre perguntar o nome do médico que a atendeu naquele dia/semana, quem o visitou, para trabalhar memória, nomeação e reconhecimento.
Quanto a logorréia, criar a percepção do problema por parte do paciente, o levando a tentar controlar essa fala, usando de leitura em voz alta aspecto este que é preservado no quadro clínico do paciente, além de treinar pausas e respiração que diminuem até mesmo a ansiedade que é bem comum nos quadros de afasias.
A nomeação de objetos, melhora das anomias, pode ser trabalhada através de figuras ou com o próprio objeto, o que no inicio é o mais indicado pois o contato ajuda com a ficção e reconhecimento além de ser estimulante. Montar um mini mercado, ou um consultório, ou o que for mais próximo e necessário para o paciente, de tal forma que já se trabalha noções de espaço.
Com a evolução da terapia usar de jogo da memória ou de ligar objetos, onde há a imagem e o nome da mesma.
No âmbito da escrita, assim como os outros começar com formas simples, caso a leitura não esteja tão prejudicada colocar palavras faltando uma silaba para que este complete, depois formar palavras inteiras, frases e assim sucessivamente. Começar a escrever o nome dos objetos ao nomeá-los.

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