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Análise Documentário - Educação Proibida

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Disciplina: Psicologia Escolar
Curso: Psicologia 
6° Período 
Análise do Documentário – A Educação Proibida
O documentário Argentino “A Educação Proibida” produzido em 2012 com direção de German Doin e Veronica Guzzo é o resultado de mais de 90 entrevistas realizadas em 8 países latino-americanos, através de 45 experiências educativas não convencionais e um total de 704 coprodutores. O documentário questiona a escolarização moderna e propõe um novo modelo educativo a partir de comentários de professores e pesquisadores da área educacional. O filme é relativamente atual (2012), possui linguagem de fácil compreensão e está disponível na internet para acesso de interessados no assunto, professores e estudantes. O documentário está repleto de situações do meio educacional que foram exemplificadas através de teatro com atores, desenhos, e citações apaixonantes de educadores e pensadores mundialmente conhecidos nas áreas científica, filosófica e educacional. Quando estes falam de educação são facilmente compreendidos pelos cidadãos e conquistaram assim, seu lugar na educação.
Segundo os participantes, o documentário é o resumo de uma aprendizagem que continua permanentemente e sob nenhuma circunstância, deve ser considerado conclusivo. É iniciado descrevendo os motivos pelo qual foi produzido e tratando da educação ao longo de quase duzentos anos. Os profissionais apresentados neste filme são estudiosos que participam de áreas pedagógicas diversas, e a sua aparição não necessariamente estão em conformidade com todo o conteúdo do mesmo, pois cada um descreve sua prática de acordo com a metodologia utilizada em suas escolas. 
O poder de elucidação que esse documentário/filme nos traz é parecido com o dever e consequentemente a importância da Psicologia Escolar, o de emancipação. Por anos me questionei sobre o sistema de repetição em que estamos inseridos quando estamos na escola, não era nos ensinado a pensar, criticar ou até mesmo o básico: como lidar com nossas emoções e o mundo lá fora. 
De certa forma responder à pergunta questionada para essa atividade é uma grande descoberta para mim, pois estudei em todos os períodos em escola pública, na periferia da Ceilândia, nunca soube (até começar a cursar Psicologia) o papel de um psicólogo escolar. 
Dentre esses estudos iniciais e os já abordados e comentados em outras matérias, afirmo com certeza que o psicólogo escolar tem a capacidade de melhorar o aprendizado dos alunos inseridos em uma instituição de ensino, mas, essa afirmação se torna um pouco vaga quando começa-se a pensar sobre a vastidão que cobre o mundo educacional atual. 
Diante do documentário Educação Proibida (2012) explicita-se mais ainda a necessidade da atuação do psicólogo escolar, o filme salienta como a escola atual promove valores contrários ao que eles costumam pregar. A competitividade está inerente ao sistema educacional atual. É bastante comum aos alunos, escutarem que é falta de respeito para com os professores quando eles expressam suas opiniões, e é dessa forma que começam a internalizar o adestramento que a escola propõe. “Faça silêncio!” “Sente-se!” Você precisa aprender para ser alguém na vida!”. Esse sistema assegura uma manutenção da repetição, corroborando com a transformação dos alunos em números, estatísticas e categorias. Porém, por traz disso, existem seres humanos, com sentimentos, emoções, problemas, dificuldades, inseguranças, e toda a infinitude do ser humano, dessa forma o psicólogo escolar está presente no processo de emancipação desses alunos, os psicólogos contribuem para a elaboração e elucidação de todo esse processo turbulento que é a escola nos dias atuais, ajudando em momentos de pressão, perdas e fracassos, bem como reconhecer suas forças, fraquezas e saber lidar com situações de estresse e ansiedade.
O psicólogo escolar diante de todos esses contextos retratados no filme, tem o papel de lembrar-nos e participar ativamente da fomentação ao pensamento e crítica que devemos ter diante desse sistema. A psicologia é detentora de conhecimentos extraordinários a respeito do comportamento e psiquê humana, logo esse conhecimento ajuda nas práticas emancipatórias que o psicólogo escolar deve ter.

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