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M2 MISCO unirv 5 periodo

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Doenças reemergentes, emergentes e negligenciadas – 14/09 
Doenças Reemergentes 
Doenças reemergentes são aquelas devidas ao 
reaparecimento ou, aumento do número de 
infecções por uma doença já conhecida, mas que, 
por ter causado tão poucas infecções, já não era 
considerada um problema de saúde pública. 
Doenças reemergentes, indicam mudança no 
comportamento epidemiológico de doenças já 
conhecidas, que haviam sido controladas, mas que 
voltaram a representar ameaça à saúde humana. 
Inclui-se aí a introdução de agentes já conhecidos 
em novas populações de hospedeiros suscetíveis. 
Na história recente do Brasil, por exemplo, 
registra-se o retorno da dengue e da cólera e a 
expansão da leishmaniose visceral (BOULOS, 
2001; BRASIL, 2008). 
 CÓLERA: A cólera reapareceu em países onde 
já havia previamente desaparecido à medida em 
que as condições de saneamento e alimentação se 
deterioraram. Em 1991, na América do Sul, mais 
de 390 mil casos foram notificados, sendo que por 
um século não se registavam casos de cólera. 
DENGUE: A dengue espalhou-se por vários 
países do sudeste asiático desde a década de 50 e 
reemergiu na América na década de 90, como 
consequência da deterioração do controlo ao 
mosquito e a disseminação do vector nas áreas 
urbanas. 
DIFTERIA: Reemergiu na Federação Russa e 
algumas outras repúblicas da antiga União 
Soviética em 1994 e culminou em 1995 com mais 
de 50.000 casos relatados. A reemergência está 
associada a um declínio dramático nos programas 
de imunização seguidos de uma “falência” nos 
serviços de saúde que se iniciou com o fim da 
URSS. 
FEBRE RIFT VALLEY (RVF): Doença 
caracterizada por febre e mialgia, mas em alguns 
casos progride para retinite, encefalite ou 
hemorragia. Seguindo uma anormal temporada 
chuvosa no Kenya e na Somália no fim de 1997 e 
início de 1998, RVF ocorreu em vastas áreas, 
causando febre hemorrágica e morte pela 
população humana. O severo grau desta doença 
deve-se a muitos factores, incluindo condições 
climáticas, má nutrição e possivelmente, outras 
infecções. 
FEBRE AMARELA: Exemplo de doença para a 
qual há várias vacinas, mas, devido ao uso não 
generalizado para todas as áreas de risco, 
epidemias continuam a ocorrer. A ameaça da febre 
amarela está presente em 33 países africanos e 8 
sul americanos. É comum em florestas tropicais 
onde o vírus sobrevive em macacos. As pessoas 
levam vírus para os vilarejos e a simples presença 
de um vector espalha rapidamente a doença, que 
mata facilmente pessoas imuno-suprimidas. 
TUBERCULOSE: A tuberculose comporta-se 
como uma doença reemergente devido ao aumento 
gradativo de casos no passar dos últimos anos. 
Isto dá-se devido ao processo de selecção 
responsável pela existência de cepas altamente 
resistentes a antibióticos. Além disso, o HIV 
contribui largamente para a manifestação da 
doença. 
CAUSAS COMUNS DE EMERGÊNCIA E 
RE-EMERGÊNCIA DE DOENÇAS 
INFECCIOSAS: 
- Modelos de desenvolvimento econômico 
determinando alterações ambientais, migrações, 
processos de urbanização sem adequada 
infraestrutura urbana, grandes obras como 
hidrelétricas e rodovias; 
- Fatores ambientais como desmatamento, 
mudanças climáticas (aquecimento global), secas 
e inundações; 
- Aumento do intercâmbio internacional, que 
assume o papel de "vetor cultural" na 
disseminação das doenças infecciosas; 
- Incorporação de novas tecnologias médicas, com 
uso disseminado de procedimentos invasivos; 
- Ampliação do consumo de alimentos 
industrializados, especialmente os de origem 
animal; 
- Desestruturação/inadequação dos serviços de 
saúde e/ou desatualização das estratégias de 
controle de doenças; 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
- Aprimoramento das técnicas de diagnóstico, 
possibilitando diagnósticos etiológicos mais 
precisos; 
- Processo de evolução de microrganismos: 
mutações virais, emergência de bactérias 
resistentes. 
Todos esses fatores podem favorecer o 
aparecimento de novas doenças e alteração no 
comportamento epidemiológico de doenças 
antigas, tornando o quadro sanitário mais 
complexo do que a idéia de uma transição 
epidemiológica, pensada como simples sucessão 
de fases decorrentes, fundamentalmente, do 
processo de envelhecimento populacional e 
desenvolvimento científico, fazia supor (LUNA, 
2002). 
Doenças emergentes 
Doenças emergentes como aquelas doenças 
infecciosas cuja incidência aumentou nas duas 
últimas décadas ou tendem a aumentar no futuro. 
No sentido de especificar melhor esta definição, 
um tanto vaga, são mencionadas diferentes 
circunstâncias que podem caracterizar a 
emergência de novos problemas de saúde. 
A primeira dessas circunstâncias corresponde ao 
surgimento ou identificação de novos agentes 
etiológicos, anteriormente desconhecidos, como 
por exemplo, o vírus da (HIV) Síndrome de 
Imunodeficiência Adquirida. 
Outra situação também enquadrada nessa 
definição é a relativa ao aumento da incidência e 
disseminação de doenças que anteriormente 
estavam controladas como a cólera. 
Outras doenças têm sua incidência aumentada em 
decorrência do crescimento dos grupos expostos, 
tais como, imunossuprimidos, idosos, pacientes 
institucionalizados, moradores de rua, migrantes, 
crianças em berçários e escolas maternais, pobres 
em geral. 
Agentes microbianos resistentes aos desinfetantes 
como cloro e aos medicamentos representam outro 
conjunto de doenças que podem ser definidas 
como problemas emergentes. 
Completam a relação as doenças produzidas pela 
exposição a animais, tais como, a infeção por 
hantanvírus e a doença de Lyme; a disseminação 
das doenças tropicais como a malária, o dengue, a 
tripanossomíase americana; e, aquelas doenças 
cujo aumento de incidência decorre diretamente 
de uma vigilância epidemiológica ineficiente ou 
insuficiente. 
Os novos agentes etiológicos têm, provavelmente, 
sua origem nas amplas transformações sociais 
observadas nos últimos 25 anos, acompanhadas de 
alterações importantes em vários ecossistemas. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) 
convocou um grupo de cientistas e especialistas 
em saúde pública para listar de cinco a dez 
doenças emergentes que devem ser priorizadas, 
devido a grande chance de epidemias num futuro 
próximo, e que ainda não existe medicamento 
específico para controle. A atenção voltada para 
essas doenças irá ajudar na pesquisa e 
desenvolvimento (P&D) de ferramentas que 
poderão ser utilizadas no combate e controle de 
possíveis futuras epidemias. 
A lista inicial contém as seguintes doenças: 
1. Febre hemorrágica da Criméia (do Congo); 
2. Doença do vírus Ebola; 
3. Febre hemorrágica de Marburg; 
4. Febre de Lassa; 
5. Síndrome Respiratória do Oriente Médio 
(MERS); 
6. Síndrome Respiratória Aguda Grave 
(SARS); 
7. Infecção pelo vírus Nipah; 
8. Febre do Vale do Rift. 
Essa lista inicial será revisada anualmente ou 
quando uma nova doença venha a aparecer. 
A partir dessa listagem será possível iniciar ou 
melhorar o processo de P&D para desenvolver 
métodos de diagnóstico, vacinas e terapias para 
essas doenças. 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
Três ouras doenças foram classificadas como 
“sérias”, demandando ação da OMS para 
promover a P&D o mais rápido possível: 
 Infecção pelo vírus Zika; 
 Infecção pelo vírus Chikungunya; 
 Síndrome febril grave com 
trombocitopenia. 
Outras doenças potencialmente causadoras de 
epidemias, como dengue, HIV/AIDS, tuberculose 
e malária, não foram incluídas na lista devido a 
uma rede de pesquisa e controle já estabelecida. 
Como podemos perceber os vírus estão à solta! E 
o Brasil está sofrendo com grandes epidemias 
virais, como a da Zika, dengue e Chikungunya. 
Grande esforço deve ser feito para que essas 
infecções sejam controladas, vacinas sejamproduzidas e medicamentos desenvolvidos. 
Doenças Negligenciadas 
Ricardo Valverde 
As doenças negligenciadas são aquelas causadas 
por agentes infecciosos ou parasitas e são 
consideradas endêmicas em populações de baixa 
renda. Essas enfermidades também apresentam 
indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos 
em pesquisas, produção de medicamentos e em 
seu controle. As doenças tropicais, como 
a malária, a doença de Chagas, a doença do 
sono (tripanossomíase humana africana, THA), 
a leishmaniose visceral (LV), a filariose linfática, 
o dengue e a esquistossomose continuam sendo 
algumas das principais causas de morbidade e 
mortalidade em todo o mundo. Estas 
enfermidades, conhecidas como doenças 
negligenciadas, incapacitam ou matam milhões de 
pessoas e representam uma necessidade médica 
importante que permanece não atendida. Embora 
as doenças tropicais e a tuberculose sejam 
responsáveis por 11,4% da carga global de 
doença, apenas 21 (1,3%) dos 1.556 novos 
medicamentos registrados entre 1975 e 2004, 
foram desenvolvidos especificamente para essas 
doenças. Portanto, 1.535 medicamentos foram 
registrados para outras doenças. 
As doenças negligenciadas são um grupo de 
doenças tropicais endêmicas, especialmente entre 
as populações pobres da África, Ásia e América 
Latina. Juntas, causam entre 500 mil e 1 milhão de 
óbitos anualmente. As medidas preventivas e o 
tratamento para algumas dessas moléstias são 
conhecidos, mas não são disponíveis 
universalmente nas áreas mais pobres do mundo. 
Em alguns casos, o tratamento é relativamente 
barato. Em comparação às doenças 
negligenciadas, as três grandes enfermidades 
(Aids, tuberculose e malária), geralmente recebem 
mais recursos, inclusive para pesquisa. As doenças 
negligenciadas podem também tornar a Aids e a 
tuberculose mais letais. 
Um estudo recente sobre o financiamento mundial 
de inovação para doenças negligenciadas (G-
Finder2, na sigla em inglês) revelou que menos de 
5% deste financiamento foram investidos no 
grupo das doenças extremamente negligenciadas, 
ou seja, doença do sono, leishmaniose visceral e 
doença de Chagas, ainda que mais de 500 milhões 
de pessoas sejam ameaçadas por estas três 
doenças parasitárias. As doenças negligenciadas 
são um problema global de saúde pública, mas a 
P&D das indústrias farmacêuticas é orientada 
quase sempre pelo lucro, estando o setor industrial 
privado focado nas doenças globais para as quais 
medicamentos podem ser produzidos e 
comercializados com geração de lucros. Com 
baixo poder aquisitivo e sem influência política, 
os pacientes e sistemas de saúde mais pobres não 
conseguem gerar o retorno financeiro exigido pela 
maior parte das empresas voltadas ao lucro. 
Esse cenário levou à criação da iniciativa 
Medicamentos para Doenças Negligenciadas 
(DNDi), uma organização de pesquisa e 
desenvolvimento sem fins lucrativos que trabalha 
com a finalidade de oferecer novos tratamentos 
para doenças negligenciadas, em particular, para a 
doença do sono (tripanossomíase humana 
africana), doença de Chagas, leishmaniose, 
infecções por helmintos específicos (filariais), 
malária e HIV pediátrico. Desde a sua criação em 
2003, a DNDi disponibilizou seis tratamentos: 
dois antimaláricos de dose fixa (ASAQ e ASMQ), 
a terapia combinada de nifurtimox e eflornitina 
(NECT) para a fase avançada da doença do sono, 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
a terapia combinada à base de estibogluconato de 
sódio e paromomicina (SSG & PM) para a 
leishmaniose visceral na África, um conjunto de 
terapias de combinação para a leishmaniose 
visceral na Ásia e uma dosagem pediátrica do 
benznidazol para a doença de Chagas. O escritório 
regional da DNDi na América Latina está sediado 
no Rio de Janeiro, onde funciona desde 2004. E a 
Fiocruz tem sido um importante parceiro da 
DNDi. Após seu lançamento, em abril de 2008, a 
DNDi e o Instituto de Tecnolgia em Fármacos 
(Farmanguinhos/Fiocruz) concluíram a 
transferência de tecnologia do ASMQ para a 
empresa farmacêutic Cipla, na Índia. Atualmente, 
um estúdio clínico multicêntrico de fase 4 avalia o 
ASMQ como possível alternativa para o 
tratamento da malária na África. 
No fim de 2012, a Fundação anunciou a assinatura 
de um acordo colaborativo para o 
desenvolvimento de novos medicamentos e 
vacinas para doenças negligenciadas típicas dos 
trópicos. A parceria terá início com a produção de 
um medicamento para o combate à malária 
cerebral, que ocorre quando o protozoário 
causador da doença adere às paredes dos vasos 
sanguíneos na região do cérebro, o que resulta na 
obstrução do fluxo sanguíneo. 
Fonte: Agência Fiocruz de Notícia
 
