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TRANSTORNO ALIMENTARES

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TRANSTORNO ALIMENTARES 
TRANSTORNOS ALIMENTARES (TA): 
CONCEITO: EPIDERMIOLOGIA: 
- É uma alteração primária nos hábitos alimentares e em comportamentos 
relacionados à alimentação, gerando danos: à saúde física e psicossocial do 
indivíduo. 
- Embora pouco prevalentes: 
0,4 na Anorexia Nervosa. 
1 a 1,5% na Bulimia Nervosa. 
- Apresentam Alta Taxa de Mortalidade: 
0,3 a 3% na Bulimia Nervosa. 
5 a 20% na Anorexia Nervosa. 
- Maior taxa de complicações entre os transtornos psiquiátricos. 
TIPOS: 
- Manual diagnóstico e estatístico de Transtorno Mentais: 5ª edição (DSM – 5): 
- Anorexia Nervosa. 
- Bulimia Nervosa. 
- Transtorno da Compulsão Alimentar. 
- Pica: 
Ingestão persistente de uma ou mais substancias não alimentares. 
Ex: Cimento, fezes, cinza de cigarros e outros. 
Frequência – Duração mínima 1 mês. 
- Transtorno da Ruminação: 
Regurgitação repetida de alimento depois de ingerido, pois é trazido de volta a 
boca sem náuseas aparente. 
Frequência – Várias vezes por semanas, quase todos os dias. 
- Transtorno da Evitação ou Restritivo: 
Restrição da ingestão alimentar. 
3 Apresentação: 
Características Sensoriais dos alimentos (cor ou textura). 
Medo de ingerir alimentos (engasgo ou sufocamento). 
Falta de interesse para comer. 
- Transtornos Alimentares não Específicos: 
Transtornos ligado a quadros clínicos. 
Vômitos Psicogênicos. 
 
 
FATORES DE RISCO: 
- Os TA não são decorrentes de 1 fator causal único, mas se estabelecem na interação entre: Vulnerabilidades Biológicas, Psicológicas e Sociais. 
FATORES PREDISPONENTES: FATORES PRECIPITANTES: FATORES MANTENEDORES: 
- Fatores de Risco. - Gatinhos para o início do quadro. - Contribuem para perpetuação do quadro clínico. 
 
 
 
ANOREXIA NERVOSA: 
CONCEITO: EPIDERMIOLOGIA: 
- Ocorre negação da fome ou a fobia alimentar (sitiofobia) e a busca completa 
do controle alimentar visando a perda de peso. 
"Vício pela Magreza". 
- Acomete indivíduos do Sexo Feminino, entre 13 a 20 anos, mas com pico 
 aos 16 anos. 
- Incidência: 
8: 100.000 Mulheres. 
0,5: 100.000 Homens. 
- Prevalência: 
0,5 a 3,7% (90% Mulheres). 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
QUADRO CLÍNICO: ALTERAÇÕES CLÍNICAS QUE PODEM SER ENCONTRADAS E 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: 
- Desenvolve após uma dieta motivada pela insatisfação com Peso ou Imagem 
Corporal. 
- Mudanças no Comportamento Alimentar: 
(Restringir grupos de alimentos específicos e/ou a quantidade). 
(Métodos para acelerar a perda de peso: laxantes, diuréticos, vômitos 
autoinduzidos ou exercício físico excessivos e etc.) 
- Queixa -se de estar Gorda. 
- Distorção da Imagem Corporal. 
- Medo intenso de ganhar peso. 
- Ocupa menos tempo na convivência social, acadêmica, amorosa e 
familiares. 
- Pele e Anexos: 
Pele Seca, Unhas 
quebradiças, Crescimento de 
lagugo (ou pelos) e Perdas 
dentárias. 
- Trato Gastrointestinal: 
Constipação Intestinal. 
Dor Abdominal. 
- Cardiovascular: 
Bradicardia, Diminuição da 
PA, Alteração no intervalo 
QT, Insuficiência cardíaca 
(principal causa de Óbito). 
- Hematológico: 
Anemia, Leucopenia e Trombocitopenia. 
- Renal: 
Edema, IRA e Cálculo Renal. 
- Eletrólitos: 
Hipopotassemia, Hiponatremia, Hipoglicemia e 
Desidratação. 
- Reprodutivo: 
Amenorreia, Infertilidade e Atraso Menstrual. 
- Osteomuscular: 
Osteopenia e Osteoporose. 
 
