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Infecções na gestação

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Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
1 
Agente causador: Treponema pallidum 
• Transmissão sexual 
• Tempo de incubação: média de 3 semanas 
 
Classificação 
• Primária – cancro duro 
• Secundária – rash cutâneo 
• Latente - assintomático 
• Terciária – manifestações em sistema nervoso 
central, no sistema cardiovascular. 
• Sífilis recente - até 1 ano da contaminação. 
• Sífilis tardia: 1 ano ou mais. 
 Quando o tempo de contaminação for 
desconhecido, sempre considera tardia. 
 
Transmissão vertical 
• Passagem do Treponema pela placenta ou durante 
o parto 
• Probabilidade de transmissão: 
 Em qualquer período da gestação. 
 Varia de acordo com o estágio da doença. 
 Sífilis primária e secundária: 70 a 100% de chance 
de transmissão. 
 Sífilis terciária e latente: 30% de chance. 
 Lesões de sífilis na vulva: pode transmitir no 
parto normal = não é indicação de cesárea. 
• Não é contraindicação para amamentação 
 
Sífilis na gestação: doença de notificação compulsória = 
sífilis na gestante = notifica semanalmente. 
 
Consequências: 
• Se a contaminação acontecer no 1º trimestre: 
aborto. 
• Contaminação no 2 e 3º trimestre: natimortalidade 
e prematuridade. 
• Sífilis congênita = infecção do feto pelo Treponema. 
= Pode ser evitada 
 
 
 
Rastreamento pré-natal 
• Teste rápido: realizado 3 vezes no pré-natal de 
baixo risco. 
 1ª trimestre = Repete no 3º trimestre (ideal 28ª 
semana) = Repete no trabalho de parto. 
 É um teste treponêmico. = Os testes 
treponêmicos tem a tendência de positivar 
durante toda a vida. Isto é, a paciente pode ter 
apresentado sífilis anteriormente e já ter 
tratado (cicatriz imunológica). 
 Janela imunológica – acontece até a 4ª semana 
de contaminação. A paciente tem o cancro 
duro, mas nenhum dos testes sorológicos 
positiva. 
 Sempre que o teste rápido positivar em 
grávidas é necessário o tratamento, mesmo 
que seja um caso de cicatriz imunológica. 
 
• Follow up de paciente tratada: VDRL 
 VDRL: útil para follow up, mas não para 
diagnóstico, pois acontece muito falso-positivo. 
 Teste não treponêmico. 
 Caso positive, é necessário tratar igual. 
 Tendência é cair até negativar 
 Pode haver cicatriz sorológica. 
 
{Infecções na Gestação} 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
2 
Tratamento 
• 1.200.000 UI de penicilina em cada nádega 
• Recente = dose única 
• Tardia ou duração ignorada = 3 doses com intervalo 
de uma semana. 
• A penicilina é o único antibiótico capaz de cruzar a 
barreira placentária e, com isso, tratar o feto. 
• Caso a paciente tenha alergia a penicilina = promove 
a dessensibilização. 
• Orientar o uso de camisinha 
• Tratamento incompleto (mais de 14 dias): reinicia o 
tratamento de 3 doses. 
• Sempre tratar o parceiro. 
• VDRL mensal enquanto estiver grávida = ver se vai 
subir, o que indica retratamento. = Não pode subir 
2 titulações. 
 
Transmitida por fezes de gatos, carnes e 
vísceras cruas. 
O problema é quando a grávida se contamina 
pela primeira vez na gestação. 
 
Clínica 
• 80 a 90% assintomáticas 
• Sintomas: muito parecidos com CMV, herpes, 
sarampo, rubéola. 
 Gânglios na região do pescoço 
 Exantema 
 Dor de cabeça 
 Dor no corpo 
 
Riscos fetais 
• Abortamento 
• Óbito fetal 
• Crescimento intrauterino restrito 
• Toxoplasmose congênita 
 Contaminação no início da gravidez = 
gravidade maior para o bebê. 
 Contaminação fetal é maior no final da 
gestação. 
 
Pré-natal 
• 1ª consulta = pedir o IgM e IgG 
 IgM – surge na 1ª semana de infecção e declina 
em alguns meses. 
 IgG – anticorpo de defesa = surge em cerca de 
2 semanas após a infecção e declinam nos dois 
anos seguintes. 
 