Seminário– 21/09 
Programa de Atenção a Tuberculose. 
Tuberculose 
A tuberculose (TB) é uma doença em que a reação 
inflamatória consiste na formação de granulomas 
e acomete os pulmões, pleura e linfonodos. O 
principal agente etiológico é o Mycobacterium 
tuberculosis. A principal via de transmissão da 
doença é por aerossóis por meio das gotículas 
geradas pela respiração, espirros e tosse, que 
ficam em suspensão por longo período de tempo. 
Sabe-se que os principais sintomas da doença são: 
emagrecimento, sudorese noturna, febre 
vespertina, cansaço/fadiga. O diagnóstico da TB é 
realizado a partir de exames bacteriológicos e por 
radiografia de tórax. Tem-se conhecimento que o 
tratamento dura no mínimo seis meses sendo 
gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde 
(SUS). A profilaxia é realizada por meio da 
vacinação com BCG (bacilo Calmette Guérin) que 
é ofertada pelo SUS. 
1- Breve resumo da doença 
A tuberculose (TB) é uma doença granulomatosa 
em que a reação inflamatória consiste na formação 
de granulomas e acomete os pulmões, pleura e 
linfonodos. O principal agente etiológico é o 
Mycobacterium tuberculosis (também conhecido 
como bacilo de Koch) que é caracterizado por ser 
álcool-ácido resistente, bacilo móvel, aeróbio 
facultativo e com tempo de duplicação de 18-24 
horas. A principal via de transmissão da doença é 
por aerossóis por meio das gotículas geradas pela 
respiração, espirros e tosse, que ficam em 
suspensão por longo período de tempo. Se o 
bacilo de Koch chegar aos alvéolos pulmonares 
ocorre a primoinfecção (1º contato com o bacilo). 
O bacilo produz uma reação inflamatória muito 
intensa nos tecidos à sua volta e o pulmão reage 
produzindo muco e gera a tosse produtiva. 
Sabe-se que os principais sintomas da doença são: 
emagrecimento, sudorese noturna, febre 
vespertina, cansaço/fadiga. O diagnóstico da TB é 
realizado a partir de exames bacteriológicos 
(bacterioscopia, teste rápido molecular para 
tuberculose, cultura para micobactéria) e por 
radiografia de tórax. Tem-se conhecimento que o 
tratamento dura no mínimo seis meses sendo 
gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde 
(SUS). São usados quatro fármacos: rifampicina, 
isoniazida, pirazinamida e etambutol. O vínculo 
entre o paciente e o profissional da saúde é 
essencial e deve ocorrer orientação quanto às 
características da doença e do tratamento. É 
importante ressaltar que todas as pessoas com 
tuberculose devem realizar o tratamento até o 
final, pois o abandono do tratamento pode resultar 
em tuberculose drogaressistente. 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
A profilaxia é realizada por meio da vacinação 
com BCG (bacilo Calmette Guérin) que é ofertada 
pelo SUS e protege a criança contra a tuberculose 
miliar e a tuberculose meníngea. Além disso, é 
importante o controle de infecção, como evitar 
aglomerações, manter ambientes com ventilação e 
com entrada de luz solar, além da higiene da 
tosse. 
INDICADORES 
Tuberculose no mundo: 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2016): 
Estima-se que um terço da população mundial 
estejainfectada pelo bacilo Koch. As regiões da 
África e da Ásia são as que apresentam maior 
risco para o adoecimento. 
 