 
EVOLUÇÃO: COMORBIDADES: 
- A evolução na NA é variável: 
60% dos pacientes evoluem com remissão dos sintomas e recuperação 
completa. 
20% a 30% evoluem com alternância entre períodos de melhora e recidiva. 
10 a 20% cursam com cronificação ou refratariedade do quadro. 
- Depressão a mais prevalente (entre 50 a 70% para NA), seguida pelos 
Transtornos Ansiosos (65%): 
Transtorno Obsessivo – Compulsivo (TOC) varia de 10 a 60%. 
Abuso e dependência de substancias ocorrem em 18%. 
Transtorno de Personalidade os do Cluster C são predominantes: 
(Perturbação de personalidade, Esquizoide, Perturbação de ansiedade social 
e Agorafobia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
A. Restrição da ingestão calórica através de um peso 
inferior ao normal, no caso de criança e adolescente. 
B. Medo intenso de ganhar peso ou engordar. 
C. Perturbação referente ao próprio peso são 
vivenciados. 
 
Determinar o Subtipo: 
(F50.01) Tipo Restritivo: 
Durante 3 meses, o indivíduo não se envolve: 
Compulsão alimentar ou comportamentos 
purgativos. 
(F50.02) Tipo Compulsão Alimentar Purgativa: 
Nos últimos 3 meses, o indivíduo se envolve. 
 
Especificar a Gravida Atual pelo IMC. 
 
TRATAMENTO: 
NÃO MEDICAMENTOSO: MEDICAMENTOSO: 
- Equipe Multidisciplinar composta por: 
Nutricionista, Psicólogo e Psiquiatra. 
Auxiliar sobre crenças distorcidas a respeito do peso e do corpo e 
convívio social. 
- Objetivo do Tratamento: 
Renutrição e Auxiliar os pacientes sobre os padrões alimentares 
saudáveis. 
- 
- Nenhum medicamento se mostrou eficaz. 
- No tratamento com medicamentos muitas vezes se faz necessário por causas das 
comorbidades. 
 
 
BULIMIA NERVOSA: 
CONCEITO: EPIDERMIOLOGIA: 
- O termo Bulimia Nervosa vem do grego bous que significa “boi” ou bou que 
significa “grande quantidade”, e limos que significa “fome”. 
- Ou seja uma fome muito intensa ou suficiente para devorar um boi.” 
- Mais frequente que NA. 
- Sexo Feminino. 
- Acomete: Adolescentes e Adultos Jovens, com pico aos 20 anos de idade. 
- Perfil: 
(Profissionais que trabalham com corpo: Modelos, Bailarinos, Atletas e etc.) 
- Incidência: 
13: 100.000 Mulheres. 
0,5: 100.000 Homens. 
- Prevalência: 
1 a 4% (90% Mulheres). 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
QUADRO CLÍNICO: ALTERAÇÕES CLÍNICAS QUE PODEM SER ENCONTRADAS E 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: 
- Insatisfação com sua imagem corporal: 
(preocupação com ganho de peso). 
 