IgM (-) e IgG (+) = imune 
IgM (-) e IgG (-) = suscetível = Repetição do exame no 
2º e no 3º trimestre. = recomendações de higiene, 
alimentação, cuidados ao manipular jardins, cuidados com 
animais 
IgM (+) e IgG (+) = teste de avidez IgG (até o 3º mês) 
= enquanto aguarda, já inicia espiramicina 
• No 2º ou 3º trimestre = soroconversão 
• Se IG > 16 semanas e os anticorpos forem positivos, 
considerar infecção. 
• Alta avidez: infecção passada (+ de 3 a 4 meses) 
• Baixa avidez: infecção recente = tratamento 
 Se 1ª sorologia após 30 semanas e tem os anticorpos 
postivos = tratar gestante e bebê. 
IgM (+) e IgG (-) = tratar e repetir em 3 semanas 
 
Tratamento 
• Espiramicina 3g/dia – reduz a ocorrência da TV = 
até fim da gestação 
• Pesquisa de infecção fetal 
 Aminiocentese – 18 semanas 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
3 
 PCR para Toxoplasma gondii 
• Feto infectado = Tratamento com pirimetamina 25 
mg 112/12h + sulfadiazina 3g/dia + ácido folínico 
5mg/d 
• USG obstétrica – realizada mensalmente para 
acompanhar se o bebê terá alguma sequela 
relacionada a contaminação. 
 
Aconselho pré-concepcional: 
• Diminuir carga viral 
• Melhorar condições imunológicas = dieta, atividade 
física, desaconselhar álcool, drogas de vício e 
tabagismo. 
• Avaliar comorbidades 
• Avaliação psicossocial 
• Avaliar a fertilidade do casal 
 Explicar redução de riscos 
 Preservativo (uso constante) até o momento 
adequado da concepção. 
 
Casais sorodiferentes com homem + 
• Reprodução humanna 
• Inseminação/ FIV 
• Lavagem de esperma 
 
Casais sorodiferentes com mulher + 
• Reprodução humanna 
• Autoinseminação (redução de risco da transmissão 
sexual) 
 Se: uso TARV/boa adesão, CV indetectável e CD4 
estável, sem coinfecções ativas, sem infecções 
genitais, sem infecções oportunistas ativas: 
Coito programado x TARV pré e pós-exposição 
(parceiro HIV -) se concepção natural = Durante o 
período ovulatório da mulher, não utiliza preservativo, 
desde que o parceiro faça terapia antirretroviral pré e/ou 
pós-exposição. 
 
Casais soroiguais: 
• Orientações sobre estratégias para reduzir a 
transmissão vertical. 
• TARV para casal, esquema adequado para gestação, 
boa adesão. 
• CV indetectável e CD4 estável ≥ 6 meses. 
• Sem infecções genitais 
• Sem coinfecções ativas 
• Sem infecções oportunistas ativas 
= Concepção natural planejada para o período fértil 
Ou 
Procedimentos de reprodução assistida 
 
Diagnóstico: 
• Triagem sorológica no pré-natal: 
 1ª consulta e início do 3º trimestre (28ª semana). 
 Triagem sorológica na maternidade = Faz em 
todas as gestantes, mas, principalmente, para 
aquelas que não possuem documentação teste 
e não fizeram pré-natal. 
 A notificação é obrigatória. 
 História de risco/violência 
 Teste rápido e teste laboratorial (se resultado 
até 14 dias). 
 
Fatores de risco para TV 
• Recém-nascido: 
 Prematuridade e baixo peso. 
 Aleitamento materno (NÃO pode) 
• Maternos: 
 Carga viral = Quanto maior, mais chance de 
transmissão. 
 Terapia antirretroviral combinada (TARV) 
 Infecções associada: hepatites C e B, sífilis, CMV, 
tuberculose, toxoplasmose, herpes genital, HPV. 
 Uso de drogas de vício/sexo desprotegido. 
• Obstétricos: 
 Transmissão no 3º trimestre 
 Procedimentos invasivos 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
4 
 Via de parto 
 Rotura das membranas (> 4h) 
 Trabalho de parto prolongado 
 Manobras no parto (amniotomia, episiotomia, uso 
do fórcipe). 
 
Risco de TV: 30-45% 
• Se acompanhamento e condutas adequadas = 
menos de 2% de chance de TV. 
• Se em uso de TARV e CV < 1.000 cópias = menor 
que 1% (indetectável – quase desprezível). 
 