Estima-se que um terço da população mundial 
esteja infectada pelo bacilo Koch. As regiões da 
África e da Ásia são as que apresentam maior 
risco para o adoecimento. 
Tuberculose no Brasil 
Carga da doença segundo dados do Ministério da 
Saúde, no ano de 2015: 
 
 
 
 
Metas 
 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
O objetivo final é um mundo livre da tuberculose: 
zero morte, zero novos casos e zero sofrimento 
devido a tuberculose (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, c2017). As metas, para 
cumprimento em 2035 são: 
· Reduzir o coeficiente de incidência em 90,0%, 
comparado com 2015 e, 
· Reduzir o número de óbitos por tuberculose em 
95,0%, comparado com 2015 
Para isso, estabelece marcos intermediários para 
os anos de 2020, 2025, 2030 
Para o alcance das metas, a estratégia da OMS 
prevê o estabelecimento de 3 pilares: 
 
Programa Nacional de Controle da 
tuberculose: 
· Manter a detecção anual de pelo menos 70% dos 
casos estimados de TB 
· Tratar corretamente 100% dos casos de 
tuberculose diagnosticados e curar pelo menos 
85% dos mesmos 
·Manter o abandono de tratamento em percentuais 
considerados aceitáveis (5%) 
· Expandir o tratamento supervisionado para 
100% das unidades de saúde dos municípios 
prioritários, e pelo menos para 80% dos 
bacilíferos destes municípios até 2007 
· Manter registro atualizado dos casos 
diagnosticados e 100% do resultado de tratamento 
· Aumentar em 100% o número de sintomáticos 
respiratórios examinados (2004/2007) 
· Disponibilizar testes anti-HIV para 100% dos 
adultos com TB 
- Houve uma tendência de queda na incidência do 
número de Tuberculose entre 2011 e 2016; 
aumento entre 2017 e 2019 e em 2020 no 
momento da pandemia uma acentuada redução do 
número de casos, provavelmente devida as 
medidas de isolamentos propostos para a época. 
- Já o objetivo proposto pela OMS, era atingir uma 
redução de 35% na incidência de tuberculose entre 
os anos de 2015 a 2020, no entanto houve uma 
redução de apenas 7,8% 
Notificações: 
 
✓ Medida de proteção 
Objetivo: prevenir o adoecimento por tuberculose 
na população infectada e não infectada. 
Para que a prevenção seja eficaz deve-se seguir as 
seguintes medidas: 
1- Ter apoio para a programação de vacinação 
BCG do Programa Nacional de Imunização (PNI) 
nos municípios; 
2- Reforçar em conjunto com os técnicos do PNI 
a implantação da vacina BCG nas Maternidades 
 3- Ser avaliado os dados da vacina BCG 
disponibilizados pelo SI-API, para tomada de 
decisões; 
4- Analisar a incidência das formas graves de TB 
em relação às coberturas de vacinação para 
avaliação de impacto; 
5- Controlar e monitorar os eventos adversos à 
vacina BCG, em conjunto com os técnicos do PNI 
municipal/estadual/regional; 
6-Monitorar a administração, o acompanhamento 
e a avaliação operacional da quimioprofilaxia; 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
7- Aplicar quimioprofilaxia segundo as Normas 
vigentes realizando seu acompanhamento e 
avaliando seus resultados; 
8- Estabelecer normas que visam a definição de 
medidas de Biossegurança - administrativa, 
ambientais e de proteção respiratória - focando na 
proteção de profissionais de saúde e usuários de 
unidades de saúde de maior risco de transmissão 
da TB. 
✓ Integração com Atenção básica 
O objetivo deste componente é consolidar as 
ações do Programa Nacional de Controle da 
Tuberculose na Atenção Básica, incluindo a 
estratégia do Programa Saúde da Família (PSF) e 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde 
(PACS). Ações: 
1. Capacitar, com participação dos PEP, os 
profissionais de saúde da Atenção Básica – PACS 
e PSF - nas ações de vigilância, prevenção, 
controle e ações assistenciais adequadas para 
diagnóstico e tratamento da tuberculose; 
2. Ampliar a estratégia de Tratamento 
Supervisionado a todas as Unidades de Saúde dos 
municípios prioritários do PNCT; 
O MANUAL DE RECOMENDAÇÕES PARA O 
CONTROLE DA TUBERCULOSE NO BRASIL 
RECOMENDA: 
Encontrar precocemente os sintomáticos 
respiratórios (SR) por meio da ESF ou UBS → 
Realizar o seu correto encaminhamento → 
interromper a cadeia de transmissão da doença → 
oferecer tratamento adequado 
A Busca ativa do SR deve ser realizada 
permanentemente por todos os serviços de saúde 
→ Níveis PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO e 
TERCIÁRIO 
Estratégias especiais de Busca Ativa de SRs: 
- Estratégia Saúde da Família (ESF) e Programa 
Comunitário de Saúde (Pacs): a busca ativa deve 
ser estendida à comunidade, com a inclusão da 
identificação do SR na visita mensal para todos 
os moradores do domicílio; 
- Hospitais gerais e emergências: o interrogatório 
sintomatológico deve ser implementado na 
admissão e os casos suspeitos devem ser 
isolados até os resultados saírem; 
- Serviços de atendimento de populações com 
HIV/AIDS: identificação dos doentes 
bacilíferos; 
- Sistema prisional: a atividade deve ser 
implementada tanto no momento da inclusão 
quanto na rotina periódica dos presos; 
- População indígena e moradores de rua: deve-se 
estabelecer rotina de busca ativa do SR; 
- Outras instituições fechadas: asilos, hospitais 
psiquiátricos, albergues de população de rua 
etc. A estratégia deve ser realizada na admissão 
e periodicamente. 
✓ Capacitação e treinamento 
O objetivo deste componente é desenvolver com 
os Pólos de Educação Permanentes – PEP 
formação e qualificação dos trabalhadores da 
saúde, articulando atores locais, representantes de 
gestão dos Serviços, da Formação e do Controle 
Social, tendo como eixo norteador a realidade em 
saúde em todas as esferas da atenção à saúde. 
Rever metodologia de conteúdos de capacitação 
de TB de acordo com as necessidades nacionais 
estaduais e municipais de cobertura e diretrizes 
dos Pólos de Educação Permanente 
Ações: 
1. Articular com os Pólos de Educação 
Permanentes, por intermédio da Secretaria de 
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 
(SGTES), o desenvolvimento das capacitações dos 
recursos humanos; 
2. Realizar seminário em conjunto com os PEP, 
SVS, SGTES e SAS para definir programação de 
capacitação dos profissionais que trabalham na 
área de TB. 
Plano Nacional pelo fim da TB. 
- Apresentação no Comitê Técnico Assessor da 
estratégia pós-2015 para a elaboração do plano 
nacional. 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
- Composição de equipe no PNCT para coordenar 
as atividades de elaboração do plano. 
- Elaboração de diagnóstico situacional pelo 
PNCT com apoio da academia para identificação 
de cenários. 
- Grupo de trabalho para identificação dos 
objetivos e estratégias. 
- Reunião com representantes das coordenações 
estaduais, sociedade civil e academia para 
aprimoramento do plano. 
- Apresentação do plano em diversas áreas do 
Ministério da Saúde. 
- Realização de audiência pública na Câmara dos 
Deputados para discussão do plano. 
- Realização de consulta pública. 
- Apresentação do Plano em reunião da Comissão 
Intergestores Tripartite. 
- Discussão no Grupo Técnico de Vigilância em 
Saúde da Comissão Intergestrores Tripartite. 
- Lançamento do plano. 
O planejamento de cada local deverá ser feito com 
base em seu diagnóstico situacional e a sua 
situação quanto aos subcenários epidemiológicos 
e operacionais da tuberculose. 
O Plano Brasileiro pelo Fim da Tuberculose foi 
construído considerando a meta de redução de 
incidência e da mortalidade até o ano de 2035. 
Esse plano define as estratégias para cada um dos 
objetivos identificados nos três pilares. Espera-se 
que essas estratégias sejam suporte para os 
programas de controle da tuberculose, nas três 
esferas de governo, na construçãode seus planos 
de trabalho, considerando suas respectivas 
competências estabelecidas no SUS. 
Pilar 1 – Prevenção e cuidado integrado 
centrados na pessoa com tuberculose 
OBJETIVOS e ESTRATÉGIAS 
Diagnosticar precocemente todas as formas de 
tuberculose, com oferta universal de cultura e teste 
de sensibilidade, incluindo o uso de testes rápidos. 
 EX: Fortalecer a rede de diagnóstico 
laboratorial existente no País. 
 Ampliar o acesso aos métodos 
diagnósticos com o teste rápido molecular, 
baciloscopia, cultura, teste de 
sensibilidade, entre outros. 
 Ampliar a realização de cultura e teste de 
sensibilidade para todos os casos de 
tuberculose. 
Tratar de forma adequada e oportuna todos os 
casos diagnosticados de tuberculose visando à 
integralidade do cuidado. 
 EX: Estimular o desenvolvimento do 
cuidado centrado na pessoa com 
tuberculose. 
 Organizar a rede de atenção local, tendo 
em vista a organização da Atenção Básica, 
unidades de pronto atendimento, 
referências e hospitais, para favorecer o 
acesso e a qualidade da assistência. 
 Integrar ações de vigilância 
epidemiológica e assistência 
Intensificar as atividades colaborativas TB-HIV 
 EX: Estabelecer grupos de trabalho para 
planejar ações em conjunto TB-HIV. 
 Oferecer testagem para HIV a todas as 
pessoas com tuberculose. 
 Realizar rastreamento da tuberculose em 
todas as visitas da pessoa vivendo com 
HIV aos serviços de saúde 
Intensificar as ações de prevenção 
 EX: Implantar a vigilância da Infecção 
Latente de Tuberculose (ILTB). 
 Incorporar novas tecnologias para o 
diagnóstico da ILTB no País, com o 
objetivo de ampliar a rede de diagnóstico 
da ILTB. 
Pilar 2 – Políticas arrojadas e sistema de apoio 
Fomentar ações para garantir a realização das 
atividades de cuidado e prevenção da doença com 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
recursos adequados (humanos, infraestrutura e 
financeiros) 
 EX: Inserir ações de controle da 
tuberculose nos Planos Plurianuais. 
 Pautar a tuberculose nas instâncias de 
pactuação e controle social. 
 Implementar ações de comunicação, 
advocacy e mobilização social para 
ampliar a visibilidade da doença. 
Fortalecer a articulação intra e intersetorial para 
garantia dos direitos humanos e cidadania nas 
ações de controle da doença 
 EX: Pautar a tuberculose na agenda 
política das três esferas de governo, por 
meio da articulação com executivo, 
legislativo e judiciário. 
 Pautar a tuberculose nas seguintes agendas 
de trabalho: Assistência Social, Educação, 
Justiça, Direitos Humanos, entre outros. 
Fortalecer a participação da sociedade civil nas 
estratégias de enfrentamento da doença 
 EX: Estabelecer espaços de articulação 
entre gestão e sociedade civil para o 
controle da tuberculose. 
 Fomentar ações comunitárias de 
mobilização social para o enfrentamento 
da doença. 
Melhorar a qualidade dos sistemas informatizados 
de registro de casos para tomada de decisão mais 
oportuna 
 EX: Aprimorar a análise dos indicadores 
relacionados à doença. 
 Adequar os sistemas de informação Sinan, 
SITETB, GAL, entre outros, para atender 
às necessidades da vigilância da 
tuberculose. 
Pilar 3 – Intensificação da pesquisa e inovação 
Estabelecer parcerias para fomentar a realização 
de pesquisas no País em temas de interesse para 
saúde pública 
 EX: Fortalecer a integração dos programas 
de controle da tuberculose com instituições 
acadêmicas e sociedade civil. 
 Participar da implementação da agenda 
prioritária de pesquisas de tuberculose em 
todas as esferas de governo. 
 Fomentar parcerias intersetoriais para 
promover a realização de pesquisa em 
tuberculose. 
 Apoiar o desenvolvimento científico e 
tecnológico no País. 
 Incentivar a divulgação dos resultados das 
pesquisas desenvolvidas 
Promover a incorporação de iniciativas inovadoras 
para aprimorar o controle da tuberculose 
 EX: Estimular a utilização dos resultados 
das pesquisas no enfrentamento da 
tuberculose. 
 Estimular a troca e a implantação de 
experiências exitosas das ações de controle 
entre os programas de controle da 
tuberculose. 
 Incorporar, de maneira oportuna, novas 
tecnologias de diagnóstico. 
 Incorporar, de maneira oportuna, novos 
medicamentos aos esquemas de tratamento 
da doença ativa e infecção latente. 
Para o desenvolvimento das estratégias, dada a 
divisão de poderes entre as três esferas de governo 
e a autonomia de cada um deles, as iniciativas 
políticas tornam-se altamente interdependentes, o 
que exige a construção e a integração de parcerias 
entre os entes políticos federados (União, estados, 
Distrito Federal e municípios). 
Programa de Atenção a Hanseníase 
Hanseníase 
- É uma doença infectocontagiosa, de evolução 
lenta, que se manifesta principalmente através de 
sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na 
pele e nos nervos periféricos, principalmente nos 
olhos, mãos e pés. 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
- É causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo 
de Hansen. 
- O homem é considerado a única fonte de 
infecção 
-O diagnóstico precoce da hanseníase e o seu 
tratamento cura a doença, interrompe a 
transmissão e previne as sequelas. 
 