- Complicações Clínicas: 
Observados em pacientes com excesso de episódios compulsivos e métodos 
compensatórios. 
- Dieta Restritiva: 
(Obstinação como os pacientes com NA). 
- Restrições Alimentares predispõem o paciente em sentir grande vontade de 
comer: 
(descontrole, o leva a consumir grande quantidade alimentos rapidamente – 
Compulsão Alimentar). 
- Sentimento de culpa, após a quebra da dieta. 
- Métodos Compensatórios: 
(laxantes, diuréticos, vômitos autoinduzidos ou exercício físico excessivos e 
etc). 
(Se envergonham por utilizar esses métodos). 
(Ansiedade aumenta – Diminui a autoestima – Paciente volta a dietas 
restritivas). 
 
- Gatinhos para episódios de Compulsão Alimentar: 
(Frustações, Problemas em relacionamentos, sentimentos de tristeza, raiva e 
ansiedade). 
- Geral: 
Desidratação, Hipotensão e Desmaios. 
- Pele e Anexos: 
Retração Genital, Erosão do Esmalte Dentário e Hipertrofia das Parótidas. 
Sinal de Russel. 
- Trato Gastrointestinal: 
Esofagite, Esôfago de Barret, Doença do Refluxo Gastresofágico, Ruptura de 
Esôfago e Hérnia de Hiato. 
- Eletrólitos: 
Hipopotassemia e Alterações Hidroeletrolíticas. 
- Cardiovascular: 
Arritmias (principal causa de óbito). 
- Reprodutivo: 
Irregularidade Menstrual e Risco de Aborto Espontâneo. 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO: COMORBIDADES: 
- Assim como na NA, a Bulimia é bastante Variável: 
60% dos pacientes obtêm recuperação favorável. 
30% têm melhora parcial do quadro. 
10% evoluem de forma Crônica e Refratária. 
- A mais observada na BN, é a Depressão, com prevalência entre 36 a 58%. 
- Em seguida, uso abusivo de substancias psicoativas, com prevalência de 30 a 
38%. 
- A prevalência de Transtorno de Personalidade é maior na BN, sobre tudo o 
Cluster B – Transtorno de Personalidade Borderline (25,4%). 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
A. Episódio recorrentes de Compulsão Alimentar. Logo, 1 
episódio é caracterizado: 
1) Ingestão período determinado (ex. dentro 2 horas). 
2) Sensação de falta de controle (ex. não consegue parar de 
comer). 
B. Comportamento Compensatórios Inapropriados, referentea 
ganho de peso. 
C. Compulsão Alimentar + C. Compensatórios Inapropriados, no 
mínimo 1x por semana durante 3 meses. 
D. Autoavaliação – Forma e Peso Corporal. 
E. Perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de 
anorexia nervosa. 
 
TRATAMENTO: 
NÃO MEDICAMENTOSO: MEDICAMENTOSO: 
- Equipe Multidisciplinar composta: 
Psiquiatra, Nutricionista e Psicólogo. 
- Psicoterapia: 
Enfoque cognitivo – comportamental. 
- Uso de Antidepressivos, sobretudo os Inibidores Seletivos da Recaptação de 
Serotonina (ISRS) é eficaz na diminuição dos Episódios Compulsivos: 
Fluoxetina – Dose 60 a 80 mg/dia. 
Topiramato – Dose 25 a 600 mg/dia. 
 
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR: 
CONCEITO: EPIDERMIOLOGIA: 
- Descrito na década de 1950 por Strunkard. 
 
- Transtorno alimentar mais comum na população, prevalência estimada 
entre 1,5 e 4,5% na população. 
- Afeta semelhantemente Homens e Mulheres: 
Cada 10 pessoas – São 6 Sexo Feminino / 4 do Sexo Masculino. 
SINAIS E SINTOMAS: 
QUADRO CLÍNICO: ALTERAÇÕES CLÍNICAS QUE PODEM SER ENCONTRADAS E 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: 
- Episódios recorrentes de compulsão alimentar: 
(Semelhantes na BN, mas na TC os indivíduos não recorrem a Métodos 
Compensatórios para o ganho de peso). 
- Inicio é normalmente na adolescência e costuma cursar com: Tentativas de Dietas 
quanto a Compulsão Alimentar acarretando na oscilações frequentes de peso. 
- Sentir-se alheio a si, como na BN: 
(Sentimento como culpa, vergonha e raiva por não conseguir se controlar). 
- Conforto na comida após frustações. 
- IMC: 
Nem todo o Obeso apresenta TCA, mas quanto maior obeso for indivíduo, maior a 
chance de ter o diagnóstico. 
Prevalência - Obesos Grau 2 (IMC entre 35 a 40 kg/m²). 
Obesos Grau 3 (IMC > 40 kg/m²) 
Compulsão tem relação com a Obesidade. 
 