Cuidados pré-natais 
• Equipe multiprofissional = pode ter infectologista 
• Anamnese e EF detalhados na 1ª consulta. 
• Perfil pré-natal geral e sorologias = Sífilis, rubéola, 
toxoplasmose, CMV, hepatites A, B e C, herpes, 
HTLV, chagas (se grupo de risc0). 
• Colpocitologiaoncológica 
 Colposcopia (caso necessário) = Citologia vaginal 
alterada 
 Lesão suspeita no trato genital inferior 
 Lesões resultantes de HPV 
• Avaliação laboratorial 
 Hematológica = hemograma, plaquetas = 
mensal/bimestral/trimestral 
 Renal 
 Hepática 
 Perfil metabólico (glicemia e lipídios) 
 TOTG – 75g 
 Swab para pesquisa de Streptococcus do grupo 
B 
 Urina e utocultura 
• Rastreamento para tuberculose 
 Teste tuberculínico de Mantoux – PPD = Se ≥ 
5mmm – investigar tuberculose ativa 
 Se a investigação for positiva – tratar com 
esquema completo. 
 Se a investigação for negativa – iniciar isoniazida 
+ piridoxina (porque tem o PPD reativo, mesmo 
que a tuberculose não esteja na sua forma ativa.) 
• Diagnóstico e tratamento de ISTs e de infecções 
vaginais 
• Prevenção trabalho de parto prematuro e rotura 
prematura de membranas ovulares 
• Fundoscopia: CD4 < 50. 
• USG 
 1º trimestre morfológico 
 2ºtrimestre morfológico 
 3ºtrimestre 
 Cardiotocografia e Doppler: > 30 sem. (caso 
tenha patologias associadas). 
 Ecocardiografia fetal. 
• Carga viral e contagem de linfócitos T-CD4 
 Estágio da doença 
 Tratamento/alterações de TARV 
 Profilaxia da TV e oportunistas 
 Genotipagem obrigatória antes do 1º tratamento. 
 3 exames = primeira consulta, 4 semanas após 
a introdução ou mudança do TARV, a partir da 
34ª semana para indicação da via de parto 
2 a 4 semanas após a introdução da TARV se 
espera que haja a redução de um logaritmo da 
carga viral encontrada. 
• Contraindicado procedimentos invasivos 
• Ênfase no uso constante do preservativo 
• Desaconselhados: tabagismo e drogas ilícitas 
• Suplementação de ferro e ácido fólico 
• Vacinas recomendadas: 
 dT/dTPa 
 Hepatite A 
 Hepatite B 
 Haemophilus tipo b= menores de 19 anos não 
vacinadas. 
 Pneumocócica 
 Meningocócica conjugada 
 Influenza/H1N1 
 Febre amarela (risco x benefício) = região 
endemica 
 Covid 
 Adiar se sintomática/imunodeficiência grave 
(CD4 < 200). 
 Evitar no final da gestação (pode aumentar a 
carga viral, então tem que terminar as vacinas 
até 4sem. antes do parto). 
 Imunoglobulinas profilaxia – HBIG e VVZ (pós-
exposição). 
 Profilaxia – infecções oportunistas 
 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
5 
Tratamento de terapia antirretroviral (TARV) 
• Todas as gestantes HIV + = independente de T-
CD4 ou CV = tratamento materna + profilaxia TV 
= TARV combinada = não é interrompida pós-parto 
• Virgens de tratamento = pede genotipagem e 
começa a TARV preferencial para o trimestre. 
• Em uso de TARV e CV indetectável = manter o 
mesmo esquema. Exceto se as drogas forem 
contraindicadas na gestação, aí modifica 
• Em uso de TARV e CV detectável (> 500) = 
genotipar e reavaliar 
• Pré-natal precoce, assintomática, sem infecções 
oportunistas, CD4> 350, sem comprometimento de 
risco = discutir TARV após 1º trimestre 
 
 
 
 
 
 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
6 
TARV – menos de 12 semanas de IG 
• Com genotipagem e ausência de mutações contra 
os inibidores da transcriptase reversa não-análogo 
de nucleosídeo (ITRNN). 
Tenofovir + Lamivudina + Efavirenz 
 Tenofovir + lamivudina = já vem os 2 em 1 
comprimido. 
• Sem genotipagem ou resistência aos ITRNN 
Tenofovir + Lamivudina + Atazanavir 
 