Representação esquemática das formas 
clínicas multibacilar (5A) e paucibacilar (5B) da 
hanseníase: 
 
Diagnóstico 
Diagnóstico Clínico: 
- Anamnese; 
- Avaliação dermatológica; 
- Avaliação neurológica; 
- Diagnóstico dos estados reacionais; 
- Diagnóstico diferencial; 
- Classificação do grau de incapacidade física 
Diagnóstico Laboratorial: 
Baciloscopia: O diagnóstico laboratorial é um 
parâmetro para a definição de caso, porém o 
diagnóstico é eminentemente clínico. 
Tratamento 
POLIQUIMIOTERAPIA 
- Eliminação do bacilo; 
- Interrompe a transmissão da doença: 
Rifampicina, Dapsona e Clofazimina 
- Administrações para os esquemas paucibacilar e 
multibacilar 
Indicadores 
- No Brasil, a hanseníase apresenta ainda elevada 
magnitude e morbidade, causando deficiências 
físicas e deformidades que evoluem no desfecho 
clínico, estigma social, perda de produtividade e 
elevados custos para os serviços de saúde. 
 
 
Vigilância epidemiológica 
- Hanseníase é Doença de Notificação 
Compulsória em todo o Território Nacional. 
- A vigilância epidemiológica é responsável pela 
descoberta precoce dos casos existentes na 
comunidade e o seu tratamento. 
Objetivos 
- Identificar a fonte de contágio do doente; 
- Descobrir novos casos de hanseníase entre as 
pessoas que convivem com o doente no mesmo 
domicílio (contatos intra domiciliares do doente); 
- Prevenir a contaminação de outras pessoas. As 
que vivem com o doente correm um maior risco 
de serem contaminadas. 
Vacinação BCG (Bacilo de Calmette- Guérin) 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
- Maior proteção para as formas multibacilares da 
doença; 
- Prioritariamente está destinada ao grupo de risco, 
contatos intra domiciliares; 
- A aplicação de duas doses da vacina BCG-ID a 
todos os contatos intra domiciliares dos casos de 
hanseníase. 
 