 
- Psiquiátricas: 
Transtornos Afetivos. 
Transtorno Ansiosos. 
Dependência de Substancias. 
Transtornos de Personalidade. 
- Clínica: 
Obesidade. 
HAS. 
DMM. 
Dislipidemia. 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
A. Episódio recorrentes de Compulsão Alimentar. Logo, 
1 episódio é caracterizado: 
1) Ingestão período determinado (ex. dentro 2 horas). 
2) Sensação de falta de controle (ex. não consegue parar 
de comer). 
B. Episódios de Compulsão Alimentar associados a 3 ou 
mais aspectos. 
- Comer rapidamente. 
- Comer até se sentir desconfortável ou cheio. 
- Comer grandes quantidades de alimentos com ausência 
da fome. 
- Comer sozinho por vergonha. 
Sentir desgosto, deprimido ou culpado em seguindo. 
C. Sofrimento em virtude da C.Alimentar. 
D. Ocorre em médias, 1x por semana durante 3 meses. 
E. Não está associado a Bulimia ou Anorexia Nervosa. 
 
TRATAMENTO: 
NÃO MEDICAMENTOSO: MEDICAMENTOSO: 
- Tratamento Multidisciplinar. 
- Terapias Cognitivo – Comportamentais. 
- Tratamento Nutricional: 
Comportamentos alimentares mais saudáveis. 
Mudança no estilo de vida. 
- Presença de comorbidades tanto Clinicas como psiquiátricas. 
- Tratamento específicos para Compulsões Alimentares: 
Antidepressivos. 
Topiramato. 
Sibutramina: 
Agente promotor de saciedade. 
Pode ser auxilio para à perda de peso. 
Efeitos colaterais. 
Lisdexanfetamina – com ressalvas. 
INTERNAÇÃO TB: 
- Rápido ou persistente declínio da ingesta de alimentos. 
Manutenção da Perda de Peso, apesar das intervenções ambulatoriais – 
IMC. 
- Recusa do paciente em aderis ao tratamento. 
- Ideação / Planejamento suicida. 
- Hipotensão ortostática importante: 
- Bradicardia com FC < 40 bpm ou Taquicardia com FC > 110 bpm. 
- Incapacidade de manter a temperatura corporal. 
- Alterações laboratoriais graves. 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇA CLÍNICAS ENTRE AN E BN: 
ANOREXIA NERVOSA: BULEMIA NERVOSA: 
Perca de Peso Grave. Menor perca de peso. 
E um peso normal ou acima do normal. 
Grave Distorção da Imagem. Quadro existe é menos acentuado. 
Maior incidência aos 16 anos. Maior incidência aos 20 anos. 
Negam fome. Referem fome. 
Mais Introvertidas. Mais extrovertidas. 
O comportamento alimentar é considerado normal pela paciente e o 
desejo de controlar o peso é justo e adequado. 
O comportamento é motivo de vergonha, culpa e há desejo de ocultá-lo. 
Sexualmente Inativas. Mais Ativas Sexualmente. 
Traços obsessivos de personalidade podem estar presentes. Traços Histriônicos e Borderline podem estar presentes. 
Comorbidades com doenças afetivas e quadros ansiosos. Comorbidades com doenças afetivas e abuso de álcool, drogas e 
impulsividade.

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