TARV – acima de 13 semanas de IG 
Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir 
 
 Síndrome inflamatória da reconstituição imune 
• Quadro clínico de caráter inflamatório exacerbado 
• Relacionado ao início da TARV e à recuperação do 
sistema imunológico da pessoa em queda de carga 
viral do HIV 
• Piora da condição clínica do pct após início da TARV, 
atribuída à recuperação da resposta imune a 
patógenos viáveis ou inviáveis 
 
Via de parto 
 
 
Profilaxia da TV 
Atazanavir/r frasco com 200mg em 20ml (10mg/ml) 
↓ 
Ataque – 2mg/kg na primeira hora 
Manutenção – 1mg/kg/h até clampear cordão 
↓ 
Atazanavir/r IV iniciado 3h antes da intervenção 
cirúrgica ou antes do nascimento 
Lembrar de manter TARV VO no horário habitual 
no dia do parto. 
 
Condições especiais 
• Gestante HIV + com diagnóstico de trabalho de 
parto prematuro de 34 semanas e bolsa íntegra. 
 Realizar tocólise 
 Realizar corticoterapia 24-34 semanas 
 Profilaxia parainfecção neonatal GBS 
 Infundir AZT (atazanavir/r) EV em conjunto com 
a tocólise, enquanto houver dinâmica uterina. 
• Gestante HIV + com diagnóstico de TPP após 34 
semanas e bolsa íntegra. 
 Profilaxia para infecção neonatal por SGB 
 Infundir AZT EV 
 Conduta baseada na CV 
• Gestante HIV + com necessidade de procedimento 
invasivo. 
 Infundir AZT EV 2mg/kg, 3h antes da punção. 
• Puerpério imediato de paciente HIV + com atonia 
uterina. 
 Não administrar derivado do Ergot em pacientes 
em uso de AR que utiliza citocromo P450 (IP) 
• Gestante HIV + com rotura prematura de 
membranas ovulares < 34 semanas. 
 Hiper-hidratação oral no oligoâmnio 
 Corticoide 24-34 semanas 
 Antibioticoterapia (latência e SGB) 
 Vigilância de infecção 
• Gestante HIV + com RPMO > 34 semanas. 
 AZT 
 Antibioticoterapia (SGB) 
 Depende do tempo de bolsa rota e trabalho de 
parto 
 Não induzir (considerar somente em CV 
indetectável) 
• Gestante com diagnóstico de HIV na admissão da 
maternidade, em trabalho de parto com < 4cm, 
bolsa íntegra ou bolsa rota (BR). 
 AZT EV 
 Cesárea 
• Gestante com diagnóstico de HIV na admissão da 
maternidade, em trabalho de parto com ≥ 4cm e 
BR ou íntegra. 
 AZT EV 
 Individualizar 
 Parto vaginal, se parto com evolução rápida. 
 
Parto vaginal 
• Não realizar procedimentos invasivos 
• Iniciar AZT (se indicado) assim que chegar ao 
hospital 
• Evitar indução (se membranas íntegras) 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
7 
• Evitar amniotomia e bolsa rota ≥ 4h 
• Evitar toques repetidos e conduzir o TP 
(partograma) 
• Evitar episiotomia e parto instrumentado 
• Clampear imediatamente o cordão 
• Limpar delicadamente as vias aéreas do RN 
 
Puerpério 
• Inibição da lactação 
 o cabergolina – 2cp (0.5mg), dose única. 
 o Enfaixamento/top 
• Reforçar adesão TARV – continuidade 
• Não isolar a paciente e o RN 
• Anticoncepção 
• Agenda retorno precoce 
• Apoio emocional e psicológico 
• Encaminhar para infectologista: 
seguimento/alteração TARV 
 
Período de incubação de 14 a 21 dias. A excreção 
do vírus pela faringe pode ser detectada 7 dias antes do 
exantema ou até 7 a 12 dias após o seu início, assim, o 
paciente é potencialmente infectante por mais de 2 
semanas. 
 
Clínica: 
• Linfadenopatia pós-auricular (precede de 5 dias o 
exantema) 
• Enantema maculopapular, que se inicia na parte 
superior do tórax, estendendo-se depois por todo o 
corpo 
• Febrícula. 
 