Detecção passiva 
- Pode ocorrer: 
Na demanda espontânea da população para os 
serviços da unidade de saúde em que poderá haver 
casos com sinais e sintomas dermatológicos e/ou 
neurológicos; 
Nos encaminhamentos feitos por outras unidades 
de saúde para confirmação diagnóstica da doença 
- casos suspeitos de hanseníase. 
Detecção ativa 
- Investigação epidemiológica de um caso 
conhecido (exame de contatos); 
- Exame das pessoas que demandam 
espontaneamente os serviços gerais da unidade de 
saúde por outros motivos que não sinais e 
sintomas dermatológicos ou neurológicos; 
- Exame de grupos específicos - em prisões, 
quartéis, escolas, de pessoas que se submetema 
exames periódicos, etc.; 
- Mobilização da comunidade adstrita à unidade, 
principalmente em áreas de alta prevalência da 
doença, para que as pessoas demandem os 
serviços de saúde sempre que apresentarem sinais 
e sintomas suspeitos. 
Há condições importantes para que o 
diagnóstico da hanseníase seja feito 
precocemente, referente às unidades e 
profissionais de saúde: 
- A população deve conhecer os sinais e sintomas 
da doença e deve estar informada de que a 
hanseníase tem cura. Deve estar informada, 
também, sobre o tratamento e estar motivada a 
buscá-lo nas unidades de saúde de seu município; 
- As unidades de saúde devem ter seus serviços 
organizados para desenvolver as atividades de 
controle da hanseníase, garantindo o acesso da 
população a esses serviços; 
- Os profissionais de saúde devem estar 
capacitados para reconhecer os sinais e sintomas 
da doença, isto é, para diagnosticar e tratar os 
casos de hanseníase; 
- Os profissionais de saúde, devem estar 
capacitados para realizar ações de promoção de 
saúde. 
Notificação de casos 
- Concluído o diagnóstico da doença, o caso deve 
ser notificado ao órgão de vigilância 
epidemiológica hierarquicamente superior, através 
de uma ficha de notificação/investigação do 
Sistema de Informações de Agravo de Notificação 
(SINAN). 
Acompanhamento dos casos 
- Informações relativas ao acompanhamento dos 
casos são úteis para a avaliação da efetividade do 
tratamento e para o monitoramento da prevalência 
da doença. 
- Essas informações devem ser registradas nas 
unidades de saúde (no prontuário do doente e na 
ficha de acompanhamento do caso). 
- Os faltosos devem ser precocemente 
identificados, para os procedimentos de busca, 
bem como os contatos intradomiciliares para 
exames dermatoneurológicos. 
- Já as pessoas que já completaram tratamento, 
segundo as normas técnicas, devem ser retiradas 
do registro ativo, através da alta por cura. 
- Outro aspecto importante é a busca de 
informações sobre os óbitos ocorridos dentre os 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
portadores da hanseníase, devendo ser registrado 
no prontuário e retirado do registro ativo - alta por 
óbito. 
- Aqueles que forem transferidos para serem 
acompanhados em outra unidade, devem ser 
registrados como transferência. 
Outros insumos 
- Os medicamentos antirreacionais também são 
adquiridos e distribuídos às Secretarias de Saúde 
pelo Ministério da Saúde. As Secretarias e 
Unidades de Saúde devem dar atenção ao 
cumprimento da Lei nº 10.651 de 16 de abril de 
2003, que dispõe sobre o uso da talidomida para 
mulheres em idade fértil. 
- Da mesma forma, devem-se seguir protocolos 
para corticoterapia prolongada e uso dos insumos 
para apoio à prevenção de incapacidades físicas de 
olhos, mãos e pés, durante e após o tratamento, 
conforme indicação. 
- Existem também outros insumos que são 
assegurados pelo Ministério da Saúde e que 
devem estar disponíveis nas unidades de saúde, 
como material para testes de sensibilidade e para 
coleta de material para baciloscopia. Além dos 
materiais básicos, em um serviço de referência, 
estão disponíveis, também, insumos para exames 
complementares, a fim de elucidar os casos de 
difícil diagnóstico. 
Referência e Contra Referência 
- No caso da hanseníase, devem ser organizadas, 
estruturadas e oficializadas todas as referências 
municipais, regionais e estaduais, além das contra 
referências, como foi decidido pelas políticas 
ainda vigentes do Sistema Único de Saúde (SUS). 
- A referenciação deve acontecer quando houver 
nos casos de paciente hansenianos, intercorrências 
clínicas, reações adversas ao tratamento, reações 
hansênicas, recidivas e necessidade de reabilitação 
cirúrgica, além em casos de dúvidas no 
diagnóstico e na conduta. 
- A contra referência deve estar acompanhada de 
um formulário que contém as informações sobre o 
encaminhamento e o que foi realizado no paciente, 
como o atendimento prestado, condutas tomadas, 
além das orientações a serem seguidas quando o 
paciente chegar ao estabelecimento de origem. 
Organização do sistema de informação 
- O prontuário da pessoa com hanseníase deverá 
ser o mesmo utilizado para os demais 
atendimentos realizados na unidade de saúde, 
acrescido de anexos constituídos por impressos 
específicos como cópia da ficha de notificação, 
ficha de avaliação neurológica simplificada e do 
grau de incapacidade física e de informações 
evolutivas sobre o acompanhamento do caso. 
É importante reiterar que constem do 
prontuário os seguintes formulários: 
- Cópia da ficha de notificação; 
- Protocolo complementar de diagnóstico de 
hanseníase em menores de 15 anos; 
- Formulário para avaliação do grau de 
incapacidade; 
- Formulário para avaliação neurológica 
simplificada; 
- Formulário de Vigilância de contatos intra 
domiciliares de hanseníase; 
- Outros formulários que se fizerem necessários 
para o acompanhamento eficiente dos doentes. 
Acompanhamento e Agendamento/ 
Aprazamento 
- A pessoa com hanseníase deverá ser agendada 
para a tomada da dose supervisionada a cada 28 
(vinte e oito) dias, utilizando-se cartões de 
agendamento para o registro da data de retorno à 
unidade de saúde e controle da adesão ao 
tratamento. 
- Ao retornar à unidade para receber a dose 
indicada, o paciente é submetido a uma revisão 
sistemática, feita pelo médico e/ou enfermeiro 
responsável pelo monitoramento clínico e 
terapêutico do paciente em questão, com o 
objetivo de procurar reações hansênicas, além de 
efeitos adversos causados pelos medicamentos em 
uso e também danos neurais. 
- É recomendado que no retorno do paciente, seja 
marcada, também, a vinda dos contatos dentro do 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
domicílio à unidade de saúde para fazer um exame 
clínico, orientar acerca da doença e aplicar a 
vacina BCG, conforme o padrão. 
Programa de Atenção à HIV/AIDS – 28/09 
 
- Com a evolução do tratamento, nem todo mundo 
que vive com HIV chega a desenvolver a AIDS, 
por isso há diferença entre os termos. 
- HIV é a sigla em inglês para virus da 
imunodeficiência humana, uma vez que o vírus 
ataca o sistema imunológico, responsável por 
defender o organismo de doenças. 
- As células mais atingidas são os linfócitos T 
CD4+. 
- A AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida, é o estágio mais avançado da doença 
causada pelo vírus HIV. 
- Mais vulnerável, o organismo fica mais sujeito a 
diversos agravos - as chamadas infecções 
oportunistas - que vão de um simples resfriado a 
infecções mais graves como tuberculose ou 
câncer. 
 
Prevenção 
- Use preservativo (masculino ou feminino em 
todas as relações sexuais; 
- Não compartilhe agulhas, seringas, canudos ou 
cachimbos; 
- Fique atento ao uso de material esterlicado na 
aplicação de tatuagens e piercings, 
- Realize o pré-natal com exames, na gestação; 
- Verifique o uso de materiais não esterilizados em 
clínicas odontológicas, manicures e barbearias; 
- Evite o uso abusivo de álcool e outras drogas 
ilicitas. Elas podem alterar o nivel de consciência 
do indivíduo e a capacidade de tomar decisões 
sobre a forma de se proteger. 
 
Profilaxia Pós Exposição 
- A Profilaxia Pós Exposição, ou PEP, consiste no 
uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir 
o risco de adquirir a infecção pelo HIV, hepatites 
virais e outras Infecções Sexualmente 
Transmissíveis (IST). Ela deve ser utilizada após 
qualquer situação em que exista risco de contágio, 
tais como: 
- Violência sexual; 
- Relação sexual desprotegida (sem o uso de 
camisinha ou com rompimento da camisinha); 
- Acidente ocupacional (com instrumentos 
perfurocortantes ou contato direto com material 
biológico). 
- A PEP deve ser iniciada precocemente o mais 
preferencialmente possível,nas primeiras 2 horas 
após a exposição de risco, ou em até, no máximo, 
72 horas subsequentes. 
- Os medicamentos devem ser tomados por 28 
dias ininterruptos, para maior efetividade da 
profilaxia, com acompanhamento do Servico de 
Atenção Especializada 
(SAE). 
 
Testes rápidos: detectar o vírus para o início 
precoce do tratamento 
- É crescente distribuição de teste rápido para as 
unidades de saúde do SUS 
- Em 2018, foram garantidas 12,5 milhões de 
unidades 
 
 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
 
 
 
 
Atribuições para a estratégia de saúde da família 
 
Atenção Primária UBS e ESF 
- Realização de ações de prevenção junto à 
comunidade e populações mais vulneráveis; 
- Disponibilizar materiais informativos, 
educativos e insumos de prevenção; 
- Facilitar a participação da Sociedade Civil 
Organizada; 
- Oferta de aconselhamento e testagem sorológica 
para HIV, sífilis, hepatite B e C para população 
em geral; 
- Oferta de aconselhamento e testagem rápida para 
gestantes no pré-natal, populações vulneráveis e 
portadores de TB (referenciar para SAE se HIV 
reagente); 
- Acolhimento e encaminhamento das pessoas 
com HIVIAids para os serviços de referência; 
- Promover ações em saúde compartilhadas com a 
atenção especializada, para pessoas vivendo com 
DST/HIVIAids (ações voltadas para a qualidade 
de vida - exercícios físicos, nutrição, saúde 
mental, saúde bucal, atendimento ginecológico ou 
saúde sexual e reprodutivo etc...) Avaliar quais 
questões clínicas devem ser compartilhadas - 
recomendar 
- Notificação de agravos compulsória 
 
Atenção Primária Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS) 
Os agentes comunitários de saúde integram a 
estratégia de saúde da família e atuam em ações 
educativas, de prevenção, acompanhamento e 
identificação de populações mais vulneráveis nos 
territórios 
Atenção Primária NASF I e ll 
 
- Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) 
foram criados com o objetivo de ampliar a 
abrangência e o escopo das ações da atenção 
básica, bem como sua resolubilidade. 
- São constituídos por equipes compostas por 
profissionais de diferentes áreas de conhecimento, 
que devem atuar de maneira integrada e apoiando 
os profissionais das Equipes Saúde da Família e 
da atenção básica para ações de prevenção e 
cuidados em saúde, compartilhando as práticas e 
saberes em saúde nos territórios sob 
responsabilidade destas equipes, atuando 
diretamente no apoio matricial. 
 