 
Complicações são mais comuns no adulto 
• Artralgia 
• Artrite, 
• Encefalite 
• Neurite 
• Púrpura trombocitopênica 
 
Diagnóstico laboratorial na grávida 
• A sorologia para rubéola não é mais exame de 
rotina no pré-natal para detectar as pacientes 
suscetíveis, exceto em grávidas com manifestações 
clínicas e/ou vínculo epidemiológico 
• Em 20 a 50% dos casos de rubéola, o paciente não 
apresenta exantema, o que dificulta o diagnóstico. 
• Quando feito pelo teste ELISA, o diagnóstico deve 
ser realizado em duas situações distintas: 
 
 
• Nas grávidas com exantema, os seguintes 
resultados indicam infeção: 
 Soroconversão (caso a paciente tenha feito 
teste sorológico) 
 Aumento do título de IgG de, no mínimo, 4 
vezes em dois exames espaçados de 2 a 3 
semanas (fase aguda exantemática e 
convalescença) 
 IgM positivo 
• Nas grávidas que tiveram contato com a rubéola 
aplicam-se os mesmos critérios, apenas o intervalo 
dos exames pareados será de 4 a 5 semanas.Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
8 
Diagnóstico da infecção fetal 
• Realizada por PCR no líquido amniótico. 
• Para reduzir os resultados falso-negativos, é 
necessário esperar 6 a 8 semanas após a infecção 
materna e 21 semanas de gestação, quando a 
excreção urinária fetal é maior. 
 
Síndrome da rubéola congênita 
• Na gravidez, a infecção nas primeiras 16 semanas, 
em especial nas 12 iniciais, determina abortamento, 
natimortalidade e defeitos congênitos. 
• Se a infecção ocorrer no primeiro trimestre, o risco 
da SRC está estimado em > 90%. 
• Entre 16 e 20 semanas, o risco é muito pequeno (< 
1%) e quase sempre associado à surdez. 
• Após 20 semanas, é praticamente inexistente. 
• A tríade da SRC está representada por surdez, 
catarata e defeito cardíaco (especialmente a 
persistência do canal arterial). 
• Outras manifestações: CIR, púrpura, icterícia, 
hepatoesplenomegalia, microcefalia e retardamento 
mental, meningoencefalite e doença óssea 
radiolucente. 
 
Vacina 
• Indicada para crianças com 1 ano de idade e reforço 
entre os 4 e os 6 anos. 
• A vacinação é recomendada para mulheres em 
idade fértil e no pós-parto, e está proibida na 
gravidez. 
• Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para 
engravidar 
• O abortamento provocado não está indicado em 
mulheres acidentalmente vacinadas durante a 
gravidez ou que não esperaram os 30 dias para 
engravidar. 
 
Grande importância obstétrica pelas elevadas 
taxas de transmissão vertical, gravidade da infecção 
neonatal e possibilidade de prevenção. 
 
Diagnóstico laboratorial 
• É possível identificar o HBssAg na infecção aguda e 
ele pode ser marcador de infecção crônica quando 
presente por mais de 6 meses no indivíduo 
contaminado. Quando positivo, indica replicação viral. 
 
Transmissão 
• A via de transmissão ao recém-nascido é o parto 
(paranatal). 
• Se a mãe for HBsAg e HBeAgpositiva, a taxa de 
transmissão ao bebê é de 90%; se for positiva 
apenas para o HBsAg, a taxa cai para 15%. 
• Cerca de 70 a 90% dos recém-nascidos infectados 
desenvolverão infecção crônica, com potencial para 
a cirrose e o câncer de fígado. 
 
Profilaxia 
• Embora a infecção seja paranatal, não há indicação 
de cesárea. 
• A vacina para hepatite B é obrigatória para evitar a 
infecção no recém-nascido: a primeira dose é feita 
com menos de 12 h do nascimento, a segunda, 1 
mês após a primeira, e a terceira dose, 6 meses 
após a inicial. 
• Aqueles com mãe HBsAg-positiva receberão, nas 
primeiras 12 h, além da vacina, uma dose (0,5 mℓ 
IM) de imunoglobulina hiperimune anti-hepatite B 
(IGHAHB). 
 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
9 
 Se não tratadas na gravidez, podem ocasionar parto 
pré-termo, infecção intrauterina ou infecção congênita na 
forma de conjuntivite, pneumonia e doença disseminada. 
 O tratamento da gonorreia é feito com uma única 
dose de ceftriaxona de 250 mg IM, em combinação com a 
azitromicina 1 g VO, dose única (geralmente indicada para 
tratar a clamídia, mesmo que o exame tenha sido negativo). 
 O controle de cura para clamídia deve ser feito após 
3 semanas do tratamento; para a gonorreia, é 
desnecessário. 
 
 A infecção por GBS (Streptococcus agalactiae) é a 
principal causa de infecção neonatal precoce e a maior 
causa de sepse no recém-nascido. Ela também é 
reconhecida como importante agente etiológico de 
infecção materna – corioamnionite, endometrite, infecção 
urinária e septicemia. 
 As recomendações são de que todas as grávidas 
(entre 35 e 37 semanas da gestação) sejam rastreadas 
pela cultura vaginorretal para colonização por GBS. 
 As mulheres colonizadas deverão receber profilaxia 
antibiótica intraparto (PAI) para a prevenção da infecção 
perinatal pelo GBS. Por outro lado, mulheres cujos 
resultados da cultura forem desconhecidos devem ser 
tratadas de acordo com os critérios de risco no parto: 
gestação com < 37 semanas, duração da ruptura das 
membranas ≥ 18 h ou temperatura ≥ 38°C. 
 A profilaxia intraparto também está indicada para 
mulheres com bacteriúria por GBS na gravidez atual ou 
naquelas com bebê prévio com doença GBS invasiva. 
 O fármaco escolhido para a PAI é a penicilina cristalina, 
na dose de 5 milhões de UI IV, seguidas de 2,5 milhões de 
UI a cada 4 h até o nascimento. A ampicilina, 2 g IV, 
seguidos por 1 g a cada 4 h, é alternativa aceitável. Para 
aquelas alérgicas à penicilina, é indicada a cefazolina, 2 g IV, 
depois 1 g a cada 8 h até o nascimento. 
 
 Inclui os vírus herpes simples (HSV) dos tipos 1 e 2, o 
vírus varicela-zóster (VZV) e o vírus Epstein-Barr (EBV). 
Todos esses vírus mantêm a característica de ficarem 
adormecidos, latentes nas células, para sempre. 
 Para a maioria das pessoas que adquirem a infecção 
pelo CMV após o nascimento, a sintomatologia é pobre, 
síndrome mononucleose-símile, com febre prolongada e 
hepatite leve, com testes para mononucleose e hepatite 
negativos. 
 
Infecção congênita 
• Para a grávida, as duas vias mais comuns de exposição 
ao CMV são o contato sexual (sêmen) e o contato 
com a saliva e a urina de bebês infectados. 
• Responsável por sequelas definitivas e morte na 
infância. 
• A incidência de crianças com sequelas definitivas é de 
1:5 (20%) dos nascidos com infecção congênita ou 1 a 
2:1.000 (0,1%) do total de nascidos vivos. 
• O CMV é causa importante de surdez neurossensorial 
e de retardamento mental. 
 
 Em torno de 1 a 4% das mulheres soronegativas 
apresentam infecção primária pelo CMV e a taxa de 
transmissão fetal é de 30%. Aproximadamente 50 a 80% 
das mulheres em idade fértil (até 40 anos) são soropositivas 
e passíveis de infecção secundária ou recorrente; neste 
grupo, a taxa de transmissão fetal é de apenas 1% e é 
pequeno o risco de sequela definitiva no bebê infectado. 
 
 A infecção primária por CMV no primeiro e no 
segundo trimestres da gravidez é responsável por 5 a 10% 
de recém-nascidos infectados sintomáticos e, desses, 30% 
morrem; dos que sobrevivem, 90% apresentam sequelas 
definitivas (perda da audição e comprometimento 
neurológico). Dos 90 a 95% assintomáticos, 10 a 15% 
desenvolvem sequelas (perda auditiva neurossensorial). 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
10 
 A infecção pelo CMV no terceiro trimestre da 
gravidez traz riscos mínimos de sequelas nos fetos 
infectados. 
 