Atenção Secundária СТA 
- Disponibilizar materiais informativos, 
educativos e insumos para prevenção 
- Orientar quanto a redução do risco de 
transmissão sexual do HIV em situações de uso de 
álcool e outras drogas 
- Realizar atividades extramuros para promoção, 
prevenção e diagnóstico de HIV. 
- Realizar estratégias de mobilização (ex: "Fique 
Sabendo") 
- Promover articulação com as Redes temáticas 
(Materno Infantil, Urgências e Emergências, 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
Atenção Psicossocial e Oncológica), instituições 
locais, programas de DST/Aids e hepatites virais, 
ONG, SUAS, etc. 
- Realizar ações de vigilância epidemiológica 
- Capacitar profissionais de saúde e outros 
trabalhadores em aconselhamento, acolhimento e 
testagem. 
- Utilizar os sistemas de informação (ex: SINAN, 
SICTA) 
 
Atenção Secundária - Centros de Testagem e 
aconselhamento - CTA 
Acolhimento e Aconselhamento 
- Ofertar o aconselhamento 
- Abordagem sindrômica 
 
Diagnóstico (metodologias rápidas e 
sorológicas) 
- HIV (Portaria n° 151, de 14 de outubro de 2009); 
- Sifilis (Portaria 3242, de 30 de dezembro de 
2011). 
- Hepatite B (HBsAg + anti-HBc total); 
- Hepatite C (Anti-HCV); 
- Hepatite Delta (Anti-HDV), principalmente na 
Amazônia Ocidental 
 
Vacinação 
- Hepatite B dentre outras, e/ou referenciar para 
atenção primária à saúde (APS) ou serviços 
especializados (ex: CRIE) 
 
Encaminhamentos 
- Aos serviços de referência; 
- Atender os usuários no período que sucede o 
diagnóstico, enquanto aguardam atendimento nos 
serviços de referência; 
- Acompanhamento das parcerias sexuais 
sorodiscordantes. 
 
Atenção Secundária - SAE 
Realizar ações de prevenção e qualidade de 
vida direcionadas às pessoas vivendo com 
HIVIAids: 
- Facilitar acesso a insumos de prevenção, com 
incentivo a práticas sexuais seguras; 
- Promover ações para redução de danos; 
- Implementar a estratégia de profilaxia pós 
exposição sexual; 
- Oferecer atividades voltadas para a adesão; 
- Promover ações de Saúde Mental; 
- Realizar planejamento reprodutivo; 
- Realizar avaliação e acompanhamento 
nutricional; 
- Incentivar a prática de atividade física; 
- Realizar abordagem de parcerias sexuais; 
- Abordagem da Síndrome lipodistrófica. 
 
Atenção Secundária Serviços de Atenção 
Especializada -SAE 
 
- Prestar assistência clínica e psicossocial às 
PVHA: 
- Elaborar Projeto Terapêutico Singular; 
- Abordagem integral 
- Indicação de profilaxias primárias e secundárias 
para infecções oportunistas (I0) 
- Realização de Prova Tuberculínica e tratamento 
da infecção latente por TB (ILTB); 
- Garantia de tratamento para as Infecções 
Sexualmente Transmissíveis (IST); 
- Indicação e manejo de terapia antirretroviral 
(TARV); 
- Monitoramento laboratorial e manejo da falha 
terapêutica; 
- Prevenção e abordagem dos eventos adversos à 
TARV; 
- Diagnóstico e manejo das comorbidades e 
infecções oportunistas; 
- Diagnóstico e manejo das confecções (HBV, 
HCV, HTLV, entre outras); 
- Diagnóstico precoce, acompanhamento e 
tratamento da confecção TB-HIV; 
- Acompanhamento multiprofissional e 
interdisciplinar com garantia referência e contra 
referência, organizadas pela RAS. 
 
Atenção Secundária SAE 
Prestar assistência clínica e psicossocial às 
PVHA: 
- Realizar vacina para Hepatite B dentre outras, 
e/ou referenciar para atenção primária à saúde 
(APS) ou serviços especializados (ex: CRIE); 
- Referenciar para serviços de apoio diagnóstico e 
laboratorial; 
- Referenciar os usuários à uma unidade de 
dispensação de medicamentos (UDM); 
- Oferecer assistência aos casos de exposição 
sexual, acidente ocupacional e violência sexual, 
ou ter referência estabelecida para os mesmos. 
- Promover articulação com as Redes temáticas 
(redes temáticas pactuadas com a Comissão 
Intergestores Tripartite: Materno Infantil, 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
Urgências e Emergências, Atenção Psicossocial e 
Oncológica outras instituições locais e programas 
de DSTIAids e hepatites virais. 
- Organizar as ações de saúde a partir do 
instrumento Qualiaids 
- Realizar ações de vigilância epidemiológica 
relacionadas às DST, Aids e coinfecções 
 
Atenção Secundária Centro de Referência e 
Treinamento -DSTIAids CRT 
Além das atribuições para os SAE: 
- Oferecer atenção integral e especializada 
(ambulatorial) por equipe multiprofissional 
expandida, a adultos elou crianças elou 
adolescentes vivendo com DST/HIVIAids; 
- Ser referência técnica para a capacitação de 
recursos humanos dos diferentes níveis de 
complexidade dos serviços da rede SUS, no 
atendimento às DST/HIVIAids; 
- Contribuir com a supervisão técnica das demais 
equipes das unidades de saúde, em sua área 
geográfica. 
 
Atenção Secundária Serviços Especializados 
- Atender encaminhamentos para as diversas 
especialidades a partir dos fluxos definidos. 
- Policlínicas, ambulatório de especialidades: são 
unidades de saúde para prestação de atendimento 
ambulatorial em várias especialidades, incluindo 
ou não as especialidades básicas, podendo ainda 
ofertar outras especialidades não médicas. 
 Assistência Domiciliarterapêutica ADT 
- Deve ofertar abordagem assistencial, preventiva 
e educativa voltada à qualidade de vida das PVHA 
e seus familiares, diretamente em seus domicílios. 
 
Centros de Atenção Psicossocial CAPS AD 
- Oferecer atendimento à população, realizar o 
acompanhamento clínico e a reinserção social dos 
usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício 
dos direitos civis e fortalecimento dos laços 
familiares e comunitários. 
- Trabalhar com a lógica da redução de danos 
como eixo central ao atendimento aos 
usuários/dependentes de álcool e outras drogas. 
Centros de Reabilitação - CER 
- Muitas pessoas vivendo com aids tem 
consequências ou sequelas advindas das infecções 
oportunistas ou por reações adversas ao 
tratamento e até mesmo do próprio HIV, assim os 
serviços de reabilitação são fundamentais para 
garantir a integralidade da assistência para estes 
usuários. 
 
Atenção Secundária Unidades de Pronto 
Atendimento (UPAs 24hr) 
 
Ações nas UPA e PS 
- Ter os profissionais sensibilizados para o 
diagnóstico do HIV. 
- Testagem rápida para HIV. 
- Profilaxias pós exposição ao HIV, medicamentos 
disponíveis e referência; 
- Demanda acolhida através de critérios de 
avaliação de risco; 
- Fluxo de encaminhamentos definidos com 
garantida a referência e contra referência, 
resolução da urgência e emergência, provido o 
acesso à estrutura hospitalar e a transferência 
segura conforme a necessidade dos usuários; 
- Definição de protocolos clínicos, garantindo a 
eliminação de intervenções desnecessárias e 
respeitando a individualidade do sujeito, 
 
SAMU 
- O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU) realiza o atendimento de urgência e 
emergência em qualquer lugar residências, locais 
de trabalho e vias públicas. 
 
 
 
Referencias 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de 
Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças 
Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites 
Virais. 
• Manual técnico para o diagnóstico da infecção 
pelo HIV / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
Vigilância, Prevenção e Controle as Doenças 
Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites 
Virais. - 2. ed. - Brasília: Ministério da Saúde, 
2015. 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de 
Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. HIV/Aids, 
hepatites e outras DST / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Atenção Básica. - Brasília 
Ministério da Saúde, 2006. 196 p. il. 
 
 
DATASU: Departamento de Informática do SUS- 05/10
 
Relembrando… 
O SUS foi criado pela Constituição Federal de 
1988 e regulamentado pela Lei 8.080/90 
 
 Conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da administração 
direta e indireta, das fundações mantidas pelo 
Poder Público e em caráter complementar com a 
participação da Iniciativa privada. 
 
 Parte de uma concepção ampliada do direito à 
saúde e do papel do Estado na garantia desse 
direito 
 
SUS 
 
SISTEMA: União, Estados e Municípios 
ÚNICO: Mesma doutrina e filosofia de atuação 
SAÚDE: Ausência de doença/ Bem estar físico, 
psíquico e social/ Exercício pleno da cidadania 
com felicidade 
 
A Lei 8.080/90 estabelece o papel das 
informações em saúde e a formação dos sistemas 
de informação 
 
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação 
com os níveis estaduais e municipais do Sistema 
Único de Saúde - SUS, organizará, no prazo de 
dois anos, um sistema nacional de informações em 
saúde, integrado em todo o território nacional, 
abrangendo questões epidemiológicas e de 
prestação de serviços. 
 
DADO x INFORMAÇÃO 
DADO: 
"um valor quantitativo e qualitativa referente a um 
fato ou circunstância" 
 
"o número bruto que ainda não sofreu qualquer 
espécie de tratamento estatístico" 
 
" a matéria-prima da produção da informação" 
 
INFORMAÇÃO: 
"o conhecimento obtido a partir dos dados" 
"o dado trabalhado* 
" o resultado da análise e combinação de vários 
dados" (o que implica interpretação por parte do 
usuário) 
"uma descrição de uma situação real, associada a 
um referencial explicativo sistemático" 
 
"Como em qualquer outra atividade, no setor 
saúde a informação deve ser entendida como 
um redutor de incertezas, um instrumento para 
detectar focos prioritários, levando a um 
planejamento responsável e a execução de ações 
que condicionem a realidade às transformações 
necessárias. 
 