Diagnóstico da infecção materna 
• Não está recomendado o rastreamento universal do 
CMV no pré-natal (ACOG, 2000; CDC, 
• O diagnóstico laboratorial na gravidez somente está 
indicado quando a gestante apresentar sintomatologia 
semelhante à da mononucleose ou à da influenza, ou 
sinais ultrassonográficos sugestivos de infecção fetal 
pelo CMV. 
• A paciente é assintomática em cerca de 80% dos 
casos de CMV. 
• Diagnóstico da infecção materna primária. = pode ser 
realizado quando a grávida sabidamente soronegativa 
apresentar reação positiva para IgG (soroconversão). 
O teste de avidez IgG separa uma infecção materna 
primária recente de uma primária antiga/recorrente. 
Um índice de baixa avidez é muito sugestivo de 
infecção primária recente (< 3 a 5 meses). 
• Diagnóstico da infecção materna antiga. = Em 
mulheres com IgM positivo no primeiro trimestre da 
gravidez, a alta avidez IgG indica infecção antiga (> 3 
a 5 meses) 
 
Diagnóstico da infecção fetal 
• Os achados ultrassonográficos são importantes, mas 
não diagnósticos, pois são comuns a outras doenças 
fetais. 
• O teste usual para o diagnóstico da infecção fetal pelo 
CMV é a PCR no líquido amniótico (PCR-LA). Para 
conseguir boa sensibilidade, a amniocentese deve ser 
realizada 6 semanas após o início da infecção materna 
e depois de 21 semanas da gravidez. 
• Após o diagnósticoda infecção fetal pela 
amniocentese, a ultrassonografia está indicada a cada 
2 semanas para a detecção de anormalidades; neste 
cenário, 25% dos fetos apresentarão anomalia. 
• A ressonância magnética (RM) será realizada nos casos 
duvidosos à ultrassonografia. 
 
Diagnóstico da infecção no recém-nascido 
• A infecção congênita pelo CMV pode ser 
diagnosticada se o recém-nascido apresentar o vírus 
na urina, na saliva, no sangue ou em qualquer outro 
tecido até 2 a 3 semanas após o nascimento. Se os 
testes virológicos forem realizados depois desse 
período, não há como diferenciar a infecção congênita 
da adquirida após o parto. 
• Como metade das grávidas apresenta anticorpos IgG 
específicos para o CMV, e eles atravessam a placenta, 
o achado deles no recém-nascido reflete apenas 
imunidade passiva. 
• Recém-nascidos saudáveis não devem ser 
rotineiramente testados para infecção pelo CMV, a 
menos que a mãe tenha tido infecção primária na 
gravidez. 
• Em geral, bebês com infecção pelo CMV adquirida 
após o parto não apresentam problemas, a não ser 
quando extremamente pré-termo ou de muito baixo 
peso. 
 
Tratamento 
• Nenhum tratamento está indicado para a infecção pelo 
CMV em pessoas saudáveis 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
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• O tratamento antivirótico é prescrito para pacientes 
imunodeprimidos com infecção pelo CMV 
potencialmente fatal 
• Há dados limitados sobre o emprego do ganciclovir em 
recém-nascidos com infecção congênita pelo CMV 
com envolvimento do SNC, com o propósito de evitar 
perda auditiva e outras sequelas neurológicas. O 
ganciclovir pode apresentar graves efeitos colaterais 
• Todas as crianças infectadas congenitamente pelo 
CMV devem ser submetidas regularmente a testes 
auditivos e visuais 
 
 O herpes simples é uma doença infecciosa 
determinada pelo herpes simplex virus (HSV) com dois 
tipos sorologicamente distintos: tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-
2). 
 O HSV-1 é o responsável pela infecção não genital 
(lábios, face, córnea, mucosa oral), e o HSV-2 está 
associado à infecção genital (pênis, uretra, vulva, vagina, 
cérvice, pele das coxas e das nádegas). 
 Depois do episódio de infecção primária genital, com 
remissão completa, a doença pode recorrer sem qualquer 
relação com contágio venéreo ulterior (infecção 
recorrente). 
 A infecção genital HSV pode ser clinicamente aparente 
(p. ex., lesões genitais) ou inaparente (assintomática ou 
subclínica), localizando-se o vírus na cérvice uterina. A 
transmissão para o recém-nascido ocorre com qualquer 
tipo de infecção materna. 
 O tratamento da lesão herpética na gravidez é feito 
com aciclovir. 
 
Infecção neonatal 
• Pode ser adquirida de três maneiras: intrauterina, 
intraparto (paranatal) ou pós-natal. 
• As manifestações da infecção congênita intrauterina 
são muito graves e incluem microcefalia, 
hepatoesplenomegalia, CIR e natimortalidade. 
• O diagnóstico da infecção herpética neonatal pode ser 
realizado levando-se em conta o quadro clínico e/ou a 
cultura positiva, presentes 48 h após o parto. A 
infecção HSV adquirida intraparto ou pós-natal pode 
assumir três tipos clínicos. 
 Disseminado: envolvimento de múltiplos órgãos 
(pulmão, fígado, suprarrenal, pele, olhos, cérebro) 
 Herpes do SNC 
 Localizado (SEM): pele, olhos e boca 
 
Em mulheres com lesão genital ativa, a cesárea pode 
reduzir o risco de o bebê adquirir a infecção pelo HSV. A 
cesárea está indicada em mulheres que apresentaram a 
infecção primária com lesão ativa/pródromos no momento 
do parto ou que referem no terceiro trimestre da gravidez, 
e será realizada até 4 h após a ruptura das membranas. 
 
 O VVZ no organismo causa a varicela ou catapora 
(infecção primária) e o herpes-zóster (infecção 
recorrente). O herpes-zóster, embora bastante doloroso, e 
por vezes debilitante em indivíduos imunodeprimidos, por 
estar associado a anticorpos contra o VVZ, não afeta o 
feto. 
 Caracteriza-se por febre, mal-estar, exantema 
maculopapular pruriginoso, que evolui para vesícula, pústula 
e, finalmente, crosta (após 5 dias do início do exantema). 
 O contágio ocorre 48 h antes do exantema até a 
formação da crosta e se dá pelas gotículas respiratórias 
(fômites) e pelo contato pessoal com o fluido vesicular. 
Considera-se exposição significativa o contato direto por 1 
h ou mais com uma pessoa infectada. Após a infecção 
primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio 
das raízes de nervos sensoriais, mas pode ser reativado, 
causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, 
doloroso, limitado ao dermátomo. 
 Os efeitos fetais da varicela podem se manifestar pela 
varicela congênita (síndrome varicélica fetal) ou varicela 
neonatal, infecção varicélica dentro dos primeiros 10 dias de 
vida. 
Varicela congênita. A varicela materna durante as primeiras 
20 semanas da gestação pode causar malformações fetais 
pela infecção transplacentária, com sequelas graves no 
feto, tais como atrofia cerebral cortical, retardamento 
mental e anormalidades dos membros, representadas 
especialmente por redução parcial. 
O diagnóstico da infecção fetal pode ser feito por PCR-LA, 
com as restrições impostas às outras viroses, e por 
ultrassonografia. A ultrassonografia pode mostrar 
deformidade dos membros, microcefalia, hidrocefalia e CIR. 
PCR-LA positivo e ultrassonografia normal, no morfológico 
de 20 a 24 semanas, atestam ausência de malformações. 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
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A exposição da criança ao vírus no período perinatal 
constitui séria ameaça ao recém-nascido, que pode 
desenvolver infecção fulminante. 
A varicela neonatal ocorre, particularmente, quando os 
sintomas da infecção materna manifestam-se a menos de 
5 dias antes do parto e 2 dias após (janela dos 7 dias). Esse 
período se correlaciona com o início da produção de IgG 
materno e, por isso, não há tempo para a passagem 
transplacentária desses anticorpos e consequente 
imunização passiva do feto/recém-nascido. 
A vacina tetraviral (SCRV) – 
sarampo/caxumba/rubéola/varicela – deve ser dada na 
criança de 1 ano e a segunda dose com 4 anos de idade. 
A vacina varicélica é produzida com vírus vivo atenuado e, 
por isso, está contraindicada na gravidez. No entanto, se 
administrada inadvertidamente, não há indicação para a 
interrupção. 
Grávidas suscetíveis no pós-parto recebem duas doses 
espaçadas de 6 a 8 semanas, e deverão esperar 3 meses 
para nova gravidez. Não há contraindicação para o uso da 
vacina durante a amamentação. 
O aciclovir oral deve ser utilizado dentro de 24 h do início 
do exantema, na dose de 800 mg 5/dia, durante 7 dias; 
não deve ser usado como profilático. Na pneumonia, 
encefalite, infecção disseminada, utilizar o aciclovir IV na 
dose de 10 mg/kg, infudido em 1 h, a cada 8 h.

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