Planejamento 
 
"É um processo de tomada de decisões que, com 
base na situação atual, visa a determinação de 
providências a tomar, objetivando atingir uma 
situação futura. 
 
 
Informação: instrumento essencial para a tomada 
de decisão  Informação em saúde é o esteio para 
a gestão dos serviços  Informação - decisão - 
ação 
ENTÃO, COMO OBTER OS DADOS QUE SE 
TRANSFORMARÃO EM INFORMAÇÃO? 
 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - 
SIS 
"Mecanismo de coleta, processamento, análise e 
transmissão da informação necessária para se 
planejar, organizar, operar e avaliar os 
serviços de saúde. Considera-se que a 
transformação de um dado em informação exige, 
além da análise, a divulgação e inclusive 
recomendações para a ação." - Organização 
Mundial de Saúde 
 
DATASUS- Departamento de Informática do 
SUS 
- Criado em 1991 
- Responsável por prover os órgãos do SUS de 
sistemas de informação e suporte de informática 
- O DATASUS disponibiliza informações que 
podem servir para subsidiar análises objetivas da 
situação sanitária, tomadas de decisão baseadas 
em evidências e elaboração de programas de ações 
de saúde. 
 
 
DATASUS Departamento de Informática do 
SUS 
- "A informação é fundamental para a 
democratização da Saúde e o aprimoramento de 
sua gestão 
- A informatização das atividades do Sus é 
essencial para a descentralização das atividades 
de saúde 
- "A informação instrumentaliza a identificação 
do que se quer transformar 
 
DATASUS- Competências 
 
- Fomentar, regulamentar e avaliar as ações de 
informatização do SUS, direcionadas à 
manutenção e o desenvolvimento do sistema de 
informações em saúde e dos sistemas internos de 
gestão do Ministério da Saúde 
 
- Desenvolver, pesquisar e incorporar produtos e 
serviços de tecnologia da informação que 
possibilitem a implementação de sistemas e a 
disseminação de informações necessárias às ações 
de saúde, em consonância com as diretrizes da 
Politica Nacional de Saúde 
 
- Manter o acervo das bases de dados necessários 
ao sistema de informações em saúde e aos 
sistemas internos de gestão institucional 
- Assegurar aos gestores do SUS e aos órgãos 
congêneres o acesso aos serviços de tecnologia da 
informação e bases de dados mantidos pelo 
Ministério da Saúde 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - 
SIS 
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação 
SIM: Sistema de Informações sobre Mortalidade 
SINASC: Sistema de Informações sobre Nascidos 
Vivos 
SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares 
SIA/SUS: Sistema de Informações Ambulatoriais 
SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica 
SISVAN: Sistema de Informações de Vigilância 
Alimentar e Nutricional 
SI-PNI: Sistema de Informações do Programa 
Nacional de Imunização 
 
 
 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
A base eletrônica de indicadores construída pelo 
DATASUS é munida de tabulador (Tabnet)  O 
aplicativo Tabnet é um tabulador genérico de 
domínio público que permite organizar dados de 
forma rápida  O Tabnet foi desenvolvido pelo 
DATASUS para gerar informações das bases de 
dados do SUS 
 
TABNET 
Vantagens: 
- Rapidez 
- Simplicidadede operação 
- Exportação de planilhas 
- Visualização da tabela em gráficos e mapas 
- Permite ao usuário gerar tabelas e gráficos 
selecionando um contingente de informações 
como: morbidade, indicadores de saúde, 
assistência à saúde, dados demográficos, 
socioeconômicos, etc. 
 
E-SUS 
 
"O e-SUS é uma das estratégias do Ministério da 
Saúde para desenvolver, reestruturar e garantir a 
integração dos sistemas de informação em saúde, 
de modo a permitir um registro da situação de 
saúde individualizado por meio do Cartão 
Nacional de Saúde. 
 
O nome, e-SUS, faz referência a um SUS 
eletrônico, cujo objetivo é sobretudo facilitar e 
contribuir com a organização do trabalho dos 
profissionais de saúde, elemento decisivo para a 
qualidade da atenção à saúde prestada à 
população. 
 
 
 
Fichas utilizadas para fornecer os dados dos 
SIS 
- Fichas da Atenção Básica 
- AIH (Autorização de Internação Hospitalar) 
- Fichas de notificação e investigação 
- APAC 
- Entre outras… 
 
Ex: Instrumento de coleta de dados das doenças de 
notificação compulsória 
- As unidades da federação deverão utilizar 
modelo padronizado pela SVS/MS. A Ficha de 
Notificação deverá ser impressa em duas vias pré-
numeradas 
 
Primeira via; enviada pela unidade de saúde para o 
local de digitação, caso não seja informatizada 
 
Segunda via: arquivada na própria unidade de 
saúde 
 
A notificação compulsória é OBRIGATÓRIA 
para: 
- os médicos 
- outros profissionais de saúde 
- ou responsáveis pelos serviços públicos e 
privados de saúde que prestam assistência ao 
paciente 
 
SES: Responsável por imprimir, distribuir e 
controlar a Ficha de Notificação aos municípios 
SMS: Responsável por distribuir e controlar a 
Ficha de Notificação para as unidades de saúde 
 
1. Ficha Individual de Notificação (FIN): é 
preenchida para cada paciente quando da suspeita 
de problema de saúde de notificação compulsória 
e encaminhada pelas unidades assistenciais aos 
serviços responsáveis pela informação e/ou 
vigilância epidemiológica 
- É também utilizada para a Notificação Negativa 
 
Notificação Negativa: É a notificação da não-
ocorrência de doenças de notificação compulsória 
na área de abrangência da unidade de saúde. 
Indica que os profissionais e o sistema de 
vigilância da área estão alertas para a ocorrência 
de tais eventos. 
 
Notificação individual de casos suspeitos e/ou 
confirmados dos seguintes agravos de 
notificação compulsória: botulismo, carbúnculo 
ou "antraz", cólera, coqueluche, dengue, difteria, 
doença de Creutzfeldt-Jacob, doença de Chagas 
(casos agudos), doença meningocócica e outras 
meningites, eventos adversos pós-vacinação, febre 
amarela, febre do Nilo, febre maculosa, febre 
tifóide, hantaviroses, hepatites virais, 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
leishmaniose visceral, leptospirose, malária (em 
área não endêmica), peste, paralisia flácida 
aguda/poliomielite, raiva humana, rubéola, 
sarampo, síndrome da rubéola congênita, 
síndrome respiratória aguda grave, tétano neonatal 
e tétano acidental, tularemia, varíola. 
 
2. Ficha Individual de Investigação (FII): 
roteiro de investigação, distinto para cada tipo de 
agravo, devendo ser utilizado, preferencialmente, 
pelos serviços municipais de vigilância ou 
unidades de saúde capacitadas para a realização da 
investigação epidemiológica 
 
Usada para investigação de surtos e epidemias, 
permite obter dados sobre a fonte de infecção e 
mecanismos de transmissão da doença 
Ficha preenchida pelos profissionais de saúde nas 
unidades assistenciais  Vigilância 
epidemiológica  Setor de digitação das 
secretarias municipais de saúde  Secretarias 
estaduais de saúde  Ministério da Saude 
 Divulga a análise dos dados pelo Boletim 
Epidemiológico do SUS e informes 
epidemiológicos eletrônico 
Ficha do sinan 
 
 
 
Sistemas de informações- 19/10
Conceito 
Como em qualquer outra atividade, no setor saúde 
a informação deve ser entendida como um 
redutor de incertezas, um instrumento para 
detectar focos prioritários, levando a um 
planejamento responsável e a execução de ações 
de que condicionem a realidade às transformações 
necessárias 
 
Sistema de informação em saúde 
- Informação: Instrumento essencial para a tomada 
de decisões 
- Informação em Saúde: é o esteio para a gestão 
dos serviços, pois orienta a implantação, 
acompanhamento e avaliação dos modelos de 
atenção à saúde e das ações de prevenção e 
controle de doenças. 
- Dado 
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação; 
SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade; 
SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos 
Vivos; 
SIH/SUS - Sistema de Informações Hospitalares; 
SIA/SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais 
do SUS; 
SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica; 
SISVAN - Sistema de Informações de Vigilância 
Alimentar e Nutricional; 
SI-PNI - Sistema de Informações do Programa 
Nacional de Imunização; 
SISÁGUA - Sistema de Informação de Vigilância 
da Qualidade da Água para Consumo Humano. 
- O Sistema de Informação Sobre Mortalidade 
(SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em 
1975, é produto da unificação de mais de quarenta 
modelos de instrumentos utilizados, ao longo dos 
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anos, para coletar dados sobre mortalidade no 
país. 
- Possui variáveis que permitem, a partir da causa 
mortis atestada pelo médico, construir indicadores 
e processar análises epidemiológicas que 
contribuam para a eficiência da gestão em saúde. 
- O SIM foi informatizado em 1979. 
- Doze anos depois, com a implantação do SUS e 
sob a premissa da descentralização teve a coleta 
de dados repassada à atribuição dos Estados e 
Municípios, através das suas respectivas 
Secretarias de Saúde. 
- Com a finalidade de reunir dados quantitativos e 
qualitativos sobre óbitos ocorridos no Brasil, 
o SIM é considerado uma importante ferramenta 
de gestão na área da saúde que subsidiam a 
tomada de decisão em diversas áreas da 
assistência à saúde. 
- No nível federal, sua gestão está afeta à 
Secretaria de Vigilância à Saúde. 
Como são coletados os dados que alimentam 
o SIM 
- O documento básico e essencial à coleta de 
dados da mortalidade no Brasil é a 
DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) que, 
consequentemente, alimenta o SIM. 
- A responsabilidade na emissão da DO é do 
médico, conforme prevê o artigo 115 do Código 
de Ética Médica, Artigo 1º da Resolução nº 
1779/2005 do Conselho Federal de Medicina e a 
Portaria SVS nº 116/2009. 
- A DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) deve ser 
enviada aos Cartórios de Registro Civil para 
liberação do sepultamento, bem como para a 
tomada de todas as medidas legais em relação à 
morte. 
- A Declaração de Óbito é impressa e preenchida 
em três vias pré-numeradas sequencialmente. Sua 
emissão e distribuição para os estados são de 
competência exclusiva do Ministério da Saúde. 
- Às Secretarias Municipais de Saúde cabe o 
controle na distribuição das D.O entre os 
estabelecimentos de saúde, Institutos de Medicina 
Legal, Serviços de Verificação de Óbitos, 
Cartórios do Registro Civil, profissionais médicos 
e outras instituições que dela façam uso legal e 
permitido. 
Como são obtidos e processados os dados 
do SIM 
- As DECLARAÇÕES DE ÓBITOS (DO) são 
preenchidas pelas unidades notificantes do óbito 
(habitualmente no local de ocorrência do óbito) e 
recolhidas, regularmente, pelas Secretarias 
Municipais de Saúde. 
- Nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS), as 
Declarações de Óbito são digitadas, processadas, 
criticadas e consolidadas no SIM local. 
- Os dados informados pelos municípios sobre 
mortalidade no nível local são transferidos à base 
de dados do nível estadual que os agrega e envia-
os ao nível federal.- Tais transferências são realizadas via WEB 
(internet) e ocorrem, simultaneamente, nos três 
níveis de gestão. No nível federal, a SVS - gestora 
do SIM - conta, na sua estrutura funcional, com a 
Coordenação-Geral de Informações e Análises 
Epidemiológicas (CGIAE). 
A importância dos dados do SIM para a gestão 
em Saúde 
- O Ministério da Saúde, através da 
SVS/DAENT/CGIAE, tem incentivado aos 
gestores municipais e estaduais a fazerem uso do 
potencial de dados contidos no SIM, para a 
formulação de indicadores epidemiológicos como 
instrumentos estratégicos de suporte ao 
planejamento das ações, atividades e programas 
voltados à gestão em saúde. 
- A redução da mortalidade por causas preveníveis 
ou evitáveis e a consequente melhoria na 
qualidade dos dados captados pelo SIM, inclusive 
em relação à ausência ou má definição de causas 
mortis são alguns dos resultados esperados com o 
uso desse sistema. 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
 
- O SIM funciona como fonte de dados e de 
informação que subsidiam a tomada de decisão 
em diversas áreas da assistência à saúde. 
Isoladamente ou associado a outras fontes, como 
por exemplo, ao Sistema de Informação 
Hospitalar. 
- Possui um bom grau de confiabilidade e permite 
a formulação de indicadores sobre mortalidade 
geral e específica usados, inclusive, 
pelo IDB (Indicadores e Dados Básicos de Saúde) 
definidos pela Rede Interagencial para a 
informação em Saúde (RIPSA). 
SIH/SUS - Sistema de Informações 
Hospitalares 
Introdução 
- Criado em agosto de 1981, em Curitiba, 
substituindo em 1982 o sistema GIH (Guia de 
Internação Hospitalar), o popularmente conhecido 
“Sistema AIH” passou por várias plataformas na 
fase em que era de processamento centralizado; 
- Primeiro sistema do DATASUS a ter captação 
implementada em microcomputadores (AIH em 
DISQUETE – 1992) e descentralizada nos 
próprios usuários, encerrando a era dos pólos de 
digitação; 
- O processamento das AIH´s continuou 
centralizado até ser descentralizado para os 
Gestores de Secretaria de Saúde em abril de 2006, 
que é o estado em que se encontra atualmente 
- A finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é 
registrar todos os atendimentos provenientes de 
internações hospitalares que foram financiadas 
pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar 
relatórios para que os gestores possam fazer os 
pagamentos dos estabelecimentos de saúde; 
- O nível Federal recebe mensalmente uma base 
de dados de todas as internações autorizadas 
(aprovadas ou não para pagamento) para que 
possam ser repassados às Secretarias de Saúde os 
valores de Produção de Média e Alta 
complexidade, além dos valores de CNRAC, 
FAEC e de Hospitais Universitários – em suas 
variadas formas de contrato de gestão. 
- Seu instrumento de coleta de dados é a 
Autorização de Internação Hospitalar (AIH), 
atualmente emitida pelos estados a partir de uma 
série numérica única definida anualmente em 
portaria ministerial. 
 
Indicadores contemplados 
 
 
 
Funcionalidade do sistema 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
- Possibilita a avaliação do desempenho e 
condições sanitárias, através das taxas de óbito e 
de infecção hospitalar informadas no sistema; 
- Fornece informações para a programação do 
orçamento dos estabelecimentos; 
 
- Criada funcionalidade de “Geração de Histórico” 
que permite ao Gestor diminuir o volume do 
banco de produção, otimizando o processamento; 
- Criada funcionalidade para gerar relatórios a 
partir do histórico. 
Atividade de fixação 
1- Marque quais alternativas diz respeito ao SIH – 
Sus 
(X ) Primeiro sistema do DATASUS a ter 
captação implementada em microcomputadores e 
descentralizada nos próprios usuários, encerrando 
a era dos pólos de digitação; 
(não ) É alimentado, principalmente, pela 
notificação e investigação de casos de doenças e 
agravos que constam da lista nacional de doenças 
de notificação compulsória; 
( não) É um instrumento relevante para auxiliar o 
planejamento da saúde, definir prioridades de 
intervenção, além de permitir que seja avaliado o 
impacto das intervenções; 
( x) Possibilita a avaliação do desempenho e 
condições sanitárias, através das taxas de óbito e 
de infecção hospitalar informadas no sistema. 
 
2- Qual das alternativas abaixo corresponde ao 
instrumento de coleta de dados do SIH-SUS? 
A- Autorização de Internação Hospitalar (AIH); 
B- Sistema de Informações Hospitalares (SIH); 
C- Ficha Individual de Investigação (FII); 
D- Ficha Individual de Internação (FII). 
 
3- Das alternativas abaixo, qual NÃO 
corresponde a uma funcionalidade do SIH-
SUS? 
A- Possibilita a avaliação do desempenho e 
condições sanitárias, através das taxas de óbito e 
de infecção hospitalar informadas no sistema; 
B- Possibilitar a pesquisa rápida e direta às 
informações individuais do caso notificado e 
investigado; 
C- Fornece informações para a programação do 
orçamento dos estabelecimentos; 
D- Criada funcionalidade para gerar relatórios a 
partir do histórico. 
 
4- De acordo com os conhecimentos sobre o SIM, 
julgue verdadeiro ou falso: 
( ) O Sistema de informação sobre Mortalidade 
(SIM) foi criado pelo DATASUS Com a sua 
criação foi possível ter a captação de dados sobre 
mortalidade em todo território nacional . 
( )O SIM tem como principais benefícios apenas a 
produção de estatísticas de mortalidade e análise 
estatísticas epidemiológicas e sócio demográficas. 
a) F; F 
Ana Carolyna Faria, P5, Famego, MISCO 
 
 
b) V; F 
c) V; V 
d) F; V 
 
5- O Sistema de Informações sobre Mortalidade 
(SIM), forma uma ampla rede de informações 
sobre a mortalidade no território nacional. 
Leia as afirmativas abaixo e assinale qual 
alternativa corresponde ao SIM. 
 I) É um sistema que tem como benefício análise 
estáticas , epidemiológicas e sócio demográficas; 
Construção dos principais indicadores de saúde. 
 II) Os benefícios alcançados com o Sistema 
foram de subsidiar as intervenções relacionadas 
com a saúde da mulher e da criança a todos os 
níveis do Sistema Básico de Saúde (SUS).

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